Conselheiros cujas aposentadorias estão sendo questionadas no Supremo Tribunal Federal – e investigadas pela Polícia Federal – negam venda de vaga para favorecer aliados do governador Carlos Brandão

INVESTIGADOS. Conselheiros Washington e Álvaro se antecipam à Polícia Federal e negam venda de vagas no TCE-MA
Os conselheiros aposentados do Tribunal de Contas do Estado, Álvaro de França Ferreira e Washington Oliveira, cujas vagas deveriam ser preenchidas por aliados do governador Carlos Brandão (PSB), manifestaram-se ao longo desta semana sobre as suspeitas de que negociaram seus postos.
- Brandão tentou indicar, nas duas vagas, sem sucesso, o seu advogado pessoal, Flávio Costa;
- o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal, que mandou a Polícia Federal investigar.
“Minha decisão de me aposentar voluntariamente do cargo foi motivada exclusivamente por questões de saúde, devidamente comprovadas e conhecidas por meus colegas e equipe de trabalho”, disse Álvaro França.
Washington Oliveira, por sua vez, sequer cita as suspeitas de que teria vendido sua vaga ao governo, prefere falar de sua trajetória política, mas revela que deixou o cargo para assumir uma secretaria no governo Brandão.
“Em 2024, recebi o convite do governador Carlos Brandão para assumir a Secretaria de Representação do Governo do Maranhão em Brasília, e, por ter tempo de aposentadoria, aceitei (…)”, falou o ex-conselheiro.
- as denúncias de que houve venda de vagas no TCE-MA foram apresentadas pela advogada Clara Alcântara;
- Alcântara é a mesma que pediu ao ministro Flávio Dino para ser aceita como amicus curiae nas ações no STF.
Em sua determinação, Flávio Dino dá 60 dias para que a Polícia Federal investigue a apresente relatório.
Nesse período, a força policial pode exercer todas as suas atribuições na investigação…












