Mical Damasceno comenta ato na Paulista: “seguiremos clamando por justiça e liberdade”

Deputada estadual ligada à direita cristã-conservadora comentou também a liberdade da manicure Eliene Amorim, presa desde 2023 por participação no 8 de janeiro

 

LIBERDADE, LIBERDADE. Mical voltou a pedir a soltura dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) repercutiu nesta terça-feira, 8, em discurso na  tribuna da Assembleia Legislativa, o ato realizado pelos setores da direita na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da anistia do condenados pelo 8 de janeiro, que ela chama de “presos políticos”.

O evento reuniu milhares de pessoas que pedem liberdade e justiça para os que foram detidos após os protestos em Brasília. Mical destacou a importância do movimento e reafirmou seu compromisso com a causa.

“Reafirmo o meu compromisso de continuar clamando por justiça e liberdade para os que clamam por socorro”, declarou a parlamentar.

  • a deputada também comentou a soltura de Eliene Amorim, presa em março de 2023 por suposta participação nos atos;
  • para Mical, Eliene – presa após participar do ato em Brasília – foi vítima de perseguição política e nunca deveria ter sido presa.

A parlamentar reforçou que vai seguir lutando pelos brasileiros que, segundo ela, estão sofrendo injustamente nas mãos do Judiciário.

“Não vamos descansar enquanto todos os patriotas forem libertos. Seguiremos firmes em oração e em ação”, concluiu.

Da assessoria, com edição do blog

Na direita maranhense “ninguém segura a mão de ninguém”…

Além das provocações do pré-candidato a governador Lahésio Bonfim ao prefeito Eduardo Braide, campo conservador vive clima de guerra entre os vários atores cristãos-católicos-conservadores-e-bolsonaristas

 

NINGUÉM SEGURA A MÃO DE NINGUÉM; entre os conservadores maranhenses “é cada um por si e Deus contra todos”

Ensaio

Em busca de hegemonia na direita maranhense, o pré-candidato a governador Lahésio Bonfim (Novo), partiu pra cima do prefeito Eduardo Braide (PSD), cobrando posição ideológica; mas o clima de guerra na direita maranhense envolve também outros personagens, incluindo o campo bolsonarista.

E neste campo “ninguém segura a mão de ninguém”.*

Nesta terça-feira, 8, o jornalista Domingos Costa trouxe comentário do deputado federal Allan Garcês (PP) em grupo de WhatsApp, acusando a vereadora Flávia Berthier (PL) de “traidora da Direita” (Veja aqui); na semana passada, a mesma Berthier foi atacada pelo suplente de deputado estadual Felipe Arnon (PL).

“A vereadora de direita [Flávia Berthier] se refere a Eliene como ‘a moça’; e ela diz que não conhece, não sabia nada dessa ‘moça’ presa em Pedrinhas. Ora, você e eu estamos lutando pela anistia de muitos que nem conhecemos, por que acreditamos que todos são presos políticos”, justificou Arnon, em vídeo divulgado nas redes sociais. (Veja abaixo)

A ciumeira na direita maranhense envolve outros personagens, de conservadores cristãos-católicos a bolsonaristas militantes.

O deputado federal Aluisio Mendes (PRB), por exemplo, tenta expulsar do seu partido sua suplente Mariana Carvalho, aliada da senadora Damares Alves (PRB-DF), que já o denunciou judicialmente; Aluisio também não suporta sequer estar próximo do colega de bancada Josimar Maranhãozinho (PL), ameaçado de expulsão do partido pelo próprio Jair Bolsonaro.

Em meio ao bate-boca da turma da direita, o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) ainda tenta conquistar o campo conservador, que olha atravessado sua passagem por diversos partidos de esquerda até o primeiro turno de 2022.

E é assim que a direita – conservadora-extremista-cristã-católica-e-bolsonarista –  pretende chegar às eleições de 2026 no Maranhão…

*P.S.: a frase que dá título a este post é uma ressignificação da expressão “ninguém solta a mão de ninguém” criada no período da Ditadura por alunos da USP e revivida pela esquerda nas eleições de 2018. 

De como bolsonaristas usam o rebanho alienado para beneficiar Bolsonaro

Defesa sistemática de manifestantes que atuaram no 8 de janeiro tem apenas um objetivo: criar as condições para uma “anistia, ampla, geral e irrestrita” que beneficie o próprio ex-presidente

 

VEREADORA DE SÃO LUÍS NEM SE MISTUROU. Manicure tida por “coitadinha” era de causar problemas nos acampamentos bolsonaristas

Editorial

A manicure Eliene Amorim de Jesus e a cabeleireira Débora Rodrigues compartilham aspectos comuns da vida, além da profissão ligada à estética e à beleza.

