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Zé Inácio emplaca coordenador estadual de Cultura do governo Lula

Ativista cultural Jorge Sabá Neto vai atuar diretamente desenvolvimento de projetos e o fomento à cultura do estado, ligado diretamente ao Ministério da Cultura

 

O Diário Oficial da União trouxe a nomeação de Jorge Sabá Neto para o posto de coordenador regional do Ministério da Cultura no Maranhão

O Diário Oficial da União trouxe nesta quarta-feira, 27, a nomeação do ativista cultual Jorge Sabá Neto para o cargo de coordenador do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no Maranhão.

A nomeação atende a uma indicação direta do deputado estadual Zé Inácio (PT).

– A nomeação de Sabá Neto é especialmente significativa devido à sua trajetória sólida e dedicação apaixonada à cultura e ao desenvolvimento cultural do Maranhão. Sua vasta experiência e profundo conhecimento da cena cultural do estado o tornam um candidato excepcionalmente qualificado para essa função estratégica – declarou Zé Inácio.

Na coordenação do Ministério da Cultura o ativista cultural pretende fortalecer cultura maranhense. Além disso, a expectativa é que ele colabore na implementação de políticas culturais inclusivas e democráticas beneficiando a cultural do estado.

Dedicado á promoção da cultura e das artes, Zé Inácio vê na nomeação do aliado importante canal de fomento às práticas culturais maranhenses…

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Blog Marco Aurélio d’Eça já disponível em canal do WhatsApp…

No dia em que comemora 17 anos de existência – a mais antiga em atividade no Maranhão – página de informações políticas, culturais e de comportamento social – que já tinha disponibilidade no Twitter, no Facebook e no Threads, agora pode ser seguida e acessada no canal do aplicativo de troca de mensagens

 

O canal do jornalista Marco Aurélio d’Eça no WhatsApp disponibiliza o conteúdo exclusivo do blog para seguidores

Este blog Marco Aurélio d’Eça e completa nesta terça-0feria, 26, exatos 17 anos de atividade ininterrupta, sendo o mais antigo em atividade no Maranhão; e agora está disponível em um canal exclusivo no dispositivo de troca de mensagens WhatsApp.

O canal, que pode ser acessado pelo nome Marco Aurélio d’Eça, disponibiliza o conteúdo do blog, que já era disponibilizado também em todas as redes sociais com esta função – Facebook, Twitter, Threads, Youtube.

O canal Marco Aurélio d’Eça é mais uma opção de informação da cultura comportamental maranhense, com ênfase na política, na disputa de poder e seus desdobramentos sociais.

Voltado especificamente para o público desses segmentos – políticos, interessados em política, advogados, jornalistas, estudantes universitários, empresários e militantes da cultura – o blog tem conteúdo conceitual, sobretudo de análise do cotidiano maranhense.

Em 2021, o blog foi tema de dissertação de mestrado do jornalista Wallace Lara, registrado no post “Blog Marco Aurélio d’Eça é tema de dissertação nota 10 de jornalista da Globo…”

Editado pelo jornalista Marco Aurélio d’Eça, com 30 anos de atuação no jornalismo político, o blog homônimo é o mais antigo em atividade no Maranhão, com 17 anos de atividade ininterrupta.

O canal do WhatsApp cria uma nova forma de contato com este conteúdo…

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Carlos Lula quer tornar atividade das quebradeiras de coco babaçu patrimônio do MA

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado

 

Para garantir a valorização dos saberes das comunidades tradicionais de coleta e quebra de coco babaçu no Maranhão, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) propôs o Projeto de Lei 401/2023. Se aprovada, a proposta vai reconhecer os saberes e as atividades realizadas pelas quebradeiras de coco babaçu como Patrimônio de Natureza Imaterial no Maranhão.

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado. O título de patrimônio imaterial vai fortalecer a atividade que vem sendo repassada de geração em geração.

