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Eleitores apoiam, em massa, decisão de Weverton de não votar em Flávio Dino

Manifestações favoráveis ao senador do PDT são maioria nos comentários de praticamente todos os blogs maranhenses; alguns comentaristas chegam a dizer que o afastamento de Flávio Dino fez com eles decidissem votar no pedetista

 

 

Algumas manifestações de eleitores sobre a decisão de Weverton de não votar em Flávio Dino para senador; amplo apoio popular e político

Ganhou amplo apoio das massas de internautas a decisão do senador Weverton Rocha (PDT) de não mais votar em Flávio Dino (PSB) para senador nas eleições de outubro.

A declaração de rompimento de Weverton, feita ao podcast “Sai da Lama”, de Caixas, nesta sexta-feira, 29, teve repercussão imediata em todo o Maranhão; e a maioria aplaudiu a posição do senador, que lideras as pesquisas para o Governo do Estado.

Os comentários no blog Marco Aurélio D’Eça seguem a tendência dos demais e mostra apoio maiúsculo ao senador.

– Agora tomou a decisão certa. Com isso, acaba de ganhar o meu voto para governador. Agora é botar o bloco na rua – disse a comentarista Rosi Mota.

Outro, de nome Carlos, é mais incisivo e diz que Flávio Dino é tão ruim para o Maranhão quanto Lula é para o Brasil.

– Agora sim tem meu voto, sempre votei em Ciro, sou de esquerda, porém jamais daria para vota em dino ou quem for da base dele pelos estrago que ele fez no maranhão, Dino é tão ruim para o maranhão quanto Bolsonaro é para o Brasil… – disse Carlos.

Além de populares, Weverton recebeu forte apoio na classe política e solidariedade até mesmo de lideranças ligadas ao próprio Flávio Dino e ao governo-tampão de Carlos Brandão (PSB).

De acordo com o senador, a escolha do candidato ao Senado pelo seu grupo será feita até agosto, época das convenções eleitorais…

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Podcast “Sai da Lama”, de Caxias, gera principal fato político de 2022 no Maranhão

Programa conduzido pelos jornalistas Fred Belfort e Jonas Filho produziu a entrevista com o senador Weverton Rocha, que mudou os rumos da eleição maranhense e causou repercussão em todo o estado e em todos os setores da sociedade

 

Banner da entrevista que mudou os rumos da política maranhense dada aos jornalistas Fred Belfort e Jonas Filho

O saudoso jornalista Nilton Ornellas – ex-secretário de Comunicação e ex-editor de Política de O EstadoMaranhão – dizia que, algumas entrevistas tinham o poder de mudar os rumos da história.

Nesta sexta-feira, 29, um podcast do interior maranhense – o “Sai da Lama”, de Caxias – exerceu este poder.

Foi ao programa de radioweb apresentado pelos jornalistas Fred Belfort e Jonas Filho, que Weverton anunciou que o seu grupo não iria mais votar no ex-governador Flávio Dino para o Senado; a entrevista viralizou na internet, foi comentada em todos os programas de rádio de São Luís e do interior, ganhou blogs, portais e jornais.

Criado em 1º de dezembro, o podcast “Sai da Lama” já realizou, em cinco meses, 86 entrevistas.

A sabatina com o senador  Weverton ganhou o mundo pelo momento político por que passa o Maranhão; momento este que a perspicácia dos apresentadores foi capaz de perceber e fazer a pergunta necessária.

A entrevista no “Sai da Lama” teria também participação do deputado federal Gil Cutrim (PRB), que acabou ficando em segundo plano diante da repercussão dos fatos.

O “Sai da Lama” é apresentado de segunda a sexta, a partir das 12h30…

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Dr. Yglésio culpa Capelli por rompimento de Weverton e perda do apoio de Josimar a Brandão

Deputado estadual do PSB chama o chefe da Comunicação do governo-tampão – homem de confiança do próprio ex-governador – de “oligofrênico que faz política de DCE”; e pede o afastamento do desafeto

 

Homem de confiança de Flávio Dino, Ricardo Capelli é visto por dez entre dez políticos como um problema a atrapalhar o governador-tampão Carlos Brandão

As reações à declaração do senador Weverton Rocha (PDT) – de que seu grupo não votará mais no ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado – ainda repercute intensamente nas redes sociais, em blogs e entre a classe política.

