1

Com movimentação partidária, Braide garante estrutura e tempo de TV…

Ao se filiar ao PSD e atrair para o seu leque de alianças o PRB, prefeito de São Luís – que lidera as pesquisas de intenção de votos – sai na frente da corrida sucessória e tende a ampliar sua base de apoio ao longo de 2023

 

Braide filiou-se ao PSD e vai9 concorrer à reeleição com apoio também do PRB, os dois primeiros partidos de sua base partidária para 2024

O prefeito de São Luís garantiu um importante espaço partidário que lhe dará estrutura e tempo de TV nas eleições de 2024.

Braide filiou-se ao PSD na semana passada, dias depois de ter atraído para sua base o PRB; os dois partidos têm importante tempo na propaganda eleitoral, o que dará visibilidade à campanha de reeleição do prefeito.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, com cerca de 42%, segundo revelou números divulgados pelo blog Marco Aurélio d’Eça ainda em outubro, Braide tende a consolidar candidatura ao longo de 2023.

Seus principais adversários ainda se articulam na tentativa de manter os atuais partidos ou em busca de transferência para novas legendas, o que dá certa tranquilidade ao prefeito.

Ele pretende chegar consolidado na liderança em 2024…

3

Carlos Brandão e Weverton podem estar juntos em São Luís em 2024…

PSB do governador e PDT, comandado pelo senador, articulam uma aliança nacional que visa fortalecer as legendas no Congresso nacional e nas eleições municipais, o que levará a formação de coligação para a sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Brandão e Weverton disputaram o Governo do Estado, mas podem estar novamente lado a lado nas eleições municipais de 2024

O governador reeleito Carlos Brandão (PDT) e o senador  Weverton Rocha (PDT) – que ficou em terceiro lugar na disputa – podem estar no mesmo palanque nas eleições de 2024, sobretudo em São Luís.

Brandão é liderança do PSB e Weverton controla o PDT no estado; os dois partidos estão trabalhando uma aliança nacional que visa não apenas fortalecê-los no Congresso Nacional, mas também garantir vitórias nos principais municípios nas eleições de 2024.

Nas capitais onde o PSB tiver candidato com maior cacife, o PDT apresentará o vice; e vice-versa.

Em São Luís, o partido de Brandão tem como principal nome para a disputa o deputado federal eleito Duarte Júnior, embora o próprio governador tenha mais simpatia pela candidatura do vereador e presidente eleito da Câmara Paulo Victor, que está no PCdoB.

O PDT, por outro lado, tem como principais opções em São Luís o atual presidente da Câmara e deputado estadual eleito Osmar Filho, além do vereador Fábio Câmara, que já disputou a prefeitura.

Discutida em âmbito nacional, a aliança entre os dois partidos abre possibilidade até mesmo para fusão.

É aguardar e conferir…

2

Festas pela Seleção Brasileira reacendem disputa entre governo e prefeitura de SLZ

Governo Carlos Brandão e gestão de Eduardo Braide chamam torcedores para transmissões do jogo do Brasil com shows gratuitos de estrelas da música, o que deve se acirrar a partir das festas de fim de ano e de carnaval

 

A festa do governo é com Xande de Pilares

O Governo do Estado está convocando torcedores para transmissão ao vido do jogo da Seleção Brasileira com show de Xande de Pilares, na avenida Litorânea.

A Prefeitura de São Luís faz o mesmo, mas com transmissão a partir da Praça Maria Aragão, animada pela banda maranhense Mesa de Bar.

Na festa da prefeitura a atração é Mesa de Bar

A guerra de eventos públicos é a mesma que marcou o São João do Maranhão e deve se acirrar a partir das festas de fim de ano e do Carnaval, quando Brandão pretende mostrar a força cultural o governo na capital maranhense.

As transmissões dos jogos do Brasil da Copa do Qatar deve continuar ao longo do campeonato.

