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Rejeição ao PT parte do próprio Edivaldo Júnior…

Prefeito teme que a presença do partido da presidente afastada Dilma Rousseff atraia para seu palanque comparações com a Operação Lava Jato; mas sabe que a legenda é importante para seu tempo de propaganda

 

Do PT, Edivaldo quer só o bônus da propaganda, sem o ônus do desgaste da Lava Jato

Do PT, Edivaldo quer só o bônus da propaganda, sem o ônus do desgaste da Lava Jato

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vive um dilema eleitoral nesta reta final das convenções que irão definir as chapas para as eleições de outubro: ele sabe que precisa do tempo do PT para sua propaganda eleitoral, mas teme o desgaste de ter em seu palanque a legenda envolvida na operação Lava Jato e da presidente afastada Dilma Rousseff.

Foi o próprio Holandinha, inclusive, quem vetou o PT como companheiro de chapa, mesmo sendo o indicado um aliado fiel do governador Flávio Dino (PCdoB).

O prefeito teme que seu desgaste, na casa dos 40% de rejeição – somado ao desgaste da própria gestão, com quase 60% de desaprovação – possa ser contaminado ainda mais pelo desgaste do PT, hoje um dos partidos mais rejeitados do Brasil.

Esse temor do pedetista foi, inclusive, revelado por este blog, no post “Por imposição de Flávio Dino, Edivaldo vai ter que engolir até desgaste do PT…”

Edivaldo já acionou os caciques de sua coligação para convencer o PT a permanecer na aliança, mesmo sem indicar o vice. (Saiba mais aqui)

Para isso, acena com algumas pastas em seus gestão, já a partir de agora.

Desde que os petistas se mantenham discretos – escondidos mesmo –  em seu palanque.

E há, entre os petistas, quem tope a parada.

É aguardar e conferir…

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Flávio Dino ignora Michel Temer e mantém imagem presidencial de Dilma nos Leões…

Flávio Dino com Edivaldo, em reunião ornada por retrato de Dilma Rousseff

Flávio Dino com Edivaldo, em reunião ornada por retrato de Dilma Rousseff

Embora tenha recuado nos ataques desde a posse do presidente interino Michel Temer (PMDB), o governador Flávio Dino (PCdoB) faz questão de passar a mensagem de que Dilma Rousseff (PT) é a legítima presidente.

Em todas as paredes do Palácio dos Leões, inclusive, Dino mantém o quadro com a imagem da presidente Dilma ao lado da sua, como se pode ver nesta imagem ao lado, em reunião do governador com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Dino passou todo o processos de impeachment classificando de golpe o julgamento na Câmara Federal.

Depois, já com o caso tramitando no Senado, tentou anular o processo por intermédio do presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP).

Com a posse de Temer, o governador passou a recuar nos ataques aos que chamava de “golpistas”.

Mas o quadro acima de sua cabeça mostra exatamente o que ele pensa do novo governo…

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Para Flávio Dino é “rei morto, rei posto”…

Bastou que a presidente Dilma Rousseff fosse afastada do poder para que o governador do Maranhão sumisse do mapa em Brasília; não participou sequer da despedida da petista, para evitar ser visto com os que deixaram o poder

 

Dino e o abraço em Dilma; agora é "tchau, querida!"

Dino e o abraço em Dilma; agora é “tchau, querida!”

Causou estranheza, hoje, em Brasília, a ausência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no ato de despedida da presidente Dilma Rousseff (PT) do Palácio do Planalto.

Dino foi até o início da semana o principal defensor político de Dilma. Criou as mais estapafúrdias teses jurídicas para questionar o impeachment e usou de toda as formas o presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP), para barrar o processo.

Mas bastou que o Senado confirmasse o afastamento da presidente para que Dinos e transformasse numa espécie do Pedro bíblico, para usar o tema cristão, que ele tanto gosta.

O comunista não participou do ato de despedida da presidente e praticamente não se manifestou publicamente.

Parece só agora ter percebido a burrice que cometeu em hostilizar o novo presidente Michel Temer.

Este blog quis ouvir do secretário Márcio Jerry os motivos que levaram Flávio Dino a não ir a Brasília para se solidarizar com Dilma.