  • as duas formam o rebanho bolsonarista e as duas foram presas pelo 8 de janeiro de 2023;
  • agora, as duas passaram a ser “torniquete” do bolsonarismo para emparedar o Supremo.

De uma hora para outra, tanto Débora – que já foi solta – quanto Eliene, passaram a ser “vendidas” por bolsonaristas Brasil a fora como gente “desmiolada, sem noção, desinformada e incapaz de ler a realidade concreta”; viraram “coitadinhas presas injustamente por algo que elas nem sabiam que tinha tanta gravidade”.

  • os bolsonaristas não estão nem aí para Débora Rodrigues e muito menos para Eliene Amorim;
  • elas são apenas rebanho do bolsonarismo, usadas agora para emparedar o judiciário brasileiro;
  • e o objetivo é apenas um: criar as condições paras livrar, também Bolsonaro, da cadeia por golpe.

“Tenho recebido algumas muitas mensagens, estão me marcando também, a respeito da moça que está presa aqui em Pedrinhas que estava na manifestação de 8 de janeiro em Brasília. Eu não conhecia essa moça pessoalmente, eu não lembro dela. Ela estava na Praça Duque de Caxias também, mas ela, infelizmente, andava com um grupo de pessoas que não faziam parte do nossos grupo de pessoas ordeiras”, explicou a vereadora – bolsonarista – Flávia Berthier (PL), em vídeo postado com exclusividade pelo blog Marrapá. (Veja a íntegra acima)

A COITADINHA MISSIONÁRIA DO 8 DE JANEIRO. “Sempre criando confusões, agredindo pessoas”, como definiu Flávia Berthier

Este blog Marco Aurélio d’Eça já tratou de Débora Rodrigues, no editorial intitulado “Não foi apenas pichação, estúpido!!!”; mas o fantoche bolsonarista da hora é Eliene Amorim de Jesus.

Em primeiro lugar, ao contrário da imagem traçada agora pelos bolsonaristas que querem usá-la como “torniquete” de Bolsonaro, Eliene não é uma  mera “sem noção que nem sabia do 8 de janeiro”; Ela participou ativamente de “marchas bolsonaristas” de toda sorte, entre 2021 e 2022, como revelou a própria vereadora bolsonarista.

  • Estava, inclusive, no acampamento da Praça Duque de Caxias, montado no final de 2022;
  • e seu comportamento era “mais eufórico”, eufemismo usado pela vereadora Flávia Berthier.

“Tinha um grupo mais eufórico, que estava sempre disposto; e ela fazia parte deste grupo aí que era um grupo de pessoas que estava sempre criando problemas na praça, sempre criando confusões, agrediam algumas pessoas, agrediram jovens batendo no rosto. Inclusive, eles nunca estavam envolvidos com a gente, que estava com a motivação certa”, explicou Flávia Berthier.

Se quiserem, os bolsonaristas vão encontrar dezenas, centenas, talvez milhares de “sem noção” e “coitadinhos” entre os golpistas do 8 de janeiro; mas é exatamente por ser “sem noção” que eles se tornam alvos fáceis do recrutamento bolsonarista.

São ideais para servir de torniquete!!!

É Bolsonaro quem está pedindo por prisão…

Réu confesso de tentativa de golpe de estado, ex-presidente força a barra contra o STF ao incitar militantes a desqualificar as decisões judiciais e provocar instabilidade política, condições mínimas para ser levado à cadeia

 

CAMINHANDO PRA CADEIA. Bolsonaro força para ser evado à prisão; acha que vai virar mártir, mas pode passar mais tempo do espera atrás das grades

Editorial

O ex-presidente Jair Bolsonaro é um réu confesso do crime de tentativa de golpe de estado; ele fez a confissão horas depois de ser tornado réu no Supremo Tribunal Federal, ao declarar que recebeu – e imprimiu, sim – a minuta do golpe de estado, em 2023.

“Quando fizeram a terceira busca e apreensão [em seus endereços], a imprensa anunciou: encontraram a minuta de golpe… Sim, porque eu havia requerido, meu advogado havia requerido, mandou pra mim, eu imprimi. Eu queria saber o que era isso“, disse o presidente, no dia 26 de março, logo após ser tornado réu, por unanimidade.