“Se falarmos na maior parte do Brasil, ninguém vai entender o que é uma quebradeira de coco, como ela se relaciona com a natureza, como produz de maneira coletiva. Além de querermos a melhoria da situação econômica, também não podemos perder de vista que a valorização desse modo de saber e de cultura também é a valorização do próprio estado e da nossa história. É um PL que visa fazer um resgate histórico dessa comunidade tão tradicional no Maranhão, que muitas vezes é invisibilizada”, destacou o parlamentar.

Na região dos babaçuais, que abrange os estados do Pará, Piauí, Tocantins e grande parte do Maranhão, 300 mil famílias vivem da extração do coco do babaçu. A mão de obra, no entanto, é formada por 90% de mulheres que fazem a coleta e a quebra do fruto para a venda e para o consumo próprio.

Para a quebradeira de coco e coordenadora do grupo Sabor e Arte do Quilombo Boa Vista, em Rosário, Rosa Gaspar, a iniciativa de valorizar os saberes das quebradeiras de coco é significativa para a longa geração de famílias envolvidas na atividade. Ela aprendeu a quebrar coco desde muito cedo, vendo os pais na atividade.

“Se fosse 15 anos atrás, a minha mãe ficaria muito feliz, pois ela tinha uma luta muito grande pelo reconhecimento. Hoje, estamos vendo que nós, como quebradeiras de coco, estamos sendo reconhecidas e isso é muito importante para nós, para os nossos filhos e para os que ainda vão chegar ao nosso quilombo, que são os nossos netos. Nós só temos a agradecer a valorização da nossa luta”, afirmou.

Rosa ressaltou, ainda, a necessidade de difundir a história e o ofício das quebradeiras de coco no estado.

“As pessoas precisam saber que nós existimos, que temos toda uma história e uma luta, que não é fácil passar o dia inteiro quebrando coco, vender, e, muitas vezes, receber por isso um valor muito baixo e juntar um valor para sustentar sua casa”, pontuou.

Da assessoria

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“Vem pro Centro”; Qual Centro?!?

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos

 

Por Renato Dionísio*

Se detivermos um caprichoso olhar no seu Aurélio, ou em outro pai-dos-burros, qualquer que seja o autor, verificaremos que o léxico centro se refere ao miolo, núcleo, alma, coração de algo ou de alguma questão. Ao ver nesta semana que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em parceria com a Prefeitura de São Luís, com o apoio da Associação Comercial do Maranhão e do Sebrae, estão rediscutindo o despovoamento de nosso centro, suas causas e consequências. Corri para opinar, tentando claro, por ser parte, esta é a minha cidade, dar a minha contribuição.

Para início de conversa, precisamos saber que esta porção de nossa cidade, considerada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, não sendo geograficamente o centro da ilha de Upaon- Açu, representa que centralidade? Nos acostumamos a chamar de centro esta parte da cidade, e de fato, era o local onde tudo, ou quase, acontecia.

Ali estavam as grandes escolas, públicas e privadas. Área de cuja alma nascia todas as decisões políticas, jurídicas e administrativas. Local onde se concentrava a grande maioria das transações bancárias e comerciais, gerando renda e empregos. Ainda é isto? Não sendo isto, qual a sua importância e por que preservá-la?

Penso que esta porção da ilha que convencionamos chamar de centro da capital, em muitos aspectos, a muito perdeu esta condição.

Os tribunais, quase em sua totalidade, foram deslocados para áreas onde se pode obter estacionamento veicular. Os bancos ou criaram pontos de atendimento, ou se deslocaram para outros locais da cidade. As escolas foram gradativamente se deslocando, acompanhando a mudança do local de residência de seus clientes. O comércio com sua característica fome por mercados acompanhou o crescente e acelerado crescimento da cidade.

Salta aos olhos este crescente esvaziamento, e a consequência mais visível é o afastamento de compradores, visitantes locais, turistas de outras cidades ou países, que até desejam passear, ou mesmo veranear, pelas ruas, ladeiras e praças de nosso mágico e encantado Centro Histórico.