Até a edição deste post, o lugar-tenente de Dino não respondeu.

Parece já estar mais preocupado com a influência política dos Sarney, como manifestou hoje ao blog de Udes Filho.

Mas esta é uma outra história…

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Imagem do dia: um olhar de despedida…

Brasília- DF 13-04-2016  Presidenta Dilma durante cerimônia de Assinatura de renovação de contrato de arrendamento entre a Secretaria Especial de Portos e o Terminal de Contêineres de Paranaguá Palácio do Planalto Foto Lula Marques/Agência PT

Por trás das bandeiras símbolo do Brasil, a – ainda – presidente Dilma Rousseff (PT) se encaminhava, na manhã desta quarta-feira àquela que poderia ser a última solenidade pública de seu governo. O Senado praticamente encaminhou seu afastamento, na sessão que começou ás 9h e deve vara a madrugada da quinta-feira, 12. Em Brasília, já está tudo a postos para a posse imediata de Temer (Imagem: Lula Marques)

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Flavio Dino por trás da decisão de Waldir Maranhão…

Imprensa nacional e lideranças políticas de Brasília não têm dúvidas de que a anulação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados tem a impressão digital do governador maranhense, que passou o final de semana com o presidente interino da Câmara

 

Flávio Dino: homenagem e coordenação das ações de Waldir Maranhão

Flávio Dino: homenagem e coordenação das ações de Waldir Maranhão

A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP) – com forte repercussão em Brasília, nesta segunda-feira, 9 – foi articulada pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Pelo menos e este o entendimento da imprensa nacional e de boa parte das lideranças políticas de Brasília, do governo e da oposição.

E o próprio Flávio Dino deixou suas impressões digitais no episódio.

O governador maranhense esteve reunido com Maranhão, em São Luís, durante todo o final de semana. E seguiu para Brasília, ao lado de Waldir, no jatinho que serve à presidência da Câmara, nesta segunda-feira.

De acordo com a mídia nacional, o comunista passou a manhã reunindo com o presidente da Câmara e com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

O deputado tomou a decisão de anular as três sessões finais dos procedimentos do impeachment presididos pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), causando forte rebuliço no Planalto Central.

E as marcas de Flávio Dino ficaram expostas…

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Deputados pró-impeachment mostram a cara…

Três dos 10 membros da bancada maranhense que votaram pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, foram homenageados ontem, na Assembleia, em evento de contraponto ao gesto do governador Flávio Dino

 

Da esquerda para a direita: César Pires, Adré Fuuca, José Moura, coordenador do "Vem Pra Rua", Edilázio Júnior, Hildo Rocha e João castelo ( Imagem: Biaman Prado/O EstadoMaranhão)

César Pires, André Fufuca, José Moura, do “Vem Pra Rua”, Edilázio Júnior, Hildo Rocha e João Castelo, na imagem de Biaman Prado/O EstadoMaranhão

O movimento “Vem pra Rua” homenageou ontem os deputados que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em evento na assembleia coordenado pelo deputado estadual Edilázio Júnior (PV).

– Diferentemente do governador Flávio Dino, que pressionou deputados a votar contra o impeachment e que usou a máquina para intimidar a bancada, esses deputados [homenageados], vestiram as cores do Brasil e de forma corajosa votaram a favor do processo – finalizou.

Participaram os federais  João Castelo (PSDB), Hildo Rocha (PMDB) e André Fufuca (PP), que coordena a bancada maranhense na Câmara.

Além de Edilázio, representou a Assembleia o deputado César Pires (PEN)…

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Michel Temer e o dilema do PSDB…

Tucanos mantêm a característica da eterna dúvida e, depois de ser a favor, ser contra, e depois de novo a favor do impeachment, agora mostram insegurança quanto a participar ou não do futuro governo

 

Tucanos agora se dividem entre estar ou não estar no governo Temer

Tucanos agora se dividem entre estar ou não no governo Temer: FHC  Serra querem; Alckmin e Aécio, não

Um dos estereótipos mais evidentes dos membros do PSDB, desde sua origem, é a eterna dúvida do ser ou não ser.

