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Em crescimento, Dr. Lahésio vira drama para o Palácio dos Leões

Com o candidato governista sem poder fazer campanha, comunista Flávio Dino vive o dilema de ter que substituir Carlos Brandão por Felipe Camarão e correr o risco de ver o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes chegar ao segundo turno contra o senador Weverton Rocha

 

Bolsonarista, Dr. Lahésio ocupa maior espaço ente os evangélicos e ameaça claramente o projeto de poder do ex-governador Flávio Dino

Análise de conjuntura

Com a campanha do governador Carlos Brandão (PSB) paralisada pela sua internação de quase 30 dias – o que se refletiu, inclusive, na pesquisa do Instituto Exata – o Palácio dos Leões e o ex-governador Flávio Dino (PSB) vivem um dilema quase existencial.

Aliados já cogitam a possibilidade de trocar a candidatura de Brandão pela do ex-secretário Felipe Camarão (PT), mas sabem que pode não haver tempo hábil para o novo candidato alcançar o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC), já na casa dos 14% de intenção de votos; e em crescimento.

O dilema de Flávio Dino é ter que escolher, em um eventual segundo turno, entre um desafeto bolsonarista, como Lahésio, ou um desafeto mais próximo do ex-presidente Lula, como o senador Weverton Rocha (PDT).

Mas o crescimento de Lahésio Bonfim é culpa do próprio Palácio dos Leões.

Para tentar tirar Weverton do segundo turno, Flávio Dino e seus alados passaram a insuflar a campanha do ex-prefeito, achando que ele teria condições de superar o senador pedetista; ledo engano.

Quando Lahésio começou a ameaçar a vaga do próprio Carlos Brandão no segundo turno, houve uma tentativa de refrear a ascensão do bolsonarista, mas já era tarde.

O risco de Lahésio ultrapassar Brandão – ou mesmo Felipe Camarão – hoje é mais real do que nunca.

Flávio Dino não tem garantias de que Brandão esteja plenamente em forma para encarar a campanha; mas também não tem garantias de que Camarão herde, automaticamente, os votos do governador-tampão.

Com esta dúvida, ele vai criando situação inusitada no Maranhão, em que o eleitor é apresentado a um candidato (Felipe Camarão), mas terá que votar em outro (Carlos Brandão).

Mas há também os limites da lei, que obriga a Assembleia a convocar nova eleição em caso de afastamento do titular do governo por mais de trinta dias seguidos.

Mas esta é uma outra história…

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De como Flávio Dino usou e abandonou o eleitorado evangélico

Usado pelo ex-governador comunista em duas eleições seguidas – em troca de espaço no governo para pastores e familiares – eleitorado crente se aproximou do governo Jair Bolsonaro desde 2018; hoje é antipático ao projeto de poder do Palácio dos Leões – o que prejudica, principalmente, o candidato dinista Carlos Brandão – e tem dois candidatos do segmento na disputa pelo governo e um para o Senado

 

Era assim, de bíblia na mão e ciceroneado por pastores, que o comunista Flávio Dino chegava às igrejas evangélicas em busca de votos até as eleições de 2018

Ensaio

De bíblia na mão e contrito como um verdadeiro “irmão em Cristo”, o ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) era figura carimbada nas igrejas evangélicas entre os anos de 2010 e 2018, quando buscava o poder político no Maranhão.

Eleito duas vezes governador, loteou o governo com cargos ilegais para pastores e familiares de pastores, em troca de apoio nas igrejas, que veio tanto nas eleições de 2014 quanto na de 2018.

Mas eis que surge o presidente Jair Bolsonaro (PL) no caminho do comunismo maranhense.

A partir de 2018, quando pastores já começavam a questionar a relação com o comunista Dino, Bolsonaro passou a capitanear o eleitorado evangélico no Brasil, o que se refletiu também no Maranhão; além disso, vieram as ações questionando os cargos de capelães com os quais Flávio Dino presenteava pastores.