Não o fazem pela insegurança que se agiganta. Pelo consumo desenfreado de drogas. Pela sujeira. Pela inexistência de banheiros públicos de qualidade, pela falta de conservação dos imóveis, culpa em grande monta do poder público e de proprietários e até, de informações de natureza turística.

Claro que somos a favor deste chamamento ao repovoamento do centro, cristalina está que essa tarefa somente terá êxito se o governo, nas três áreas – Federal, Estadual e Municipal-, deste esforço participarem. A iniciativa privada, aí incluso comercio e serviços, estão preocupados em ganhar dinheiro, se isto produzir um bem-estar social, se não for assim, o lucro se justifica, esta é, queiramos ou não, a cristalina verdade.

Claro que conhecemos a importância do título recebido da Unesco, obvio que sabemos que a preservação dele, inclui, entre outras, a ocupação racional, a utilização e fluidez das artérias.

Confessamos, nosso recém terminado São João provou que neste momento o que menos interessa, diante do acelerado crescimento do turismo cultural e de eventos em nossa cidade, é sofrermos qualquer abalo nesta denominação de Patrimônio do Mundo que ajuda a vender este Maranhão de encantos.

A sociedade tem que chamar a ordem o Governo, somente dele depende a solução, foi dele em grande monta a responsabilidade pelo fato.

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos.

Neste sentido, se o leitor quiser se assustar, basta que façamos um criterioso levantamento dos proprietários de grande parte dos imóveis, tombados ou não, do Centro de São Luís, verificaremos que uma enormidade deles são públicos, seja por força da construção em tempos idos, pela aquisição, ou ainda, por estarem penhorados pelos entes fazendários da república.

Agora mesmo sou informado, que a Prefeitura da capital é condenada pela justiça estadual, após resistir, a reformar em nossa Rua Grande, o prédio de propriedade da municipalidade, onde funcionou por bastante tempo, o Orfanato Santa Luzia. Vejo também o Governo Estadual, por meio da Secid, em parceria com a Semispe Municipal, mostrarem para um grupo de representantes da Prefeitura de Recife o programa Nosso Centro, desenvolvido pelo Estado.

Diante dos fatos, sou obrigado a arrematar dizendo: se a Prefeitura recifense quer aprender a partir do que fizemos, tem ela péssimos professores.

Definitivamente não somos exemplo!

Pelo menos neste particular…

*Historiador, Poeta, Compositor e Produtor Cultural

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TV Mirante fortalece nacionalmente a cultura autêntica do Maranhão no São João…

Com programas quase totalmente dedicados às festas juninas, institucionais nos intervalos comerciais sobre os aspectos da festa, amplas reportagens nos telejornais da Rede Globo e comentários nos programas de variedades, emissora maranhense exalta o Bumba-Meu-Boi e as demais manifestações que transformam a arquitetura, a paisagem e o clima do estado no mês de junho

 

Imagens do Boi da Maioba ganham o mundo pela tela da TV Globo, enviada em reportagens quase diárias da TV Mirante de São Luís

Editorial

Principal emissora de TV do Maranhão, a Mirante, afiliada à Rede Globo, tem feito um importante papel na divulgação da cultura autêntica do Maranhão neste período de festas juninas.

A emissora dedica praticamente toda a sua programação à cobertura dos arraiais em São Luís e de outros aspectos da festa de São João no interior, fortalecendo o folclore maranhense.

Do “Arraial do Bom Dia Mirante”, passando pelas reportagens do JMTV 1ª Edição até chegar às matérias do JMTV2, são centenas de horas de programação dedicada a mostrar aos maranhenses e aos turistas a história do Bumba-Meu-Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Quadrilha e Dança Portuguesa, manifestações que tornam o São João do Maranhão o mais diversificado do país.

Equipes da TV Mirante gravam diariamente nos arraiais de São Luís, com imagens usadas pela Rede Globo

A série “Guardiões da Cultura”, exibida no JM1, por exemplo, é um verdadeiro compêndio da história junina, espécie de manual eletrônico sobre o folclore maranhense.