2

Edivaldo anuncia desfiliação do PSD e divide opiniões na internet

Ao dizer que seu compromisso continua sendo com São Luís e com o Maranhão, ex-prefeito vê críticas à sua postura partidária nômade, mas recebe apoios e manifestações de expectativa em retorno para a prefeitura

 

Menos de 24 depois da filiação do prefeito Eduardo Braide ao PSD, seu ex-adversário e ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior anunciou sua desfiliação do partido.

– O meu compromisso segue firme com a população de São Luís e de todo o Maranhão – disse o ex-prefeito.

A decisão confirma que Braide será o nome do PSD na sucessão municipal em 2024.

Ao publicar sua saída no instagram, Edivaldo ouviu críticas à sua postura nas eleições de 2022 – quando, sugeriu um internauta, deveria ter se aliado  Dr. Lahésio Bonfim (PSC) – e também á sua forma de relação política.

– Pelo jeito, não se firma em nenhum partido. A maior virtude do homem é a gratidão, coisa que poucas pessoas sabem ser! – criticou o internauta identificado por RodrigoCostaSLZ.

Outros comentaristas elogiaram Edivaldo e demonstraram expectativa em sua volta à prefeitura.

– Simbora, diante da falta de comando, São Luís já clama pelo seu retorno – disse Jocerlangusmao.

E assim Edivaldo Júnior encerra mais um capítulo em sua trajetória política…

1

De como Edivaldo Júnior enterrou a própria carreira política

O fracasso nas eleições para o Governo do Estado – onde amargou um quarto lugar em São Luís, cidade em que havia sido prefeito apenas dois anos antes – foi construído pelo próprio ex-prefeito a partir de 2020, quando deu as costas para o seu partido político, o PDT, e ignorou todas as candidaturas do grupo que o havia levado ao poder na capital maranhense

 

Com carreira construída a partir de um grupo político, Edivaldo ignorou aliados após chegar ao poder, deu as costas para partidos que o abrigaram e hoje colhe os frutos do isolamento

Ensaio

O PSD praticamente convidou o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior a deixar o partido.

Com o anúncio público de que o atual prefeito Eduardo Braide será o candidato da legenda em São Luís, Holandinha é isolado dentro da legenda que o abrigou como candidato a governador e que ele pouco fez para fortalecê-la ao longo da campanha.

Mas o desquite público do PSD foi apenas a culminância de uma situação de isolamento construído pelo próprio ex-prefeito, a partir de 2020.

Naquela época, o então grupo de Edivaldo, liderado pelo hoje senador eleito Flávio Dino (PSB), lançou nada menos que cinco candidatos a prefeito: Duarte Júnior (PRB), Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Neto Evangelista (União Brasil) e Dr. Yglésio (PROS); Edivaldo ignorou a todos como candidato.

Fez pior ainda: deu as costas para o PDT, que havia garantido sua eleição e reeleição de prefeito e apoiava a candidatura de Evangelista.

No segundo turno, com Duarte Júnior enfrentando Eduardo Braide, Holandinha viu apelos diários de Flávio Dino pelo seu apoio, mas preferiu fazer de conta que a eleição não existia; focou o fim da gestão na entrega de obras – algumas fake, como a do Anel Viário – na esperança de ser aclamado pela população.

Nas eleições de governador, Edivaldo tinha a opção de seguir o projeto de Flávio Dino ou retribuir o abrigo do PDT, apoiando o senador  Weverton Rocha; mas preferiu deixar o PDT e anunciou a própria candidatura ao governo.

Já na campanha, o projeto do ex-prefeito começou a fazer água, com a sua pouca vontade em fazer campanha e a relação de distanciamento com as lideranças do PSD, partido que decidiu apostar suas fichas em sua eleição.

Além de amargar apenas pouco mais de 2% dos votos, Edivaldo viu evaporar sua popularidade na capital maranhense, com um quarto lugar na disputa, e ainda forçou a não-reeleição dos deputados Edilázio Júnior e César Pires.

Agora convidado publicamente a deixar o PSD, sem grupo político, sem perspectivas partidárias e vendoa  populariade evaporar, o prefeito segue para o isolamento definitivo.

