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Adriano Sarney confirma candidatura “de peito aberto e cabeça erguida”

Em encontro do PV e artigo de jornal, deputado estadual lembra que entrou na vida pública quando seu grupo já estava fora do poder, mesmo podendo “ter seguido a tradição que quase todos os parentes de políticos seguem” no Maranhão

 

Adriano com a militância do PV e o pai, Sarney Filho: coragem para enfrentar rótulos e preparo para discutir São Luís

Em contundente artigo publicado neste fim de semana – logo após encontro do PV que ratificou sua pré-candidatura a prefeito de São Luís – o deputado estadual Adriano Sarney disse que entrará na disputa de “peito aberto e cabeça erguida”.

– Assumi meu primeiro cargo público quando meu grupo saiu do poder. Dessa forma, comecei minha carreira política com o gratificante ofício de ser um político de oposição. Ou seja: por toda a minha vida eu tive a chance de ser aliado do poder mas não o fiz – afirmou, Adriano.

Com 3% de intenção de votos  na última pesquisa do Instituto Exata, Adriano já polariza com candidatos governistas como Osmar Filho (PDT), Neto Evangelista (DEM) e Bira do Pindaré (PSB) e fica à frente do candidato do governador Flávio Dino, o secretário Rubens Pereira Júnior (PCdoB).

Tanto no discurso durante o encontro do PV quanto em seu artigo, o deputado fez questão de lembrar que, ao contrário de outros parentes de políticos, que seguiram ou seguem a carreira com os antecessores ainda no poder, ele optou por se preparar, recusando ao longo da vida adulta cargos na esfera estadual e federal.

– Fiz a opção pelos estudos. Fui convidado para assumir cargos estaduais e federais. Entretanto, sempre recusei, pois preferi estudar, me preparar. Não sou político profissional, sou administrador e economista, fiz carreira em empresas multinacionais e na iniciativa privada. Então, após concluir minha formação aos 34 anos e ter êxito na minha carreira profissional, decidi ajudar os meus conterrâneos, para cumprir a missão que me foi dada pela oportunidade que tive – ressaltou.

Nesta fase da campanha, Adriano Sarney tem visitado o bairros e realizado reuniões com lideranças comunitárias, em que constata o abandono da cidade e a falta de projetos e futuro.

– Pelas nossas andanças nos bairros constatamos ausência total do poder público. O que observamos é que a capital do Maranhão foi aprisionada em uma visão administrativa que se nega a acompanhar o desenvolvimento da história. Nossos grandes empreendimentos se resumem a asfalto, isso é muito revoltante – diz, pregando a modernização da cidade e projetos de futuro.

O deputado do PV se diz pronto a enfrentar rótulos por causa do seu nome ou sobrenomes.

– De peito aberto e cabeça erguida, contra todo o tipo de preconceito sobre nomes ou sobrenomes vão tentar me rotular, mas o destino e a coragem que Deus me deu não me impedirá de lutar por uma São Luis melhor para se viver – concluiu.

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A performance de Adriano Sarney na pesquisa Escutec…

Deputado estadual enfrenta com coragem a rejeição ainda existente ao seu grupo político e tende a superar o colega Wellington do Curso como a principal opção da oposição aos atuais detentores do poder no Maranhão

 

ADRIANO SARNEY PODE SER A OPÇÃO MAIS CONSISTENTE DA OPOSIÇÃO AO GRUPO DE FLÁVIO DINO, sobretudo pela densidade do discurso

À primeira vista, a rejeição de 23% – a maior entre os candidatos – pode até assustar; mas o que precisa ser lido na performance do deputado estadual Adriano Sarney (PV) na pesquisa Escutec é a sua densidade eleitoral.

Mesmo enfrentando essa rejeição, o deputado apresenta índices que chegam até 5,5% das intenções de voto, superando os medalhões do governo, como Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Jr. (PCdoB) e Osmar Filho (PDT).

E pode substituir naturalmente o colega Wellington do Curso (PSDB) como representante da oposição na disputa.

Wellington, aliás, precisa de uma análise à parte.

O parlamentar que surgiu como opção de poder em 2016 vem perdendo fôlego sistematicamente e já fica atrás de Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelsita (DEM), dependendo do cenário.

Além de não ter a garantia do partido para a disputa, Wellington não tem grupo e não tem estrutura; e tende a repetir o fracasso que foi em 2016, quando chegou a ser cogitado para o segundo turno, mas foi atropelado por Eduardo Braide (PMN) no último momento.

