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De como Flávio Dino empobreceu ainda mais o Maranhão após sete anos de governo

Ex-governador tenta sufocar o debate sobre a miséria no estado, que ele deixou com mais 400 mil habitantes na linha da pobreza, o pior acesso à saúde pública, 65% trabalhando sem carteira assinada, aumentos escorchantes de impostos e o pior saneamento básico do país

 

Flávio Dino empobreceu o Maranhão, reduziu sua força de atração de investimentos, quebrou empresas e aumentou impostos, como um típico comunista

Análise de conjuntura

O ex-governador Flávio Dino (PSB) fez um acordo milionário com setores da mídia maranhense – emissoras de TV, rádios, jornais, blogs e portais – para que o assunto “miséria no Maranhão” fosse varrido para debaixo do tapete.

Dino não quer debater o fato de que, em seus sete anos de governo, o Maranhão empobreceu ainda mais.

E ele foi responsável direto pela miséria do estado, com uma política de arrocho salarial, aumento abusivo de impostos, favorecimento a grandes empresas em detrimento de outras e baixíssimo nível de atração de investimentos. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O Maranhão pós-Flávio Dino é bem mais miserável que o Maranhão de 2014, quando o comunista foi eleito governador.

São exatos 400 mil novos maranhenses na extrema pobreza, segundo dados de 2021 do IBGE, divulgados pela ex-governadora Roseana Sarney.

O Maranhão é também o pior estado em saneamento básico; e tem 65% da população ativa trabalhando sem carteira assinada. (Saiba mais aqui)

Com uma política escorchante de aumento de impostos e favorecimentos a grandes empresários, Flávio Dino quebrou setores econômicos inteiros.

Quando assumiu, em 2015, o ex-governador fez uma promessa: tirar os municípios maranhenses da lista dos piores IDHs do país.

Fracassou retumbantemente.

Na virada do primeiro para o segundo mandato, continuou a culpar o Grupo Sarney pela pobreza; agora, no final do seu mandato, sem poder mais culpar os Sarney – até porque, está com eles no mesmo palanque – responsabiliza, pasmem!, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela miséria do Maranhão. 

Flávio Dino pode comprar parte da mídia para esconder seus números.

Mas os números são fáceis de encontrar nos dados divulgados pelos órgãos independentes.

E os números não mentem.

Jamais… 

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Simplício detona governo Brandão: “Não disse até hoje a que veio”

Em dura crítica nas redes sociais – que atingiu também o senador Weverton Rocha – pré-candidato do Solidariedade aponta que o governador-tampão quer manter o Maranhão nos moldes dos últimos quatro anos e não apresentou nenhum projeto para os próximos anos

 

A postagem de Simplício nas redes sociais: “Brandão ainda não disse a que veio”, provocou o pré-candidato

O pré-candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, partiu pra cima dos adversários Carlos Brandão e Weverton Rocha, em suas redes sociais.

Ao dizer que não concorda com o modelo de política adotado pelos dois principais candidatos, Simplício critica a busca desenfreada por alianças.

Mais duro, no entanto, ele foi com a gestão do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), sem nenhuma proposta concreta para o Maranhão.

– Carlos Brandão não disse até hoje a que veio. Acha que nos próximos quatro anos o Maranhão deve continuar como nos últimos quatro e aponta os famosos “projetos” que nunca ficarão prontos – atacou Simplício.

A crítica de Simplício Araújo encontra respaldo na letargia de Brandão no governo.

Prestes a completar 60 dias no cargo, o governador-tampão não apresentou nenhum tipo de projeto estruturante para o estado; e tem pautado sua agenda em festas, inauguração de restaurantes populares e distribuição de cestas básicas.

Para Simplício Araújo, essas ações “jamais ajudarão o Maranhão a sair da situação atual, com baixos indicadores sociais”.

