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Ao lado de Waldir, Flávio Dino ganha fama nacional de pateta…

Não bastasse as idas e vindas do presidente da Câmara Federal – todas sob sua orientação – o comunista começa agora a ser questionado quanto aos gastos públicos  de sua cruzada pró-Dilma

 

A bela capa de  O Estado: Waldir e sua sombra manipuladora...

A bela capa de O Estado: Waldir e sua sombra manipuladora…

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi devastador em sua análise sobre a ação do presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), orientada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e pelo governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB).

– Nada foi feito pelo deputado de forma isolada, mas pelos três patetas: além de Maranhão, o ministro José Eduardo e o governador Flávio Dino – respondia Jucá, na segunda-feira, 9, a quem o perguntava sobre o assunto, segundo a colunista Vera Magalhães, de Veja on-line.

A capa do Correio Braziliense:  Maranhão como boneco de cordas

A capa do Correio Braziliense: Maranhão como boneco de cordas

A ação de Maranhão, claramente orientada por Dino, um ex-juiz federal, expôs uma série de patetices protagonizadas pelos dois maranhenses na tentativa de evitar o afastamento de Dilma.

A capa do jornal O EstadoMaranhão desta terça-feira, 10, é primorosa neste contexto: mostra Waldir com uma sombra ao fundo, na silhueta de Dino, e a a manchete “ele avisou que iria surpreender”, usando expressão do próprio deputado.

Coluna Esplanada calculou os gastos de Dino na defesa de Dilma

Coluna Esplanada calculou os gastos de Dino na defesa de Dilma

Gastos públicos

Mas Flávio Dino começa também a ser questionado quanto aos gastos públicos de sua cruzada em defesa do governo petista.

De acordo com o colunista Leandro Mazzini, da coluna Esplanada, de Brasília, “a campanha escancarada de Dino pró-Dilma envolve os cofres públicos do Maranhão”.

– Contratada pelo governo, a Heringer Taxi Aéreo fez até a última sexta-feira 13 voos de jatinho no trecho São Luís/Brasília/São Luís, desde janeiro. O custo foi pago pelo cidadão maranhense. O Palácio dos Leões desembolsou até agora R$ 1.599.330,56 – diz o colunista.

Como se vê, Flávio Dino está gerando dois altos custos ao Maranhão com sua defesa intransigente de Dilma Rousseff.

Um custo financeiro altíssimo de curto prazo.

E um grave custo político para o Maranhão, a longo prazo…

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Andrea Murad: “Waldir é joguete de um governador irresponsável”…

Deputada analisa que o presidente da Câmara envergonha o Maranhão, ao lado de Flávio Dino. Um, pelo desequilíbrio e incompetência; o outro, “que age como um louco, desde que assumiu o governo”

 

andreaWaldir Maranhão não passa de um joguete nas mãos de um governador irresponsável, manipulador, sendo ambos uma vergonha para o Maranhão. Waldir, cativado por interesses próprios, políticos e pessoais, só mostrou ao Brasil o que nós aqui já sabíamos. Não tem equilíbrio e nem competência para assumir um cargo como esse. Se vende, se corrompe, é fraco. É Waldir desesperado, tentando salvar a própria pele, acreditando nos contos de Dino. E Dino agindo como louco, como tem feito desde quando assumiu o governo”, deputada Andrea Murad ao comentar nas redes sociais sobre a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, influenciado por Flávio Dino que, mais uma vez, fracassa politicamente em Brasília.

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“Essa foi mais uma decisão imoral de Waldir Maranhão”, disse Hildo Rocha…

hildo O deputado federal maranhense Hildo Rocha (PMDB) bateu forte no colega de bancada Waldir Maranhão (PP), classificando de imoral  sua decisão de anular a sessão do impeachment.

Waldir Maranhão se juntou com o governador Flávio Dino e o advogado-geral da União no sentido de promover um tumulto nesse processo. Isso não prospera. A tomada de decisão do plenário da Câmara é soberana, portanto só o plenário tem a decisão final com relação a essa decisão esdrúxula e imoral que o Waldir Maranhão tomou”, destacou.

Na sessão do impeachment, Rocha votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT)…

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De como Flávio Dino pôs Waldir Maranhão duas vezes em maus lençóis…

Na sua inconsequente tentativa de salvar o mandato de Dilma Rousseff – comprando briga até com o futuro establishment – governador maranhense levou o deputado a perder o comando do partido e agora o expõe nacionalmente, inclusive ao risco da perda do mandato

 

Flávio Dino com Dilma, Waldir e Jerry: decisão ridicularizada no país

Flávio Dino com Dilma, Waldir e Jerry: decisão ridicularizada no país

Nas duas vezes em que  usou o deputado Waldir Maranhão (PP) contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) expôs o parlamentar ao ridículo e ao vexame.

