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Weverton pode reunir até nove partidos da base de Flávio Dino

Governador declarou em entrevista que um dos critérios de escolha do nome do grupo para a disputa de 2022 será o posicionamento dos “14 ou 15 partidos” que compõem sua base de apoio, o que fortalece ainda mais a candidatura do senador pedetista, encaminhada pela maioria das legendas

 

Weverton já se viabilizou eleitoralmente e partidariamente, critérios a serem usados por Flávio Dino na escolha entre ele e Brandão

A escolha do candidato do governador Flávio Dino (PCdoB) à sua sucessão em 2022 levará em consideração a opinião dos cerca de “14, 15 partidos” que compõem a sua base de apoio no Maranhão.

A afirmação foi dada pelo próprio Dino, quatro dias atrás, em entrevista ao site Poder360.

– Entre julho e agosto farei conversa com os 14, 15 partidos que acho que ficarão conosco – afirmou Dino, citando o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT) como as opções do seu grupo. (Leia a íntegra aqui)

Weverton lidera praticamente todos os cenários das pesquisas já divulgadas, o que lhe dá vantagem eleitoral sobre Brandão. (Relembre aqui, aqui aqui, e aqui)

Levando em conta a declaração do governador, o pedetista leva vantagem também no critério partidário.

O senador tem o apoio declarado de seis partidos – além do seu PDT já afirmaram estar com ele o PSB, PSL, PRB, DEM e Cidadania – e pode reunir nada menos que nove legendas, se viabilizar PTB, PP e PT.

Levando em consideração o número de partidos na base – citado pelo próprio Flávio Dino – significa que a maioria poderá declarar a Dino a preferência por Weverton.

Sobrariam a Brandão o seu PSDB e mais o PTC, o PCdoB do próprio Dino e duas ou três outras pequenas legendas que compõem a base. 

Se o comunista cumprir sua promessa e levar em conta os critérios das pesquisas e da preferência da base, portanto, Weverton Rocha estará bem à frente de Brandão.

A menos que Dino queira desconsiderar não apenas o pedetista, mas todos os outros aliados partidários…

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Os prazos de Brandão e os prazos de Weverton…

Vice-governador força por uma definição antecipada do governador Flávio Dino por sua candidatura em 2022, enquanto o senador ganha tempo, construindo uma base que pode tornar irreversível seu projeto

 

Brandão quer logo o apoio de Dino por que precisa correr atras de partidos; Weverton já tem o apoio de seis e pode ganahr mais quatro

O fim e semana produziu mais uma enxurrada de interpretações das declarações do governador Flávio Dino (PCdoB) sobre seu candidato em 2022.

E mais uma vez os aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) precipitaram-se em ver as afirmações de Dino como uma garantia de que seu candidato será o tucano.

É natural a pressa de Brandão em ter o apoio declarado de Dino; É a partir deste apoio que ele pode construir seu projeto.

Brandão tem até abril de 2022 para negociar com partidos e lideranças políticas sua candidatura; e não há dúvida de que, quanto mais cedo puder anunciar-se como “candidato de Dino”, melhor para ele.

A partir de abril do ano que vem, o vice tera que se virar sozinho para conseguir o maior número de partidos e lideranças em sua campanha.

E so terá dois meses para atrair estas legendas e lideranças.

Só com a chancela dinista, o vice-governador terá condições de atrair partidos e líderes políticos no interior, coisa que o senador Weverton Rocha (PDT), o outro nome do grupo, já faz desde agora.

Por isso o tempo de Weverton e diferente do de Brandão.

Embora também querendo o apoio de Flávio Dino, Weverton se movimenta com estrutura própria, evitando o papel de poste do governador e construindo por si só sua aliança partidária e política.

O pedetista já tem o apoio de seis partidos – PDT, DEM, PSL, PRB, PSB e Cidadania – e pode chegar a 10 até o início da campanha, se confirmar o apoio do PTB, MDB, PP e PT.

Além disso, tem o apoio da senadora Eliziane Gama (Cidadania), dos presidentes da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB), da Camara Municipal, Osmar Filho (PDT), da Famem, Erlanio Xavier (PDT), além de alianças encaminhadas com os prefeitos de Sao Luís, Imperatriz, Timon, Bacabal e Pinheiro.

Weverton quer o apoio de Flávio Dino e deixa publicamente claro o eu desejo.

Mas, diferente de Brandão, pode esperar e lutar por isso até junho do ano que vem, ao mesmo tempo em que constrói suas próprias alianças e monta sua estrutura de campanha.

Quando chegar a época das convenções, caberá a Dino decidir quem apóia, levando em consideração – além da força eleitoral de cada um  – também, de que lado estão os 14 partidos que formam a base do seu governo.

E essa decisão influenciará tambem sua própria candidatura ao Senado.

E simples assim…

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A ansiedade de Carlos Brandão…

Vice-governador parece açodado para assumir o governo; e na falta de fatos consistentes gerados por suas ações, utiliza-se de aliados na mídia para repetir obviedades tentando se manter em evidência diante das pesquisas que mostram o desconhecimento da população ao seu nome

 

Carlos Brandão demonstra forte ansiedade pela saída de Flávio Dino do cargo de governador; e ansiedade nem sempre é boa companheira na política

Ensaio

É óbvio ululante que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) será governador a partir de abril de 2022, quando o titular do cargo, Flávio Dino (PCdoB), deixará o mandato para concorrer às eleições.

Só Brandão pode suceder Flávio Dino nesta hipótese; Não Edivaldo Júnior (PDT), não Roseana Sarney (MDB) e muito menos Márcio Jerry (PCdoB).

Flávio Dino, portanto, não diz nada de mais quando declara que Brandão concluirá as obras que, eventualmente, o comunista não conseguir concluir antes de deixar o cargo.

Flávio Dino já disse isso em 2019, 2020, agora em janeiro, em fevereiro e em março de 2021; e não poderia dizer diferente.

Ao repetir isso a cada vez que o comunista falar do assunto – e espalhar em blogs, sites e portais de aliados políticos Maranhão a fora – Carlos Brandão demonstra uma descontrolada ansiedade por assumir o governo.

É mais do que óbvio que Brandão será governador do Maranhão.

Mas antes de ser efetivado no mandato, ele precisa gerar fatos consistentes, que demonstrem ao povo do Maranhão sua capacidade gerencial e política para estar à frente do governo.

Ficar repetindo, semana após semana, que sucederá a Flávio Dino, revela uma ansiedade e uma pressa incompatíveis com o exercício da liderança política.

E todo apressado acaba comendo cru…

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A importância das pesquisas no ano pré-eleitoral…

Levantamentos de agora – alguns já concluídos; outros em conclusão –  servem para balizar estratégias e definir rumos políticos e partidários, mostrando quem tem potencial de largada e de chegada na disputa de 2022

 

Tanto Brandão quanto Weverton sabem que as pesquisas são fundamentais para convencer Flávio Dino das chances reais de cada um na disputa de 2022

Engana-se quem tenta desqualificar as pesquisas de intenção de votos neste momento pré-eleitoral, faltando pouco mais de um ano e seis meses para o pleito de 2022.

É exatamente neste momento que as lideranças políticas e os partidos começam a delinear suas estratégias; e para isso precisam ter uma baliza para seus movimentos.

Alguns institutos já realizam pesquisas no atual momento da pré-campanha, a maioria de consumo interno; já o Instituto Escutec deve divulgar o seu levantamento no próximo sábado, 27.

Sem estes números para analisar, nenhum candidato chega longe ao processo eleitoral, já que não terá luz sobre seus movimentos políticos, partidários e eleitorais.

Desqualificar as pesquisas neste momento é uma estratégia equivocada – e mostra muito de quem sabe que terá dificuldades para se viabilizar.

Até por que, é a opinião do eleitor neste momento – espontânea ou estimulada – que mostrará os candidatos com reais chances de, ao menos entrar na disputa de 2022.

É simples assim…

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Brandão ganhou ou perdeu com o PSDB?!?

Vice-governador declarou no fim de semana que voltou para dar musculatura ao ninho tucano maranhense, mas o saldo imediato para ele é de perdas, de partidos e de lideranças; e ainda terá mais consequências a longo prazo

 

Seis por meia-dúzia: em termos estruturais, o PSDB maranhense tem tamanho equivalente ao PRB, mas menos prefeitos e lideranças

Repercutindo até hoje no Maranhão, a entrada surpresa do vice-governador Carlos Brandão no PSDB foi visto num primeiro momento como uma jogada de mestre.

Não foi.

De imediato, Brandão perdeu bem mais que ganhou.

Logo de cara ele afastou de sua base o PRB, que é controlado pelo deputado federal Cleber Verde, decano da bancada e dono de um cabedal acima de 100 mil votos.

Também perdeu os 25 prefeitos eleitos pelo PRB, contra apenas quatro do PSDB em, todo o estado; sem falar no tempo de TV, que são equivalentes.

O efeito imediato da ida de Brandão para o ninho tucano foi a perda do PRB, que agora, com a entrada de Cutrim, está com Weverton; haverá outras perdas

E todo este legado do PRB agora esta na base do senador Weverton Rocha (PDT), que já reúne tendência de apoio de diversas outras legendas, do DEM ao MDB; do PTB ao PSL.

