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Márcio Jerry é o contraponto de Flávio Dino a Eduardo Braide em São Luís

Com orçamento milionário e amplo poder de articulação política na capital maranhense, secretário de Cidades  tem em mãos uma espécie de prefeitura paralela, com a atual deve pavimentar seu projeto de chegar ao governo em 2022

 

Márcio Jerry tem a missão de contrapor as ações do prefeito Eduardo Braide, e assim viabilizar-se como opção de consenso do governo Flávio Dino em 2022

Homem forte do governo Flávio Dino (PCdoB), principal interlocutor do governador e com amplo controle da maquina administrativa do Maranhão, o secretário de Cidades Márcio Jerry é uma espécie de prefeito paralelo em São Luís.

É a partir da Secid – com orçamento milionário – que o comunista pretende fazer o contraponto ao prefeito Eduardo Braide (Podemos), sobretudo na relação com a classe política e a imprensa.

Flávio Dino já não esconde de ninguém que pretende ver Márcio Jerry viabilizado para a sua sucessão; e é através das ações da Secid em São Luís que ele pretende viabilizar esse projeto.

O chefe da Secid tem também amplo controle de várias pastas e de órgão importantes na estrutura do governo; e está alinhado a um bloco parlamentar poderoso na Câmara Municipal.

O secretário está articulado com o principal bloco parlamentar na Câmara Municipal, que mostra cada vez mais independência da prefeitura

O iminente esvaziamento do projeto de Edivaldo Júnior (PDT) – sobretudo pela postura neutra nas eleições de 2020, o que irritou Flávio Dino – levou o governo a apostar em Jerry como homem de consenso na briga entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Tanto que o secretário de Cidades já é incluído em pesquisas de intenção de votos, como adiantou o blog Marco Aurélio D’Eça no início de fevereiro, no post “Pesquisas já circulam com nome de Márcio Jerry…”

E é a frente da prefeitura Paralela que o homem-forte de Flávio Dino vai atuar para se viabilizar.

É aguardar e conferir…

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Após reforma de Flávio Dino, PDT mantém controle do Detran e da Sedes

Ligado ao senador Weverton Rocha, o ex-prefeito de Codó, Francisco Nagib, será o novo diretor do órgão de trânsito; Larissa Abdalla vai auxiliar Márcio Honaiser no Desenvolvimento Social, em mais uma derrota do vice-governador Carlos Brandão

 

Nagib vai comandar o Detran-MA, o que mantém o PDT de Weverton Rocha na base do governo Flávio Dino

Apesar da pressão do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) e de grupos ligados ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), o PDT manteve-se forte no governo Flávio Dino (PCdoB), preservando suas pastas e ampliando seus espaços.

O partido do senador Weverton Rocha manteve o controle do Detran-MA, agora sob o comando do ex-prefeito de Codó, Francisco Nagib (PDT); a ex-titular do órgão, Larissa Abdalla, será adjunta do secretário de Desenvolvimento Social, Márcio Honaiser, também do PDT.

Além de manter suas posições, os pedetistas ampliaram seus espaços no governo comunista com a indicação do ex-vereador Ivaldo Rodrigues para a secretaria ajunta da Agricultura Familiar, comandada por Rodrigo Lago.

Desde o segundo turno das eleições municipais, quando foi derrotado em São Luís, Carlos Brandão tenta criar um clima de racha na base do governo Flávio Dino, tentando tomar os espaços do senador Weverton Rocha.

Para evitar este racha – que precipitaria o fim do governo – o secretário de Cidades Márcio Jerry (PCdoB) foi chamado de volta ao Palácio dos Leões, como adiantou o blog Marco Aurélio D’Eça ainda em dezembro. (Relembre aqui e aqui)

Homem forte de Flavio Dino, Jerry entendeu ser melhor manter o PDT na base.