E pode mesmo ficar fora das eleições de 2024…

1

Com entrada no PSD e aproximação do PRB, Braide começa a montar aliança independente

Prefeito de São Luís entendeu que o Palácio dos Leões tem força suficiente para peitar seu projeto de reeleição e começou a se movimentar em uma faixa partidária própria, que deve atrair outros partidos não-alinhados ao Governo do Estado

 

Braide recebeu garantias do PSD nacional de que será o candidato do partido à reeleição em São Luís

A filiação do prefeito de São Luís Eduardo Braide praticamente encaminha o seu projeto de reeleição dentro de uma faixa de aliança que deve permanecer independente ao Paládio dos Leões.

O PSD tem como presidente regional o deputado federal Edilázio Júnior e teve como candidato a governador o ex-prefeito Edivaldo Júnior; com a filiação, Braide não apenas afasta as chances de Holandinha voltar a sonhar com a prefeitura, mas também mostra de que lado vai estar na corrida eleitoral.

Na semana passada, o prefeito já havia aberto espaço em sua gestão para o PRB, do também deputado federal Cleber Verde – outro que se manteve distante do Palácio dos Leões na disputa pelo governo.

Braide pode ainda abrir negociações com o PDT, que, agora sob o comando do deputado estadual eleito Osmar Filho, deve apresentar nomes para a composição de alianças – sendo o próprio Osmar e o vereador Fábio Câmara as principais opções do partido.

O prefeito de São Luís mira outras duas legendas: o União Brasil, que tem o deputado Neto Evangelista como candidato bem situado nas pesquisas; e o Podemos, que acabou de incorporar o PSC, presidido no estado por outro aliado de Braide, o deputado federal Aluisio Mendes.

Em tese, neste início de pré-campanha, Eduardo Braide larga para a reeleição tendo PSD e PRB já garantidos em seu palanque e em início de namoro com o PDT, podendo ampliar esta aliança ao longo de 2023.

Detalhe: é o líder isolado nas pesquisas, como 42% das intenções de votos, conforme revelou em primeira mão o blog Marco Aurélio d’Eça.

0

Imagem do dia: Braide filia-se ao PSD…

Prefeito esteve na tarde desta terça-feira, 22, em Brasília, onde se reuniu com o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, e com os deputado federais maranhenses Edilázio Júnior e Josivaldo JP, selando o futuro partidário para as eleições de 2024, assim como previu o blog Marco Aurélio d’Eça

 

Braide entre Edilázio, Kassab e Josivaldo: PSD que disputou o governo com Edivaldo Júnior vai concorre à prefeitura com o atual prefeito

Em 8 de novembro, o blog Marco Aurélio d’Eça publicou o post “Ainda sem partido, Braide já articula formação de base política”, apontando uma série de partidos que poderiam ser destino do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, entre eles o PSD, do deputado federal Edilázio Júnior.

Na tarde desta terça-feira, 22, em Brasília, Braide confirmou sua filiação ao PSD, em reunião com a presença do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, da qual participaram também, o próprio Edilázio Júnior e o também deputado federal Josilvado JP..

É pelo PSD que o prefeito deve disputar a reeleição.

A entrada de Braide no novo partido cria também embaraços para o ex-prefeito Edivaldo Júnior, que disputou o Governo do Estado pela legenda e era nome listado como opção para a prefeitura daqui dois anos, a menos que tenha desistido das disputas políticas, com o fracasso de 2022.

Mas esta é uma outra história….

3

Lula, a fênix, os abutres e as obrigações com o futuro

Muita dor: o abandono paterno, a fome, a própria história sendo incinerada, a morte da esposa provocada por atos do Estado e a proibição dos últimos abraços, carinhos e beijos no neto falecido

 

Por Marcos Lobo*

Lula foi eleito pela terceira vez presidente do Brasil, um dos principais países democráticos.

A menção sobre ser o Brasil importante como um país democrático é porque presidente com três ou mais mandatos existe em dezenas de países, mas nenhum deles eleitos em eleições livres e democráticas como as do Brasil desde 1988.