O rompimento era iminente.

Hoje, Flávio Dino e os evangélicos agem como se nunca tivessem se conhecido, cada um para o seu lado, como revelado já em 2022 pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino se afasta de evangélicos”.

No Maranhão, este segmento do eleitorado divide-se, principalmente, entre as candidaturas dos ex-prefeitos Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD), ambos evangélicos militantes; Lahésio ainda leva a vantagem de ter o Pastor Bel como candidato a senador. 

Uma parcela menor é disputada pelo senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas, e pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB), mas ambos enfrentam resistências pela ligação com a esquerda e – principalmente no caso de Brandão – com o comunismo de Flávio Dino.

Se terá influência para levar um dos candidatos do segmento ao segundo turno, só o tempo dirá.

Mas que o peso dos evangélicos ainda é grande no Maranhão, não há como negar…

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Felipe Camarão assume papel de candidato e aliados já falam abertamente em substituição de Brandão

Pré-candidato a vice-governador tem sido levado pelo comunista Flávio Dino aos encontros no interior, enquanto o ainda candidato oficial do Palácio dos Leões continua hospitalizado, sem data de volta ao Maranhão

 

Banner divulgado pelo próprio Flávio Dino mostra Brandão, mas quem fará as vezes de candidato a governador é Felipe Camarão

O ex-secretário de Educação, Felipe Camarão – indicado ao PT pelo comunista Flávio Dino a vice de Carlos Brandão – assumiu definitivamente a condição de candidato a governador do Palácio dos Leões.

Pelo menos de forma extra-oficial.

Com Brandão ainda internado – e sem previsão de alta – é Camarão quem se apresenta como o candidato nos encontros promovidos por Dino no interior.

Nesta quarta-feira, 15, por exemplo, é o neopetista quem estará ao lado de Flávio Dino em São Mateus do Maranhão, apesar de o banner do evento ter também a foto de Brandão.

A postura do ex-secretário como pré-candidato a governador, somada à ausência de Brandão do debate político, tem levado aliados do governo a pregar mais abertamente a troca efetiva de candidatos.

Tanto nos bastidores do governo quanto na Assembleia a substituição de Brandão por Camarão tem sido defendida claramente como saída para a salvação da campanha do Palácio dos Leões.

Internado desde o dia 17 de maio – há quase um mês, portanto – Brandão não tem previsão de alta; e a pouca informação sobre seu estado de saúde põe mais dúvidas sobre o futuro da campanha.

Resta saber se a troca por Felipe Camarão, a essas alturas, ajudará ou terminará de afundar o projeto de poder de Flávio Dino…

 

 

 

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Pesquisa Exata ainda não mediu impacto do apoio de Maura Jorge a Weverton

Ex-deputada estadual e ex-candidata a governadora, prefeita de Lago da Pedra declarou apoio ao senador na segunda-feira, 13, quando o levantamento do instituto que apontou cresicmentod e sete pontos nas intenções de votos do pedetista já havia sido concluído

 

Weverton esteve com Maura Jorge na noite de segunda-feira no primeiro encontro de campanha entre os dois, ao lado de mulheres de todo o Maranhão

A pesquisa do Instituto Exata divulgada na noite desta segunda-feira, 13, pelo jornal O Imparcial ainda não mediu o impacto do apoio da prefeita de lago da Pedra, Maura Jorge, ao senador Weverton Rocha (PDT).

Maura só confirmou a aliança na manhã de ontem; e participou do primeiro evento ao lado do senador à noite, exatamente no momento em que a pesquisa estava sendo divulgada.

Ex-deputada estadual e pela terceira vez prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge disputou o Governo do Estado em 2018, ficando na terceira posição, com 7,87% ou quase 250 mil votos; sua liderança tem, portanto, impacto estadual.