É a verdade e a realidade se impondo ao projeto de poder inventado por Flávio Dino…

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Carlos Brandão completa dois meses de nada no governo

Com o projeto único de fazer “o maior São João do Mundo”, governador-tampão ignora problemas estruturais do estado, não apresentou qualquer plano de governo e chega aos dois meses de mandato vendo sua função sendo usurpada pelo padrinho Flávio Dino

 

Símbolo da miséria aumentada por Flávio Dino nos sete anos de mandato, as cestas básicas são usadas como troféus eleitorais por Brandão no interior

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) completa, na próxima quinta-feira, 2, exatamente 60 dias no cargo.

E nada.

Submisso ao projeto de poder do antecessor Flávio Dino (PSB), Brandão tem como única proposta no governo fazer “o maior São João do mundo” no Maranhão.

São quase R$ 50 milhões gastos com brincadeiras e financiamento de mídia alinhada ao Palácio dos Leões para promover a festa.

Enquanto distrai a população com o São João, Brandão vai ao interior entregar cestas básicas e inaugurar restaurantes populares, símbolos da pobreza extrema em que Flávio Dino deixou o Maranhão após sete anos e mandato.

E é Flávio Dino, não Brandão, quem tem feito as vezes de governador no interior.

Em meio a uma forte crise no serviço de ferry boat na travessia São Luís/Cujupe, o tampão decidiu fazer uma cirurgia e se afastou do cargo, deixando Dino usar a estrutura governamental em proveito da própria candidatura ao Senado.

Carlos Brandão tem apenas 90 dias de governo efetivo no Maranhão; é o período em que ele pode assinar ordens de serviços, inaugurar obras e firmar convênios.

Destes 90 dias, ele já gastou 60 sem apresentar qualquer projeto de desenvolvimento para o estado.

E os últimos 30 dias serão de festa financiada com dinheiro público…

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“São João maior do mundo” é o único projeto de Carlos Brandão

Para amenizar as críticas ao fato de gastar milhões em festas sem nenhuma ação estruturante no estado – e em meio à miséria aumentada por Flávio Dino – governador-tampão tenta agora, com ajda da mídia alinhada ao Palácio dos Leões, passar a ideia de que os gastos vão gerar emprego e renda

 

O pão e circo do governador-tampão: cesta básica aos empobrecidos pelo governo Flávio Dino. E festa, muita festa, para tirar a atenção do que precisa ser feito

Análise da notícia

Ao assumir o mandato em 2 de abril, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) anunciou como seu maior e único projeto fazer o “São João maior do mundo” no Maranhão.

Passados quase 60 dias de um mandato que tem duração efetiva de apenas 90 dias, o tampão não apresentou mais nenhuma proposta para Saúde, Educação, Infraestrutura, Desenvolvimento Social e econômico do estado.

Agora, para enfrentar as críticas por gastar milhões em uma “gigantesca festa” – diante de um Maranhão empobrecido pelo seu padrinho político Flávio Dino (PSB) – Brandão tenta criar uma narrativa segundo a qual estes gastos milionários em festas vão gerar emprego e renda no estado.

Quem acompanha o noticiário de rádios, TVs,  jornais, portais e blogs alinhados ao Palácio dos Leões – dinistas, sarneysistas e “independentes” – pôde perceber um bonbardeio de matérias tentando mostrar que o São João gera emprego e renda em todos os setores da economia.

Trata-se de uma pauta construída pelo próprio Palácio dos Leões.

Não há dúvidas de que as Festas Juninas são um rico instrumento cultural de promoção do Maranhão, sobretudo de São Luís; e não há dúvidas de que esta festa abre perspectivas econômicas para o Turismo.

Mas esta atração funciona por si só, independentemente de ações governamentais.

Por isso, a pergunta: vale a pena gastar milhões e milhões em “uma festa maior do mundo” diante de um Maranhão que precisa – urgentemente – de combate à miséria, de ações estruturais e criação de desenvolvimento?

São milhares de famílias abaixo da linha da pobreza – nada menos que 400 mil “geradas” apenas no período de Flávio Dino (PSB), segundo o IBGE.

São dezenas de estradas esburacadas, sem a menor condição de tráfego da produção maranhense;

É um serviço de transporte destruído por Flávio Dino, a exemplo do serviço de ferry boat, que ajuda na travessia de milhares da Baixada, inclusive as próprias brincadeiras de bumba-meu-boi que encantam o país.