Ser presidente três vezes, nessas circunstâncias, não é pouca coisa. Muito menos para quem tem a origem do Lula, um faminto retirante nordestino que foi criado apenas pela mãe.

Das vezes que votei para presidente, todas foram para o Lula e uma vez, na reeleição, para Fernando Henrique Cardoso. José Sarney, FHC e Lula, três grandes presidentes que o Brasil teve e que, nas eleições desse ano, estavam juntos.

Lula teve uma vida de mutilações.

Foi mutilado quando perdeu a paternidade pelo abandono do pai, quando teve de abandonar a terra natal escorraçado pela fome, quando não mereceu do Estado a educação necessária e obrigatória, quando foi vítima da Lava Jato e, a partir dela, quando ela matou a esposa dele, quando o humilhou para poder participar do velório de um irmão, quando o privou de velar um neto falecido, quando o encarceram por longos dias.

Muita dor: o abandono paterno, a fome, a própria história sendo incinerada, a morte da esposa provocada por atos do Estado e a proibição dos últimos abraços, carinhos e beijos no neto falecido.

Lula tem um carisma verdadeiro, não há dúvida. Mas o que sempre me levou a votar em Lula foi o seu olhar de tristeza, alegria, esperança e perdão. Alegria, esperança e perdão inabaladas por tantas tristezas vividas.

A Lava Jato, com a luxuosa contribuição de juízes de tribunal federal, de uma turma do STJ e do STF, “matou” Lula e, sobre seu cadáver, nasceu o Bolsonaro presidente do Brasil e, com esse fato, toda a sua estética e ética (a ditadura deveria ter matado e torturado mais; mulher feia não merece ser estuprada; uma filha mulher é uma fraquejada; o covid-19 é apenas uma gripezinha etc.).

Aliás, em janeiro de 2018 eu disse o que o STF constatou anos depois e que hoje todos sabem: os processos contra Lula era apenas uma farsa envolta em mentiras, ilegalidades e teratologias (https://pormim.com.br/2018/01/caso-triplex-pecoabsolvo-lula/ ).

Mas, tal qual a fênix, das cinzas do cadáver insepulto, exsurge o Lula. De novo presidente e, diga-se, com muito legitimidade, pois teve de vencer contra todos os abusos que foram possíveis de praticar para que o eleito fosse o Bolsonaro. É preciso registrar.

O Lula “morto” foi a matéria prima para alimentar abutres que se lambuzaram sobre seu cadáver. Para mencionar os mais destacados, há quatro anos, Bolsonaro, Zema, Wilson Witzel. Agora, Moro e Dallagnol. Diria Argh? Não, urgh, “Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia”.

É verdade que na vida anterior Lula alimentou outros bichos nocivos. Na vida ressuscitada já vejo alguns, que bem conheço, a se aproxima dele a dizer que não quer nada, só ajudar, mas que no fundo quer muito e até tudo, o lugar do Lula. É o ciclo da vida, e da morte.

Lula, para essas pessoas-abutres, reserve a misericórdia e o perdão. Não no sentido de esquecimento, mas para se afastar do ressentimento, do ódio e da vingança. Deixe que a justiça cuide deles. Aliás, as vitórias, processuais e eleitoral, já é uma justiça. Deixe para os tribunais e para a história o julgamento deles.

Depois de tudo isso, sem esquecer o passado, é caminhar, para frente, para o futuro.

Do Lula atual espero que leve adiante as promessas de três refeições diárias para todos os brasileiros, sobretudo os pobres, especialmente aqueles invisíveis que a pandemia do covid fez aparecer nas filas dos bancos para receber os “600”, esses “todos pretos ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres e pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos”.

Mas Lula, “a gente não quer só comida”, quer também educação e saúde. Quer que o tal bolo prometido aos brasileiros, nunca dividido como deve ser, seja-o.

Veja, Lula, o que o SUS, tão menosprezado, na pandemia, foi “o nosso ‘gigante pela própria natureza’, cujas células são os trabalhadores da saúde que, tal como o SUS, são belos, fortes, impávidos colossos. Que o futuro do SUS espelhe essa grandeza.”.