  • e como réu de um crime grave, que pode levar a até 40 anos de cadeia, Bolsonaro precisa preencher condições para estar solto;
  • ao incitar militantes por anistia, desqualificar a decisão judicial e insistir em questionar o sistema, ele descumpre essas condições.

E é exatamente essa quebra de condições para circular livremente que os advogados Liana Cristina da Costa Cirne Lins e Victor Fialho Pedrosa argumentam na petição por sua prisão; detalhe: o pedido dos dois advogados é anterior até mesmo ao julgamento do ex-presidente, e foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República em 19 de março.

“Os chamamentos públicos feitos por Jair Messias Bolsonaro [nos dias 9, 10 e 14 de março] não apenas visam mobilizar sua base política para pressionar o Estado por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, mas também busca deslegitimar o trabalho do Poder Judiciário e das forças de segurança que atuam na investigação e responsabilização dos envolvidos, inclusive chamando os condenados atualmente detidos de ‘reféns de 8/jan’, em óbvia inflamação de sua base de apoiadores contra os julgamentos ocorridos”, alertaram os advogados.

  • mas as incitações de Bolsonaro continuaram mesmo após o julgamento do dia 26 de março;
  • a participação dele em atos contra o STF é, portanto, uma afronta à decisão do Supremo.

Bolsonaro mostra claramente que provoca o Judiciário ao forçar sua prisão.

Se ele quer mesmo ser preso, então que seu desejo seja atendido.

É simples assim…

Não foi apenas pichação, estúpido!!!

Bolsonaristas da classe política – e até membros da imprensa – usam retórica desonesta para desinformar sobre a condenação da golpista Débora Rodrigues dos Santos e manter o clima de divisão no país

 

“PERDEU MANÉ!!!”. Por esta pichação, Débora Rodrigues nem seria julgada ; mas ela fez muito, mas muito mais que apenas isso aí…

Editorial

Nos últimos dias, bolsonaristas de todos os cacifes políticos associados a setores da mídia – muitos dos quais também bolsonaristas ou anti-Lula – vêm desinformando a população sobre o julgamento da golpista Débora Rodrigues dos Santos, que ocorre no Supremo Tribunal Federal e pode levá-la a uma temporada de 14 anos na cadeia.

Para falar do assunto, esses sujeitos usam uma retórica claramente desonesta.

  • Débora Rodrigues não está sendo julgada apenas por pichar um dos monumentos do STF;
  • ela responde a cinco crimes, cujas penas somadas poderiam chegar a até 30 anos de prisão;
  • na aplicação da punição, a golpista está recebendo penas mínimas em todas as acusações.

“Defender a anistia aos criminosos condenados pelo 8 de janeiro – e compará-la à anistia aos que enfrentaram o golpe militar que assolou o país – é uma estupidez típica dos tempos sombrios surgidos no bolsonarismo”, ressaltou este blog Marco Aurélio d’Eça,  no post “Criminosos também carregam bíblias para cima e para baixo…”;

O texto mostra como a classe política de direita e a imprensa conservadora tentam criar um clima de anistia no Brasil, não por que pensam no rebanho manipulado que vandalizou em 8 de janeiro de 2023, mas para salvar o chefe do golpe, Jair Bolsonaro (PL), que fugiu para os Estados Unidos na hora H. 

É preciso deixar claro, também, que tanto Débora quanto todos os acusados pela tentativa de golpe receberam da Justiça propostas de acordo que poderiam livrá-los da cadeia; entre os golpistas, 522 fecharam esses acordos e estão livres hoje.

São cinco os crimes a que respondem os golpistas:

  • Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (artigo 359L), com pena de 4 a oito anos de reclusão;
  • Deterioração do Patrimônio Tombado (artigo 62 da Lei nº 9.605/98), com pena de 1 a 3 anos e multa;
  • Golpe de Estado (artigo 359M), com pena de dois a 10 anos de reclusão, que aumenta se houver morte;
  • Dano Qualificado (artigo 163 CP), com pena de seis meses a três anos de reclusão e multa;  
  • Associação Criminosa (artigo 288 do Código Penal) que dá de 1 a três anos de reclusão;

Perceba que a “pichadora” do golpe poderia ficar até 27 anos na cadeia se as penas fossem aplicadas pelo tempo máximo; mas a dosagem está sendo pela mínima, o que deve chegar a 14 anos. 

Esta é a verdade dos fatos. E a verdade precisa prevalecer.

