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O que Flávio Dino dirá aos partidos sobre 2022?!?

Conversa do governador com os dirigentes das “14 ou 15” legendas aliadas está marcada para o dia 31 de maio. A eles, o comunista dirá se prefere o vice-governador Carlos Brandão ou o senador Weverton Rocha. Mas, democraticamente, deve ouvir a opinião de cada um; e adiar a decisão para mais tarde

 

Weverton tem a maioria dos aliados ao seu lado; Brandão pode usar a estrutura do governo; o que fará Flávio Dino ao ouvir os dirigentes partidários?

Na mensagem enviada aos “14 ou 15” dirigentes partidários aliados ao Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) diz apenas que vai “conversar sobre o assunto partidos”; e marca a conversa para o dia 31 de maio. 

Devem ser chamados os presidentes de PCdoB, PDT, PL, Solidariedade, PT, PTB, DEM, PSB, Republicanos, PROS, Avante, Patriotas, Cidadania, PP e PSL.

Mas o que dirá Flávio Dino a esses partidos?

A maioria deles – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania e Republicanos já declararam publicamente que apoiam a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT); se levar este critério em consideração, Dino se decidirá pelo pedetista, uma vez que a base já se posicionou por ele.

A menos, obviamente, que o governador tenha argumentos suficientes para convencer esses aliados de Weverton a mudar de lado e optar pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas que argumentos teria o comunista para defender o nome de um tucano?

Brandão terá ele próprio estrutura de convencimento com a ascensão ao cargo de governador – e deve usá-la, como prega o ex-governador José Reinaldo Tavares, seu mentor político –  mas isto só a partir de abril de 2022, quando a eleição já estará em pleno andamento.

Flávio Dino pode ainda seguir outro “brilhante” argumento  de Zé Reinaldo, determinando a candidatura de Brandão e ameaçando os aliados: “quem não concordar está fora”.

Pouco provável que o governador faça essa pressão; muito menos neste momento.

Para manter a unidade da base, Flávio Dino tem ainda que convencer os aliados de Josimar de Maranhãozinho, chefes do Avante e Patriotas; e o próprio Josimar, dono do PL.

Como qualquer observador da cena política maranhense percebe, é quase impossível que Flávio Dino decida sozinho, decida agora, decida por imposição ou decida por emoção quem será seu candidato a governador.

A conversa com os presidentes de partido, portanto, tem como objetivo apenas nortear sua decisão, que só deve sair mesmo no final de 2021, goste ou não Brandão e seu padrinho Zé Reinaldo.

Até lá, cada um que busque se viabilizar como puder…

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Maioria da base de Flávio Dino já tem posição definida para 2022 no MA…

Já convocados para reunião em Palácio dos Leões, nove dos “14 ou 15 partidos” governistas se dividem entre as candidaturas do senador Weverton Rocha e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho; e deverão fazer este comunicado ao governador, que pode também optar pela orientação de José Reinaldo e impor o vice Carlos Brandão; “e quem discordar está fora”

 

Flávio Dino já começou a chamar os dirigentes partidários para ouvi-los sobre a candidatura governista em 2022

Os “14 ou 15 partidos” da base do governo Flávio Dino (PCdoB) devem se reunir com ele entre o final de maio e o início de junho, quando começarão a ser ouvidos sobre a candidatura governista nas eleições de 2022.

Destes 14 ou 15, pelo menos nove já têm posição definida.

Seis estão fechados com o senador Weverton Rocha: PDT, DEM, PSL, PRB, Cidadania e PSB.

Outros três dirão ao governador que estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.

Ainda sem definição na base estão o PTB, o PP, o PROS, o PT e o PCdoB, do próprio governador.

Com o vice-governador Carlos Brandão, até o momento, apenas sua própria legenda, o PSDB.

Neste contexto, se levar em conta a posição da maioria, Flávio Dino deve se posicionar pela candidatura de Weverton.

Se, por outro lado, seguir a orientação do ex-governador José Reinaldo Tavares, vai decidir por Brandão.

“E quem não quiser estará fora”, como pregou Tavares. (Entenda aqui)

É claro que, até abril do ano que vem, quando deixará o governo, Dino enfrentará mudanças de contexto que podem corroborar ou não sua decisão; e também a dos partidos.