E o partido exerce esta característica em plenitude nesta fase de transição entre o já moribundo governo Dilma Rousseff (PT) e o futuro governo Michel Temer (PMDB).

Os tucanos se digladiam entre a opinião de participar do futuro governo ou de se manter à distância, sem envolvimento direto até 2018, quando pretendem voltar ao poder pelo voto, e não pelo golpe.

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os tucanos devem apoiar o governo Michel Temer. Sua opinião é compartilhada pelo senador e ex-candidato a presidente José Serra, que admite, inclusive, ser ministro.

A resistência a essa aliança com o PMDB é exercida pelo governador de São Paulo, e também ex-candidato a presidente Geraldo Alckimin; e pelo senador e outro ex-candidato a presidente, Aécio Neves.

Qualquer decisão do PSDB se dará neste núcleo mineiro-paulista.

E é de lá que se irradiará para todo o país, incluindo o Maranhão, onde o partido compartilha do poder com o governador Flávio Dino (PCdoB), um dos mais ferrenhos defensores de Dilma e, hoje, o principal desafeto tucano.

Mas esta é uma outra história…

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PMDB deve fechar questão pelo impeachment no Senado…

Decisão obrigará os senadores maranhenses João Alberto e Edison Lobão a votar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff

 

Lobão e João Alberto: votos a favor do impeachment

Lobão e João Alberto: votos a favor do impeachment

Os senadores maranhenses João Alberto de Sousa e Edison Lobão deverão ser obrigados a votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O partido já estuda fechar questão pelo afastamento da petista, o que forçará os dois maranhenses a tomar posição.

Antes contrário ao impeachment, João Alberto tem mudado o tom das conversas em relação ao assunto.

Edison Lobão, por sua vez, é apontado pela mídia nacional como voto certo pelo afastamento de Dilma.

O fechamento de que4stão no PMDB visa garantir maior unidade do partido num eventual governo Michel Temer…

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Quem paga a conta?!?

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry negociar defender interesses seus, do PT e de Dilma

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry defender interesses seus, do PT, de Dilma e de deputados

Uma questão começou a ser levantada esta semana, após uma passagem de cinco dias do governador Flávio Dino (PCdoB) por Brasília, em missão estritamente pessoal, acompanhado de um séquito de auxiliares e assessores.

Em Brasília, Dino teve que pagar passagens aéreas – dele e de auxiliares – diárias de hotel, alimentação e transporte. E para fazer o quê? Para atuar na defesa pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT), que corre sério risco de perder o mandato.

Na capital federal Dino não tratou de qualquer questão relacionada aos interesses do Maranhão como instituição. Não esteve em ministérios em busca de recursos, não assinou convênio com nenhuma pasta e nem tratou de acompanhar votações que pudessem estar ligadas diretamente ao Maranhão.

A ação do governador e dos seus auxiliares foi atuar na defesa dos interesses de um grupo político, de um partido político e de um projeto de poder. E só.

Por isso a pergunta que não quer calar, feita por políticos e populares: quem pagou a conta?

Não bastasse sua ação na defesa do PT e de Dilma Rousseff, o governador maranhense prepara um ato para homenagear os seus aliados que votaram contra o impeachment de Dilma. Vai usar a Assembleia Legislativa – outro espaço público – para continuar sua cruzada na defesa dos interesses do projeto de poder do PT e de seus aliados.

Mas outra pergunta se faz necessária: porque apenas os que votaram a favor de Dilma merecem ser homenageados? E eles serão homenageados exatamente por quem?

Até por que, se levasse em conta a manifestação popular, Flávio Dino saberia que a maioria da população quer ver o fim do governo do PT. Ou seja, o povo não tem interesse em homenagear quem defende o governo do PT.

Mas ainda assim tem de pagar a conta?!?

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Hildo Rocha ironiza comunista e lembra que bancos ganharam mais dinheiro no governo do PT……

Em discurso na tribuna, parlamentar maranhense do PMDB destacou a atuação da Câmara Federal no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), ressaltou a legalidade do ato e criticou os que falam em golpe. Veja o vídeo: