1

Com ou sem candidato, PDT será fiel da balança em 2020…

Com estrutura e militância consolidada em São Luís, partido comandado pelo senador Weverton Rocha pode se dar ao luxo de pender para qualquer lado, influenciando diretamente o processo eleitoral

 

VÃO-SE OS ANÉIS…Com o comando da prefeitura há 31 anos, PDT terá novo desafio em 2020 para tentar sobreviver a mais uma eleição

Com 30 anos de vitórias eleitorais nas disputas pela Prefeitura de São Luís, o PDT poderá ou não ter candidato a prefeito nas eleições de 2020; e mesmo assim, terá influência direta na escolha do sucessor de Edivaldo Júnior (PDT).

Com o governo Flávio Dino (PCdoB) ainda em busca de um nome de peso – e com a oposição ainda centralizada apenas no nome do deputado federal Eduardo Braide (PMN) – o partido do senador Weverton Rocha pode se dar ao luxo de abrir mão da cabeça-de-chapa, garantindo, mesmo assim, poder para vencer na capital maranhense.

Os pedetistas, aliás, já experimentaram esta situação por três vezes, desde que se encastelaram na Prefeitura, a partir da vitória de Jackson Lago, em 1988.

Em 1992, na sucessão de Jackson, o PDT abriu mão da cabeça-de-chapa e elegeu a então deputada estadual Conceição Andrade (à época no PSB).

Em 2008, os pedetistas decidiram apoiar o ex-governador João Castelo, contra o atual governador Flávio Dino (PCdoB), vencendo a eleição em segundo turno.

Em 2012, rompido com Castelo, o PDT – já sob orientação de Weverton Rocha – decidiu apoiar o deputado federal Edivaldo Júnior, que estava no PTC.

E venceram o tucano no segundo turno.

EM CADA BECO DA CIDADE… Agora senador, Weverton Rocha aposta na força da militância espalhada por toda São Luís

Em 2020, os pedetistas poderão viver novamente a experiência de ter que buscar opções fora da legenda para se manter no poder em São Luís.

Mas influenciarão diretamente na eleição de qualquer candidato escolhido, apontando para 2022.

É aguardar e conferir…

1

Mulheres, trabalhadores rurais e idosos pobres sofrerão com a nova Previdência, diz Weverton

O senador Weverton (PDT-MA) demonstrou preocupação com os aspectos da reforma da Previdência que tratam das regras de aposentadoria para mulheres e trabalhadores rurais, além do valor previsto para o pagamento do benefício da prestação continuada.

“É preciso dialogar desarmado”, afirmou, “mas alguns trechos são piores que a reforma enviada por Temer”.

Weverton destacou como inaceitável a proposta de aumentar para 70 anos a idade em que os idosos muito pobres recebem um salário mínimo no Benefício da Prestação Continuada e de pagar apenas 400 reais no BPC entre os 60 e os 70 anos. E afirmou que o regime de capitalização é ruim para os idosos pobres.

“Estamos decretando, de forma oficial, que a maioria da população idosa do nosso país será miserável”, afirmou.

O senador também criticou o tempo de contribuição de 40 anos para atingir a aposentadoria integral e afirmou que as mulheres serão as grandes prejudicadas, porque mesmo com a idade mínima exigida para aposentadoria menor, elas terão que contribuir pelo mesmo tempo que os homens.

“Isso é o mesmo que colocar idade mínima igual para homens e mulheres, o que não é justo”, comentou.

Reunião técnica

Na segunda-feira (25), Weverton se reuniu com sua equipe técnica para avaliar a proposta da reforma da Previdência enviada pelo presidente Bolsonaro ao Congresso Nacional.

Ele afirmou que aguardará para ver qual texto será enviado da Câmara para o Senado, mas já estuda apresentar emendas para reduzir o tempo de contribuição e estabelecer regra de transição para mulheres, voltar o pagamento do BPC para as atuais condições e retirar a obrigatoriedade de contribuição anual de 600 reais para os trabalhadores da agricultura familiar.

“Nós, que somos da oposição, queremos ouvir o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e o secretário geral da Previdência, Rogério Marinho, e saber deles como vão construir os ajustes dessa reforma”, explico. “Mas não aceitaremos que os trabalhadores lá da ponta paguem a conta sozinhos.”