E Brandão terá que se contentar em esperar o fim do governo comunista…

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Roberto Costa e a modernização do MDB e do próprio grupo Sarney…

Com diálogos para além do sectarismo político-ideológico, alinhando-se com grupos de governo e de oposição – à esquerda e à direita – deputado estadual rompe com o círculo vicioso da guerrilha na Assembleia e reposiciona seu partido para 2022, impondo o nome da própria ex-governadora Roseana Sarney no debate da sucessão de Flávio Dino

 

Com Flávio Dino, Roberto Costa consolida projeto de reformulação do MDB e põe o partido no debate da sucessão de 2022

Análise de conjuntura

A imagem desta quarta-feira, 17, do deputado estadual Roberto Costa (MDB) com o governador Flávio Dino (PCdoB), é o que se pode classificar de ápice de um movimento iniciado lá atrás pelo líder emedebista.

À frente das conversas eleitorais do MDB, Costa modernizou o discurso, tirou o partido do sectarismo oposicionista e buscou diálogo para além do que se convencionou chamar de grupo Sarney, fortalecendo não apenas o partido, mas a própria ex-governadora Roseana Sarney, a face mais brilhante deste segmento político estadual.

– Não adianta ficar entrincheirado com discurso de oposição quando já não se sabe quem é governo e quem é oposição; o diálogo abre oportunidades de trabalho e acena com espaços de poder, o objetivo de todo partido – avalia o parlamentar.

Os diálogos de Roberto Costa podem ser divididos em três fases.

Na primeira fase, ainda em 2019, ele buscou alinhamento com grupos mais independentes do governo, como o PDT  e o PSB – partidos com os quais já tinha uma história política, desde a época do movimento estudantil.

A reaproximação com o senador Weverton Rocha e seu grupo resultou, por exemplo, na aliança do MDB com o PDT e o DEM no primeiro turno das eleições de 2020 e o alinhamento conjunto a Eduardo Braide (Podemos) no segundo turno.

No mesmo ano de 2019 Costa aproximou-se também dos setores mais abertos do PCdoB, representados sobretudo pelo agora secretário de Cidades Márcio Jerry.

A aproximação com Weverton e com Jerry foi comunicada aos líderes do grupo Sarney e à ex-governadora Roseana Sarney, que deram aval ao deputado. Tanto que foi sem traumas a saída do MDB do bloco de oposição na Assembléia para formação de novo bloco, agora independente.

Cinco dias antes do encontro com Flávio Dino, Roberto Costa recebeu Marcio Jerry e Weverton Rocha em seu gabinete na Assembleia

Este gesto, combinado com a aliança com Weverton e Jerry resultou na terceira fase do diálogo, agora com o próprio governador Flávio Dino (PCdoB).

– Flávio Não é mais a mesma pessoa do início do governo; é totalmente diferente daquele que foi eleito em 2014 – avaliou Costa, após o encontro de ontem. 

O deputado do MDB justifica que sua ida ao Palácio dos Leões – apenas cinco dias depois de receber Weverton Rocha e Márcio Jerry em seu gabinete na Assembléia – foi uma forma de agradecer o apoio do PCdoB à candidatura do aliado baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela presidência da Câmara.

Mas o próprio Costa deixa claro que o encontro extrapola a troca de gentilezas e acena para 2022.

– O Flávio Dino deve chegar à Brasília como senador; nós todos, o MDB incluído, precisamos saber de que forma estaremos posicionados neste projeto; e temos cacife para estar no debate – ensina.

Hábil negociador, político de capacidade de articulação intrínseca, com estas declarações, Roberto Costa acena que já trabalha na quarta fase dos seus diálogos emedebistas, incluindo o partido no cenário da sucessão de 2022.

E mostra também que é hoje o mais brilhante detentor de mandato no MDB do Maranhão.

Simples assim…

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Márcio Jerry abre diálogo com Zé Inácio sobre 2022

Secretário de Cidades – tido como opção para a sucessão governador Flávio Dino – comunista conversou com o deputado estadual petista, que tem forte liderança interna e articula com prefeitos em vários municípios

 

Márcio Jerry recebeu o deputado Zé Inácio, com quem iniciou importante diálogo político de aproximação do governo e o petista

O deputado estadual Zé Inácio, um dos poucos que mantêm independência no partido em relação ao governo Flávio Dino (PCdoB), acenou nesta terça-feira, 2, com uma trégua ao secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).

O secretário comunista abriu diálogo com o deputado petista em torno das eleições de 2022; e ambos reconheceram a importância do PT no processo de unificação da base em torno de um candidato a governador.