Mas só deve ser medido nos próximos levantamentos…

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Governo Flávio Dino, ferry boat e doença são principais desgastes de Brandão

Embora o ex-governador comunista mantenha-se com alta cotação em sua candidatura de senador, a relação com seu governo prejudica a imagem do governador-tampão, o que piora com a falta de soluções para problemas do dia dia da população e a insegurança quanto à condição de saúde do candidato para uma disputa tão acirrada

 

Brandão não consegue deixar de ser um mero retrato nas mãos de Flávio Dino, o que diminui cada vez mais a sua candidatura ao governo

Ensaio

Há três fatores principais para o desgaste da candidatura do governador-tampão Carlos Brandão (PSB):

1 – a forte vinculação ao governo do comunista Flávio Dino (PSB);

2 – a falta de soluções para problemas do cotidiano maranhense, como a travessia de ferry boat;

3 – a insegurança de lideranças e do eleitor quanto à sua condição de saúde para encarar a campanha.

Com relação a Flávio Dino, muita gente não compreende que ele, mesmo desgastando Brandão, consegue se manter com altos índices de intenção de votos para o Senado; isso ocorre pelo fato de que que a figura de Dino tem mais peso no imaginário popular que a de Brandão, um ilustre desconhecido do eleitor.

Como poste de Dino, Brandão absorve, por exemplo, o desgaste pelo fracasso no combate à miséria e perde popularidade ao ser visto como mero instrumento do governador, embora este mesmo eleitor aceite votar em Dino para o Senado.

Brandão poderia surfar na onda de ser a “escolha pessoal” de Flávio Dino, mas não consegue por causa dos dois outros fatores.

A percepção de que seu governo não consegue resolver problemas aparentemente banais – como o serviço de ferry boat – é realçado pela ausência do governador do debate político; há 30 dias Brandão desapareceu do estado para tratar um problema de saúde, e desde então seu governo está parado.

Falta brilho próprio no candidato do Palácio dos Leões, o que não é resolvido assim, de afogadilho.

E neste ponto Flávio Dino também é culpado.

O próprio Brandão cobrou sistematicamente a Dino, desde 2020, que ele deixasse claro à base sua “escolha pessoal”; Dino empurrou com a barriga, fazendo com que as candidaturas do senador Weverton Rocha (PDT), de Simplício Araújo (Solidariedade) e de Josimar Maranhãozinho (PL) ganhassem corpo na base.

O resultado é um governo rachado, com praticamente metade dos aliados ao lado de Weverton – agora com apoio de Josimar – e uma candidatura de Simplício que reforça ainda mais falta de unidade na base.

A situação só não é mais periclitante por que Brandão está sentado na cadeira de governador, e isto tem um peso no eleitorado.

Mas resta ao governador-tampão, agora, retomar seu governo e encerrar de uma vez por todas os boatos segundo os quais pode vir a ser substituído pelo pré-candidato a vice Felipe Camarão (PT).

Mas esta é uma outra história… 

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Antes da Exata, Palácio dos Leões escondeu números de pesquisas no Maranhão

Levantamento da Econométrica e do Instituto Opinião Estatística, ligado ao PCdoB do Paraná, tiveram a publicação suspensa sem maiores explicações dos contratantes; suspeita é que o governo não gostou dos números do desempenho de Carlos Brandão

 

Flávio Dino e seus porta-vozes no Palácio dos Leões tentaram esconder da população o fraco desempenho de Brandão nas pesquisas; até que veio o Instituto Exata e mostrou a realidade

Por intermédio do seu porta-voz, o Palácio dos Leões reagiu como se esperava aos números do Instituto Exata, que mostraram o senador Weverton Rocha (PDT) cinco pontos à frente do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) na disputa pelo governo.

Mas o próprio Palácio dos Leões já sabia do mau desempenho de Brandão antes mesmo da divulgação da Exata; e foi exatamente por isso que vetou dois levantamentos contratados por aliados e pagos sem que se soubesse os números.