Todos os dirigentes partidários já foram comunicados da reunião com o governador…

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Pauta de centro-esquerda tende a aproximar agendas de Flávio Dino e Weverton Rocha

Com histórias vinculadas às lutas progressistas desde o início de suas carreiras políticas, governador e senador estão no mesmo campo ideológico e ambos estiveram na linha de frente das vitórias de Lula e Dilma, também no combate ao golpe contra a ex-presidente – e na defesa do “Lula Livre” – palanques que podem se repetir em 2022, contra Bolsonaro e contra o PSDB

 

Embora de gerações diferentes, Weverton Rocha e Flávio Dino sempre estiveram na mesma agenda de esquerda, contra PSDB, direita e Bolsonaro

Análise de conjuntura

Muita gente tem levantado bandeiras que especulam eventuais lados opostos para o governador Flávio Dino (PCdoB) e para o senador Weverton Rocha (PDT), sobretudo por causa da já antecipada eleição de 2022.

Mas a tendência é que a pauta nacional de centro-esquerda, defendida por ambos desde sempre, unifique suas agendas no processo eleitoral que se avizinha.

Tanto Dino quanto Rocha têm trajetórias na esquerda desde o movimento estudantil, quando ambos pregavam contra as forças liberais, neo-liberais e de direita, representadas desde sempre por PSDB, DEM e outras legendas hoje alinhadas ao projeto de Jair Bolsonaro.

O governador iniciou-se pelo PT, onde atuou no movimento universitário, como advogado de trabalhadores e como professor, até assumir carreira de juiz federal; ao voltar à política, filiou-se ao PCdoB, onde está hoje.

Weverton filiou-se ao PDT ainda garoto, no movimento secundarista, chegando à presidência regional; hoje é o primeiro senador eleito pelo partido no Maranhão, com a maior votação da história do estado. 

Lula, Dilma e a esquerda

Flávio Dino apoiou Lula em 2006, 2010 e votou em Dilma em 2014; seguiu lutando contra o golpe de 2016 e contra a prisão de Lula

A trajetória política do ex-presidente Lula na esquerda também liga historicamente Flávio Dino e Weverton Rocha.

Na campanha vitoriosa de Lula sobre o PSDB, em 2002 – quando Dino estava na Justiça Federal – Weverton, ainda menino, acompanhava Jackson Lago (PDT) e o petista, como membro do destacamento que montava os palanques no interior.

Em 2006, na releição de Lula, Dino reintegrou-se à luta política, como candidato a deputado federal, elegendo-se na aliança de esquerda que deu nova vitória a Lula contra o PSDB.

Em 2010, nem mesmo a aliança do PT com o MDB de Roseana Sarney – que levou Lula ao palanque sarneysista – afastou o comunista e o pedetista da agenda de esquerda, ajudando na vitória de Dilma Rousseff.

Ela foi reeleita em 2014 – impondo nova derrota ao PSDB e à direita – já sob impacto do golpe que iria se consolidar em 2016, com a cassação da ex-presidente, numa nova trama que envolveu o mesmo PSDB e os partidos de direita alinhados à mídia quatrocentona e ao baronato paulista.

Enquanto Flávio Dino movimentava-se na grande imprensa contra o golpe, Weverton, como líder pedetista na Câmara Federal, vociferava contra tucanos e os demais responsáveis pela cassação de Dilma.

Veio novo golpe, agora contra Lula, imposto pelo então juiz Sérgio Moro – incensado pelo mesmo PSDB que apeou Dilma e também por bolsonaristas, já sonhando com a presidência que iria cair no colo do capitão graças ao erro de tucanos, barões da avenida paulista e mídia quatrocentona. 

Lula foi condenado e preso – injustamente, como provado depois.

E onde estavam PSDB, Flávio Dino e Weverton Rocha?

Governador, o comunista gritou em todas as instâncias apontando a parcialidade de Sérgio Moro e a injustiça da condenação; Weverton, agora deputado federal, estava na porta da cela do petista, em Curitiba, vociferando contra sua prisão. 

PSDB, baronato paulista, grande imprensa e agora os bolsonaristas e radicais de direita festejavam o sangue de Lula, errando de novo, levando ao que seria o maior arroto da história à presidência do Brasil.

Eleições de 2018 e a votação histórica

Nas campanhas de esquerda desde menino, Weverton sempre esteve no mesmo campo de Lula, que quer o PT em seu palanque em 2022

Enquanto alguns aliados tentavam levar Dino a uma pauta de direita, Weverton mantinha-se posicionado à esquerda, tanto no primeiro quanto no segundo turno de 2018. 

Flávio Dino reelegeu-se em primeiro turno e Weverton chegou ao Senado com quase 2 milhões de votos, a maior votação já registrada na história do Maranhão.

De lá para cá, o PSDB chegou a flertar com Bolsonaro – aproveitando-se de sua popularidade, sobretudo em São Paulo, com João Dória – e não parou de agredir Lula e o PT.

