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Vice de Holandinha indicará caminho do prefeito para 2018…

Disputa entre Flávio Dino e Roberto Rocha pela indicação do companheiro de chapa do pedetista é uma briga por cacife eleitoral na eleição de governador

 

Flávio Dino e Roberto Rocha; ente eles, Holandinha e o projeto de poder para 2018...

Flávio Dino e Roberto Rocha; ente eles, Holandinha e o projeto de poder para 2018…

A escolha do candidato a vice na chapa do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) é mais uma etapa da disputa de poder entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o senador Roberto Rocha (PSB).

Dino tem preferência pelo petista Mário Macieira ou pelo socialista Bira do Pindaré; Rocha, por sua vez, não abre mão da indicação do filho homônimo, composição que ele próprio apelidou de “chapa Júnior & Júnior” – e que os adversários chamam de chapa “Jardim de Infância”.

Para os aliados, a definição do vice indicará também a posição do prefeito na futura disputa pelo governo estadual, em 2018; isso, claro, se ele vencer as eleições de outubro.

Aliados do prefeito têm afirmado nos bastidores já existir em curso um movimento de blindagem de Holandinha em relação à influência do governador comunista.

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E agora grupo Sarney?!?

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

Se Edivaldo aceitar o vice indicado por Roberto Rocha estará dando a senha a aliados pedetistas – e, sobretudo, sarneysistas – de que, de fato, ele pretende resistir à tutela de Flávio Dino.

Caso o indicado seja Mário Macieira ou Bira do Pindaré, Edivaldo dirá a todos que, de fato, é Flávio Dino quem manda em seu projeto de poder – o que significaria uma espécie de”banho de água fria” na pretensão dos que o querem mais independente do governador.

A definição da chapa do candidato do PDT deve ser vista, portanto, como mais uma cartada do jogo de poder que o grupo hoje liderado pelo governador Flávio Dino protagoniza no estado.

E as consequências da decisão e refletirão em 2018…

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Conversa de Eliziane e Roseana pode impactar cenário eleitoral em SL…

Candidata do PPS à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior recebeu ultimato do comando do PMDB para procurar a ex-governadora se quiser apoio – no primeiro ou no segundo turno;  a líder peemedebista, por sua vez, admite conversas, desde que “jogada às claras”

 

Eliziane e Roseana: conversa entre as duas pode selar destino de 2016 e 2018...

Eliziane e Roseana: conversa entre as duas pode selar destino de 2016 e 2018…

A candidata do PPS à Prefeitura de São Luís, deputada federal Eliziane Gama, recebeu uma espécie de senha do comando regional do PMDB, se quisesse sonhar com o apoio do partido, no primeiro ou no segundo turno.

Ela deveria procurar, imediatamente, a ex-governadora Roseana Sarney, principal nome eleitoral da legenda, e única capaz de redesenhar um caminho para o partido.

Em outros tempos, a aliança soaria estranha, até impossível.

Hoje, porém, tanto a deputada quanto a ex-governadora admitem conversas, que podem resultar em caminhos convergentes para 2016 ou até mesmo para 2018.

Na semana passada, em entrevista ao blog de Gilberto Léda, Eliziane rechaçou a ideia de consórcio do Palácio dos Leões – espécie de pool de candidatos, criado pelo secretário Márcio Jerry – deixou claro que não faz restrições a partido algum,e acenou com interesse no PV, do ministro Sarney Filho, e no PMDB, de Roseana Sarney.

– Não faço restrição a nenhum partido, inclusive PMDB e PV. Na verdade eu procuro qualquer partido que esteja disposto a trabalhar por São Luís. Essa é lógica da nossa política de alianças”, afirmou a parlamentar. (Leia aqui)

A ex-governadora leu a entrevista de Eliziane. E mostrou-se aberta, desde que as conversas sejam às claras.

À Roseana, segundo apurou o blog, não interessa “apoio por baixo dos panos”.

De uma forma ou de outra, às vésperas das convenções partidárias, o movimento da ex-governadora – com forte penetração popular em todo o estado, inclusive São Luís – e da candidata a prefeita, com carisma também nas alturas, tem poder para mudar o cenário eleitoral na sucessão municipal.

É aguardar e conferir…

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E agora grupo Sarney?!?