4

O fator Luis Fernando e suas implicações no projeto Flávio Dino…

Há diversas causas e consequências que podem influenciar a saída do prefeito para ocupar um posto no governo comunista, mesmo em desavença com aliados de peso, como Weverton Rocha e Edimar Cutrim

 

Flávio Dino e Luis Fernando Silva: de ex-adversários a aliados com projetos comuns

Não é fácil a resolução da equação que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta montar para tirar o prefeito Luís Fernando Silva (PSDB) de São José de Ribamar e levá-lo para o seu governo,

Silva é desafeto de pesos-pesados da aliança que elegeu e reelegeu Flávio Dino – o que inclui a família do conselheiro do TCE, Edimar Cutrim, e o senador Weverton Rocha (PDT).

Por outro lado, tem relações próximas com o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e com o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

Estaria Flávio Dino, neste caso, preparando terreno para 2022 e buscando a blindagem da candidatura do seu vice Carlos Brandão?!?

Para responder a esta pergunta, é preciso avaliar, primeiro, a movimentação pelas eleições de 2020, sobretudo na Grande São Luís.

Embora ainda não declaradamente candidato a governador, o senador Weverton Rocha vem trabalhando a construção de uma base sólida, que garanta aliados nas principais prefeituras da Ilha, sobretudo as de São Luís e a de Ribamar.

Para isso, Weverton e seu PDT estão dispostos, inclusive, a abrir mão da cabeça de chapa na capital maranhense; por isso a aproximação com o deputado Neto Evangelista (DEM), que tem potencial para polarizar a disputa com Eduardo Braide (PMN).

Mas este movimento faz também o DEM ser rechaçado no governo Dino – tanto que Evangelista sequer foi cogitado a voltar à Secretaria de Desenvolvimento Social.

Família Cutrm: poder político e alianças pontuais com Weverton Rocha

Com Luis Fernando no comando de uma pasta de peso, Dino constrói a trinca que necessita para fazer frente a um eventual poderio pedetista contra a candidatura de Brandão.

Sobretudo pelo fato de que, nas eleições de 2020 – pelo que se desenha no horizonte – São Luís só terá dois caminhos: a eleição de um aliado de Weverton ou a vitória do oposicionista Eduardo Braide.

Neste caso, não se descarta sequer o apoio de setores do governo – mais ligados a Brandão – ao próprio Braide.

Por isso, quem quiser compreender o xadrez de 2022 tem que entender também o xadrez de 2020.

É simples assim…

1

Weverton diz que reforma da Previdência não pode penalizar quem está na ponta

O líder do PDT no Senado, senador Weverton, afirmou que lutará para que a reforma da Previdência, que será encaminhada ao Congresso nesta quarta-feira, leve em conta as diferenças regionais e encontre um formato em que cada um seja chamado a colaborar de acordo com sua capacidade contributiva.

“Essa reforma não pode ser complexa ao ponto de serem criadas fórmulas que não possam ser decifradas e, amanhã, a mulher, o trabalhador rural, o professor, a professora possam ser penalizados por um sistema que só favorece quem está em cima na cadeia econômica”, defendeu.

Weverton disse que ainda espera o projeto para definir quais emendas pretende apresentar, mas conclamou os companheiros de parlamento a não permitirem que o tema Previdência seja desconstitucionalizado.

“Assim toda reforma que precisar ser feita poderá ser amplamente discutida para que seja uma reforma de Estado e não de um governo”, explicou.

Em um discurso no Plenário, aparteado pelos senadores Rose de Freitas (PODE-ES), Marcos Rogeio (DEM-RO) e Eduardo Girão (PODE-CCE), Weverton cobrou que o governo não coloque toda a carga do equilíbrio da Previdência apenas no trabalhador.

“É preciso cobrar os grandes devedores e parar de retirar recursos da Previdência para pagar a dívida. Só então vamos saber qual é realmente o déficit”.

E criticou duramente o modelo da economia brasileira que vem beneficiando os especuladores e não aos que produzem.

Mais cedo Weverton participou de um seminário realizado pelo PDT e mediado pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, para debater a reforma da Previdência, com a presença do ex-candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, do líder na Câmara, André Figueiredo, além de deputados e senadores, militantes e técnicos.

No evento, o deputado federal Mauro Benevides, professor, doutor em economia e ex-coordenador da campanha de Ciro, fez uma exposição técnica sobre o tema.