Na primeira vez, quando Maranhão tinha posicionamento fechado a favor do afastamento de Dilma, Dino o convenceu em cima da hora – e sabe-se lá a que preço – ao vexame da mudança de voto.

Resultado: Waldir Maranhão perdeu o comando do PP maranhense e a condição de articulador nas eleições municipais.

Agora, Flávio Dino expõe novamente Waldir Maranhão ao vexame nacional.

Foi Flávio Dino o orientador da decisão de Maranhão, de anular as últimas sessões do impeachment, o que causou forte repercussão nesta segunda-feira, 9.

E mais uma vez é o deputado maranhense quem deve pagar o pato.

A cúpula nacional do PP já ameaça expulsá-lo do partido, as lideranças da Câmara Federal não o querem mais no comando da Casa e até o mandato parlamentar de Waldir já está ameaçado.

O preço da decisão de Waldir Maranhão para agradar Flávio Dino terá, portanto, um altíssimo custo político e pessoal.

E quem vai pagar a conta?!?

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Flavio Dino por trás da decisão de Waldir Maranhão…

Imprensa nacional e lideranças políticas de Brasília não têm dúvidas de que a anulação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados tem a impressão digital do governador maranhense, que passou o final de semana com o presidente interino da Câmara

 

Flávio Dino: homenagem e coordenação das ações de Waldir Maranhão

Flávio Dino: homenagem e coordenação das ações de Waldir Maranhão

A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP) – com forte repercussão em Brasília, nesta segunda-feira, 9 – foi articulada pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Pelo menos e este o entendimento da imprensa nacional e de boa parte das lideranças políticas de Brasília, do governo e da oposição.

E o próprio Flávio Dino deixou suas impressões digitais no episódio.

O governador maranhense esteve reunido com Maranhão, em São Luís, durante todo o final de semana. E seguiu para Brasília, ao lado de Waldir, no jatinho que serve à presidência da Câmara, nesta segunda-feira.

De acordo com a mídia nacional, o comunista passou a manhã reunindo com o presidente da Câmara e com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

O deputado tomou a decisão de anular as três sessões finais dos procedimentos do impeachment presididos pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), causando forte rebuliço no Planalto Central.

E as marcas de Flávio Dino ficaram expostas…

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Força Tarefa já recuperou metade da propina da Lava Jato…

Estimativa da Justiça é que R$ 6 bilhões dos recursos pagos em obras e serviços relacionados à Petrobras foram usados em pagamento de deputados e lobistas; destes, quase R$ 3 bilhões já voltaram aos cofres públicos

 

O alto número de prisões deixou famoso o "japonês da Federal"

O alto número de prisões deixou famoso o “japonês da Federal”

Pelo menos R$ 3 bilhões dos R$ 6 bilhões usados em pagamento de propinas no esquema que foi desmontado na operação Lava Jato, já voltaram aos cofres públicos brasileiros.

No total, 179 pessoas estão sendo investigadas no esquema, que já resultou na prisão de um senador, na queda do presidente da Câmara e na iminente queda da presidente da República.

O esquema, cujas investigações já chegaram a 30 fases, envolve políticos, empresários e até o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e parte da cúpula do PT nacional.

Do total de investigados, 84 já foram condenados, em penas que somam mais de 825 anos de prisão.

Foram feitos também 43 acordos de colaboração, as chamadas delações premiadas.

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Deputados pró-impeachment mostram a cara…

Três dos 10 membros da bancada maranhense que votaram pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, foram homenageados ontem, na Assembleia, em evento de contraponto ao gesto do governador Flávio Dino

 

Da esquerda para a direita: César Pires, Adré Fuuca, José Moura, coordenador do "Vem Pra Rua", Edilázio Júnior, Hildo Rocha e João castelo ( Imagem: Biaman Prado/O EstadoMaranhão)

César Pires, André Fufuca, José Moura, do “Vem Pra Rua”, Edilázio Júnior, Hildo Rocha e João Castelo, na imagem de Biaman Prado/O EstadoMaranhão

O movimento “Vem pra Rua” homenageou ontem os deputados que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em evento na assembleia coordenado pelo deputado estadual Edilázio Júnior (PV).

– Diferentemente do governador Flávio Dino, que pressionou deputados a votar contra o impeachment e que usou a máquina para intimidar a bancada, esses deputados [homenageados], vestiram as cores do Brasil e de forma corajosa votaram a favor do processo – finalizou.

Participaram os federais  João Castelo (PSDB), Hildo Rocha (PMDB) e André Fufuca (PP), que coordena a bancada maranhense na Câmara.