Sem Wellington, o mais provável é que a maioria dos seus votos vá para Eduardo Braide.

Mas aqueles que não toleram mesmo o grupo de Flávio Dino, hoje detentor do poder no Maranhão, tendem a votar em Adriano.

É aguardar e conferir…

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Para Adriano, preparo intelectual e experiência política o credenciam em SL…

Em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, da TV Mirante, deputado estadual ressalta seu interesse em disputar a Prefeitura de São Luís e diz que a modernização da capital maranhense é o principal desafio do próximo gestor

 

ADRIANO SARNEY: PREPARO INTELECTUAL DÁ A BASE PARA SUA PRETENSÃO DE DISPUTAR A PREFEITURA, que, na sua visão, precisa ser modernizada

O deputado estadual Adriano Sarney ressaltou esta semana os atributos que o crede3nciam a pleitear o mandato de prefeito de São Luís nas eleições de 2020.

– Por conta do prestígio do meu grupo, eu poderia ter entrado na política cedo. Contudo, fiz a opção pelos estudos e pela qualificação. Foi mais de uma década estudando que, agora somadas a um mandato de parlamentar, me dão a base necessária para poder me colocar como uma opção ao povo de São Luís – afirmou o parlamentar, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, da TV Mirante.

Para o deputado, o próximo gestor terá um desafio extra: modernizar São Luís, que, na sua avaliação, está estagnada ainda na década de 80.

– Precisamos de projetos e iniciativas que tragam nossa cidade de volta para o presente. Isso em todas as áreas, mas principalmente na educação, saúde e no turismo – finalizou.

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Gesto de Adriano busca unidade no grupo Sarney…

Deputado estadual acerta em esforço de diálogo com as forças que sobraram no sarneysismo após as eleições de 2018 – notadamente o MDB, o PV e o PSD – embora enfrente resistências pela dificuldade de relacionamento interno

 

ADRIANO SARNEY MOSTRA ESFORÇO DE ENTENDIMENTO COM AS FORÇAS REMANESCENTES DO SEU GRUPO, notadamente o MDB, o PV e o PSD

É preciso ser entendido como um esforço de diálogo o artigo em que o deputado Adriano Sarney conclama forças do MDB, do PV e do PSD a uma unidade nas eleições de 2020 que resulte na consolidação de uma vitória em 2022.

Embora tenha envolvido no discurso, publicado no jornal O Estado no último domingo, 15,  também as forças oposicionistas vinculadas ao presidente Jair Bolsonaro – lideradas pelo senador Roberto Rocha (PSDB), pela ex-prefeita Maura Jorge (PSL) e pelo deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) – Adriano mirou mesmo a base remanescente do sarneysismo, formada pela trinca PV/MDB e PSD. (Leia a íntegra aqui)

Tanto que, no artigo, ele não se põe como opção definitiva de candidato a prefeito em 2020, citando o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) e nomes do MDB e da própria oposição bolsonarista.

Mas está exatamente na incapacidade de relacionamento a dificuldade de convencimento do neto do ex-presidente José Sarney.

De temperamento forte, Adriano é pouco afeito a relações de compadrio e acordos pontuais tão comuns na convivência política.

E com este perfil acabou-se isolando na Assembleia já a partir do primeiro mandato, em 2015, afastando-se exatamente das novas gerações do sarneysismo – notadamente os deputados Roberto Costa (MDB) e Edilázio Júnior (PSD), que hoje dão as cartas em seus partidos.

Mas o gesto do deputado encaminha um debate que precisa ser iniciado nas hostes sarneysistas o mais breve possível: de que forma o grupo quer se posicionar no processo de 2020 como porta de entrada para 2022?

Neste aspecto, Adriano ganha ainda mais estatura quando se recusa a ver-se como opção inarredável, abrindo espaço para uma candidatura única na trinca partidária sarneysista – para ganhar ou para perder.

E esta aliança passa, inclusive, pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Mas esta é uma uma história…

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Entre Sarney e Duarte há Portela’s e Shinoda’s…

O bate-boca do fim de semana entre os deputados Adriano e Duarte Jr., desta vez por causa de homenagens da Assembleia envolve termos como “moleque” e “palhaço” – e revela a queda no nível do Parlamento estadual

 

ADRIANO E DUARTE JÚNIOR: DEBATE COM “REFERÊNCIAS CULTURAIS” e citações contemporâneas da Athenas Brasileira

O quiprocó midiático do fim de semana no mundo político envolveu os deputados Adriano Sarney (PV) e Duarte Júnior (PCdoB).

