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Já tem mais três na disputa pelo Senado…

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo inclui os deputados federais Fábio Macedo, Josimar Maranhãozinho e Aluisio Mendes como interessados pelas vagas que já têm Weverton Rocha, Eliziane Gama, Carlos Brandão, André Fufuca e Márcio Jerry

 

Aluisio Mendes, Josimar Maranhãozinho e Fábio Macedo também querem concorrer ao Senado

Matéria do jornal O Estado de S. Paulo abordando o interesse do ministro dos Esportes André Fufuca na disputa pelo Senado em 2026 acabou por incluir mais três nomes como interessados nas vagfas hoje ocupadas pelos senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD).

De acordo com a reportagem, os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL), Aluisio Mendes (PRB) e Fábio Macedo (Podemos) também pretendem pleitear as vagas, que, além dos atais ocupantes, já despertam o interesse também do governador Carlos Brandão e do deputado federal Márcio Jerry.

São portanto, nada menos que oito interessados na duas vagas…

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PDT ressente-se de Eduardo Braide, mas Brandão nem quer ouvir falar do PDT…

Presidente regional da legenda, senador Weverton Rocha resiste a uma aproximação do prefeito de São Luís por que imagina-se imposto pelo presidente Lula na chapa com os atuais governador e vice-governador em 2026, situação que enfrenta resistências declaradas do próprio Palácio dos Leões

 

Para ver esta bandeira, de novo, tremulando firme em 2026, Weverton precisa definir os rumos como líder, sem mágoas, ressentimentos, sentimentalismos ou frustrações

Análise de conjuntura

Com a candidatura do ex-vereador Fábio Câmara mantendo-se em 2024, corajosamente, como terceira via na tentativa de polarização entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o deputado federal Duarte Júnior (PSB), o PDT, partido do senador Weverton Rocha, tem uma difícil projeção eleitoral para 2026.

Os pedetistas ressentem-se fortemente de Eduardo Braide, mas são rechaçados abertamente pelo governador Carlos Brandão (PSB).

Weverton sonha desde o início de 2023 que o presidente Lula irá impor seu nome na eventual chapa do vice-governador Felipe Camarão (PT) e do atual governador Carlos Brandão (PSB) como um dos postulantes ao Senado; o próprio Weverton deixou claro isso na matéria do jornal O Estado de S. Paulo, que teve forte repercussão na mídia maranhense.

– Minha ideia é tentar reconduzir o mandato de senador em 2026, com apoio do Lula – admitiu o senador pedetista. Mas a resposta a ele veio no mesmo dia, por intermédio do deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT).

– Tem gente que traiu Flávio Dino, rompeu com ele, tentou derrotá-lo e agora, vejam só, tenta ser herdeiro político dele. É cada uma hahahahaha!!! – provocou o neopetista.

Pereira Júnior tem quase nenhum peso político no Maranhão, mas fala como uma espécie de boneco de ventríloquo do governador, que abriga o seu pai, Rubens Pereira, na Secretaria de Articulação Política; é, portanto, um recado direto do Palácio dos Leões à primeira tentativa do senador do PDT de figurar na mesma chapa de Brandão em 2026.

Rocha e o seu PDT ressentem-se de Braide pelo papel que o prefeito não desempenhou nas eleições de 2022: apoiado incondicionalmente pelo partido em 2020, ele simplesmente ignorou as eleições de 2022, levando o senador a um vexatório terceiro lugar, inclusive em São Luís.

Mas se o PDT resiste a uma aproximação com Braide, tampouco tem espaço no grupo de Brandão, que já tem suas próprias dores de cabeça para montar sua chapa de 2026 com o ministro André Fufuca (PP) e a senadora Eliziane Gama (PSD) postulando as vagas no Senado, como este blog Marco Aurélio d’Eça revelou no post “Brandão e a difícil equação para o Senado em 2026…”.

Weverton Rocha tem dois anos para construir um caminho próprio rumo às eleições de 2026, mas precisa se definir se gravitará em torno dos remanescentes do dinismo, esperando a imposição da vaga por Lula na chapa de Brandão – e ouvindo provocações e rechaços – ou se constrói uma alternativa que abra-lhe outros caminhos como líder.