Márcio Jerry eixou claro a liderança e estatura política de Zé Inácio para destacar as ações do governo e fazer a defesa do governo no parlamento e tratou da importância do palanque nacional do PT em reforço a candidatura ao governo estadual e ao senado.

Coube a Zé Inácio dar as garantias de que seguirá o candidato a governador definido por Flávio Dino; ele disse ainda que se empenhará para que esta seja a decisão também do PT.

O novo momento na relação entre o deputado e o governo deve influenciar na postura do parlamentar na Assembleia Legislativa… 

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Pesquisas já circulam com o nome de Márcio Jerry…

Aliados do governo Flávio Dino e entusiastas de uma solução de consenso para a sucessão do comunista falam de levantamentos que apontam percentuais na casa dos 10% para o atual secretário de Cidades

 

Márcio Jerry passa a figurar como opção de Flávio Dino para as eleições de 2022

Alçado ao posto de secretário de Cidades como responsável por buscar o consenso na base do governo Flávio Dino (PCdoB), o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) já surge, ele próprio, como opção de consenso para 2022.

Aliados do parlamentar apontam pesquisas que o põem com até 10% de intenção de votos na corrida pelo Governo do Estado, atrás apenas do senador Weverton Rocha (PDT) e à frente do vice-governador Carlos Brandão (PRB).

Jerry chegou ao governo após o racha na base de Flávio Dino durante as eleições municipais, provocado, sobretudo, pelo açodamento de Brandão em busca de consolidação do próprio nome para o governo.

Mas sua inclusão em levantamentos de vários aliados mostram que o secretário de Cidades já é, ele próprio, uma opção do governador, ao lado de Weverton, Brandão, Eliziane Gama (Cidadania) e Edivaldo Júnior (PDT).

Uma profusão de candidatos que remete, exatamente, à divisão de 2020, que Flávio Dino tenta evitar em 2022…

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Brandão insufla e Jerry tenta apaziguar Dino…

Vice-governador tenta mostrar ao titular do Palácio dos Leões a importância de afastar do governo aliados do projeto do senador Weverton Rocha, mas o secretário  de Cidades entende que acirrar os ânimos agora é antecipar o fim do governo

 

A guerra agora é travada nos bastidores do governo Flávio Dino entre o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Cidades, Márcio Jerry

Uma guerra surda vem sendo travada nos bastidores do poder entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o secretário de Cidades e principal aliado do governador Flávio Dino, Márcio Jerry (ambos do PCdoB).

Derrotado três vezes em suas tentativas de diminuir a força eleitoral do senador Weverton Rocha (PDT), Brandão tenta convencer Dino de que é preciso diminuir a presença do grupo pedetista no governo.

Mas enfrenta a resistência do secretário de Cidades, Márcio Jerry, para quem, antecipar o racha na base agora é, também, antecipar o fim do próprio governo comunista. 

A cada derrota, Brandão se sente diminuído no embate com Rocha e tenta impor vontades contra ele no governo; Dino até reflete sobre as propostas, mas ouve de Jerry a importância da manutenção da unidade da base.

E nesta guerra de bastidores o vice-governador vai ficando cada vez menor…

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Márcio Jerry diz que disputa na Famem é dos prefeitos…

Secretário de Estado das Cidades, que tem articulação direta com os gestores municipais – e é o principal interlocutor do governador Flávio Dino – afirma que caberá aos representantes municipais decidir quem presidirá a entidade

 

Desde a posse na Secretaria de Cidades, Márcio Jerry defendeu estreitamento na relação com as prefeituras

O secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB), voltou a afirmar que a eleição da Federação dos Municípios (Famem) deve ser decidida unicamente pelos prefeitos.

Jerry garantiu que interferências externas – sobretudo no Palácio dos Leões – não devem ser toleradas, para garantir a independências das prefeituras.

– É o desejo do governador Flávio Dino que os prefeitos escolham livremente o seu representante municipalista – afirmou o secretário de Cidades.

Disputam a presidência da Famem o atual presidente, Erlânio Xavier (PDT) e o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB).

O pleito acontece nesta quinta-feira, 14…

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Mudanças de Flávio Dino fortalecem Márcio Jerry

Agora na Secretaria de Cidades, deputado federal terá influência também na Articulação Política e na Comunicação do governo

 

Assim como indicou o blog Marco Aurélio D’Eça, ainda em novembro, no post “A hora do bombeiro comunista”, o deputado federal Márcio Jerry confirmou sua volta ao governo nesta quarta-feira, 30. 

E ele voltou poderoso.

O bombeiro comunista – responsável por reagrupar a base governista após Racha nas eleições municipais – agora será secretário de Cidades.

Mas terá influência direta nas pastas da Articulação Política e da Comunicação, agora desmembradas.

A missão de Jerry no governo Dino é clara: atuar diretamente para unificar a base em torno de uma chapa única em 2022.

E se essa unificação garantir a ele próprio lugar de destaque nessa chapa, melhor ainda…

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…E o bombeiro comunista agiu

Mudança de posicionamento do vice-governador Carlos Brandão e do senador Weverton Rocha – principais pré-candidatos à sucessão do governador Flávio Dino – é fruto direto da ação do deputado federal Márcio Jerry, que deve assumir posto no Palácio dos Leões com a missão de unificar a base para 2022

 

Márcio Jerry iniciou ainda fora do governo as ações para impedir o racha na base; ação que continuará com um posto no governo de Dino

 

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 4 de dezembro o post “Márcio Jerry: a hora do bombeiro comunista…”.

Tratava-se de uma reflexão deste blog sobre os riscos de ruptura na base do governo Flávio Dino (PCdoB) – causada pela disputa aberta entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT) – e sobre a necessidade de ação do mais próximo aliado de Dino para impedir o esfacelamento da base.

E o bombeiro comunista agiu.

Quem viu as manifestações públicas de Weverton e de Brandão nas últimas semanas observou neles uma mudança de discurso e uma clara busca de unidade da base.

Primeiro, Weverton afirmou não ser candidato de qualquer jeito e citou até outras opções. (Relembre aqui)

Depois, foi a vez de Brandão declarar que a candidatura de Weverton é absolutamente legítima. (Veja aqui)

Brandão e Weverton mudaram o tom da disputa pela unidade da base de Dino, que tem ainda Eliziane Gama como opção

Márcio Jerry deve voltar ao governo – assim como anunciou este blog, em primeira mão, no mesmo post em que falou de sua ação pela unidade. É deste posto que ele deverá conduzir a unidade para evitar o erro cometido nas eleições de 2020.

Erro este admitido pelo próprio Flávio Dino, em entrevista à Mirante em que anunciou que estará na disputa de 2022.

Resta saber se a ação do bombeiro comunista será suficiente para debelar as chamas causadas pela disputa entre os aliados.

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Marcio Jerry e Weverton Rocha juntos em chapa no Congresso

Deputado federal comunista é o presidente da Frente de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, tendo o senador pedetista como vice, resultado de ampla articulação dos dois no Congresso Nacional para fortalecer o SUS

 

Márcio Jerry tem Weverton Rocha de vice na frente parlamentar do Congresso; e vice versa na unificação da base em 2022?

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) e o senador Weverton Rocha (PDT) comandam nesta a terça-feira, 15, no Congresso Nacional, o lançamento da campanha “O Brasil Precisa do SUS”, projeto da Frente Parlamentar Mista de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, que tem o comunista e o pedetista como presidente e vice, respectivamente.

A comissão é fruto de uma ampla articulação de Jerry e Rocha para criação de um dispositivo que pudesse fortalecer o sistema de saúde brasileiro.

O evento desta terça-feira tem a presença de ilustres personalidades brasileiras, como o jornalista Juca Kfoury, o compositor e escritor Chico Buarque, além de políticos como o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB).

O comando dos dois maranhenses chama atenção neste momento político pelo fato de reunir na mesma articulação o principal aliado de Flávio Dino e o nome mais relevante hoje para o Governo do Estado.

Há quem aponte a chapa na frente como a que vem sendo desenhada para unificação da base nas eleições de 2022, não necessariamente nesta ordem.

Mas esta é uma outra história…