1

Neto Evangelista e Weverton Rocha cada vez mais próximos…

Deputado estadual e pré-candidato do DEM a prefeito tem-se reunido cada vez mais com o senador, que comanda o PDT e busca alternativas para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior

 

Desprendido, Weverton tem conversado com Evangelista; DEM e PDT cada vez mais próximos…

É cada vez mai próxima a relação do deputado estadual Neto Evangelista (DEM) com o senador Weverton Rocha, presidente regional do PDT.

Evangelista é um dos nomes do DEM para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), e Rocha comanda o partido que está à frente de São Luís há 30 anos.

Nas últimas semanas, o deputado e o senador têm-se reunido cada vez mais; e alguns dos encontro reúne também nomes do PDT cotados para a disputa – como os vereadores Osmar Filho e Ivaldo Rodrigues – e até o próprio Edivaldo.

Nas conversas de bastidores, Weverton tem dito que não vê nenhum problema em o PDT abrir mão da cabeça de chapa se houver, no grupo, nomes mais consistentes que os dos pedetistas. 

E nessa questão tem o apoio tanto do prefeito quanto dos candidatáveis do partido.

É exatamente neste aspecto – aproveitando-se também da aproximação com o senador – que Neto Evangelista busca se viabilizar como opção.

E tem mais de um ano para isso…

Leia também:

DEM mais próximo do PDT e mais distante de Flávio Dino…

PDT e DEM irmanados para 2020…

Neto Evangelista confirma que vai disputar prefeitura pelo DEM…

0

Emendas de Weverton protegem aposentados na reforma da previdência…

Senador quer ampliar de 10 para 20 dias o prazo para defesa do segurado investigado por irregularidade; e quer evitar também o corte do benefício já após a primeira defesa

 

O senador Weverton Rocha (PDT) apresentou cinco emendas à Medida Provisória 871, que vem sendo batizada de mini reforma da Previdência.

A MP institui um programa para analisar possíveis irregularidades no recebimento de benefícios e é vista como um teste da aceitação da reforma da Previdência, que deve ser enviada ao parlamento nos próximos dias.

“O combate às irregularidades é importante para manter a Previdência equilibrada, mas não posso concordar que isso seja feito limitando o direito à defesa do trabalhador ou dificultando o acesso ao benefício”, afirmou Weverton ao protocolar as emendas na segunda-feira (11).

Em suas emendas, o senador amplia o prazo para que os segurados aposentados possam entregar sua defesa ao órgão de seguridade social em caso de investigação de irregularidades. O prazo determinado pela MP é de apenas 10 dias. Weverton propõe que seja de 20 dias para trabalhadores urbanos e de 30 dias no caso de trabalhadores rurais.

O senador também propõe que seja estabelecido um prazo de 20 dias para que o INSS dê resposta ao processo de defesa do segurado.

“Já que administração pública estabelece prazos para o aposentado, nada mais justo, que ter um prazo também para a resposta ao segurado. Existem casos em que o segurado fica meses sem receber informação do INSS e em alguns casos até com o benefício cortado”, explica.

Weverton também fez emenda para evitar que o benefício seja cortado logo ao fim da primeira defesa, dando ao segurando uma segunda chance de apresentar novas documentações caso os inicialmente entregues sejam insuficientes.

Ele também pede a supressão do artigo que prevê a obrigação de o empregado comprovar o recolhimento feito pelo patrão. Segundo Weverton, isso seria inverter o papel do trabalhador, que passaria a ser também fiscal do trabalho, quando há servidores que já cumprem essa função.

2

Para Ivaldo, Weverton seria consenso no PDT pra São Luís…

Apesar de considerar ainda “longe” para o debate, vereador diz que o assunto sucessão, no PDT,  tem que passar, prioritariamente, pelo prefeito Edivaldo Júnior

 

Ivaldo com Weverton e Edivaldo – para ele, os responsáveis pelo debate no PDT

Um dos nomes do PDT cotados para a disputa pela Prefeitura de São Luís em 2020, o vereador Ivaldo Rodrigues afirmou nesta segunda-feira, 11, que o senador Weverton Rocha é o único consenso dentro do partido.

Segundo ele, além de Rocha, o debate sobre o assunto no PDT passa, prioritariamente, pelo prefeito Edivaldo Júnior.

– O debate sobre sucessão no PDT passa, prioritariamente, primeiro pelo próprio prefeito Edivaldo e pelo senador Weverton Rocha que foi o mais votado em São Luís – ressaltou Rosrigues ao blog Marco Aurélio D’Eça.

– Aliás, se quiser creio que Wevewrton seria consenso entre nós do partido  – concluiu, ponderando que o tempo para tratar do assunto “tá longe”.