Mas para isso, deve curar-se da mágoa, do revanchismo e do ressentimento…

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André Fufuca cresce na base de Brandão…

Ministro dos Esportes chega a 2024 como o nome mais citado entre aliados do governador maranhense como opção para o Senado Federal em 2026, o que impõe dificuldades de articulação à senadora Eliziane Gama e, sobretudo, ao senador Weverton Rocha, ainda indefinido quanto ao caminho a tomar para viabilizar sua reeleição

 

Fufuca tem a confiança de Flávio Dino e Carlos Brandão; e já é a opção de uma ampla base de prefeitos, deputados federais e estaduais no Maranhão

Análise de conjuntura

Qualquer deputado federal ou deputado estadual ligado à base do governador Carlos Brandão (PSB) ouvido sobre a disputa de senador em 2026 cita, naturalmente, o nome do ministro dos Esportes, André Fufuca (PP).

Deputado federal no terceiro mandato, Fufuca incluiu-se naturalmente na lista de pretendentes ao Senado desde 2022, quando decidiu apoiar a reeleição de Brandão; e ampliou significativamente este projeto ao assumir o ministério no governo Lula (PT).

É óbvio que o nome de Fufuca ao Senado impõe dificuldades aos atuais dois senadores cujos mandatos se encerram nas eleições de 2026, Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT), o ue já foi abordado neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “A difícil equação de Brandão para o Senado em 2026…”.

Eliziane tem uma garantia de apoio do próprio Brandão, o que só deve ocorrer se o governador permanecer no cargo até o final; se ele decidir ser candidato a uma das vagas, ela terá a difícil missão de convencer a base a abrir mão de Fufuca em seu favor.

Situação ainda mais difícil é a do pedetista Weverton Rocha.

Ainda indefinido quanto aos rumos políticos a serem tomados em 2024 e 2026, o senador recuperou força no final de 2023, mas aposta unicamente numa articulação nacional envolvendo o presidente Lula para garantir uma das vagas na chapa majoritária que ele entende será encabeçada pelo atual vice-governador Felipe Camarão (PT).

O próprio Brandão rejeita a hipótese de dividir essa chapa com Weverton – ainda que apoie Camarão – e já trabalha para afastar as chances de ter que conviver com o adversário do PDT.

Afável no trato, leal nas alianças e cumpridor de acordos, André Fufuca é querido entre parlamentares e secretários; recentemente, foi até surpreendido ao ser ovacionado como senador até pela presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB).

O que amplia ainda mais a sua base de aliados…

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Eliziane volta a surgir como opção para a presidência do Senado…

Assunto trazido por este blog Marco Aurélio d’Eça ainda no primeiro semestre voltou á tona na imprensa nacional e maranhense nesta quinta-feira, 23, após o site O Antagonista anunciar que ela pretende reunir 15 senadoras em jantar na semana que vem

 

Eliziane Gama quer ser a primeira mulher no comando do Congresso Nacional com apoio da bancada feminina e do governo Lula

A senadora Eliziane Gama (PSD) voltou a figurar nesta quinta-feira, 23, como possível candidata a presidente do Senado Federal.

Este assunto foi trazido pela primeira vez em agosto, neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Eliziane pode ser a primeira mulher a presidir o Senado”.

Nesta quinta-feria,23, o assunto voltou à tona após o portal O Antagonista, revelar que ela já pretende reunir 15 senadores em sua base de apoio em jantar na semana que vem.

Destacada parlamentar da base do governo Lula (PT), Eliziane pretende convencer o governo a apoiá-la como primeira mulher a presidir o Senado.

A eleição na Casa acontece somente em fevereiro de 2025…

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O papel de Eliziane Gama no grupo Dino/Brandão em 2026…

Historicamente, senadora é uma das mais leais aliadas do ministro da Justiça desde a primeira eleição de ambos, ainda em 2006, e tem hoje, em nome de Dino, papel fundamental na articulação dos projetos do governo Lula no Congresso Nacional; mas tem passado ao largo das discussões sobre a sucessão do governador Carlos Brandão, quando será época de também renovar o mandato nas urnas

 

Dino cativou Eliziane ao longo de 17 anos de mandatos; e o homem torna-se totalmente responsável por aquilo que cativa

Pensata

A postura da senadora Elziane Gama (PSD) com o ministro da Justiça Flávio Dino é de absoluta lealdade ao longo dos 17 anos de carreira política de ambos; neste período, ela teve momentos de esplendor, mas também sofreu revezes em nome dele.

E nunca se afastou do projeto dinista, cumprindo um papel de aliada incondicional em todos os momentos da vida pública; foi assim em 2026, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2020 e 2022.