A entrada de Brandão no PSDB mão representa perdas apenas imediatas para o vice-governador; ele sofrerá outras defecções ao longo de 2021, sobretudo de lideranças e partidos que poderiam estar com ele caso não houvesse a mudança de partido.

Mas esta é uma outra história…

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Entrada de Brandão no PSDB confirma informação do blog

Informação sobre a saída do senador Roberto Rocha foi publicada ainda em dezembro de 2020, e foi-se confirmando ao longo dos meses, mesmo com as contantes negativas do parlamentar, que ainda não anunciou novo rumo partidário

 

Brandão assumiu o comando do PSDB maranhense, numa jogada que pode servir tanto para o bem quanto para o mal ao seu projeto de 2022

Em 16 de dezembro de 2020 o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “PSDB deve trocar Roberto Rocha por Eliziane Gama no Senado…”.

Foi a primeira informação sobre a fritura do senador maranhense no ninho tucano, que não aceitou sua relação umbilical com o presidente Jair Bolsonaro.

Roberto Rocha, obviamente, negou a informação, mas desde então os fatos que corroboravam a informação do blog foram se sucedendo, com um grupo de políticos já se articulando pelo controle do partido. (Relembre aqui e aqui)

Pela postura já conhecida de distanciamento do debate político, Eliziane não se viabilizou; e o vice-governador Carlos Brandão (Ex-PRB) acabou sendo o beneficiado com a direção da legenda.

Roberto Rocha decidiu abandonar de novo os postulados do PSDB para se alinhar cada vez mais a Jair Bolsonaro, de quem pretende ser candidato a governador em 2022

O mérito da decisão de Brandão – se será benéfica ou prejudicial ao seu projeto de ser eleito governador em 2022 – só poderá ser analisada mais à frente, quando as movimentações eleitorais começarem a se caracterizar.

Da mesma forma, a nova movimentação de Rocha definirá seu rumo em 2022: se como lobo solitário na sucessão de Flávio Dino (PCdoB) ou como homem de Bolsonaro no Maranhão.

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Secretários desmentem Brandão sobre escolha do seu nome por Flávio Dino

Vice-governador plantou na mídia alinhada que o governador havia se decidido por ele para a disputa de 2022, o que foi peremptoriamente desmentido por todos os secretários presentes à reunião ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça

 

Carlos Brandão vai atropelando os fatos na tentativa de forçar Flávio Dino a antecipar sua escolha sobre sucessão; e vai sendo desmentido pelos próprios membros do governo

O vice-governador Carlos Brandão (PRB) plantou mais uma fake news em setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder: a de que o governador Flávio Dino (PCdoB) havia anunciado a escolha do seu nome para sucedê-lo em 2022.

Brandão foi desmentido peremptoriamente ao blog Marco Aurélio D’Eça pela unanimidade dos secretários presentes ao encontro com Dino.

– É uma plantação sem pé-nem-cabeça. Como Flávio Dino iria se decidir por um nome sem ouvir o leque de partidos que compõem sua aliança? Como ele iria se decidir por candidato A sem falar previamente com candidato B? – afirmou um dos presentes.

Desde que a notícia sobre Brandão foi plantada em blogs e sites, o blog Marco Aurélio D’Eça mandou para diversos secretários a seguinte mensagem de WhatsApp: “Verdade que Flávio Dino reconheceu Brandão como candidato dele, semana passada, em reunião com secretários na qual o senhor estava presente?”

De acordo com as notícias, estiveram na reunião os secretários Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde), Rodrigo Lago (Agricultura Familiar), Felipe Camarão (Educação), Rubens Pereira Júnior (Articulação Política), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Clayton Noleto (Infraestrutura), Jefferson Portela (Segurança Pública), Márcio Jerry (Cidades e Desenvolvimento Urbano), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Chico Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular), Júlio César Mendonça (Agerp) e Ednaldo Neves (adjunto da Articulação Política).

Todos os que responderam ao blog optaram pela ligação telefônica – e pediram off – mas foi unânime o desmentido sobre Brandão.

– Ele em momento algum falou de Brandão. Disse que a decisão sobre o candidato se dará ainda este ano e admitiu, inclusive, a hipótese de permanecer no governo para coordenador sua sucessão – contou um dos secretários, informação confirmada por todos os demais ouvidos por este blog.

O próprio Brandão sequer participou da reunião, que foi apenas com auxiliares interessados na disputa eleitoral do ano que vem.