O comunista irritou-se com a tentativa do colega sarneysista – que chegou a eliminar o sobrenome Sarney do nome parlamentar – de barrar a homenagem ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

PROVOCAÇÃO DE DUARTE JÚNIOR CITA “POETA CONTEMPORÂNEO”, referência a uma das homenagens de Adriano na Assembleia

Criticando a postura do neto de Sarney, Duarte lembrou da homenagem deste ao “poeta contemporâneo Shinoda”, referência à Medalha do Mérito de Manuel Beckman concedido ao cantor maranhense – e sua consequente repercussão.

Irritado, o Sarney que não quer ser Sarney xingou Duarte de “moleque” e “palhaço”, uma outra “referência cultural”, já que, na adolescência, o agora deputado comunista viveu o personagem Shoktox” no programa Bianca & Cia., estrelado pela irmã. (Relembre aqui)

E A RESPOSTA DE ADRIANO NO MESMO TOM: linguajar na mesma medida entre temperamento e conteúdo intelectual

O nível do debate mostrou duas realidades maranhenses:

1 – o atual nível do parlamento estadual, com, debates rasteiros e pouca erudição no trato com as palavras na terra dos poetas;

2 – o atual nível cultural do Maranhão, onde expressões artísticas geram debates como este entre políticos.

E o caso ainda reacendeu uma pergunta:

Porque mesmo Adriano – ex-Sarney – decidiu conceder uma medalha ao cantor Bruno Shinoda?!?

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Apoio de Roberto a Neto Evangelista revela antipatia a Adriano Sarney

Deputado estadual do MDB não se relaciona com o colega do PV, que também tenta ser candidato a prefeito e espera o tempo de propaganda do partido cujo maior líder é o avô ex-presidente

 

A CONVERSA ENTRE NETO EVANGELISTA E ROBERTO COSTA, QUE REPERCUTIU SOBRE AS ELEIÇÕES e irritou Adriano Sarney

A declaração pública do deputado estadual Roberto Costa, de que o MDB cogita aliança com o deputado Neto Evangelista (DEM) – caso não consiga viabilizar o ex-deputado Victor Mendes – tem um pano de fundo envolvendo a própria oposição a Flávio Dino (PCdoB).

Costa quis deixar claro, na verdade, que não cogita apoiar o colega Adriano Sarney (PV), que tenta formar uma aliança com os partidos da base do grupo Sarney para também ser candidato a prefeito.

O deputado que preside o MDB em São Luís não tolera o colega do PV, relação que vem se esgarçando desde o fim da eleições de 2018. (Entenda aqui)

E a antipatia a Adriano ficou ainda mais clara quando Costa foi questionado pela coluna Estado Maior, do jornal O EstadoMaranhão.

A resposta foi seca:

– Nossa opção é somente o Neto – encerrou, lacônico…

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O encontro Dino-Sarney e a reação de Roseana e Adriano…

Ex-governadora e deputado estadual não gostaram da aproximação do comunista com o ex-presidente, mas ela, mais experiente, foi elegante no comentário, enquanto ele mostrou-se irascível

 

O JOVEM ADRIANO EXPÔS CONTRARIEDADE À APROXIMAÇÃO DE DINO COM SARNEY, diferente da tia, Roseana, que, embora, contra, mostrou-se elegante

Nem a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), nem o deputado estadual Adriano Sarney (PV) gostaram da aproximação do governador Flávio Dino (PCdoB) com o ex-presidente José Sarney (MDB).

A reação diferenciada de cada um deles, porém, mostra a concepção política de cada um.

Apesar de contrária à aproximação com Dino, Roseana preferiu manifestar-se criticamente apenas no bastidores, sendo elegante em público, como mostrou o blog Marco Aurélio D’Eça, com exclusividade, no post “Sarney não poderia deixar de atender a um pedido do governador…”

Adriano, por sua vez, optou pela reação radical, criticando o que chamou de “acordo” e até desautorizando o próprio avô.