Pancada em cheio no Palácio dos Leões, o reposicionamento do senador é visto como consequência da postura beligerante e agressiva encarnada pelo secretário de Comunicação Ricardo Capelli, homem de confiança do ex-governador Flávio Dino e espécie de cão-de-guarda do governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

– Tem algo estranho; queremos alianças, mas quem era para comunicar e ser uma ponte boa de diálogo “tem mais o que fazer”. tem mesmo: passar o dia todo sendo chato, brigando no Twitter, chamando os outros para marchar – acusou o deputado estadual Dr. Yglésio (PSB), aliado de Brandão e ele próprio um dos alvos de Capelli.

Para Yglésio, o “pitbull albino das laranjeiras” é responsável pelo rompimento de Weverton e atrapalha, também, as negociações de aliança entre Brandão e o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL).

As manifestações de Dr. Yglésio na internet; deputado não é o único político a ter essas impressões negativas do chefe da comunicação de Carlos Brandão

Yglésio não é o único membro da classe política a comentar e repercutir a decisão de Weverton de não mais votar em Dino.

E todas posições são, no mínimo, de culpa ao próprio Palácio dos Leões; não há, nem mesmo entre os aliados do Palácio dos Leões, quem veja pontos negativos na decisão do senador pedetista.

Para a classe política, a nova postura de Weverton vai encorpar sua campanha e garanti-lo no segundo turno.

E esse foi apenas o primeiro de uma série de fatos políticos envolvendo o senador nas próximas semanas.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino vive uma obsessão: ter mais votos que os 2 milhões de Weverton em 2018

Ex-governador nunca se conformou com a histórica votação do senador pedetista – maior que a dele naquelas eleições – e trabalha com a ideia de superá-la em 2022, o que fica cada vez mais difícil, sobretudo com o rompimento do grupo do pedetista e com a possibilidade de palanques múltiplos para Roberto Rocha

A histórica votação de Weverton em 2018, superando a colega Eliziane Gama e derrotando as elites políticas tradicionais do estado

O ex-governador Flávio Dino convive há quatro anos com uma obsessão, fruto de uma estranha inveja: ele nunca superou o fato de o senador Weverton Rocha (PDT) ter tido mais votos do que ele nas eleições de 2018.

Weverton teve quase 2 milhões de votos, a maior votação da história do Maranhão; para ser mais preciso foram 1.997.443 votos.

Obcecado também em ser um líder hegemônico no estado, Dino nunca superou esta expressiva votação do ex-aliado pedetista; e trabalha desde então para ter mais votos nas eleições de 2022.

Mais do que ser eleito senador, Dino quer ter mais de 2 milhões de votos.

Mas este objetivo do comunista parece cada dia mais distante, sobretudo após o rompimento com o grupo do senador e o do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), que, juntos, lideram quase 70% dos prefeitos maranhenses.

O sonho de bater o recorde de Weverton Rocha também fica ainda mais difícil para Flávio Dino diante da possibilidade de o senador Roberto Rocha (PTB) receber o apoio de todos os candidatos a governador da oposição, garantindo os palanques múltiplos que o próprio Dino sonhou.

Weverton construiu agenda própria, independente de Flávio Dino, e construiu sólida base no interior maranhense, que pode garantir-lhe bater o próprio recorde em 2022

Autoritário e personalista, o ex-governador comunista não admite sombras de lideranças ao seu redor; tanto que quer fazer o governador, o senador e o vice de sua própria indicação nas eleições de outubro, sobrepujando líderes partidários e aliados.

Mas nunca conseguiu “controlar” a agenda de Weverton Rocha, que construiu trajetória própria desde 2006, quando ajudou a eleger Jackson Lago (PDT) governador, na mesma eleição em que Dino surgiu para a vida política.

Os 2 milhões de votos de Weverton estão presos na garganta de Flávio Dino desde 2018.

Mas é o próprio Weverton, e não Dino, quem pode superar esta marca nas eleições de outubro…

 

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Declaração de Weverton contra Flávio Dino repercute – positivamente – em todo o MA

Catarse coletiva, que parecia refreada pela circunstâncias políticas, explodiu em São Luís e no interior na tarde desta sexta-feira, 29, após o senador do PDT afirmar, finalmente, que o seu grupo não votará no ex-governador comunista para o Senado

 

Um decidiu largar a mão do outro: após sucessivos ataques, Weverton decidiu que não vai mais pedir votos para Flávio Dino ao Senado

Análise da notícia

Uma explosão de comentários nas redes sociais, em blogs e na imprensa de modo geral, ganhou a internet nesta sexta-feira, 29, após o senador Weverton Rocha (PDT) declarar que ele e o seu grupo não mais votarão no ex-governador Flávio Dino (PSB) para senador da República.