O Instituto Econométrica registrou pesquisa no início de maio, para divulgação em meados daquele mês, na TV Guará; mas até hoje não se tem conhecimento dos resultados da pesquisa.

Mais grave ainda foi a situação do Instituto paranaense Opinião Estatística, ligado ao próprio PCdoB, partido controlado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB) no Maranhão.

Contratado por estratosféricos R$ 76 mil pelo jornal O Imparcial, o instituto previu divulgação de sua pesquisa no dia 24 de maio; até, hoje, no entanto, o resultado nunca foi divulgado e só é conhecido pelo próprio Palácio dos Leões.

Talvez por isso, o porta-voz do governo tenha se apressado na manhã desta terça-feira, 14, a dizer que “todos conhecem os números reais”.

De fato, eles tanto conhecem que tentaram esconder da população…

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Clima na campanha de Brandão desanima aliados…

Ausência do governador-tampão do debate, desconfiança em torno do seu estado de saúde, incapacidade de atrair novas alianças e estagnação nas pesquisas levam membros do governo a questionar possibilidade de mudança de candidato antes mesmo das convenções de agosto

 

Brandão já começou a perceber que a grande preocupação de Flávio Dino é com a própria eleição ao Senado, que o comunista pretende ser consagradora

Se já não era bom o clima na campanha do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), a pesquisa Exata, que apontou o senador Weverton Rocha (PDT) na liderança isolada da disputa pelo governo, jogou ainda mais dúvidas sobre o futuro da candidatura palaciana.

Afastado há quase um mês do governo, longe do debate e sem um coordenador de peso para a campanha, Brandão já vê, de longe, os próprios aliados a cogitarem sua substituição como candidato.

Os principais líderes do governo tentam manter o moral da tropa; o próprio governador-tampão se esforça para passar a imagem de saúde plena, mas o clima na campanha é cada vez mais desanimador.

Enquanto a campanha do tampão agoniza, o comunista Flávio Dino mostra-se mais interessado em salvar a própria pele, sonhando em ter uma eleição consagradora ao Senado, o que também desestimula aliados. Estes aliados apontam fracasso de Dino na tentativa de desmobilização da candidatura de Weverton.

Na semana passada, diante de mais um pedido de licença de Brandão, aliados do governo na Assembleia passaram a cogitar mais abertamente  a substituição pelo ex-secretário Felipe Camarão, o que levou o governador a gravar diversos vídeo tentando se mostrar saudável.

Agora, com a pesquisa Exata, que mostrou Weverton cinco pontos à frente, o clima voltou a desanimar, o que levou o secretário de Comunicação Ricardo Capelli a usar a surrada tática de por dúvida no levantamento.

A sensação entre aliados é que o governo parou e a campanha não avança.

E o resultado disso tudo foi mostrado agora pela Exata…

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Alianças garantiram a Weverton crescimento de sete pontos percentuais em 40 dias

Senador tinha 22% das intenções de votos na pesquisa Exata publicada no dia 2 de maio e agora aparece com 29%, após uma série de movimentos eleitorais que resultaram no apoio do senador Roberto Rocha (PTB) e do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL)

 

Com Roberto Rocha e Maura Jorge, Weverton chega a encontro com mulheres na noite de segunda-feira, 13, embalado por pesquisas que o põem na liderança isolada da corrida

Análise da notícia

Ao abrir sete pontos percentuais sobre o seu principal adversário, Carlos Brandão (PSB), o senador Weverton Rocha (PDT) consolidou-se nesta segunda-feira, 13, como o principal candidato a governador nas eleições de outubro.

E o crescimento reflete bem o momento vivido por ele e por Brandão.

Nos últimos 40 dias – desde a primeira pesquisa Exata/O Imparcial – Weverton consolidou alianças com o senador  Roberto Rocha (PTB), com o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) e intensificou sua agenda no interior do estado e em São Luís.