Mas Brandão prefere fazer “uma festa maior do mundo” enquanto distribui cestas básicas no interior, numa clara “política de pão e circo”, ajudada pela imprensa financiada pelo Palácio dos Leões.

É preciso refletir sobre tudo isso…

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Audiência da live de Josimar reforça anseio por mudanças no Maranhão

Quase 10 mil pessoas assistiram ao programa do deputado federal e houve até comemoração no momento do anúncio do apoio a Weverton – como se fosse um gol em final de Copa do Mundo – sinal de que o fim da era Flávio Dino é aguardada com ansiedade

 

Em São Luís, amigos se reuniram para acompanhar a live de Josimar e festejaram o momento do apoio a Weverton Rocha

Análise da notícia

O anúncio do apoio do deputado federal Josimar Maranhãozinho ao senador  Weverton Rocha (PDT) é um desses momentos que devem entrar para a história da política maranhense.

Poucas vezes, desde a redemocratização, se criou tanta expectativa em torno de um ato político; expectativa que virou torcida e transformou o anúncio em uma espécie de gol em final de Copa do Mundo, comemorado em todo o Maranhão.

As fotos e vídeos que ilustram este post mostra exatamente o tamanho da expectativa no estado inteiro.

O estúdio onde foi gravada a live também ficou lotado; e a festa foi igual em todo o Maranhão

A festa de populares e militantes políticos em torno do apoio de Josimar a Weverton revela uma forte torcida pelo fim da era Flávio Dino (PSB) no Maranhão.

Nos últimos anos, momentos como este desta segunda-feira, 23, foram vistos apenas em 2006, na campanha do ex-governador Jackson Lago (PDT) contra a ex-governadora Roseana Sarney (MDB); e em 2014, na vitória do próprio Dino contra o mesmo grupo Sarney.

No interior, jornalistas e eleitores puseram TVs em praça pública para acompanhar a live de Josimar e festejaram o apoio a  Weverton

Hoje, Dino e os Sarney estão juntos no mesmo palanque; e o Maranhão não avançou nos últimos sete anos e meio.

Diante do fracasso de Flávio Dino, a comemoração do “gol” de Josimar aumenta a responsabilidade de Weverton por uma mudança efetiva na política maranhense.

Por que, se o povo quer, não há como parar…

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Ausência de Brandão choca-se com a atual realidade do Maranhão

Governador que definiu a sensação de tomar posse no governo como “mais importante que a própria família” é o mesmo que, agora, põe uma cirurgia adiável à frente de problemas como o caos no serviço de ferry boat

 

Falta de capacidade de enfrentamento dos problemas do Maranhão transforma Carlos Brandão em um metro retrato do governo Flávio Dino

Por Fábio Câmara

Não bate!

Na verdade o ausentar-se voluntariamente do locus decisório administrativo pelo qual o governador Carlos Brandão (PSB) fez opção, “se choca” com o momento e com a realidade de crise no serviço de ferry boat, que afeta a capital, a baixada e até o transporte de cargas nacionais.

E logo Brandão, que na sua declaração após a posse afirmou que “nem casamento ou o nascimento dos filhos” superava “a sensação de ser investido como governador!”

O certo é que, passadas umas poucas semanas, decorridos só alguns dias de crise e alguns giros do relógio em horas, governar, para o Brandão, já não é mais tão sensacional e prioritário assim; e uma cirurgia adiável passa à frente na sua fila de prioridades.

E “ferry-se” quem quiser!

Causador do problema, o ex-governador Flávio Dino (PSB) – interventor – já não tá nem aí, restando ao presidente da Assembleia Othelino Neto (PCdoB), ao ex-governador Zé Reinaldo e ao secretariado remarem o “boat” pra frente.

É isso ou aguardar que, bem “maistardemente”, o já “operado” Brandão finalmente opere.