Derrotados em segundo turno, Dino e Weverton mantiveram suas posições em defesa de Lula, até vê-lo libertado diante do ódio de Dória, do PSDB e dos bolsonaristas, que agora se assustam com a possibilidade de enfrentar o ex-presidente e as esquerdas nas urnas.

Em pré-campanha, Lula já esteve com Flávio Dino – que pode até ser seu vice – e com Weverton, a quem quer dar o apoio do PT no Maranhão.

Em 2022, o PSDB vai estar com a mesma agenda de 2018 – contra o PT – e agora arrependido de ter ajudado a levar Bolsonaro ao poder, o que não impede uma aproximação com o próprio Bolsonaro em um eventual segundo turno contra Lula.

Flávio Dino e Weverton Rocha mantêm a pauta de esquerda, o que, de uma forma ou de outra, unifica suas agendas no ano em que Lula faz seu retorno eleitoral. 

E o próprio Lula já disse que quer os dois em seu palanque no Maranhão.

Se contra Bolsonaro ou contra o PSDB só tempo irá dizer…

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Sensatez deve ser impulso do primeiro passo por aliança entre governo e prefeitura

Aliados do governador Flávio Dino propõem que o prefeito Eduardo Braide busque o governo para formar parceria por São Luís;  e ouvem do secretário municipal de Comunicação, Joaquim Haickel, que o comunista precisa ser o primeiro a se manifestar

 

Eduardo Braide e Flávio Dino podem fazer parceria; não por política, mas por sensatez

Aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) propõem publicamente, desde a manhã de segunda-feira, 3, que o prefeito Eduardo Braide (Podemos) busque o diálogo com o governo em nome de uma parceria por São Luís.

A proposta foi apresentada primeiramente na Câmara de São Luís, pelo vereador Paulo Victor (PCdoB); e endossada pelo secretário de Cidades e principal aliado de Flávio Dino, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB).

Nesta terça-feira, 4, o secretário municipal de Comunicação, Joaquim Haickel, mostrou-se simpático à proposta dos comunistas, mas relembrou a falta de um cumprimento do governador pela vitória do prefeito; e pregou que – por causa disto – o primeiro passo deve ser dado por Flávio Dino, não por Braide.

Parcerias por São Luís vêm sendo propostas de lado a lado – governo e prefeitura – desde 1995, quando Roseana Sarney era governadora e Conceição Andrade prefeita.

Hoje, as duas são aliadas, mas a parceria efetiva entre as suas gestões nunca se efetivou; nem com Roseana e Conceição, muito menos com Roseana e Jackson Lago (PDT), José Reinaldo (DEM) e Tadeu Palácio (PDT), Jackson Lago (PDT) e João Castelo (PSDB), Roseana e Castelo ou Roseana e Edivaldo Júnior (PDT). (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Edivaldo e Roseana chegaram a sentar à mesa paras discutir São Luís; mas a parceria não se efetivou por falta de ações de lado a lado

A aliança só se deu a partir de 2015, quando Flávio Dino assumiu o governo com o apoio de Edivaldo.

No momento atual, governador e prefeito estão, de novo, em lados opostos da política.

Mas, diante da pandemia, não é por dívida de gratidão ou de reconhecimento – muito menos por opressão de poder – que esta aliança deve se efetivar.

O primeiro passo deve ser dado por sensatez.

É simples assim…

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Dino confirma critérios que balizarão escolha do candidato que irá sucede-lo

Flávio Dino deixou claro que conduzirá o processo de sua sucessão, usando os pré-requisitos já estabelecidos para a definição do nome, ouvindo dos dois pré-candidatos que não criarão empecilho algum para a definição de quem representará o seu grupo político

 

Brandão e Weverton garantiram a Flávio Dino que aceitarão a escolha do nome do seu sucessor dentro dos critérios já estabelecidos

Do blog de Gláucio Ericeira

O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou ao senador Weverton Rocha (PDT) e ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), ambos pré-candidatos ao Governo do Maranhão, que utilizará de critérios já estabelecidos pelo seu grupo político em pleitos recentes para definir o nome que irá sucede-lo, em 2022.

O comunista reuniu-se com Weverton e Brandão no início da noite de ontem no Palácio dos Leões.

O editor do Blog conversou com alguns aliados próximos dos dois pré-candidatos com objetivo de obter mais informações acerca do encontro, indo além das declarações públicas feitas pelos três em suas respectivas redes sociais.

A reunião reservada durou cerca de três horas.

