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Simplício: filiação de Flavio Dino é o primeiro passo de um novo caminho na política brasileira

Simplício Araújo também participou da filiação do governador Flávio Dino ao PSB

Na manhã desta terça-feira (22), o governador do Maranhão, Flávio Dino, oficializou sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), durante cerimônia realizada em Brasília (DF).

A filiação tem sido elogiada por políticos e apoiadores do governador, como o presidente do Solidariedade no Maranhão e secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, que acredita que o movimento de Dino é em prol de uma união política e da democracia.

“Nos últimos seis, sete anos, temos acompanhado a brilhante jornada de Flávio Dino a frente do governo do Maranhão. Um caminho sempre feito com liderança, diálogo e união na política. Com esta filiação, Flávio Dino dá um primeiro passo para um novo caminho na política brasileira”, analisou Simplício Araújo.

Pré-candidato a governador, Simplício faz selfie ao lado do também pré-candidato Weverton e do presidente do PSB, Luciano Leitoa, com o vice Carlos Brandão ao fundo

Para Simplício Araújo, acreditar no governador do Maranhão é “um sinal de esperança, já que o país passa por uma péssima gestão do Governo Federal e por diversas crises, da econômica à política, e todas elas colocam em risco à democracia”.

A cerimônia contou, ainda, com a filiação do deputado federal, Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro.

Da assessoria

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Weverton prestigia filiação de Flávio Dino ao PSB e é saudado como “governador”

Senador pedetista acompanhou o governador maranhense a Brasília e recebeu  do presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, referências elogiosas de chefe de estado

 

Weverton foi uma da lideranças a acompanhar Flávio Dino em Brasília; e foi saudado como governador

O senador Weverton Rocha acompanhou nesta terça-feira, 22 – ao lado da também senadora Eliziane Gama (Cidadania) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – a filiação do governador Flávio Dino ao PSB.

Weverton foi convidado tanto pelo Governo do Estado quanto pela direção nacional socialista; e acabou saudado como “governador” pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Siqueira Campos cumprimenta Weverton Rocha como “governador” em ato do PSB

A filiação de Flávio Dino ocorreu na manhã de hoje, em Brasília.

Também participaram do ato o presidente regional da legenda, ex-prefeito Luciano Leitoa e o deputado federal Bira do Pindaré, além de outras lideranças maranhenses.

Dino entrou no PSB como opção nacional do partido para as eleições de 2022…

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Demora de Flávio Dino diminui sua liderança e prejudica Brandão e Weverton

Governador quer solução que contemple ao mesmo tempo seu próprio projeto, o do vice e o do senador, o que é impossível, gera desgaste, faz surgir novos interesses na disputa de 2022 e abre espaço para novo racha na base

 

Flávio Dino perdeu tempo de escolha do seu candidato e agora não tem como evitar nem a candidatura de Brandão, muito menos a de Weverton

Análise de conjuntura

Desde o final do ano passado, o governador Flávio Dino (agora no PSB) dá sinais de que não sabe o que fazer com a disputa aberta em sua base entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT) pelo direito de ser candidato a governador em 2022.

Ao buscar um consenso quase impossível em torno de um candidato único, o governador ignora que, tanto Brandão quanto Weverton, sendo candidatos, já deram garantias de que terão ele próprio como candidato a senador.

Seria uma situação inédita, com um candidato a senador único no estado, tendo dois ou até mesmo vários palanques de governador; mas Dino resiste por achar que pode impor a desistência de um dos dois.

Não pode mais.

E a demora em anunciar sua posição tem forçado o surgimento de outros nomes na disputa, como os dos secretários Felipe Camarão (PT) e Carlos Lula (PCdoB), defendidos por membros da própria base.

Quanto mais demora em liberar a base, mais Flávio Dino perde liderança.

Demora do governador em escolher seu candidato – ou liberar a base – tem levado aliados a defender nomes como o de Felipe Camarão e até o de Carlos Lula

Como impedir Carlos Brandão de ser candidato, uma vez que ele assume o governo em abril de 2022, tem grupo de aliados sedentos por chegar ao poder e pode fazer campanha no cargo?