Simples assim…

Criminosos também carregam bíblias para cima e para baixo…

Defender a anistia aos criminosos condenados pelo 8 de janeiro – e compará-la à anistia aos que enfrentaram o golpe militar que assolou o país – é uma estupidez típica dos tempos sombrios surgidos no bolsonarismo

 

ELES SABIAM O QUE FAZIAM!!! Bolsonaristas destroem vidraças de prédio público durante a invasão dos três poderes no 8 de janeiro de 2023

Editorial

Nas últimas semanas, gente de todos os calibres sociais e inteligências passaram a fazer pressão por anistia aos já condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Sob o argumento de que “muitos ali nem sabiam o que estavam fazendo”, esses defensores da clemência usam argumentos os mais estapafúrdios para pedir a liberdade.

Curiosidade ou não, a totalidade dos “anistiadores” é bolsonarista, tem viés de direita ou nutre antipatia pelos postulados de esquerda.

  • não há inocentes entre os que invadiram a praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023;
  • o mais ingênuo deles apostava, no mínimo, que o vandalismo derrubaria o governo Lula;
  • o golpe foi planejado, estudado, organizado e executado por uma massa que tinha foco.

“Não cabe anistia para quem tenta golpear a democracia. O projeto [de anistia, em tramitação no Congresso] sequer dá nome às coisas. O Supremo não poderá admitir uma lei que tenta normalizar ataques à democracia”, afirma o professor-doutor em Direito Lenio Streck; sua posição é seguida por diversos outros especialistas, sob o argumento básico de que “não é possível perdoar quem ataca os próprios responsáveis pelo perdão”. (Saiba mais aqui)

Estupidez maior ainda é comparar a anistia que pretendem aos golpistas à anistia dada aos que enfrentaram a ditadura militar que tomou o país a partir de 1964.

  • os que lutaram contra a ditadura estavam legitimamente lutando contra um golpe de estado;
  • os que invadiram a sede dos poderes constitucionais eram eles próprios agentes do golpe.

“Nos anos que se seguiram ao golpe [de 1964], essa insatisfação levou à formação de diversos grupos políticos de esquerda que tinham a luta armada como forma de ação e cujo objetivo principal era derrubar a ditadura, que cerceava direitos, vigiava opositores, censurava, torturava, matava e desaparecia com pessoas. Estas organizações pretendiam combater um Estado que estava criando inimigos internos para aniquilá-los”, conta a historiadora pós-doutora Isabel Cristina Leite, da Universidade Federal Fluminense. (Leia mais aqui)

Não há mais nenhuma dúvida, diante de tantas provas, tantas imagens, tantas falas e tantas declarações, que o ocorrido em 8 de janeiro de 2023 foi uma tentativa e golpe de estado, que só não foi bem-sucedida por que o líder dos insurgentes, um covarde histórico, fugiu e deixou seu rebanho a deus-dará.

  • mas criminosos também são filhos e filhas, pais e mães de família;
  • criminosos também carregam bíblias para cima e para baixo.

O que pensam os “anistiantes” sobre os milhares de presos que lotam as cadeias por terem roubado uma galinha ou um pedaço de carne para dar de comer aos seus filhos? 

O que dizem eles sobre cidadãos que já cumpriram suas penas e ainda permanecem ilegalmente enjaulados pelo sistema jurídico brasileiro? E os milhares de pretos presos apenas por serem pretos, esquecidos por gente de boa escrita, boa fala e bons argumentos?!?

A democracia prevê os debates e até as guerras ideológicas, em que vale tudo dentro do processo argumentativo.

Mas a democracia precisa ser preservada às últimas consequências…

Márcio Jerry alerta para gravidade da participação direta de Bolsonaro em tentativa de golpe

Polícia Federal revelou que o ex-presidente atuou pessoalmente para influenciar as ações que culminaram na invasão da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, e resultaram em vandalismo na sede do STF, no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto

 

Márcio Jerry pediu punição rigorosa a Bolsonaro pelo crime de tentativa de golpe de Estado; ex-presidente foi alvo da Polícia Federal

O coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), pediu a punição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por participação direta nos atos que culminaram na tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro foi alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira, 8, por envolvimento pessoal na articulação dos atos que culminaram com a invasão e vandalismo na sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciario.

– Tudo bem orientado, tudo planejado, tudo estimulado. Acampamentos, ataques na diplomação de Lula, plano sinistro para explosões no aeroporto de Brasília, ataques no 8 de janeiro. Essa gente toda tem que pagar pelo que fez, inclusive o chefe, mentor e organizador Bolsonaro – publicou  Jerry, em su perfil na rede X (antigo twitter).

Na operação desta quinta-feira, 8, a Polícia Federal determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro, que tem 24 horas para entregá-lo á sede da instituição, em Brasília; ele também está proibido de manter contato com os demais envolvidos no caso, muitos deles presos na operação de hoje.