Espécie de “retorno” de Roberto Rocha ao grupo de Flávio Dino força os sarneysistas a uma tomada de posição nestas eleições municipais, sob pena de continuar como coadjuvantes também nas eleições de 2018

 

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância para evitar fissuras

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância temporária para evitar fissuras

Editorial

A decisão do senador Roberto Rocha de realinhar o seu PSB ao projeto de poder capitaneado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – ainda que ambos continuem almejando a mesma coisa, já em 2018 – acaba por forçar o chamado “grupo Sarney” a uma tomada de posição.

Alheio a tudo o que diz respeito à Política desde que perdeu as eleições em 2014, o grupo Sarney – ou pelo menos as suas principais lideranças – apostava numa espécie de “aliança branca” com o próprio Roberto Rocha para tentar voltar ao poder na sucessão de Flávio Dino.

Mas Rocha optou por um caminho próprio.

O senador vai medir forças com o governador, inclusive agora, em 2016, mas de forma interna, justamente com a candidatura de Edivaldo Júnior (PDT), que ambos consideram, agora, favorito para vencer em outubro.

Leia mais:

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

O legado do grupo Sarney…

Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

O projeto de Flávio Dino ao levar o PT para a coligação de Holandinha é garantir na vice o ex-presidente da OAB-MA, advogado Mário Macieira, com a garantia de que ele assuma a prefeitura em 2018, quando o próprio Holandinha sai para disputar ao lado de Dino uma vaga no Senado ou como o próprio vice do comunista.

O jogo de xadrez do governador foi percebido por Rocha, que agora vai reivindicar para o vereador Roberto Júnior, a vaga de vice de Edivaldo como trunfo pessoal para 2018: a saída do prefeito implicaria, automaticamente, a ascensão do filho do senador ao comando de São Luís.

Qualquer que seja a chapa definida por Holandinha agora, ela manterá a guerra surda entre Flávio Dino e Roberto Rocha, como espécie de inimigos íntimos, abraçados até a eleição de governador.

Mas dentro do próprio grupo, sem espaço para terceiros.

de João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

De João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

E se não quiser apenas ficar olhando esse jogo de gato e rato, as principais lideranças sarneysistas – Roseana Sarney, Edinho Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB), Sarney Filho (PV), Ricardo Murad (PMDB)… – terão que ter uma candidatura em São Luís que represente, pelo menos, o legado do grupo Sarney.

Neste contexto, destruir a candidatura do vereador Fábio Câmara é destruir seu próprio lugar de fala na eleição da capital maranhense.

Simples assim…

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Flávio Dino começa a costurar a reeleição, com Edivaldo e Eliziane debaixo do braço…

Governador atrai o PT para a chapa do prefeito de São Luís – desenhando a frente dos seus sonhos, que tem também PCdoB e PDT – e sinaliza ao mesmo tempo para Eliziane Gama, amarrando a deputada e criando obstáculos à formação de uma frente alternativa, com PSDB, PPS e PSB

 

Com Edivaldo e Elizine debaixo do braço, Dino vai controlar a sua frente e a dos outros...

Com Edivaldo e Elizine debaixo do braço, Dino vai controlar a sua frente e a dos outros…

O governador Flávio Dino (PCdoB) já começou a se movimentar para a sua reeleição em 2018.

E se movimenta com maestria entre as peças do xadrez político, que começou a ser jogado já agora, em 2016.

Com os candidatos Edivaldo Júnior (PDT) e Eliziane Gama (PPS) debaixo do braço, Dino não apenas garante a sua própria frente para a reeleição – com PCdoB, PT e PDT – como também dificulta as ações para formação de uma frente contrária, com PSDB, PSB e PPS.

Com a jogada, expressa domingo, no movimento de apoio do PT a Edivaldo Júnior (PDT), e ontem, com as declarações de Márcio Jerry sobre os candidatos a prefeito – mostrando que não só Edivaldo como também Eliziane e Bira do Pindaré (PSB) são apostas do Palácio dos Leões em São Luís – Dino evita, logo de cara, a ideia de um racha em sua base, o que poderia parecer enfraquecimento.