O titular deste blog Marco Aurélio d’Eça – que mantém relação de parceria com a senadora desde sua entrada na política, ainda em 2006, aliança anterior até mesmo à época de faculdade de Jornalismo, que ambos cursaram – por várias vezes criticou essa dependência política de Eliziane Gama em relação a Flávio Dino.

Em 2015, num destes momentos, Eliziane entra em conflito com Dino após pedir a saída da então titular da Cultura, Ester Sá Marques, registrado neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Crise na Cultura pode definir futuro de Eliziane no grupo de Flávio Dino…”

E, 2017, após novamente disputar a Prefeitura de São Luís sem o apoio de Dino – e vê o grupo do então governador massacrá-la na campanha – este blog Marco Aurélio d’Eça registrou outro momento de crítica, no post “Eliziane cada vez mais próxima de Flávio Dino…”

O atual é outro destes momentos.

O papel que Eliziane Gama cumpre para Dino no Senado Federal e no governo Lula (PT) – sacrificando sua própria relação institucional com a igreja Assembleia de Deus, já desgastada desde 2018 – é para ser levado em conta pela vida do ministro.

Mas a despeito dessa lealdade de Eliziane, Flávio Dino não parece incluí-la no projeto de poder para além de 2022.

Hoje novamente irmanado com o senador Weverton Rocha (PDT), tendo o vice-governador Felipe Camarão (PT) como opção – e sem querer se afastar definitivamente do governador Brandão (PSB) – Dino tem um palanque pronto para 2026 no Maranhão.

Nas conversas com interlocutores de Dino, de Weverton e de Brandão, este blog Marco Aurélio d’Eça faz sempre um questionamento quando se fala da chapa para 2026, que inclui Felipe Camarão para o governo, Weverton e Brandão como candidatos ao Senado, tendo o agora ministro André Fufuca (PP) como outra opção para a chapa.

– E o papel de Eliziane neste projeto, qual será?!? – pergunta o blog Marco Aurélio d’Eça em todas as conversas; e o próprio blog responde, para surpresa dos interlocutores:

– Seria natural que a senadora ocupasse a vaga de vice de Camarão, reunindo assim a chapa completa que esteve junta nas eleições de 2018.

Mas esta é uma outra história…

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Weverton ganha força de articulador em Brasília…

Jantares organizados pelo senador maranhense reúnem a nata da política brasileira, membros dos tribunais superiores e muitas lideranças políticas do Maranhão, em encontros marcados por fortes articulações, definições de pautas políticas e conversas de pé de ouvido que podem juntar lulistas e bolsonaristas e definir rumos do poder na capital federal

 

Anfitrião dos círculos de poder em Brasília, Weverton Rocha tem se tornado referência da bancada maranhense na capital federal (imagem ilustrativa)

Passados quase nove meses de governo Lula (PT), o senador Weverton Rocha (PDT) passou a ser o membro da bancada maranhense mais bem articulado em Brasília; em torno do maranhense circula gente de todos os espectros políticos e poderosos dos tribunais superiores.

Os jantares oferecidos por Weverton – como o que ocorreu esta semana – têm virado tradição em Brasília e servido para definição de rumos políticos, negociações de pautas e articulações em todos os níveis, da Política e do Judiciário.

Os maranhenses que visitam o senador em Brasília e são convidados para os convescotes em sua casa ficam impressionados com a presença dos círculos mais poderosos do poder.

Na última terça-feira, 26, por exemplo, estavam presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-presidente Davi Alcolumbre (União-AP), além dos senadores Eduardo Gomes, Sergio Moro, Augusta Brito, Cid Gomes, Ana Paula Lobato, Mauro Carvalho Junior, Hiran Gonçalves, Laércio Oliveira, Dorinha Seabra, Marcos Rogério e Jayme Campos.

Do STF passaram pela casa de Weverton Rocha o ministro Cristiano Zanin – ex-advogado de Lula – que esteve pela primeira vez em um ambiente social com o agora senador Sérgio Moro (Podemos-PR), responsável pela condenação do presidente.

A festa promovida por Weverton tinha um objetivo: homenagear os nomes indicados para o Superior Tribunal de Justiça; e ainda concorria com outro comes-e-bebes de peso na capital federal: o aniversário do senador Rena Calheiros.

O senador do PDT reforçou sua relação com o presidente Lula (PT) após as eleições de 2022 e ganhou força como um dos amis queridos membros do Congresso Nacional, o que lhe dar condições de novas perspectivas a prtir de 2024, em Brasília.