*Fábio Câmara é ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís

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Roberto Rocha denuncia risco do uso de ferry boat de rio na baía de São Marcos

Segundo o senador maranhense, empresa de Belém contratada no governo Flávio Dino para fazer a travessia São Luís/Cujupe está adaptando uma embarcação inadequada para uso em mar, o que pode levar a uma tragédia anunciada

O senador Roberto Rocha (PTB) voltou a pedir ajuda de órgãos federais para intervir no problema causado pelo governo Flávio Dino/Carlos Brandão (PSB) na travessia do ferry boat entre São Luís e Cujupe.

O serviço entrou em colapso depois que o então governador Flávio Dino decidiu intervir para afastar as empresas que operavam e entregar a travessia a uma empresa de Belém, que não tem know-how para este tipo de transporte.

– A empresa de Belém está adaptando uma embarcação que trafega em rio. Mas as características da baía de São Marcos são únicas; os ferry boat usados no Maranhão são específicos, para uso naquele tipo de baía – alertou Rocha, que tem uma tragédia caso a empresa de Belém decida mesmo usar a embarcação de rio.

Em colapso, serviço de ferry boat vem causando transtornos a milhares de maranhenses diante da inércia do governo Brandão

O senador maranhense entende que o governo Carlos Brandão – que é a continuação do governo Flávio Dino – não tem capacidade para solucionar o problema do ferry boat, deixando a Baixada, região mais pobre do estado, sem acesso à capital maranhense.

– O problema lá não tem solução. E a Constituição é clara quanto ao direito de ir e vir do cidadão. e o governo do Maranhão está negando este direito àquele povo.Por isso peço à Procuradoria-Geral da República, aos órgãos de controle, ao Congresso e à presidência da República que possam dar a solução que atenda às aspirações daquele povo da baixada – apelou Roberto Rocha.

Na última reunião do governo-tampão foi anunciado que a solução só se daria em uma semana.

E o colapso é diário, o dia todo…

 

 

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Fracasso no combate à miséria, Flávio Dino quer evitar o tema na campanha

Ex-governador conta, inclusive, com a mídia ligada ao grupo Sarney para enterrar o debate sobre o combate à fome e o desenvolvimento do Maranhão, que ele prometeu melhorar e não conseguiu nos quase oito anos de mandato

Poste de Flávio Dino no governo, o tampão Carlos Brandão exibe a miséria como troféu no interior maranhense, herança dos quase oito anos de mandato comuno-socialista

Dono da campanha do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e candidato a senador, o ex-governador Flávio Dino (PSB) que jogar para debaixo do tapete o debate sobre a miséria do Maranhão.

Fracassado no combate à pobreza, Dino tenta nacionalizar a campanha para evitar que o assunto fome seja tratado na campanha; para isso, conta com a ajuda do poderoso Grupo Mirante, a quem tem feito gestos desde que deixou.

Foi exatamente na Mirante que Flávio Dino desmentiu a si8 mesmo, negando, em 2018, que havia prometido, no palanque de posse, varrer a miséria do Maranhão.

Foi exatamente na Mirante – a mesma que ele quer ajuda agora para abafar a história – que Dino negou ter prometido acabar coma pobreza

Os índices sociais do estado, porém, são os priores da história, após quase oito anos de mandato do comuno-socialista.

Por isso, ele prefere evitar o assunto; e acha que se a Mirante não falar disto, o maranhense não saberá.

Ocorre que na era das redes sociais, a população tem informação para além das redes de TVs e rádio; a internet, por mais precária que seja, chega a todos os lugares.

E um fato Flávio Dino não pode negar: a miséria no maranhão piorou em seu governo.

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Fora do governo, Flávio Dino não consegue construir agenda popular…

Trinta dias depois de deixar o mandato de govenador – sem apoio de sindicatos, entidades sociais e sem penetração acadêmica – comunosocialista se restringe a reuniões fechadas, numa clara mostra de que não consegue se movimentar sem a máquina do estado

 

Flávio Dino sempre olhou o povo assim, a partir do Palácio dos Leões – que frequentava desde criança; sem a estrutura de poder, não consegue construir agenda popular

Análise de conjuntura

Passados trinta dias da renúncia do mandato de governador, o comunosocialista Flávio Dino dá mostras claras de que não consegue se movimentar sem a estrutura da máquina do estado; nesse primeiro mês fora do poder, sua agenda restringiu-se a reuniões fechadas, sem participação popular e sem a presença de entidades da sociedade civil organizada.

Construído politicamente pelas estruturas de poder a partir do governo José Reinaldo Tavares, em 2006, Flávio Dino se movimentou, desde então, com a ajuda da máquina pública; sem relação direta com entidades sindicais e com a classe trabalhadora, ele construiu em torno de si uma rede de poder que o movimentava.

Mas foi só deixar o Palácio dos Leões para que essa rede deixasse de funcionar.

Nestes trinta dias fora do cargo, a agenda política de Dino se restringiu a duas reuniões fechadas, em seu escritório, tentando construir uma pauta pro-Lula, mas sem a presença de militância e de gente das bases progressistas.

Flávio Dino não tem hoje nenhum tipo de relação, por exemplo, com a Fetaema, que é crítica dura de sua política de governo, acusada de aumentar as mortes no campo – como a que ocorreu no último sábado.

O ex-governador também não se relaciona com entidades como a CUT, Sindsep e Simpol, tem pouca participação em movimentos católicos de base e nenhuma penetração nas universidades para além de suas aulas no Curso de Direito da Ufma.

A falta da máquina pública ao seu redor tem deixado o ex-governador envolvido apenas em brigas viscerais por espaços de poder no governo do seu sucessor, Carlos Brandão (PSB).

Enquanto Brandão se embrenha no interior com agenda populista, de exaltação da miséria com distribuição de cestas básicas, Dino permanece em São Luís, de onde vai vendo a perda de apoios importantes para seu projeto senatorial, como o afastamento do senador Weverton Rocha – líder nas pesquisas para o governo – e de partidos como o PDT, o PROS, o Republicanos e o União Brasil.

Filho da elite, Dino chegou ao poder pela elite e agora mostra-se claramente elitista, sem o elã popular das ruas e do campo.

E sem esse vínculo com o povo é impossível ser líder…

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A traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão…

Eleito em 2014 para fazer as mudanças necessárias e estruturais no Maranhão, ex-governador passou oito anos no poder e, ao deixar o cargo para seu sucessor, acaba por entregar o estado nas mãos exatamente de quem já deveria estar fora do processo político

 

Foto de Brandão com Luís Fernando Silva, Sebastião Madeira e José Reinaldo incomodou profundamente o ex-governador Flávio Dino

Ensaio

A foto acima é extremamente incômoda para o Palácio dos Leões e para o ex-governador Flávio Dino (PSB).

Já abordada pelo blog Marco Aurélio D’Eça numa “Imagem do Dia” com o título “A ultrapassada cara do governo Brandão”, ela é também o simbolismo maior da traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão.

Eleito em 2014 por um conjunto de forças da renovada política maranhense e ao lado de um grupo de jovens lideranças que  hoje disputam os principais espaços de poder no estado, Dino prometeu efetivar as mudanças necessárias ao estado e encerrar, de uma vez por todas, o ciclo da velha política, representada pelas ultrapassadas elites tradicionais.

Mas a própria escolha pessoal do ex-governador para sucedê-lo – o seu então vice Carlos Brandão (PSB) – já é, por si só, a essência do coronelismo que reinou por anos no Maranhão; e ao chegar ao poder, com a chancela de Dino, Brandão “ressuscitou” exatamente as velhas raposas carcomidas das elites tradicionais maranhenses.

Se Flávio Dino permitiu, estimulou e trabalhou pela chegada de Brandão ao poder, não há dúvidas de que traiu o povo do Maranhão.

Primeiro por que fracassou em sua principal promessa de campanha: tirar os municípios maranhenses da lista dos mais miseráveis do país.

Também fracassou ao não estimular o estado para o desenvolvimento econômico.

Segundo que, para se manter como nome na política e com status de intelectual, Flávio Dino recorreu exatamente àqueles que ele culpava pelo empobrecimento do Maranhão.

Flávio Dino é, portanto, o traidor do povo do Maranhão.

E como disse o seu próprio secretário de Comunicação, Ricardo Capelli, citando o ícone Leonel Brizola (PDT), “a política ama a traição, mas execra os traidores”.