Logo no início, Dino, além de ratificar veementemente que conduzirá o processo da sua sucessão, pregou o diálogo; destacou a importância e liderança de Weverton e Brandão dentro do seu grupo político; e, antes de continuar a conversa, perguntou a eles se, de suas partes, haveria algum tipo de empecilho político ou pessoal que prejudicasse o andamento do diálogo.

Os pré-candidatos disseram que não. (Continue lendo aqui…)

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Weverton crê em consenso na escolha do candidato do grupo dinista

Senador e pré-candidato do PDT ao Governo do Estado entende que o governador Flávio Dino vai levar em conta a força eleitoral de cada candidato e o apoio das lideranças e partidos aliados, sem tentar impor nenhum nome à base

 

Weverton faz a sua parte, articulando apoios e consolidando seu nome, esperando que Flávio Dino respeite o consenso no grupo

 

Do blog de Gilberto Léda

Apesar de o governador Flávio Dino (PCdoB) já haver revelado nos bastidores preferência pela candidatura de Carlos Brandão (PSDB) ao Governo do Estado em 2022, o senador Weverton Rocha (PDT) não acredita que o comunista pense em impor o nome do tucano aos aliados.

O pedetista também é pré-candidato a governador e almeja o apoio do Palácio dos Leões.

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM, nesta quarta-feira (14), ele disse acreditar que a escolha do candidato governista ocorrerá por consenso.

“O Flávio não vai impor. Fosse assim, o Edivaldo [Holanda Júnior] não teria sido reeleito. Ele [Dino] poderia ter um outro candidato, mas ele ouviu os partidos e o grupo”, disse. Continue lendo aqui…

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Pré-candidato ao Senado, Flávio Dino ainda sonha ser vice-presidente…

Governador voltou ao cenário nacional neste fim de semana em série de entrevistas na qual respondeu a perguntas sobre a possibilidade de composição com o ex-presidente Lula; e as respostas dão a entender seu interesse

 

Flávio Dino já reservou a vaga de candidato a senador, mas espera ser chamado por Lula como companheiro de chapa em 2022

O governador Flávio Dino (PCdoB) tem afirmado e reafirmado desde o fim do ano passado que pretende disputar uma vaga no Senado Federal em 2022.

Vez por outra, no entanto, ele constrói rodadas de entrevistas em veículos de comunicação nacional nas quais deixa a entender claramente seu interesse em entrar na disputa presidencial, em que aparece com até 2% das intenções de votos.

Mas agora a ideia é compor como companheiro de chapa do ex-presidente Lula (PT), embora, obviamente, não declare abertamente esta possibilidade.

E ele próprio explica por que não se oferece a Lula.

“Na verdade, ninguém se candidata a vice, ninguém se oferece para ser vice. É uma coisa até de mau gosto com o amigo, parece que você não está confiando na saúde do seu amigo”, desconversa o governador, como fez na pergunta do  site My News.

A tradução da resposta de Dino é óbvia: ele não vai se oferecer para compor com ninguém; mas manterá o nome em evidência esperando ser convidado.

E ser vice de Lula, que tem amplas chances de sair vencedor em 2022, é, de fato, um posto e tanto no cenário nacional.

Dino vai continuar mantendo a reserva da vaga de candidato a senador pelo Maranhão até, pelo menos, o início do ano que vem.

Mas continuará, também, a manter seu nome como opção no cenário nacional.

Vai que…

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Flávio Dino vence eleição para o Senado em qualquer cenário

Governador alcança 45% de intenções de voto em uma disputa com Roseana Sarney, Roberto Rocha, Josimar de Maranhãozinho e Othelino Neto; e vai a 52% quando a ex-governadora é retirada da lista de candidatos

 

Pesquisa Exata mostra que Flávio Dino lidera com folga a disputa pela úncia vaga de senador pelo Maranhão em 2022

O governador Flávio Dino (PCdoB) tem a sua candidatura ao Senado praticamente consolidada em 2022, segundo pesquisa Exata, divulgada pela rádio Difusora FM nesta terça-feira, 23.

No principal cenário pesquisado pela Exata, Dino chega a 45% de intenção de votos, contra 18% da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), 16% do atual senador Roberto Rocha (PSDB), 6% do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e 4% do presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB).

Quando Roseana e Othelino são retirados da lista de candidatos, Flávio Dino vai a 52% de intenção de votos, contra 22% de Roberto Rocha e 9% de Josimar de Maranhãozinho.

Esta disputa entre Dino e Rocha foi prevista pelo blog Marco Aurélio D’Eça ainda em 2014, no post “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”

Mas ela não deverá ocorrer, uma vez que Rocha deve optar pela disputa de governador ou de deputado federal.