Mas esta é uma outra história…

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“Vou estar atento e acompanhar de perto”, diz Weverton sobre empréstimo do MA…

Membro da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, parlamentar maranhense pode ser o relator da proposta ainda em discussão no Governo do Estado, que precisa resolver suas pendências com a União antes de buscar novo crédito

O senador Weverton Rocha (PDT) criticou nesta segunda-feira, 28, em entrevista à TV Mirante, a movimentação do governo Carlos Brandão (PSB) em busca de novo empréstimo internacional; segundo ele, o problema no estado é o aumento de despesas na atual gestão.

– Você não pode simplesmente usar um dinheiro que você não tem. Então como é que você aumenta suas despesas? – questionou o senador, com base nas informações da semana passada, dando conta de que o Maranhão foi o estado que mais aumentou as suas despesas em 2023.

– Antes de pensar m novo empréstimo, o estado precisa rever seus custos – orientou Weverton.

O senador é membro da Comissão de  Assuntos Econômicos do Senado e deve assumir a relatoria do empréstimo, caso este chegue mesmo a ser libertado pelos organismos internacionais.

– Certamente eu vou estar atento e vou acompanhar de perto – ressaltou…

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Eliziane anuncia acareações na CPI do 8 de janeiro…

Comissão volta a funcionar na semana que vem com novas oitivas e reconvocações para realização de audiências conjuntas com envolvidos nos ataques à sedes dos três poderes, em Brasília, no início de 2023

 

Eliziane volta a protagonizar as ações da CPI do 8 de Janeiro a partir da primeira semana de agosto

A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD), anuncia “dias intensos” na comissão a partir da próxima semana; e revela que deverá ocorrer acareações entre investigados.

– Nas próximas semanas, teremos reconvocações e acareações, de forma que possamos chegar aos autores intelectuais e aos financiados do 8 de Janeiro, um ato terrível contra a democracia brasileira – revelou a parlamentar.

Eliziane não cita nomes, mas já se sabe que um dos prováveis reconvocados é o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante-de-ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nas últimas semanas, a imprensa revelou intensa movimentação financeira nas contas de Mauro Cid, incompatíveis com os seus rendimentos de oficial do exército, o que levou a Polícia Federal a suspeita de lavagem de dinheiro.

Além das reconvocações, a CPMI ainda precisa analisar requerimentos de convocação de outros personagens, entre eles o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Ainda há uma intensa disputa na comissão em relação à chamada do ministro…

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A doce ilusão que Flávio Dino cria em aliados de Weverton e Eliziane…

Ministro da Justiça estaria vendendo aos dois, ao mesmo tempo, a ideia de que vai liderar uma chapa para governador em 2026, caso o atual ocupante do Palácio dos Leões, Carlos Brandão, decida permanecer no cargo para eleger um aliado; estaria nesta estratégia dinista a razão para a indefinição dos grupos destes parlamentares entre ele e Brandão

 

Flávio Dino encantou Weverton e Eliziane com a ilusão de que pode repetir em 2026 a chapa vencedora de 2022

Editorial

Quem conversa com aliados do senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão e em Brasília ouve a seguinte sentença: “Flávio vai liderar uma chapa para o governo em 2026; e já trabalha reaproximação com Weverton, que disputará a reeleição. A outra vaga Eliziane terá que disputar com André Fufuca”.

A convicção deste pessoal é a mesma de aliados da senadora Eliziane Gama (PSD). Só que, no caso destes, será Weverton, e não ela, quem terá que disputar a segunda vaga de senador com Fufuca.

O Fufuca citado nas conversas é o deputado federal André Fufuca (PP), cotado para ministro do governo Lula (PT) e forte apoiador do governador Carlos Brandão (PSB); o parlamentar navega em faixa própria, alheio ao embate entre wevertistas e elizianistas.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que a ilusão sonhada e pregada por aliados dos dois jovens senadores é criada pelo próprio Flávio Dino, por intermédio de interlocutores.

Estes aliados espalham no Maranhão e em Brasília que o ministro da Justiça será candidato a governador, caso o atual Carlos Brandão decida ficar até o final do mandato para lançar um nome mais próximo, inviabilizando o vice Felipe Camarão (PT).

Weverton e Eliziane figuraram na chapa de Flávio Dino em 2018 e derrotaram figurões da política maranhense, como o então senador Edison Lobão (MDB) e o então deputado federal Sarney Filho (PV).