O vice pode ter sido enganado por algum dos presentes ou decidiu plantar a informação em seu favor na tentativa de gerar mais um fato em torno do seu projeto.

O desmentido unânime dos secretários, porém, é mais uma pancada nas já frustradas tentativas de ele se viabilizar como candidato da base.

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Brandão insufla e Jerry tenta apaziguar Dino…

Vice-governador tenta mostrar ao titular do Palácio dos Leões a importância de afastar do governo aliados do projeto do senador Weverton Rocha, mas o secretário  de Cidades entende que acirrar os ânimos agora é antecipar o fim do governo

 

A guerra agora é travada nos bastidores do governo Flávio Dino entre o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Cidades, Márcio Jerry

Uma guerra surda vem sendo travada nos bastidores do poder entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o secretário de Cidades e principal aliado do governador Flávio Dino, Márcio Jerry (ambos do PCdoB).

Derrotado três vezes em suas tentativas de diminuir a força eleitoral do senador Weverton Rocha (PDT), Brandão tenta convencer Dino de que é preciso diminuir a presença do grupo pedetista no governo.

Mas enfrenta a resistência do secretário de Cidades, Márcio Jerry, para quem, antecipar o racha na base agora é, também, antecipar o fim do próprio governo comunista. 

A cada derrota, Brandão se sente diminuído no embate com Rocha e tenta impor vontades contra ele no governo; Dino até reflete sobre as propostas, mas ouve de Jerry a importância da manutenção da unidade da base.

E nesta guerra de bastidores o vice-governador vai ficando cada vez menor…

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Convênios usados na eleição da Famem desgasta Brandão com Flávio Dino

Ao assumir o governo em plena campanha eleitoral da entidade municipalista – em que lançou candidato de última hora para tentar derrotar o PDT – vice-governador declarou-se de caneta cheia e chegou a promoter até R$ 5 milhões por município, que agora o governador terá que pagar

 

Brandão firmou os convênios, perdeu a eleição na Famem e agora Flávio Dino vai ter que se resolver com os prefeitos

O governador Flávio Dino (PCdoB) vai ter uma dor de cabeça não criada por ele nestes meses que restam de seu mandato no Maranhão.

Comandando o estado exatamente no período em que a Federação dos Municípios reelegeu o presidente Erlânio Xavier (PDT), o vice-governador Carlos Brandão (PRB) usou a “caneta cheia” deixada por Dino, como ele mesmo afirmou, para negociar apoios ao seu candidato Fábio Gentil (PRB) em troca de convênios e liberação de verbas.

Em alguns casos, os acordos eleitorais chegaram a R$ 5 milhões por município.

Agora, é Flávio Dino quem vai ter de tratar com esses prefeitos para liberação desses recursos.

Brandão, como se sabe – mesmo de caneta cheia – perdeu a eleição, a terceira para o senador Weverton Rocha (PDT) em menos de três meses, mas os prefeitos cooptados agora querem os recursos prometidos.

Mais um processo de desgaste para o vice-governador.

Que não consegue se firmar como liderança estadual…

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Brandão é derrotado de novo e perde força para 2022

Mesmo no cargo de governador – “com a caneta cheia”, como ele mesmo disse – vice-governador mostrou que não consegue articular os prefeitos maranhenses e perdeu a eleição da Famem para o grupo do senador Weverton Rocha

 

Erlânio venceu na Famem, fortalecendo ainda mais o grupo liderado pelo senador Weverton Rocha no Maranhão

Sentado no cargo de governador em exercício e com a “caneta cheia” liberada por Flávio Dino, o vice-governador Carlos Brandão (PRB) viu seu candidato, Fábio Gentil (PRB), perder a eleição da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) nesta quarta-feira, 14.

O atual presidente, Erlânio Xavier (PDT),  ligado ao grupo do senador Weverton Rocha (PDT) venceu bem.

É a terceira derrota seguida de Brandão para Weverton, que praticamente se consolidou como a principal força eleitoral para a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

Ele já havia sido derrotado no segundo turno das eleições de São Luís, quando o senador apoiou a candidatura de Eduardo Braide (Podemos) e na Câmara Municipal, na qual sequer conseguiu montar chapa contra o presidente Osmar Filho (PDT).

Brandão sai da cadeira de governador em exercício – Flávio Dino reassume nesta sexta-feira, 15 – enfraquecido como candidato em 2022 e tem somente mais uma chance para tentar provar que pode ser viável, quando assumir definitivamente o governo, em abril de 2022.

Mas até lá, Weverton continuará solto, construindo a sua candidatura com a força de seu mandato senatorial e do seu grupo, cada vez mais empoderado…