0

PDT e DEM irmanados para 2020…

Legendas lideradas no Maranhão, respectivamente, pelo senador Weverton Rocha e pelo deputado federal Juscelino Filho podem compor uma das mais poderosas alianças para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior

 

AMIGOS PESSOAIS, Juscelino e Weverton podem compor aliança para a sucessão de Edivaldo Júnior

Está em curso nos bastidores da política maranhense uma articulação que pode resultar em uma aliança de peso para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O PDT, partido do prefeito, e o DEM, que tem ao menos dois postulantes ao cargo, podem fechar uma coligação com força para garantir a hegemonia do grupo de Edivaldo.

Nesta articulação, não está descartada nem mesmo que o PDT abra mão da cabeça de chapa, apoiando um nome do DEM.

O Democratas, que tem o deputado federal Juscelino Filho como presidente, tem dois nomes cotados para a disputa: o secretário de Educação Felipe Camarão e o deputado estadual Neto Evangelista.

Já o PDT, comandado pelo senador Weverton Rocha, traz entre seus postulantes o presidente da Câmara, Osmar Filho, o secretário Ivaldo Rodrigues e a presidente do Detran-MA, Larissa Abdalla.

A aliança entre PDT e DEM tem força para atrair outros partidos da base de apoio do governo Flávio Dino (PCdoB), como o PPS, da senadora Eliziane Gama, e o PTB, do deputado federal Pedro Lucas Fernandes.

o objetivo dos partidos é levar esse debate durante todo o ano de 2019, até desembocar em um grande acordo, em 2020, baseado nas pesquisas de intenção de votos.

É aguardar e conferir…

0

Weverton Rocha fala da formação da Mesa do Senado…

Líder do PDT na Casa, senador maranhense participa das discussões para compor o comando da Casa, que tem o amapaense Davi Alcolumbre como presidente

 

O senador Weverton Rocha (PDT) foi o porta-voz do Colégio de Líderes do Senado Federal, após a reunião desta terça-feira, 5, para definição dos cargos na Mesa da Casa.

– Estamos trabalhando para definição dos nomes de forma consensuada – explicou o parlamentar, para quem o PSDB deve ficar com a vice-presidência e o PSD com a primeira-secretaria. (Veja o vídeo acima)

A escolha dos membros da mesa será feita na tarde desta quarta-feira, 6.

Para Weverton, mesmo os partidos de oposição, como MDB e PT, deverão participar da Mesa do Senado, de forma proporcional.

Ele informou ainda que, semana que vem, serão definidas as comissões técnicas da Casa, com a indicação dos partidos ao colégio de líderes.

Da mesma forma que a Mesa, Weverton espera que as comissões sejam escolhidas de forma acordada com os partidos…

0

Othelino Neto entra no jogo de 2022…

Reconduzido à presidência da Assembleia por aclamação, deputado passa a ser também nome para a sucessão do governador Flávio Dino, levando em consideração os cenários que se desenham a partir de agora

 

Othelino Neto passa a ser um dos homens-chave para a sucessão de Flávio Dino em 2022

Aclamado nesta sexta-feira, 1º, presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) é, desde hoje, um dos nomes de peso para a sucessão do governador Flávio Dino, em 2022.

Ele se junta ao vice-governador Carlos Brandão (PRB), ao senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS), e ao prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PDT) como opção do grupo.

É claro que a opção Othelino se dará por uma conjunção de fatores – passando pela sucessão de Edivaldo Júnior, em 2020, até a sua eventual reeleição na Casa, em 2021 – mas há alta possibilidade de se dar esta conjunção.

Caso se mantenha no comando da Assembleia a parir de 2021 – o que seria absolutamente natura, nas atuais circunstâncias – Othelino entra na linha de sucessão do governo Dino.

E passará a ser, ao lado de Carlos Brandão, o vice, opção tanto para o Tribunal de Contas do Estado quanto para a própria sucessão de Dino.

Se Brandão aceitar o TCE, Othelino será o sucessor direto de Flávio Dino, caso este se desincompatibilize para concorrer em 2022. 

E a partir desta posse, o próprio deputado terá condições de construir sua reeleição.

O case envolvendo Othelino Neto é apenas um dos inúmeros que podem ocorrer a partir da reeleição de Flávio Dino, em 2018.

E reforça a ideia de intensas emoções políticas no Maranhão nos próximos quatro anos…