Em outra publicação, Márcio Jerry também enfatizou a gravidade dos fatos revelados e defendeu a democracia.

– As revelações da PF e da imprensa mostram a gravidade do que ocorreu e o quanto é importante reafirmarmos todo apoio à nossa democracia. Após uma sucessão de crimes contra a Pátria, Bolsonaro e sua turma tentaram o golpe para perpetuar crimes e impunidade. Absurdos inaceitáveis, total repúdio – frisou o parlamentar maranhense.

Polícia Federal apreende passaporte de Bolsonaro…

Alvo de operação por tentativa de golpe de estado, ex-presidente está proibido de deixar o pais e de se comunicar com outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023

 

Bolsonaro passa férias em Angra dos Reis, onde vem recebendo visitas da PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8; ele é um dos alvos da operação contra tentativa de golpe de estado.

O documento – que está em Brasília – deve ser entregue em até 24 horas.

Bolsonaro está proibido de deixar o país e de se comunicar com os outros alvos da investigação.

O ex-presidente está em sua casa, em Angra dos Reis, onde passa férias.

Ministro Juscelino Filho participa do ato Democracia Inabalada

O evento, realizado no Salão Negro do Congresso Nacional, relembrou os atentados de 8 de janeiro do ano passado e reforçou a defesa nas instituições da República brasileira

 

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou nesta segunda-feira (8) do ato Democracia Inabalada, em alusão ao atentado contra o Estado Democrático de Direito, ocorrido há exatamente um ano. O evento, realizado no Salão Negro do Congresso Nacional, reuniu os chefes e principais líderes dos Três Poderes da República, além de membros dos Judiciários, governadores, ministros, parlamentares e muitas outras autoridades.

“Juntamente com o presidente Lula e chefes dos demais Poderes, lembramos os absurdos ataques promovidos aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, naquele 8 de janeiro de 2023, que jamais podem ser esquecidos. Mais do que isso, porém, foi um ato em que reforçamos que a democracia prevaleceu e prevalecerá, e que defendê-la e fortalecê-la é um dever permanente de todos nós”, disse Juscelino Filho.

Em seu discurso, o presidente Lula defendeu a punição de todos os envolvidos no atentado de 8 de janeiro passado.

“Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, frisou.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assegurou que o parlamento é esteio seguro da democracia.

“Estaremos sempre abertos ao debate, ao pluralismo e ao dissenso. Mas nunca toleraremos a violência, o golpismo, o exercício arbitrário de razões, o desrespeito à vontade do povo brasileiro. Há algo urgente que anda ao lado da defesa da democracia e que demanda igualmente nossa atenção: precisamos trabalhar para garantir o bem-estar da população brasileira”, afirmou.

Em ato simbólico antes do ato Democracia Inabalada, o presidente Lula, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, participaram da reintegração ao patrimônio público de uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988. A obra de Marx é de 1973 e foi vandalizada durante a invasão ao Congresso, enquanto a réplica da Carta Magna foi recuperada após ser furtada do Supremo.

Da assessoria

“Lembrava o passo a passo de 64”, disse Flávio Dino sobre 8 de janeiro…

Ministro da Justiça, que deixa o posto no governo Lula nesta mesma segunda-feira, 8, em que se realizam atos de lembrança da tentativa de golpe perpetrada por bolsonaristas em 2023, faz um relato do dia em que a praça dos Três Poderes foi invadida por hordas de todos os estados

 

Flávio Dino e Alexandre de Moraes; ações fundamentais para coibir os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023

O ministro da Justiça Flávio Dino deixa nesta segunda-feira, 8, o comando do Ministério da Justiça; ele tomará posse no Supremo Tribunal Federal no dia 22 de fevereiro, depois de passar ao menos 15 dias no exercício do mandato de senador da República.

Nesta segunda-feira, 8, Dino participa dos eventos em alusão ao dia 8 de janeiro de 2023, quando se deu a tentativa de golpe de estado com a invasão da Praça dos Três Poderes por hordas bolsonaristas de todos os estados.

– No auge da tensão, lembrava o passo a passo dos dias 31 de março e 1º de abril de 1964. Li muito sobre esse golpe e tais leituras me ajudaram na hora decisiva de assessorar o Presidente da República. A história não se repetiu e a democracia venceu – lembra o ministro, em relato em suas redes sociais.

Diversos atos políticos e institucionais serão realizados ao longo do dia para reforçar o conceito de democracia no país.