Esta foto de 2014 prediz uma disputa que não ocorrerá em 2022, quando Flávio Dino deve ocupar no Senado a vaga hoje ocupada por Roberto Rocha

O senador tucano cuja vaga está em disputa em 2022 só lidera a corrida quando o próprio Dino é retirado da lista, juntamente com Roseana Sarney. 

Nesta hipótese, Rocha vai a 37%, contra 17% de Josimar e 10% de Othelino. 

Como se pode analisar dos números do Instituto Exata, a vaga de senador pelo Maranhão só nãos erá de Flávio Dino em 2022 se ele não concorrer a ela.

Hipótese esta cada vez mais descartada…

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Flávio Dino afrouxa ou arrocha as medidas contra a pandemia?!?

Em sua tradicional coletiva de sexta-feira, governador comunista diz hoje se mantém bares e restaurantes fechados, aumenta as restrições para outros setores ou afrouxa as medidas, liberando maior circulação de pessoas nas ruas

 

Pela primeira vez desde que iniciou a série de entrevistas coletivas às sextas-feiras, o governador Flávio Dino (PCdoB) chega a mais um destes encontros, neste 19 de março, sem que se tenha indicação de que rumo ele tomará contra a pandemia de coronavírus.

As medidas atualmente em vigor – até o próximo domingo, 21 – proíbem a abertura de bares e restaurantes e a realização de qualquer tipo de evento festivo.

Dino recebe pressão de entidades do segmento para que afrouxe as medidas, mas seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, afirmou nesta quinta-feira, 18, que os riscos ainda são grandes e que nem mesmo um lockdown pode ser descartado.

Por outro lado, há questionamentos sobre aglomerações em vários outros setores, como supermercados, lojas, shoppings, feiras, ônibus e terminais de transporte.

As entrevistas de Flávio Dino começam sempre as 10h…

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Secretários desmentem Brandão sobre escolha do seu nome por Flávio Dino

Vice-governador plantou na mídia alinhada que o governador havia se decidido por ele para a disputa de 2022, o que foi peremptoriamente desmentido por todos os secretários presentes à reunião ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça

 

Carlos Brandão vai atropelando os fatos na tentativa de forçar Flávio Dino a antecipar sua escolha sobre sucessão; e vai sendo desmentido pelos próprios membros do governo

O vice-governador Carlos Brandão (PRB) plantou mais uma fake news em setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder: a de que o governador Flávio Dino (PCdoB) havia anunciado a escolha do seu nome para sucedê-lo em 2022.

Brandão foi desmentido peremptoriamente ao blog Marco Aurélio D’Eça pela unanimidade dos secretários presentes ao encontro com Dino.

– É uma plantação sem pé-nem-cabeça. Como Flávio Dino iria se decidir por um nome sem ouvir o leque de partidos que compõem sua aliança? Como ele iria se decidir por candidato A sem falar previamente com candidato B? – afirmou um dos presentes.

Desde que a notícia sobre Brandão foi plantada em blogs e sites, o blog Marco Aurélio D’Eça mandou para diversos secretários a seguinte mensagem de WhatsApp: “Verdade que Flávio Dino reconheceu Brandão como candidato dele, semana passada, em reunião com secretários na qual o senhor estava presente?”

De acordo com as notícias, estiveram na reunião os secretários Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde), Rodrigo Lago (Agricultura Familiar), Felipe Camarão (Educação), Rubens Pereira Júnior (Articulação Política), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Clayton Noleto (Infraestrutura), Jefferson Portela (Segurança Pública), Márcio Jerry (Cidades e Desenvolvimento Urbano), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Chico Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular), Júlio César Mendonça (Agerp) e Ednaldo Neves (adjunto da Articulação Política).

Todos os que responderam ao blog optaram pela ligação telefônica – e pediram off – mas foi unânime o desmentido sobre Brandão.

– Ele em momento algum falou de Brandão. Disse que a decisão sobre o candidato se dará ainda este ano e admitiu, inclusive, a hipótese de permanecer no governo para coordenador sua sucessão – contou um dos secretários, informação confirmada por todos os demais ouvidos por este blog.

O próprio Brandão sequer participou da reunião, que foi apenas com auxiliares interessados na disputa eleitoral do ano que vem.

O vice pode ter sido enganado por algum dos presentes ou decidiu plantar a informação em seu favor na tentativa de gerar mais um fato em torno do seu projeto.

O desmentido unânime dos secretários, porém, é mais uma pancada nas já frustradas tentativas de ele se viabilizar como candidato da base.