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O que é morte violenta?!?

Ao restringir este conceito, governo Flávio Dino faz maquiagem em balanço sobre mortes em 2015 e esconde informações da população

 

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

A Secretaria de Segurança Pública inventou um novo conceito para mortes violentas durante o governo Flávio Dino (PCdoB).

Com este método, consegue manipular os números da violência no Maranhão e apresentar dados que fogem da realidade catalogada por instituições sérias de Direitos Humanos e dados estatísticos oficiais de outras fontes.

– Não houve nenhuma morte violenta no período de festas na Grande São Luís – afirmou Flávio Dino, em seu perfil nas redes sociais.

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Mas as manchetes dos jornais, com base nos dados do Instituto Médico Legal, mostram outra realidade: foram 10 mortos, apenas nos primeiros dias de 2016.

Para o governo Flávio Dino apenas homicídio pode ser considerado morte violenta.

Um atropelamento não é; uma descarga elétrica fatal, também não é.

Para o governo Flávio Dino, nem mesmo um assalto em que o bandido se descontrola e mata a vítima não pode ser incluído na lista de “mortes violentas”.

É assim que o governo Flávio Dino apresenta estatística de mortes com menor número de vítimas. 

Mas os corpos estão lá, escondidos nas geladeiras do IML.

E Flávio Dino não pode fazê-los desaparecer da realidade…

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Funasa vai liberar R$ 30 milhões para o Maranhão…

Márcio Endles e representantes dos municípios agraciados com recursos

Márcio Endles e representantes dos municípios agraciados com recursos

Por determinação do Governo Federal, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizou um esforço concentrado no final do ano para destinar recursos para todo o Brasil na área de saneamento, mobilizando os setores de engenharia e convênios para liberar os valores das emendas parlamentares e dos programas específicos para os mais diversos municípios.

O Maranhão terá do órgão R$ 30 milhões para aplicar em saneamento básico.

O diretor nacional da Funasa, Márcio Endles, disse que todo o trabalho só foi possível pelo empenho dos deputados federais, que confiaram na fundação para administrar os recursos das emendas parlamentares e viabilizar obras tão necessárias, principalmente nos municípios mais carentes do país.

Celebramos e vamos administrar obras essenciais para o Brasil e para o Maranhão. Foram mais de R$ 30 milhões, entre emendas e programação própria da Funasa, graças ao empenho do excelente corpo técnico da fundação e da superintendência do Maranhão, pois não mediaram esforços na preparação dos processos para as assinaturas dos convênios. Tudo isso, graças à confiança e grande dedicação da bancada federal do nosso estado, que, dentro das possibilidades e dificuldades que atravessamos, tiveram a preocupação de destinar recursos para nossos municípios”, ressaltou Márcio Endles.

O deputado Aluisio Mendes foi um dos parlamentares que fizeram inúmeros encaminhamentos junto aos órgãos federais e viabilizaram a liberação de recursos que se encontravam estagnados.

Nessa articulação, vários municípios maranhenses foram contemplados com verbas da Funasa.

Dentre os municípios maranhenses beneficiados com recursos do programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD) estão Peri-Mirim, com R$ 1 milhão; Afonso Cunha e Peritoró, cada um contemplado com R$ 500 mil.

O MSD possibilita intervenções nos domicílios, com o objetivo de atender às necessidades básicas de saneamento das famílias, por meio de instalações hidrossanitárias mínimas, relacionadas ao uso da água, à higiene e ao destino adequado dos esgotos domiciliares.

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Políticos mantêm impunidade no Maranhão…

Tribunal de Justiça anuncia a condenação de 74 prefeitos e ex-prefeitos, sem que nenhum deles tenha, efetivamente, ido parar atrás das grades ou devolvido recursos públicos desviados

 

impunidadeO balanço anunciado pelo Tribunal de Justiça, dando conta de que 74 prefeitos e ex-prefeitos no Maranhão tiveram condenação por algum tipo de crime, nos últimos três anos, é um exemplo da impunidade na classe política maranhense.

Nenhum deles está cumprindo a pena.

A maioria das condenações é de afastamento do cargo ou exigência de devolução de recursos desviados, com aplicação de multas, com perda de direitos políticos.

Mas os inúmeros recursos de que dispõem os gestores impedem a efetiva aplicação da pena.

Na lista de condenados estão gestores e ex-gestores do porte de Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim (PV), de Barra do Corda; Jomar Fernandes (PT), de Imperatriz; Chico Leitoa (PDT) e Socorro Waquim (PMDB), ambos de Timon; Mercial Arruda (DEM), de Grajaú; Bia Venâncio e Mábenes Fonseca, ambos de Paço do Lumiar; Biné Figueiredo (PDT), de Codó; Cleide Santos e Deusdedth Sampaio, ambos de Açailândia, e Tadeu Palácio (PP), de São Luís.