Sob a direção do jornalista Alex Barbosa, além da programação local, a TV Mirante conseguiu ainda mais espaço em 2023 para amplas reportagens – principalmente da jornalista Regina Souza – 0 nos telejornais da Rede Globo, inclusive no Jornal Nacional, o principal programa da emissora.

As matérias de Regina – primeira mulher maranhense, negra, a ser correspondente da Globo no estado – explicam didaticamente o funcionamento de todas as manifestações culturais, com foco principal nos aspectos do Bumba-Meu-Boi e seus sotaques.

Informações sobre o São João do Maranhão também já foram mostradas nos programas Fantástico, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Encontro, Mais Você, É de Casa e em todos os canais fechados do grupo Globo.

Com maior divulgação da cultura maranhense, arraiais lotam diariamente, não apenas com maranhenses, mas de turistas atraídos pela cobertura nacional

Trabalho como este – além de fortalecer o turismo – tem, a longo prazo, resultado direto na nacionalização da cultura maranhense, como ocorreu com o Axé, na Bahia, e o Frevo, em Pernambuco.

Mais o Maranhão leva vantagem, mais diversidade nos aspectos culturais que podem ser exibidos ao mesmo tempo.

Cobertura digna de aplausos, portanto…

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Arraial da Assembleia resgata manifestações culturais maranhenses

Em meio a forte polêmica envolvendo Governo do Estado e Prefeitura de São Luís – em torno de contratações milionárias de artistas não-identificados com o São João do Maranhão – presidente Iracema Vale apresenta uma festa com a participação de todos aos aspectos da festa junina que marcam a cultura do estado

 

Principal aspecto da cultura junina do maranhão, o Bumba-Meu-Boi se misturou ao povo no Arraial da Assembleia Legislativa

A valorização da cultura popular genuinamente maranhense é a marca principal do arraial da Assembleia Legislativa, inaugurado ontem pela presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB).

Este blog Marco Aurélio d’Eça tem sido defensor efetivo da valorização das tradições maranhenses nas festas de São João, como já mostrado no post “Por um São João feito por Nordestinos”.

Em meio às fortes críticas ao Governo do Estado e à Prefeitura de São Luís – que têm trazido artistas em nenhum tipo de identificação com o São João do Maranhão – a festa junina da Assembleia tem Quadrilha, Dança Portuguesa, Cacuriá, Tambor de Crioula e, principalmente, Bumba-Meu-Boi, em todos os seus sotaques.

Iracema cumprimenta índia de um dos bois de orquestra, símbolos da cultura do Maranhão

– A Assembleia não podia ficar fora desta festa tão amada pelo povo maranhense. Agradeço a todos os servidores pela organização e ao governador Carlos Brandão pelo apoio. Tudo foi feito com muito carinho e esmero para proporcionar às famílias e ao povo em geral o melhor do nosso São João – afirmou Iracema Vale.

Aberto nesta quinta-feira, 15, o Arraial da Assembleia vai até o domingo, 18, sempre com atrações genuínas da cultura maranhense.

Pratos típicos da culinária junina no Maranhão estão sendo vendidos por preços accessíveis no Arraial da Assembleia

Nada de Ivete Sangalo, Léo Santana, Joelma, Luan Santana e Thierry, mesmo reconhecendo a importância destes artistas.

O Arraial da Assembleia é aberto ao público, com atrações artísticas, manifestações culturais e todos os aspectos da culinária junina maranhense.

Com informações da Agência Assembleia

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Projeto de Lei de Zé Inácio propõe prioridade de contratação de artistas locais em eventos no Maranhão

Nesta segunda-feira, 12, o deputado estadual Zé Inácio protocolou na Assembleia Legislativa do Maranhão um projeto de lei que busca estabelecer a prioridade de contratação de artistas locais na realização de eventos musicais ou culturais financiados por recursos públicos. O projeto tem como objetivo valorizar os artistas maranhenses e incentivar o desenvolvimento da cultura local.