E quando muito estão a ser contra o Estado Social proposto – precisa ter superávit, olha o teto, olha a regra de ouro, bla, bla, bla – durante a pandemia do covid “Os governos tiveram de se ‘endividar’. Não adiantou querer tributar, pois não se tinha como pagar. Não havia renda, o patrimônio evaporou. As reservas tiveram de ser usadas, afinal, reservas, devem servir para isso. Ao invés das leis do livre comércio, das suas reservas, presente estava somente o Estado para conceder créditos para as empresas, subsídios para manutenção de empregos, dinheiro distribuído para o povo sobreviver, subsídios para a pesquisa e produção de vacinas etc. Vejam só, tudo isso para poder salvar a economia que, segundo os teóricos do estado mínimo, deveria ser entregue ao livre mercado. Como diz Roger Scruton, “as verdades mais evidentes também são as mais difíceis de explicar.”, pois como explicar que o mercado dá conta de tudo se, novamente, foi ele absolutamente incapaz e o Estado é que foi o senhor da resolução dos problemas, inclusive os do mercado/iniciativa privada.”.

Pois é. Dinheiro público é que salvou a humanidade.

Lula, para fazer o certo que deve ser feito não precisa desse nhenhenhém de emenda para furar ou não furar o teto, pra lá, medida provisória, pra cá. Cuidado, tudo isso pode levar o teu governo para o quinto dos infernos, um lugar bem longe de onde você quer chegar, ou pelo menos diz que quer.

Lula, dar uma olhada na Constituição, esquece o que essa gente ai da tal transição inventa para mostrar serviço, aliás, um mau serviço, quiçá a serviço do mal. Pela presunção de inocência, só posso cogitar de ignorância, mas certamente que entre eles há abutres.

Mas “vamos lá” na Constituição. Começa pela lembrança do discurso do Ulisses. Atentai: “A Constituição mudou (…), mudou quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa.”.

Para usar uma frase de uma personagem de um dos contos de “Norte das Águas”, “o desengano da vista é ver”.

É isso Lula, veja a Constituição. Atentai.

Lula, veja que ironia do destino. Para fazer o certo que deve ser feito basta que cumpra o que Bolsonaro prometia todo dia que iria fazer: respeitar as quatro linhas da Constituição.

É verdade Lula, está tudo lá, escrito na Constituição tem mais de três décadas.

Lula, três refeições diárias, educação e saúde para todos os brasileiros é concretizar o mínimo do que preceitos e princípios da Constituição determinam como obrigações do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). A Constituição diz que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da existência do Brasil; que são objetivos fundamentais construir uma sociedade justa e solidária e erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos; que todos são iguais em direitos e obrigações; que são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer; que o salário mínimo do brasileiro deve ser capaz de atender as necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

Pronto, Lula, não precisa evocar todo o texto da Constituição, basta que se faça cumprir esses direitos estabelecimentos entre os artigos primeiro e sexto. Não há lacuna a ser preenchida pelo nhenhenhém. A Constituição transborda em direitos e é suficiente para três refeições diárias, educação e saúde.

Lula, não há dignidade da pessoa humana na fome, na ignorância e na doença.

Lula, no novo caminhar, não queira ser um super homem público, chame os outros do legislativo e do judiciário para também cumprirem as suas obrigações, para que se concretize esse mínimo previsto na Constituição. Mas chame com veemência, para não parecer leniente ou que apenas joga para a plateia.

Não desperdice a experiência, o conhecimento e a inteligência de José Sarney e FHC. Eles são fundamentais.

Paro por aqui, meu caro Lula. Espero não voltar a escrever sobre fazer o certo que deve ser feito. Cuidado com as escolhas da sua equipe. Um abraço fraterno. Desejo a ti grande saúde e que tenha Vontade Potência. No diz de Nietzsche, que “Desse isolamento doentio, do deserto desses anos de experimento, é ainda longo o caminho até a enorme e transbordante certeza e saúde, que não pode dispensar a própria doença como meio e anzol para o conhecimento, até a madura liberdade do espírito, que é também auto-domínio e disciplina do coração e permite o acesso a modos de pensar numerosos e contrários — até a amplidão e refinamento interior que vem da abundância […] até o excesso de forças plásticas, curativas, reconstrutoras e restauradoras, que é precisamente a marca da grande saúde”.

*Advogado; especialista em Direito Eleitoral

0

Fabricante alertou dona de helicóptero que matou médicos sobre risco de pane

Documentos que fazem parte do processo em que familiares das vítimas pedem indenização mostram que a Robinson e sua concessionária no país alertaram a Ótica Veja – pelo menos um ano antes do acidente – sobre a manutenção exigida pelas autoridades como prevenção para quedas

 

Velório de um dos médicos mortos na queda do helicóptero da Ótica Veja, em 2018; processos parados na Justiça sob suspeita de tráfico de influência

Escondido em meio às 600 páginas que compõem o processo contra a proprietária do helicóptero Robinson R44, prefixo PPWVR, , que caiu no dia 1º de abril de 2018, em Rosário, matando quatro pessoas, há um detalhe que pode ser a chave do caso.

Trata-se de um comunicado da fabricante da aeronave e de sua concessionária no Brasil, alertando sobre a correta manutenção do aparelho.

Detalhe: o helicóptero, oficialmente pertence à Ótica Veja – mas sob suspeita de ter sócios ocultos – já havia sofrido pane.

A aeronave da Ótica Veja caiu no município de Rosário, matando o piloto Alfredo Oliveira Barbosa Neto, e os médicos Rodrigo Capobiongo Braga, Jonas Eloi da Luz e José Kléber Luz Araújo – que eram primos, naturais do Piauí.

A família das vítimas pedem indenização à Justiça, além do pagamento do seguro obrigatório neste tipo de aparelho; o processo se arrasta há quase cinco anos. e há suspeitas de tráfico de influência por parte de um dos donos ocultos da aeronave, membro do próprio Judiciário.

Não consta nos autos nenhum documento que sugira a realização da manutenção preventiva; pelo contrário, a Ótica Veja mantinha em seu quadro o piloto, mesmo com a licença para voo vencida.

O blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso à íntegra do processo e vem, desde então, estudando cada detalhe, com  auxílio de advogados. Uma série de posts tem sido publicada sobre o tema.

O objetivo é destrinchar todos os aspectos que envolvem o caso.

E entender por que a Justiça maranhense retarda o andamento do processo em suas sua varas.

3

“Cada assunto no seu tempo”, diz auxiliar de Brandão sobre eleição na Assembleia…

Secretário de Articulação Política Rubens Pereira revelou que antes da discussão sobre o novo presidente da Casa, o governo vai tratar da aprovação do orçamento para 2023, que precisa ser aprovado antes do recesso parlamentar

 

Ivo Rezende foi eleito presidente da Famem graças à articulação do governo Brandão, comandada por Rubens Pereira, que agora parte para a Assembleia

O governo Carlos Brandão (PSB) alcançou importante vitória com a aclamação do prefeito de São Mateus Ivo Rezende (PSB) para a a presidência da Federação dos Municípios.

Responsável direto pela articulação que garantiu o consenso em torno de Rezende, o secretário de Articulação Política Rubens Pereira agora vai iniciar gestões para garantir um outro aliado no comando da Assembleia Legislativa.

Mas antes de discutir a presidência do Poder Legislativo, o governo precisa aprovar o orçamento para 2023.

– Vamos dialogar com o presidente da Assembleia, com o presidente da Comissão de Orçamento, com os deputados que estão no mandato até 31 de janeiro para que possamos aprovar o orçamento do próximo ano com a maior brevidade possível – ressaltou Pereira.

Para o secretário de Articulação Política é fundamental garantir o orçamento antes de entrar em um debate sobre a sucessão na Casa.

– Cada assunto com o seu tempo. Depois que aprovarmos o orçamento iremos ver sobre a eleição da Mesa – explicou.

A eleição na Assembleia acontece em fevereiro de 2023…