Nesta lista do TJ não estão incluídas, obviamente, eventuais condenações destes mesmos gestores na Justiça Federal.

Mas todos continuam gozando de plena liberdade e sem nenhuma ameaça patrimonial…

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Dois anos depois, nada mudou na Zona Rural…

A imagem clicada dois anos e seis meses atrás: descaso público...

A imagem clicada dois anos e seis meses atrás: descaso público…

A imagem acima é de um ponto de ônibus na Zona Rural de São Luís, registrado pelo vereador Fábio Câmara (PMDB), em 25 de agosto de 2013, e publicado neste blog, no post “Os abrigos de Edivaldo na Zona Rural”.

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….E o mesmo local, 30 meses depois: mudou apenas o tipo da madeira usada pelos moradores

Dois anos e cinco meses depois, o blog publica a imagem acima, do mesmo local, mostrando que nada mudou nestes quase 30 meses de gestão. 

– E este abrigo, mesmo assim, só existe por que os próprios moradores fizeram – ressaltou Fábio Câmara.

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Governo Paralelo…

Embora mantenha relações com todos os grupos e partidos que o ajudaram a se eleger, Flávio Dino mantém um grupo particular, que pensa suas estratégias e discute os projetos de longo prazo para se manter no poder

 

Embora tente manter boas relações com todos os partidos que compõem o seu governo – do PSDB ao PT; do PDT ao PPS – o governador Flávio Dino (PCdoB) tem uma articulação extra-política que envolve muito pouca gente dos grupos que o ajudaram diretamente a chegar ao poder.

É uma espécie de “governo paralelo” com o qual Dino se aconselha e discute projetos de poder para os próximos anos, inclusive após sua passagem pelo Palácio dos Leões.

O “conselho dinista” é formado, sobretudo, pelos seus ex-parceiros de advocacia, como os advogados Mário Macieira e Guilherme Zagallo. O grupo inclui ainda o diretor do Detran, Antonio Nunes, e o secretário de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, além do todo-poderoso secretário de Assuntos Políticos do governo, jornalista Márcio Jerry.

Com eles, estão alguns juízes estaduais e federais, procuradores federais e promotores considerados amigos do peito do governador, e que se mantêm à distância para não comprometer as ações em suas áreas de atuação.

Quando precisa planejar suas estratégias políticas não é com lideranças partidárias, como ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), ou com o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT) – e muito menos com parlamentares do peso de Bira do Pindaré (PSB) ou Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – que Dino conversa. O debate se dá com o “governo paralelo”, que estabelece diretrizes e identifica cenários.

E este “poder paralelo” vai atuar mais nas luzes a partir da reforma que o governador pretende implementar agora neste início de ano. Muitos deverão ocupar cargos no governo; outros ganharão mais espaços de destaque. Com o claro objetivo de chegar ao poder a partir de 2018.

Da Coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Jornal do Brasil desmoraliza “The Economist”…

Publicação carioca revela, em editorial, que jornal inglês – especialista em negociar reportagens mundo a fora, inclusive no Maranhão – busca notícias em outro país porque não pode falar da própria Inglaterra, que, segundo o artigo, vende cidadania a qualquer marginal. Leia a íntegra abaixo:

 

“‘The Economist’ – o melhor título que um jornal copista poderia ter: O Economista.

Especialistas em copismo na imprensa analisaram a reportagem publicada por The Economist no dia 2 de janeiro, e destacaram que, ao colocar o Brasil em sua capa, vê-se claramente que esse jornal dá a importância que nós merecemos.

Afinal, é mais fácil falar do Brasil do que falar sobre quem matou Lady Di, ou falar por que o Palácio de Buckingham está com goteiras. É mais fácil falar do Brasil do que falar de um país que vende sua cidadania por 2 milhões de libras. País que vende sua cidadania é um país que deveria se envergonhar, não do mundo, mas dos seus cidadãos.

Um cidadão que nasce, trabalha, dá o seu suor, presta serviço militar, e tem gerações que sofreram com guerras possui, em sua pátria, o mesmo direito de estrangeiros que, com quantias miseráveis do butim de seus pais – muitas vezes ditadores assassinos ou empreiteiros que quebraram a nação – pagam pela cidadania. Aliás, pagam para ter a mesma cidadania do país que tem uma revista como esta, que se dá ao luxo de, sem olhar no espelho, agredir e fomentar a desestabilização social de países que não vendem cidadanias, nem permitem que marginais de outros países vivam aqui.