Além de Edilázio, representou a Assembleia o deputado César Pires (PEN)…

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Fim da reeleição é “gesto mais enfático” de Michel Temer ao PSDB, diz Folha…

Garantia de que acabará com a possibilidade de presidentes, governadores e prefeitos disputar um segundo mandato foi dada ao senador Aécio Neves, semana passada, em reunião no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros

 

Temer com renan e A´cio: aceno ao PSDB implica fim da reeleição

Temer com Renan e Aécio: aceno ao PSDB implica fim da reeleição

O fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos é o “gesto mais enfático” do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para ter o PSDB em seu eventual governo, revelou o jornal Folha de S. Paulo.

A garantia do fim do direito de ele próprio concorrer a novo mandato, já em 2018 – decisão que atinge também governadores e prefeitos – foi dada ao senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), em reunião no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na última quinta-feira, 28. (Leia aqui)

O fim da reeleição garante ao PSDB preparar-se para chegar ao poder já em 2018.

A regra também altera todo o cenário político no Brasil, com a proibição de os atuais governadores concorrerem novamente daqui a dois anos.

No Maranhão, por exemplo, o governador Flávio Dino (PCdoB) vai ter apenas dois anos para preparar um sucessor, missão difícil para quem se v~e ás voltas com intensa disputa interna pelas vagas de senador em seu grupo.

A Proposta de Emenda Constitucional que acaba coma reeleição no país deve ser encaminhada ao Congresso Nacional já os primeiros dias do iminente governo Michel Temer.

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O sobe e desce de Waldir Maranhão…

Três semanas depois de aparecer negativamente, ao negociar voto contra o impeachment, o deputado federal maranhense assume o comando da Câmara Federal, em substituição a Eduardo Cunha, afastado pelo STF

 

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

Waldir Maranhão: agora no comando da Câmara Federal

O deputado federal maranhense Waldir Maranhão (PP) tem vivido intensamente este mandato na Câmara, após dois períodos no baixo clero do Congresso.

Em 2015, ele ascendeu à vice-presidência, em meio à disputa dos partidos, e se tornou segundo homem mais poderoso, surpreendendo, inclusive, os colegas da bancada estadual. (Releia aqui)

Há três semanas, Maranhão protagonizou outro ato: após declarar-se a favor do impeachment da presidente Dilma Rouseeff (PT), Maranhão resolveu mudar o voto, após uma negociação com o governador Flávio Dino (PCdoB).

A mudança de posição o fez perder o comando do PP no Maranhão. (Relembre aqui)

Mas o destino quis trazer Waldir Maranhão de volta ao topo da carreira, tornando-o presidente da Câmara Federal, após afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Waldir Maranhão volta, portanto, à mídia nacional em momento de tensão política em Brasília. e não se sabe ainda se isso é bom ou rim.

Inclusive para ele…

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Governo Michel Temer: Fiesp já começa a apresentar a fatura…

Provável futuro presidente já pensa em ampliar para 65 anos a idade mínima da aposentadoria – para homens e mulheres – e tem estudo de flexibilização da CLT para beneficiar empresários, propostas defendidas pela poderosa Federação das Indústrias de São Paulo, que vem financiando as ações pelo impeachment

 

Paulo Skaf, da Fiesp, com Temer: o mercado paulista dará o norte do governo

Paulo Skaf, da Fiesp, com Temer: o mercado paulista dará o norte do governo

Foi pouco repercutida – talvez até por interesses dele próprio – matéria publicada no jornal O Globo, semana passada, com uma síntese de algumas propostas do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para a área econômica de um eventual futuro governo.

Temer já admite aumentar para 65 anos a idade mínima da aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres.

Ainda na área da previdência, de acordo com o Globo – que entrevistou o ex-ministro Roberto Brant, responsável pela formulação das propostas nesta área para o novo governo – Temer quer desvincular do salário mínimo os benefícios de aposentados e deficientes.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo vem tentando, há anos, aumentar a idade da aposentadolria, sob a alegação de colapso do sistema. A proposta é criticada por centrais sindicais. E o governo Dilma caiu em desgraça com a Fiesp por se recusar a implantar a idade mínima universal de 65 anos para aposentadoria.

Flexibilização da CLT

Michel Temer também estuda flexibilizar as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), outra proposta da Fiesp.

A ideia é fazer com que os acordos firmados com sindicatos possam valer mais que a CLT, mesmo que o trabalhador não tenha apoiado o acordo.

Por esta proposta, as empresas poderiam, por exemplo, suspender benefícios como hora extra, aumentos regulamentares de salários, e até parcelamento de salários, em comum com sindicatos.

Segundo o jornal O Globo, o virtual futuro presidente estuda encaminhar as propostas ao Congresso ainda no mês de maio, no calor do momento da troca de governo.

Em tempo: a Fiesp vem financiando todos os atos contra o governo Dilma na capital paulista e em outros estados, com o objetivo de derrubar o governo Dilma Rousseff (PT).

Agora, começa a apresentar as faturas ao governo Temer…

Leia aqui a íntegra da matéria de O Globo