De acordo com o Projeto de Lei nº 367/2023, as empresas promotoras de eventos musicais ou culturais serão obrigadas a contratar artistas locais em uma proporção mínima de 70% (setenta por cento) quando receberem financiamento público no Estado do Maranhão. Essa medida busca garantir que a maioria dos artistas contratados seja originária, viva ou resida no estado.

O projeto também estabelece que os eventos privados se enquadram nessa legislação caso sejam beneficiários de recursos públicos ou utilizem algum serviço público em sua realização. Isso visa ampliar o alcance da medida, mesmo em eventos que não sejam diretamente promovidos pelo Estado.

A fiscalização do cumprimento dessa lei ficará a cargo do órgão estadual responsável pela concessão do financiamento, conforme regulamentação. Caso a contratação mínima de artistas locais não seja cumprida, as empresas promotoras serão obrigadas a devolver integralmente os recursos públicos recebidos.

Caso aprovado e sancionado, o projeto de lei n° 367/2023 entrará em vigor na data de sua publicação, fortalecendo a cultura local e proporcionando mais oportunidades para os artistas maranhenses.

O deputado Zé Inácio acredita que essa iniciativa contribuirá para o fomento da economia criativa do Maranhão, além de preservar a identidade cultural e promover a diversidade artística do estado. O parlamentar espera que seus colegas deputados reconheçam a importância desse projeto e o aprovem, beneficiando tanto os artistas locais quanto a população maranhense como um todo.

O Projeto de Lei agora seguirá para análise nas comissões pertinentes da Assembleia Legislativa do Maranhão, onde será discutido e avaliado antes de ser submetido à votação em plenário.

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Carlos Lula propõe auxílio financeiro para mestres e mestras da cultura popular do MA

Ideia do parlamentar é criar o Programa de Registro, proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos saberes e fazeres das culturas populares, garantindo condições de vida e evitando situações como a do mestre Abel, que passou dias abandonado em um leito da Santa Casa de Misericórdia em tratamento de saúde

 

Carlos Lula mostrou preocupação com situação dos fazedores de cultura, como a vivida pelo mestre em cazumbás Abel Teixeira

O deputado estadual Carlos Lula (PSB ) propôs nesta terça-feira, 13, na Assembleia Legislativa, a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e da Economia Criativa no Maranhão, iniciativa em parceria com a presidente da Casa, Iracema Vale (PSB).

A ideia de Carlos Lula visa evitar situações como a do Mestre Abel Teixeira, especialista na confecção de cazumbás, que ficou abandonado por dias em um leito insalubre na Santa Casa de Misericórdia, precisando amputar uma perna, situação denunciada pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em pleno São João Mestre Abel padece na Santa Casa…”.

– Caso o Governo acolha a indicação do Projeto de Lei, esses mestres passam a receber um fomento mensal de pelo menos dois salários mínimos. Essa é uma iniciativa que já existe em outros estados e a ideia do projeto é evitar situações como a do mestre Abel, que nos últimos dias, passou por situações difíceis na Santa Casa de Misericórdia. Diabético e hipertenso, ontem, finalmente, foi submetido a um procedimento cirúrgico, retirando dois dedos do pé – exemplificou.

A Frente em Defesa da Cultura visa preencher a lacuna da falta de uma comissão permanece que trate do assunto na Assembleia;

– Temos que pensar na cultura para além dos eventos, pois ela não é só o Carnaval, São João ou Natal, pensar políticas que possam estruturar e melhorar inclusive as condições desses mestres que fazem a cultura o tempo todo – disse o parlamentar.