Como esperar que Weverton desista da disputa mesmo com oito partidos em sua aliança, apoio dos principais dirigentes institucionais e fechado com os maiores colégios eleitorais?

A troco de quê um deles sairia da disputa?

Por obediência canina a Dino?

Por submissão ao seu projeto?

Por amor à causa sociocomunista?

Se Flávio Dino quisesse mesmo comandar a sua sucessão teria definido lá atrás o seu candidato; e a partir de então, qualquer outro que se movimentasse estaria sem o aval do Palácio dos Leões.

Querer impor uma candidatura do bolso a essas alturas, agride não apenas o aliado Weverton Rocha, mas também Carlos Brandão, único que condiciona sua candidatura ao apoio dinista.

E a oposição está ansiosa, apostando exatamente neste racha que se dará qualquer que seja a posição de Dino a essas alturas.

O fato é que Flávio Dino perdeu o timming da escolha do seu candidato e agora só tem a saída de empurrar com a barriga até ver onde vai dar.

E, a menos que opte pela “solução Roberto Arruda” defendida por alguns dos seus auxiliares mais próximos, verá uma nova guerra em sua base.

O blog Marco Aurélio D’Eça trará a história da “solução Roberto Arruda” em próximos posts.

É aguardar e conferir…

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Flávio Dino e Carlos Lupi vão discutir cenários para 2022

Agora no PSB, governador do Maranhão se reunirá com o presidente nacional do PDT – que tem como uma das prioridades a candidatura própria do PDT no estado – para discutir a formação de uma frente ampla que fortaleça o projeto anti-Bolsonaro no país

 

Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi vai ouvir de Flávio Dino seus caminhos para 2022, agora no PSB

O governador Flávio Dino – que se filia ao PSB na próxima terça-feira, 22 – tem, encontro agendado com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para discussão dos cenários eleitorais de 2022.

O encontro está previsto para julho, segundo informou o blog de Jorge Aragão.

O PDT tem como candidato a presidente o ex-ministro Ciro Gomes; e uma das prioridades do partido é a candidatura do senador Weverton Rocha no Maranhão; Flávio Dino, por sua vez, trabalha a formação de uma frente ampla de centro-esquerda, que possa se fortalecer contra Bolsonaro.

O governador do Maranhão é cotado no PSB para compor a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidatura que o PDT admite apoiar diante de contrapartidas estaduais do PT.

Tanto Carlos Lupi quanto Flávio Dino entendem a importância de uma frente que reúna os partidos de centro-esquerda.

Mas o PDT, o PCdoB, o PSOL e o PSB pregam a necessidade de o PT compor nos estados com os projetos das demais legendas.

E essas questões regionais serão todas discutidas por Lupi e Dino…

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Filiação de Flávio Dino ao PSB será terça-feira

Após deixar o PCdoB, governador maranhense pediu filiação á sigla socialista, que o quer como opção para a disputa presidencial ou como eventual companheiro de chapa de Lula

O governador Flávio Dino anunciou nesta sexta-feria, 18, seu pedido de filiação ao PSB.

A filiação ocorrerá, segundo ele, na próxima terça-feria, 18.

Dino deixou nesta quinta-feria, 17, o PCdoB, partido ao qual foi filiado desde a sua primeira eleição, em 2006.

O PSB quer o governador maranhense como opção de candidatura a presidente ou para uma eventual composição em torno do ex-presidente Lula.

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Flávio Dino manda recado a Edivaldo Jr: “não apoiaremos bolsonaristas”

Em entrevistas ao “Forum Onze e Meia”, da revista Forum, governador estabeleceu novos critérios para escolha do seu candidato ao governo e adiou para novembro a decisão, exatamente como o blog Marco Aurélio D’Eça já havia adiantado

 

Após oito anos juntos, Flávio Dino e Edivaldo começam a se afastar; Dino não apoia bolsonaristas, segmento com o qual Edivaldo vem flertando

O governador Flávio Dino (PCdoB) praticamente descartou o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) como candidato da sua base em 2022, caso ele mantenha diálogo com grupos bolsonaristas no estado.

– Não apoiaremos bolsonaristas – descartou Dino, ao falar dos critérios para escolha do candidato de suia base.