A decisão de Weverton se deu após sucessivos ataques do próprio Flávio Dino a ele – com pressões contra aliados, cooptação de apoios e tentativas de tirá-lo da disputa pelo governo.

– Nós não vamos votar no Flávio Dino, depois e tudo o que ele fez, até de forma agressiva – disse Weverton, em entrevista ao podcast “Sai da Lama”, de Caixas.

Os comentários nas redes sociais foram os mais positivos em favor de Weverton, muitos ressaltando que há tempos ele já deveria ter-se afastado do governador comunista.

A relação de Dino e Weverton vem azedando desde quando o governador decidiu quebrar os princípios de sua aliança com o senador em favor do seu projeto pessoal de poder.

Mesmo depois de impor critérios aos pré-candidatos de sua base – atendidos apenas pelo próprio Weverton – Flávio Dino decidiu, em novembro de 2021, anunciar o seu então vice, Carlos Brandão (PSB), como sua “escolha pessoal” para disputar o governo.

Em janeiro, Dino reafirmou sua escolha, após tentar convencer Weverton, que não desistiu de sua candidatura.

Mesmo diante da posição pessoal de  Flávio Dino, Weverton, por lealdade à aliança formada em 2014 com a nova política, decidiu manter Dino como seu candidato – e do seu grupo – ao Senado; e trabalhou com esta possibilidade desde então, mesmo sofrendo intensa pressão de aliados para tomar outra atitude.

Mas Dino não respeitou sequer a posição diplomática de Weverton e empreendeu verdadeira perseguição ao aliado, com uso da máquina do governo para comprar aliados, manipulação de pesquisas e uso aberto de setores da imprensa, muitos dos quais ele próprio condenava até o ano passado.

Nos últimos dias, o ex-governador repassou ao secretário de Comunicação do governo-tampão de Carlos Brandão (PSB), Ricardo Capelli – seu homem de confiança – a tarefa de atacar Weverton nas redes sociais.

Foi a gota d’água.

Diante da pressão de aliados políticos e lideranças de todo o estado, Weverton decidiu abrir mão de sua opção por Flávio Dino para o Senado; e vai escolher até as convenções um novo candidato a senador para o seu grupo.

A pancada abalou as estruturas do Palácio dos Leões, que ainda tenta reagir.

Mas a decisão já está tomada…

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“Figuras carimbadas tiveram sua chance e não disseram a que vieram”, diz Fábio Câmara sobre imagem do governo Brandão

17Ex-vereador analisou foto em que o governador-tampão aparece ao lado de José Reinaldo Tavares, Luís Fernando Silva e Sebastião Madeira e aponta que o Maranhão está dando todos os sinais de que caminha para trás

 

 

A icônica imagem da “cara do governo Brandão”: figuras das velhas elites políticas que já tiveram suas chances e fracassaram

É intensa a repercussão em todo o Maranhão da foto em que o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) aparece ao lado do ex-governador José Reinaldo Tavares e dos ex-prefeitos Sebastião Madeira e Luís Fernando Silva.

Divulgada em primeira mão no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “A ultrapassada cara do governo Brandão”, a foto mereceu análise do próprio senador  Weverton Rocha (PDT), candidato ao governo.

– Em dezembro, Flávio Dino anunciou Brandão como seu candidato a governador. A foto atual mostra que essa escolha se distanciou da nossa luta por encontrar novas soluções para velhos problemas – disse Weverton, em suas redes sociais.

Analisando a imagem a partir do comentário do senador, o ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, também criticou a aliança do governo com antigas elites políticas.

– Pessoas-problema estão sendo ressuscitadas como se soluções fossem. E não se trata de choque ou conflito de gerações; trata-se do argumento factual de que essas figurinhas carimbadas tiveram suas chances e não disseram a que vieram – afirmou o ex-vereador.

Para Fábio Câmara, Brandão está dando todos os sinais de que caminha para trás.