Carlos Lula já conversou tanto com o governador Carlos Brandão quanto com o secretário de Cultura Yuri Arruda…

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Em pleno São João, Mestre Abel padece na Santa Casa

Enquanto os arraiais oficiais movimentam recursos com festas de artistas fora do contexto do São João, artesão maranhense especialista em Cazumbá vê seu quadro de saúde se agravar diante das condições precárias do hospital,  precisando amputar o pé e correndo risco de alastramento de usa doença

 

 

Largado em um leito insalubre da Santa Casa de Misericórdia, Mestre Avel agoniza enquanto o poder público gasta milhões com artistas estranhos ao São João do Maranhão

O mestre Abel Teixeira, artesão especialista em Cazumbá, está internado na Santa Casa de Misericórdia, em São Luís, sofrendo o agravamento do seu quadro de saúde em razão das condições insalubres vividas no hospital.

De acordo com denúncia recebida por este blog Marco Aurélio d’Eça, mestre Abel precisa amputar o pé, mas a demora no procedimento favorece o risco de que a doença se alastre.

Com quase 80 anos, mestre Abel é um dos embaixadores da cultura popular maranhense; o artista plástico já realizou oficinas sobre o Cazumbá em estados como o Rio de Janeiro e chegou a ter sua história, imagem e arte eternizadas no livro “Careta de Cazumbá”.

 

Mestre Avel é especialista na confecção de Cazumbá, personagem marcante da cultura do Bumba-0Meu Boi maranhense

No mês mais importante para a cultura maranhense é vergonhoso constatar que os artistas da terra recebam tão pouca atenção, mesmo após os mais de 50 anos dedicados a atrair curiosos, turistas e democratizar a cultura.

Enquanto os arraiais oficiais e as festas patrocinadas pelo poder público movimentam milhões em recursos – com atrações fora do contexto do São João – os mesmos produtores fecham os olhos os responsáveis por fomentar a cultura do Maranhão.

Quem faz o mês junino ser o marco do povo e a principal festa do ano não pode sucumbir abandonado…

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Arraial do Ipem deve ser o epicentro do São João em São Luís, aposta Yuri Arruda

Tradicional espaço público na região do Calhau recebeu infraestrutura gigantesca para abrigar todas as principais brincadeiras juninas do Maranhão, com espaço para crianças, praça de alimentação e área para digitais influencer’s e interessados em instagramar sua participação na festa

 

Principal atração do São João maranhense, o bumba-meu-boi tem espaço garantido no arraial do Ipem, em todas as suas manifestações

Inaugurado no último domingo, 4, o Arraial do Ipem chega ao São João do Maranhão 2023 com a expectativa de se transformar no principal atrativo das festas juninas em São Luís.

Localizado no Calhau, com entrada franca e diversificada programação junina, o espaço funcionará até o dia 9 de julho, com área exclusiva para crianças, dois palcos – o principal, GeoSpace, e o Alternativo – além de Barracão do Forró e vários espaços instagramáveis.

– Muita alegria, muita festa, muita cultura e muita geração de emprego e renda – entusiasmou-se o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda.

As apresentações dos grupos de bumba-meu-boi são as principais atrações do arraial do Ipem

Com infraestrutura para receber todas as principais atrações do São João maranhense – do Boi Barrica ao Boi da Maioba, passando por Axixá, Morros, Nina Rodrigues e SantaFé – o Arraial do Ipem deve ser o epicentro das festas juninas em São Luís, com amplo espaço para shows e praça de alimentação abrigando as principais marcas da gastronomia maranhense.

A área gigante do Arraial do Ipem tem espaço para todos os aspectos culturais do São João, da culinária às atrações

De acordo com Yuri Arruda, a diversidade das festas juninas maranhenses – única no país a ter um amplo leque de manifestações culturais se apresentando ao mesmo tempo – reforça a ideia de que o estado tem o maior São João do mundo, não apenas pelo tamanho do público, mas pelo mix cultural sem paralelo em nenhum outro estado.

– Aqui tem comida típica, têm apresentações culturais, artesanato e um pouco de tudo. Eu convido você a participar da maior festa cultural do nosso estado – comemora Yuri Arruda.

E a festa está apenas começando…