Quando um marginal estrangeiro viveu aqui, como foi o caso de Ronald Biggs, só não foi repatriado por falta de documentos internacionais. Vivia fiscalizado pela lei e pela polícia, mas não comprou a cidadania brasileira com o produto do roubo do trem pagador.”

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Juscelino Filho quer limitar dependência de multinacionais no setor farmacêutico…

A proposta do deputado federal do Maranhão, Juscelino Filho, sobre a diminuição da dependência de multinacionais do setor farmacêutico, acabou ganhando repercussão nacionalmente.

A proposta do parlamentar maranhense institui a Política Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Farmacêutico.

Deputado Juscelino Filho

Deputado Juscelino Filho

Segundo a proposta, essa política incentivará ciclos completos de pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos e fármacos para diminuir a dependência tecnológica de multinacionais do setor.

O texto prevê a criação de um plano diretor para orientar o trabalho do governo, de empresas, de centros e institutos tecnológicos e de universidades com a definição de prioridades de ação e a garantia de captação de recursos. Pela proposta, haverá um fórum de consulta, convocado pelo Conselho Nacional de Saúde, para aprovar as medidas do plano diretor.

Juscelino Filho informou que o projeto está baseado em proposta (PL 1397/11) apresentada pelo ex-deputado Eleuses Paiva. Essa proposta chegou a ser aprovada no final de 2014 pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, mas acabou arquivada ao final da legislatura passada, como determina o Regimento Interno da Câmara.

O projeto tramita em caráter conclusivo e segue para análise das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A proposta já conseguiu ganhar repercussão em todo o território nacional e atraiu a atenção de boa parte da imprensa brasileira.

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Prefeito Alan Linhares vistoria obras do aterro sanitário de Bacabeira…

Alan observa trabalho das máquinas no aterro

Alan observa trabalho das máquinas no aterro

O prefeito de Bacabeira, Alan Linhares (PCdoB), vistoriou as intervenções que estão sendo realizadas para a construção do aterro sanitário do município.

A conclusão da obra está prevista para o primeiro semestre de 2016.

A obra do aterro sanitário, executada em parceria com a Fundação Nacional de Saúde, compreende a construção de bacias de recolhimento de lixo, tanque de resíduos de chorume, sistema próprio de rede de água para limpeza, balança de pesagem e uma guarita, que servirá para o controle de entrada de resíduos.

Segundo o prefeito Alan Linhares, o funcionamento do aterro reduzirá os impactos ambientais causados pela destinação inadequada de resíduos sólidos (materiais recicláveis) e dos rejeitos (lixo orgânico).

– Depois de vários estudos técnicos e muito planejamento estamos conseguindo avançar na construção do aterro sanitário. O respeito ao meio ambiente também é uma prioridade da nossa gestão. Vamos oferecer todas as condições necessárias para o pleno funcionamento do aterro – afirmou o gestor municipal.

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Eliziane Gama de volta ao cenário eleitoral…

Deputada federal e líder nas pesquisas para a Prefeitura de São Luís retomou o protagonismo no debate político na capital maranhense neste primeiro mês de 2016

 

elizNão há dúvidas de que a deputada federal Eliziane Gama (Rede) reassumiu o protagonismo eleitoral em São Luís.

Foram apenas três gestos nestes primeiros dias de 2016, todos eles com forte repercussão política, mostrando que a parlamentar é, de fato, a principal adversária do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

E, líder nas pesquisas, é o principal nome da disputa na capital maranhense.

O incômodo dos adversários com a sua forte aparição mostra que ela acertou, mais uma vez, ao esperar a virada do ano para conduzir, a partir de si própria, o cenário eleitoral.

Já no dia 31, Eliziane surpreendeu ao divulgar vídeo nas redes sociais, gravado em frente à sede da prefeitura, em que ressaltou a necessidade de uma gestão eficiente na capital. (Reveja aqui)

Apenas um dia depois, a pré-candidata da Rede Sustentabilidade criticou duramente o prefeito Edivaldo, ao divulgar imagem de um ônibus afundado em um asfalto mal feito no bairro do Cohajap. (Relembre aqui)

Esta crítica atingiu em cheio o prefeito, que acusou o golpe ao tentar reagir – mesmo sem sucesso – por intermédio de seus parceiros na imprensa.

Já no domingo, em entrevista ao Jornal Pequeno, Eliziane não apenas reafirmou sua candidatura a prefeita como também aumentou o tom das críticas a Edivaldo e cobrou, ainda que de forma transversal, a neutralidade do governador Flávio Dino (PCdoB).

Eliziane é, sim, a favorita na disputa pela Prefeitura de São Luís, e soube esperar o momento certo para retomar o protagonismo na disputa, apesar das críticas pela sua ausência do debate no final de 2015. (Entenda aqui)

Até por que, é agora que começa a batalha.

E com ela na linha de frente…