– E arrastará consigo o ultrapassado para cima e o Maranhão ainda mais para baixo – provocou.

A foto é uma das mais acessadas em todas as redes sociais…

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“Nós não vamos votar no Flávio Dino”, declara Weverton

Em entrevista na cidade de Codó, senador do PDT, que lidera as pesquisas de intenção de votos para o governo, afirmou que, depois de tudo o que o ex-governador tem feito com ele nos últimos meses, o seu grupo decidiu buscar um novo candidato a senador, que será anunciado até as convenções

 

Flávio Dino durante entrevista a Jonas Filho: forma agressiva como foi tratado por Dino levou o seu grupo a pressioná-lo por apoio a outro candidato a senador

O senador  Weverton Rocha (PDT) declarou pela primeira vez desde que anunciou sua candidatura ao Governo do Estado, que não vai votar no ex-governador Flávio Dino para senador nas eleições de outubro.

Em entrevista ao podcast “Sai da Lama, de Caxias, nesta sexta-feira, 29, Weverton disse que a forma agressiva como vem sendo tratado por Dino levou o seu grupo a pressionar pela busca de um novo candidato ao Senado.

– Uma coisa o nosso grupo já tomou a decisão política. Nós não vamos votar no Flávio Dino. Depois de tudo que ele e a forma agressiva, dura, difícil e tudo que vocês viram e não precisa eu falar. O caminho que ele procurou percorrer que não é o nosso e não tem por que a gente estar juntos – disse Weverton Rocha ao jornaçlista Jonas Filho.

Em entrevista, Weverton deixou claro as razões para não apoiar Flávio Dino

A decisão de Weverton vinha sendo pressionada por aliados do senador em todo o Maranhão; aliados do pedetista no interior não aceitavam a forma como Flávio Dino o tratava, perseguindo seus aliados, atacando sua base de apoio e cooptando lideranças para tentar humilhá-lo.

Após a tomada de decisão de se afastar de Dino, Weverton vai agora discutir com o seu grupo o nome de um candidato a senador.

– Temos até as convenções para discutir um candidato – concluiu.

A declaração é o principal fato político da semana…

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Isaac Dias Filho abre a porteira e rompe com Brandão em menos de um mês de governo

Liderança política na região da Baixada e Filho do lendário deputado estadual de mesmo nome, advogado diz que “Maranhão  não merece mais voltar a dias sombrios da história, onde apenas famílias  políticas tinham privilégios e a população ficava mais pobre e miserável”

 

Isaac Dias Filho acusou Brandão de promover benefícios a poucas famílias no poder, em detrimento da população

Menos de um mês depois de assumir, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) experimenta a primeira defecção pública em sua base no interior: o advogado Isaac Dias Filho, liderança de oposição em São Bento e na região da Baixada, anunciou rompimento com o governador.

– É impossível fazer parte de um projeto que se diz de todos e na verdade é só de poucos. O Maranhão não merece mais voltar a dias sombrios da história, onde apenas famílias políticas tinham privilégios e a população ficava mais pobre e miserável – afirmou Dias, em nota divulgada nesta sexta-feira, 29.

Isaac é filho do lendário deputado Isaac Dias, uma das mais respeitáveis figuras da histórica oposição maranhense e do PDT, que passou a vida ao lado de Jackson Lago e Neiva Moreira.

Para se afastar de Brandão, ele acusa o secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, de estar usando a pasta para viabilizar a reeleição do filho, deputado federal Rubens Júnior (PT).

– Como pode um governador ser tão inábil ao ponto de indicar o pai de um candidato a deputado para uma Secretária de Articulação Política? – questionou o advogado. 

Isaac Dias Filho revelou em sua nota que, apenas neste primeiro mês de mandato, Carlos Brandão já deu mostras de que não tem compromisso nem mesmo com a própria reeleição, e quer usar o governo para beneficiar apenas seus amigos.

– Analisando os fatos atuais e como estão se desenrolando, percebe-se claramente que Brandão tem um único propósito que é eleger um deputado federal, e não ele mesmo, como governador, por que nunca na história do Maranhão se viu tanta inabilidade em um governante que pensava em tentar uma reeleição – frisou.

Ao anunciar seu rompimento, Isaac Dias Filho anunciou que atuará na oposição ao que chamou de desmandos.

– Por não aceitar esse tipo de politicagem,  saio com o dever de lutar e combater esses e outros desmandos que assolam o nosso Maranhão!!! – concluiu o líder baixadeiro.

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A traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão…

Eleito em 2014 para fazer as mudanças necessárias e estruturais no Maranhão, ex-governador passou oito anos no poder e, ao deixar o cargo para seu sucessor, acaba por entregar o estado nas mãos exatamente de quem já deveria estar fora do processo político

 

Foto de Brandão com Luís Fernando Silva, Sebastião Madeira e José Reinaldo incomodou profundamente o ex-governador Flávio Dino

Ensaio

A foto acima é extremamente incômoda para o Palácio dos Leões e para o ex-governador Flávio Dino (PSB).

Já abordada pelo blog Marco Aurélio D’Eça numa “Imagem do Dia” com o título “A ultrapassada cara do governo Brandão”, ela é também o simbolismo maior da traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão.

Eleito em 2014 por um conjunto de forças da renovada política maranhense e ao lado de um grupo de jovens lideranças que  hoje disputam os principais espaços de poder no estado, Dino prometeu efetivar as mudanças necessárias ao estado e encerrar, de uma vez por todas, o ciclo da velha política, representada pelas ultrapassadas elites tradicionais.

Mas a própria escolha pessoal do ex-governador para sucedê-lo – o seu então vice Carlos Brandão (PSB) – já é, por si só, a essência do coronelismo que reinou por anos no Maranhão; e ao chegar ao poder, com a chancela de Dino, Brandão “ressuscitou” exatamente as velhas raposas carcomidas das elites tradicionais maranhenses.

Se Flávio Dino permitiu, estimulou e trabalhou pela chegada de Brandão ao poder, não há dúvidas de que traiu o povo do Maranhão.

Primeiro por que fracassou em sua principal promessa de campanha: tirar os municípios maranhenses da lista dos mais miseráveis do país.

Também fracassou ao não estimular o estado para o desenvolvimento econômico.

Segundo que, para se manter como nome na política e com status de intelectual, Flávio Dino recorreu exatamente àqueles que ele culpava pelo empobrecimento do Maranhão.

Flávio Dino é, portanto, o traidor do povo do Maranhão.

E como disse o seu próprio secretário de Comunicação, Ricardo Capelli, citando o ícone Leonel Brizola (PDT), “a política ama a traição, mas execra os traidores”.

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Roberto Rocha pode ter palanques múltiplos no Maranhão

Senador deve anunciar candidatura à reeleição na próxima semana, apoiado por todos os candidatos de oposição ao Palácio dos Leões, o que pode dificultar o projeto senatorial do ex-governador Flávio Dino

 

Há oito anos atrás, Flávio Dino e Roberto Rocha eram eleitos na mesma chapa; agora, devem disputar a mesma vaga de senador

O senador Roberto Rocha (PTB) vem engatando há duas semanas conversas com os pré-candidatos a governador Josimar Maranhãozinho (PL), Dr. Lahésio Bonfim (PSC), Edivaldo Júnior (PSD) e Weverton Rocha (PDT); a ideia é ser o candidato a senador de todos eles, assim como sonhou o ex-governador Flávio Dino (PSB).

A possibilidade de palanques múltiplos para Roberto Rocha já assustou o Palácio dos Leões, que acusou o golpe em postagens nas redes sociais do secretário de Comunicação Ricardo Capelli, homem de confiança de Flávio Dino.

A candidatura de Roberto Rocha ao Senado confirma postagem de 2014 com análise de tendências do blog Marco Aurélio D’Eça, intitulada “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”.

A articulação de Roberto Rocha incomodou fortemente o Palácio dos Leões; Capelli não se controlou e acusou o golpe nas redes sociais

No post, este blog apontava cenários para as eleições de 2016, 2018, 2020 e esta, de 2022, falando de personagens e possibilidades de poder.

– E o que fazer de Roberto Rocha oito anos depois de eleito senador? É uma questão que os mortais comuns pouco se importam em responder agora, por que ainda muito distante no cenário. Mas para os que vivem a política e constroem a história, oito anos depois é logo ali… – afirmava o blog, à época.

Os oito anos finalmente se passaram e Rocha e Dino estão agora frente a frente para uma nova batalha.

E o senador do PTB parece ter conseguido exatamente os múltiplos palanques com que o ex-governador sonhou.

Façam suas apostas…