Após passar quase oito anos flertando com o comunismo e se posicionando com as pautas da esquerda, Edivaldo Júnior deixou o PDT no início do ano e passou a se aproximar de grupos mais próximos ao presidente Jair Bolsonaro.

Evangélico, passou a dialogar com líderes deste segmento; e recebeu o convite público da deputada Mical Damasceno, que hoje controla o PTB maranhense e é abertamente bolsonarista. 

Critérios

Na entrevista, Dino mudou novamente os critérios de escolha do candidato – ele já havia descartado as pesquisas de intenção de votos – e agora mostra pouca importância também aos partidos políticos.

– Respeito os partidos, obviamente a vontade soberana do povo, mas no primeiro momento a pergunta é: qual o candidato que eu vou apoiar? Aí os critérios são esses, mas a gente vai caminhar para decidir isso – ressaltou Dino. (Ouça aqui a entrevista)

Assim como já havia adiantado o blog Marco Aurélio D’Eça, Flávio Dino prorrogou para dezembro a escolha do candidato que terá os eu apoio, diante da dificuldade de unificar a base.

Decisão esta que pode ser adiada para abril do ano que vem, segundo o próprio governador deixou a entender ao 

– Tem vários nome se colocando, o prazo de filiação vai até abril. A princípio, acho que o ideal mesmo é até o fim do ano para poder chegar ao nome, a partir desses critérios – disse o governador.

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Flavio Dino monta arraial da vacinação no Pátio Norte

Governador quer vacinar pessoas a partir dos 38 anos, em campanha ininterrupta entre sábado e domingo; objetivo é imunizar toda a população adulta da Grande São Luís

 

O governador Flávio Dino anunciou nesta sexta-feira, 4, uma campanha intensiva de vacinação contra a CoVID-19 na região metropolitana de São Luís.

O Arraial da Vacinação, nome dado pelo próprio Dino, é uma espécie de virada Cultural contra a CoViD-19.

Serão vacinadas todas as pessoas com idade a partir dos 38 anos, numa campanha entre a manhã de sábado e a manhã de domingo.

O mutirão visa tornar a Grande São Luís na primeira região a vacinar toda a população adulta no país.

O Arraial da Vacinação funcionará no Shopping Pátio Norte, e atenderá pessoas de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

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A escolha de Flávio Dino: candidatura única ao Senado ou ao governo?

Partidos da base do governador aceitam e defendem publicamente que ele seja o único candidato a senador do grupo; mas o comunista terá que negociar os interesses desses partidos em relação à disputa pelo governo

 

Com múltiplos palanques, Flávio Dino terá eleição tranquila para o Senado e mostrará nacionalmente sua força política

Uma declaração do secretário Simplício Araújo ao jornalista Clóvis Cabalau, da TV Mirante, nesta sexta-feira, 21, reforçou ainda mais a ideia de que o governador Flávio Dino (PCdoB) será candidato único ao Senado em sua base de apoio.

– A única certeza que eu tenho é que teremos um candidato a senador, o Flávio Dino. Mas não temos um favorito ao governo. Vossa excelência, o povo, ainda não se manifestou – declarou o secretário.

Simplício, que é pré-candidato a governador, também preside o Solidariedade; e sua posição é a mesma de todos os presidentes de partido que compõem a base de Flávio Dino.

Do PCdoB, do PT, do PDT, do PSB, do PSDB, do DEM, do PTB, do PP, do PRB, do Cidadania, do PROS e do PSL.

Até mesmo o PL, o Avante e o Patriotas, que estão com Josimar de Maranhãozinho, podem ter Dino como candidato a governador.

Mas o comunista precisará fazer uma escolha.

Ele vai buscar a unidade em torno de seu nome para garantir uma eleição tranquila ao Senado ou vai obrigar os partidos a abrir mão de seus projetos, tentando impor uma candidatura única de governador?

A possibilidade de múltiplos palanques na base de Flávio Dino foi revelada no blog Marco Aurélio D’Eça, após recuo de Dino na tentativa de imposição de um nome de governador.

Flávio Dino deixa o governo em abril de 2022; a partir de então, precisará da estrutura do mesmo governo para embalar seu projeto senatorial.