Enquanto isso, Brandão acabou afastado do governo por motivo de doença e sofreu forte desgaste com a crise no serviço de ferry boat e com os números da pobreza maranhense no governo Flávio Dino (PSB).

Os números da Exata eram esperados pela coordenação de campanha do pedetista, que monitora quase que diariamente a preferência do eleitorado e os movimentos dos candidatos; a expectativa é que nas próximas semanas essa tendência de crescimento continue, refletida pelo apoio da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) e de outras alianças ainda em costura nos bastidores.

É evidente o contraste dos climas nas campanhas de Weverton e de Brandão.

Enquanto o senador capitaliza apoios e mostra cada vez mais gente em suas movimentações de rua, o governador-tampão registra desmotivação entre aliados e desconfiança sobre sua capacidade de aguentar a campanha.

A diferença entre uma e outra campanha é exatamente o que mostrou a pesquisa Exata/O Imparcial…

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Após alianças, Weverton assume liderança isolada na disputa pelo governo

Pesquisa do Instituto Exata divulgada nesta segunda-feira, 13, mostra que o senador está agora cinco pontos percentuais à frente do governador-tampão Carlos Brandão, no primeiro levantamento sem os nomes de Roberto Rocha e Josimar Maranhãozinho, agora apoiadores do pedetista

 

O senador Weverton Rocha (PDT) assumiu a liderança isolada da disputa pelo Governo do Estado; é o que mostra levantamento do Instituto Exata, divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo jornal O Imparcial.

Weverton tem agora 29% das intenções de votos, contra 24% do governador Carlos Brandão (PSB).

O levantamento é o primeiro sem o senador Roberto Rocha (PTB) e do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL); é também a primeira pesquisa após declarações de apoio de Rocha e Maranhãozinho a Weverton.

Na pesquisa Exata a terceira posição é assumida agora pelo ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC), com 14%, três pontos à frente do ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD).

Num cenário de segundo turno, Werverton venceria Brandão com 42% dos votos, contra 32% do governador-tampão.

A pesquisa ouviu 1451 eleitores em todo o Maranhão; o registro no TSE é o de n[úmero MA-04453/2022.

 

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Aliados já questionam a capacidade de Brandão enfrentar campanha

Ainda de forma velada, deputados, prefeitos e lideranças alinhadas ao Palácio dos Leões avaliam que as condições de saúde do governador-tampão dificultará sua movimentação pelo interior do estado

 

Brandão tentou mostrar boa recuperação em vídeo encaminhado pelo Palácio dos Leões, mas sua voz embargada denunciou ainda mais problemas

O assunto ainda é tratado apenas de forma reservada nos bastidores da Assembleia Legislativa e do Palácio dos Leões, mas foi confirmado pelo blog Marco Aurélio D’Eça com pelo menos quatro deputados estaduais, dois federais e alguns prefeitos ligados ao Governo do Estado.

Segundo estas lideranças, já há uma certa dúvida sobre as condições de saúde do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) para enfrentar uma campanha acirrada como a de 2022.

Brandão está afastado do governo e internado em São Paulo desde o dia 17 de maio; e todo o esforço dele e do Palácio dos Leões para mostrar plena recuperação esbarra nas informações de bastidores.

Diabético, idoso e em forma física não ideal, o governador tem mais dificuldade do que um jovem para se recuperar da cirurgia de retirada de um cisto nos rins.

E uma campanha dura como a que se anuncia pode prejudicar ainda mais a saúde do governador.

O problema é que o padrinho de Brandão, o comunista Flávio Dino, precisa manter a base unida, mas tem mais autoridade para assinar documentos em lugar do titular.

Por enquanto, o Palácio usa assinaturas eletrônicas do governador, mas pode complicar vida dele pelo fato de ele estar oficialmente de licença.

E assim, a emenda pode sair pior do que o soneto…