– Esse acordo certamente não me envolverá jamais. Porque neste mandato o titular sou eu, e eu vou até o final independente de acordos políticos – afirmou o deputado. (Leia aqui)

Resta saber como se dará a solitária oposição de Adriano na Assembleia Legislativa.

Agora isolado, também, na própria família…

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A oposição e a Prefeitura de São Luís…

Enquanto a base do governo Flávio Dino se movimenta entre ela mesma para a sucessão do aliado Edivaldo Júnior, os partidos que não rezam na cartilha do Palácio dos Leões ainda estão em compasso de espera

 

Se na base do governo Flávio Dino (PCdoB) há pelo menos cinco candidatos com potencial para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Osmar filho (PDT) – a oposição ainda está em compasso de espera.

Por enquanto, entre os partidos que não seguem a cartilha do Palácio dos Leões, apenas Wellington do Curso (PSDB) se movimenta com vistas às eleições de 2020.

Mas ele ainda terá que convencer sua legenda; ou partir para outra.

O deputado Eduardo Braide (PMN) não se inclui nem entre a oposição, muito menos como governista; mesmo favorito na disputa, ele é uma espécie de terceira via.

Entre os oposicionistas, apenas o deputado Adriano, agora sem o sobrenome, apresentou-se como opção.

Ninguém levou a sério.

Tanto que os partidos e as lideranças da chamada base sarneysista já têm outras opções para o posto de candidato.

O MDB, por exemplo, quer o ex-deputado federal Victor Mendes como candidato. Já os aliados da ex-prefeita Maura Jorge (PSL) sonham com seu nome na capital.

Diante desse compasso de espera; e de lideranças com índices consistentes nas pesquisas, o mai9s provável é que a sucessão de Edivaldo Júnior se dê entre os seus próprios aliados.

Num prenúncio do que será em 2022…

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“Me dê”, brinca Hélio Soares sobre sobrenome Sarney, de Adriano…

Deputado do PR comentou a decisão do colega de Assembleia de reduzir o seu nome parlamentar, retirando o sobrenome de família

 

Hélio Soares diz que gostaria de ter o Sarney acompanhando o seu nome parlamentar

O deputado Hélio Soares (PR) reagiu com bom humor à decisão do colega Adriano (PV), de retirar o sobrenome Sarney do nome parlamentar.,

– Meu sonho era ter o ‘Sarney’ ali do lado do meu nome. E ele que tem esse privilégio manda tirar. Me dê – afirmou Soares, ao jornalista Clodoaldo Correa. (Leia aqui)

Neto de Sarney, Adriano optou por suprimir o sobrenome de família nesta legislatura

Na semana passada, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou que o painel da Assembleia Legislativa agora registra apenas Adriano, para referir-se ao parlamentar do PV. (Relembre aqui)

Desde então, o assunto ganhou repercussão, inclusive nacional.

Adriano não explicou a decisão de retirar o Sarney do nome…

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Sobre nomes e sobrenomes…

Enquanto Zé Inácio acrescenta o Lula em seu nome parlamentar oficial – numa demonstração de orgulho petista – Adriano retira o Sarney, o que gerou comentários nos bastidores da Assembleia

 

Zé Inácio decidiu acrescentar o “Lula” ao seu nome parlamentar, num gesto repetido por petistas em todo o país

Um fato curioso chamou a atenção na sessão solene de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira, 4.

Quem observou mais atentamente o painel eletrônico do plenário, pôde ver que o nome parlamentar do deputado Zé Inácio (PT) agora vem acrescido de um “Lula”.

Ou seja, o petista deve ser chamado agora pelo nome Zé Inácio Lula, como se pode ver no painel atrás dele.

Adriano Sarney agora usa apenas o Adriano como seu nome parlamentar, como mostra o painel da Assembleia

Por outro lado, o deputado Adriano decidiu suprimir o Sarney do sobrenome e agora assina apenas com o primeiro nome.

Neto do ex-presidente José Sarney, filho do ex-ministro e ex-deputado federal Sarney Filho, e sobrinho da ex-governadora Roseana Sarney, Adriano decidiu suprimir o sobrenome logo após as eleições de outubro, mas não há uma explicação oficial para isso.

A mudança ou mesmo a alteração dos nomes de personalidades ocorre, na maioria das vezes, por orientação de numerologistas e marqueteiros – mas há casos também relacionados à política.

Deve ser esse o caso dos dois deputados maranhenses…