Com o resgate do PT, ele garante a aliança dos sonhos para 2018, uma frente de esquerda que dialogue com a oposição nacional. Por outro lado, mantendo Eliziane sob controle, debaixo do braço, impede a formação da frente com tucanos, socialistas e popular-socialistas.

Mas o jogo de Flávio Dino é favorecido pelos próprios adversários.

A eterna indecisão do senador Roberto Rocha (PSB) em relação à sucessão de Edivaldo, e a dependência emocional quase absoluta de Eliziane Gama em relação ao Palácio dos Leões, estão deixando o governador à vontade para 2018.

Ele não apenas manterá sua base unida – evitando o racha já agora, em 2016 – como forçará Roberto, se este quiser ser candidato, a contar apenas com PMDB, PV e outros partidos do chamado grupo Sarney.

E nas circunstâncias atuais, é tudo o que o comunista quer…

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2018 já tem profusão de candidatos a senador…

Em todos os grupos políticos há uma infinidade de interessados na disputa, o que faz com que novas opções de alianças posam ser discutidas para formação de chapas

 

No grupo Sarney há pelo menos quatro interessados nas vagas do Senado

No grupo Sarney há pelo menos quatro interessados nas vagas do Senado

As duas vagas de senador pelo Maranhão podem ter o maior número de candidatos da história eleitoral maranhense.

Até agora, já são 10 os que aparecem como interessados nas vagas, hoje ocupadas pelos peemedebistas João Alberto de Sousa e Edison Lobão.

No chamado grupo Sarney, além do próprio João Alberto, cuja candidatura já foi lançada pelo deputado estadual Roberto Costa (PMDB), também podem ser candidatos a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o ex-candidato a governador Lobão Filho (PMDB) e o ministro do Meio Ambiente Sarney Filho (PV).

Os dinistas também já se movimentam pelo Sendo

Os dinistas também já se movimentam pelo Sendo

Pelo que se vê nas movimentações de bastidores, Sarney Filho parece ser o melhor viabilizado para uma das vagas neste grupo.

No grupo que hoje gravita em torno do governador Flávio Dino (PCdoB) há outros quatro interessados:  Os deputados federais José Reinaldo Tavares (PSB), Waldir Maranhão (PP) e Weverton Rocha (PDT), além do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT).

E ainda tem Madeira e Mário Macieira como opções

E ainda tem Madeira e Mário Macieira como opções

Além deles surgem como opção independente o atual prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) e o ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira (PT).

Cada partido ou coligação pode lançar até dois candidatos a senador em 2018.

E ainda a especulação de que o próprio Flávio Dino possa vir a disputar o Senado, abrindo mão da reeleição ao governo.

Mas esta é uma outra história…

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João Alberto e um projeto de governo para 2018…

Senador já estuda a possibilidade de concorrer ao governo maranhense encabeçando o PMDB numa chapa alternativa à dicotomia dos grupos de Flávio Dino e de Roberto Rocha; e o caminho pode passar pelas eleições de São Luís

 

Eliziane Gama com João Alberto; uma via alternativa para 2018

Eliziane Gama com João Alberto; uma via alternativa para 2018

Quem conversa mais reservadamente com o senador João Alberto de Sousa ouve dele uma análise de conjuntura que inclui o PMDB na linha de frente da disputa pelo Governo do Estado, em 2018.

E ao contrário do que há de se supor, o projeto não passa pela ex-governadora Roseana Sarney ou pelo senador Lobão Filho.

O próprio João Alberto – em fim de mandato no Senado e sem interesse na disputa pela reeleição – mostra-se interessado em encarar o desafio.

Já se sabe que, muito provavelmente, as eleições de 2018 terão, de um lado, o governador Flávio Dino (PCdoB) disputando a reeleição – ou indicando um candidato – numa aliança com PDT e PT; e, de outro, o senador Roberto Rocha (PSB), que sonha com uma aliança com o PSDB.

O PMDB entraria com a candidatura de João Alberto, abrindo vaga de candidatos a senador para o PV – muito provavelmente Sarney Filho – e atraindo outros partidos para a vice e para  segunda vaga de senador.

É neste ponto que entra a deputada Eliziane Gama, seu PPS, e a Rede Sustentabilidade, que tem entre seus nomes mais respeitáveis o ex-juiz Márlon Reis.