Mas é a unificação partidária em torno do seu nome que garantirá a vitória tranquila, sem adversários que possam dividir votos – o que, ao final, terá forte repercussão nacional.

Ele brigará pela candidatura única de Brandão, forçando os partidos e grupos já consolidados a abrir mão dos seus candidatos a governador?

Ou liberará os múltiplos palanques na base, tendo a garantia de transitar em todos eles como candidato único a senador?

Esta é a escolha que Flávio Dino precisa fazer…

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Candidato ao Senado, Flávio Dino já admite palanques múltiplos

Governador comunista será o candidato único de praticamente todos os partidos de sua base, incluindo os que apoiam as candidaturas ao governo do senador Weverton Rocha e do deputado Josimar de Maranhãozinho, além do vice-governador Carlos Brandão

 

Flávio Dino chegou à conclusão de que cada um deve se virar com os trunfos que têm na eleição de governador, desde que garantam a ele palanque para o Senado

Até então em busca do entendimento de sua base para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PCdoB) já admite mais de uma candidatura ao governo entre os partidos que o apoiam.

E todos garantem apoio à sua candidatura ao Senado.

Esta posição partidária consolidada – a maioria com o senador Weverton Rocha (PDT) e outra parte com o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) – tornou quase impossível a imposição de um nome único da base, como pretende o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Weverton já tem o apoio do PDT, do DEM, do PSB, do PSL, do Cidadania e do Republicanos; e pode conseguir também o PP e o PROS.

Maranhãozinho, por sua vez, tem o PL, o Avante e o Patriotas; e busca o PTB.

Já fechados para o governo, todos eles admitem apoiar Flávio Dino ao Senado, o que garantiria a inédita condição de palanque triplo ao governador maranhense. 

Brandão teria o próprio PSDB, o PCdoB e o PT, mas com o trunfo de assumir o governo em abril de 2022.

Foi diante desta consolidação partidária em torno do senador e do deputado federal que Flávio Dino recuou do objetivo da reunião do dia 31 de maio e vai agora tratar, apenas, da candidatura ao Senado.

De acordo com fontes do alto escalão do Palácio dos Leões, o governador já admite as três candidaturas na base, garantindo a ele os palanques de Brandão, de Weverton e de Josimar.

Para isso, o governador vai empurrar ao máximo a decisão sobre candidaturas ao governo, a fim de ganhar tempo na pressão exercida pelo vice-governador e seu padrinho, ex-governador José Reinaldo Tavares.

O que era para ser decidido agora – como querem Brandão e Tavares – será adiada primeiro para dezembro e depois para abril.

E quando chegar a hora cada um já estará com suas candidaturas consolidadas, de uma forma ou de outra.

Simples assim…

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Flávio Dino apenas ouvirá dirigentes de partidos em 31 de maio

Governador comunista quer saber a opinião das lideranças sobre os pré-candidatos da base à sua sucessão; só então vai começar a discutir formas de unificar o grupo para o pleito de 2022; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem

 

A conversa do dia 31 com os chefes de partido ainda nãos erá decisiva para Flávio Dino; ele ouvirá os dirigentes para traçar as estratégias até dezembro

Ficará frustrado quem espera uma decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) sobre o seu candidato a governador logo agora, no dia 31 de março, após a reunião com os chefes partidários.

Nessa data, Dino vai conversar com os presidentes dos 15 partidos que compõem a sua base, mas apenas tomará a opinião destas lideranças para, só então, começar a traçar as estratégias de unificação do grupo.

O governador já sabe que sete partidos – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania, Republicanos e, provavelmente o PP – devem somar com o senador Weverton Rocha (PDT).

Outras três legendas são comandadas pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.

Estão ainda indefinidos o PT, o PTB, o PROS e o próprio PCdoB de Dino.

O vice-governador Carlos Brandão está no PSDB, mas tem apoios pontuais de membros de outras legendas, embora sem poder de decisão partidária.

Dino ouvirá a opinião de cada um dos dirigentes e fará pontuações, mas não tomará a decisão neste momento.

A partir deste feedback  partidário, o governador começará a definir suas estratégias para escolher um candidato que possa unificar toda a base; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem.

Mas esta é uma outra história…