O blog Marco Aurélio d’Eça apontou esta vitória antes mesmo da definição das chapas, em janeiro daquele ano, no post “Confronto de gerações nas eleições maranhenses…”

A possibilidade de repetição desta chapa em 2026 parece ter encantado o entorno dos dois parlamentares, contaminando os próprios senadores.

Nas últimas semanas, Weverton Rocha voltou a criticar fortemente o governo Brandão; o blog Marco Aurélio d’Eça também apurou que o senador pedetista recusou dois convites para conversar com o atual governador – um em São Luís, outro em Brasília.

Sinal de que, não apenas seus aliados, mas ele também, já fora picado pela mosca azul enviada por Dino.

Eliziane, por sua vez, apoiou Brandão em 2022 com a garantia de que seriam ela e ele os candidatos a senador em 2026; ganhou forte projeção no Senado durante o governo Lula, mas tem dependência histórica de Flávio Dino.

Essa esperança gerada por Dino seria a explicação para Weverton, Eliziane estarem, neste momento, numa espécie de muro imaginário entre o governador e o ministro esperando o momento para definir o lado a descer.

Só há um problema nesta equação: há duas vagas em disputa no Senado em 2026 e não três; e é óbvio que se decidir chutar o pau da barraca em relação a Dino, Brandão terá um nome próprio, que concorrerá com a estrutura do Governo do Estado sob seu comando.

Flávio Dino, portanto, está enganando alguém.

Ou a todos eles…

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Proposta de Weverton protege imóveis familiares na cobrança de empréstimos…

Relator do projeto de lei que estabeleceu o Marco Legal das Garantias de Empréstimos conseguiu a aprovação de seu substitutivo ao Marco Lega das Garantias de Empréstimo, tirando da nova lei a possibilidade de penhora de imóveis que sejam o único bem da família, além de garantir que a matrícula deste bem não seja incluído em protesto de dívida

 

Weverton conseguiu mais uma importante proteção às famílias devedoras de instituições bancárias

O senador Weverton Rocha (PDT)  conseguiu importante proteção ao cidadão ao ter aprovado no Senado, nesta quarta-feira, 5, relatório de sua autoria que impede a penhora de imóveis que sejam o único bem das famílias endividadas.

Esta penhora estava prevista no texto original do Marco Legal das Garantias de Empréstimos, mais foi substituída pelo senador maranhense, relator do projeto, que impediu também a inscrição da matrícula deste imóvel em protesto de dívidas pelos bancos.

– Esse foi o único ponto no qual fui inflexível. Quando assumi a relatoria do projeto, recebi representantes do governo, recebi instituições financeiras, outros interessados, informei que para mim a impenhorabilidade do imóvel de família seria inegociável, até por se tratar de uma causa que eu acredito e que meu partido, o PDT, defende, que é a defesa da família do trabalhador – afirmou Weverton.

Caso a averbação de protesto seja feita em afronta à regra, o credor pode ter que pagar indenização por danos matérias e morais.

O marco Legal das Garantias de Dívidas no Brasil estabeleceu também outras regras para a validação e liberação de financiamentos e empréstimos no país.

Pelo relatório de Weverton, por exemplo, a Caixa Econômica Federal mantém o monopólio do penhor de joias, obras de arte e outros bens de valor; a publicação do protesto será priorizada em meio eletrônico; o processo de emissão de debêntures foi simplificado; empresários e pessoal do agronegócio têm agora a possibilidade de a fiança bancária ser reduzida proporcionalmente ao saldo devedor nos casos de financiamentos com recursos dos Fundos Constitucionais.

Cobrança extrajudicial

Por falta de acordo no Plenário, a emenda que acrescentava a possibilidade de cobrança extrajudicial de dívidas sem garantia foi retirada do substitutivo e será tratada em um projeto à parte na Comissão de Constituição e Justiça.

Permanece a possibilidade de recuperação extrajudicial dos chamados créditos reais, como financiamentos com alienação fiduciárias ou hipoteca de bens móveis e imóveis.

Como o texto aprovado pelos deputados sofreu alterações, o projeto retornará à Câmara dos Deputados. Mas o relator acredita que há um clima favorável para a aprovação do novo texto.

“Fizemos um debate amplo no projeto e muitos pontos foram amadurecidos e incluídos. Agora a Câmara vai analisar e, caso haja um ponto ou outro de divergência, serão feitos ajustes lá. Mas acredito que há muito boa vontade, até porque em todo o processo de construção do meu substitutivo mantive um diálogo permanente com os deputados”, afirmou Weverton, que na manhã da votação do projeto na CAE tomou café com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir o marco das garantias.