A aliança PPS/PMDB ganharia força, portanto, já nestas eleições de São Luís, com anuência inclusive dos tucanos e com  a participação também do PV.

Mas esta é uma outra história…

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Mário Macieira deve ser vice de Edivaldo Júnior…

Projeto do governador Flávio Dino é consolidar o PT na chapa do prefeito de São Luís, como parte do seu projeto para 2018, onde pretende formalizar aliança mais à esquerda na disputa pela reeleição

 

Mário Macieira com Flávio Dino: projeto de poder do comunista inclui ex-sócios

Mário Macieira com Flávio Dino: projeto de poder do comunista inclui ex-sócios

exclusivoÉ bem mais amplo do que parece na superfície o projeto do governador Flávio Dino (PCdoB) de viabilizar na vida pública o ex-presidente da OAB-MA, Márcio Macieira.

E a introdução do seu nome como opção do PT para a prefeitura é só o primeiro passo.

O blog apurou que Macieira é, na verdade, a opção de Dino para compor a chapa do prefeito Edivaldo Júnior (PDT). O PCdoB de Dino tem a prerrogativa da indicação, mas abriria mão em favor do PT, desde que o escolhido seja o advogado.

Como vice de Edivaldo, Macieira teria dois caminhos, em caso de vitória do prefeito, um mais factível e outro inusitado:

 1 – assumir uma pasta de peso na gestão do pedetista e se viabilizar-se como candidato a deputado federal ou mesmo senador na futura chapa dinista ao governo;

2 – assumir ele próprio a prefeitura, com a ida de Edivaldo para a chapa de Flávio Dino, como candidato a vice-governador ou senador.

O fato é que, com Macieira, Dino mantém seu projeto de 20 anos de poder, estabelecido logo que assumiu o Governo do Estado.

E que inclui o próprio Holandinha, além de Macieira e outros aliados do meio jurídico…

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Maura Jorge como liderança estadual…

Postura da prefeita de Lago da Pedra, de contraponto ao projeto do governador Flávio Dino, tem despertado a atenção de políticos que esperam minimizar o poder do comunistas a partir as eleições de 2018

 

Maura Jorge não se dobrou ao autoritarismo de Flávio Dino

Maura Jorge não se dobrou ao autoritarismo de Flávio Dino

Agora presidente do PTN maranhense, a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, passou a ser vista como liderança estadual e principal contraponto político do governador Flávio Dino (PCdoB).

Lideranças como o senador Roberto Rocha (PSB) e o deputados federais José Reinaldo Tavares e Waldir Maranhão (PP) têm procurado a gestora, com mensagens de incentivo.

E já veem nela uma alternativa a Dino em 2018.

Leia também:

“Não vou deixar [Maura Jorge] falar”, diz Flávio Dino em Lago da Pedra..

É pelo medo que Flávio Dino se impõe…

Maura Jorge desmonta discurso de Flávio Dino…

Maura Jorge ganhou projeção estadual ao confrontar o autoritarismo do governador Flávio Dino, em Lago da Pedra, após sentir-se excluída por ele em evento no próprio município.

Desde então, passou a ser rechaçada pelo comunista.

Mas não se fez de rogada e foi para o confronto, conclamando prefeitos municipais a enfrentar o temor que Dino impõe à classe política, desde que assumiu o governo.

Em fim de mandato em Lago da Pedra, Maura Jorge projeta-se para 2018.

Agora como uma das principais adversárias do governador comunista…

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Lula vai testar popularidade…

Ex-presidente espera ainda ter momentos como este

Ex-presidente espera ainda ter momentos como este

A convocação feita pelo ex-presidente Lula para que o PT vá às ruas será um teste de sua liderança popular.

Aliados do governo e oposicionistas afirmam que depende disso a deflagração de qualquer projeto para disputar a Presidência em 2018.

No Congresso, há certo ceticismo.

Avaliam que os parceiros de Lula – CUT, MST e UNE – não têm a representação social que tiveram no passado.

Há os que dizem que Lula errou ao reagir de forma colérica, quando deveria ter optado por uma atitude serena.

Consideram que ele cometeu o mesmo erro de Eduardo Cunha.

“Provocou” o Ministério Público, que agora iria se dedicar a mostrar que ele tem culpa.

Da coluna Panorama Político, de O Globo