0

Sebastião Uchôa confirma apoio a Eduardo Braide

Delegado aposentado que iria disputar uma vaga na Câmara Municipal pelo PSL desiste da candidatura para participar diretamente da campanha do deputado federal, que lidera todas as pesquisas de intenção de votos

 

Sebastião Uchôa abriu mão da campanha de vereador para se dedicar diretamente à campanha de Eduardo Braide

O deputado federal Eduardo Braide, candidato do Podemos à Prefeitura de São Luís, recebeu nesta terça-feira, 18, o apoio do delegado Sebastião Uchôa.

Uchôa deveria disputar uma vaga na Câmara Municipal pelo PSL, mas desistiu da disputa para poder se envolver diretamente na campanha de Braide.

– Recebi com muita alegria o apoio do ex-delegado Sebastião Uchôa, grande defensor da causa animal em nossa cidade e que muito vai nos ajudar na construção de ações concretas para São Luís. Vamos em frente! – declarou Braide.

O delegado vai acompanhar Brraide em todas as etapas da campanha em São Luís…

1

“Temos a parceria que mais importa”, diz Wellington…

Mesmo depois de ser novamente descartado pelo senador Roberto Rocha, pré-candidato do PSDB seguiu publicando em suas redes sociais imagens de reuniões com populares e frases tentando envolver pré-candidatos a vereador em sua batalha para manter-se na disputa

 

Wellington discursa em uma sala que parece ser do seu cursinho preparatório para concursos, na última postagem desta segunda-feira, 17; recados e tentativa de reafirmação

Descartado novamente pelo senador Roberto Rocha nesta segunda-feira, 17, o pré-candidato do PSDB a prefeito de São Luís, deputado Wellington do Curso seguiu ontem tentando permanecer no jogo da sucessão.

– Temos a parceria que mais importa, que é a da sociedade, é o apoio da população – declarou ele, em sua última postagem no Instagram, por volta das 23 horas.

Sem se referir diretamente a Rocha, que preside o PSDB maranhense – e voltou a pregar a unidade em torno do deputado Eduardo Braide (Podemos), já no primeiro turno – Wellington passou toda a segunda-feira com postagens de reafirmação da candidatura.

Em suas postagens, tentou ganhar a adesão dos pré-candidatos a vereador na busca para manter-se na disputa.

– Amigos, pré-candidatos a vereador, São Luís precisa de nós. Não prometo a vocês uma campanha fácil, mas prometo que juntos iremos seguir com a coragem que São Luís necessita – pregou ele. 

Descarte de Rocha

Roberto Rocha deixou claro ao jornalista Clóvis Cabalau a importância da unidade em torno do deputado Eduardo Braide já no primeiro turno

Em entrevista à coluna Bastidores, do programa Bom Dia Mirante, o senador tucano voltou a dizer que a eleição será plebiscitária e que é fundamental estar cada um do lado do seu próprio time nessa disputa.

– Eu disse isso meses atrás e gerou um rebuliço por parte do governo, porque eles estão interessados em dividir o máximo com o objetivo de levar a eleição para o segundo turno, tendo em vista o favoritismo do deputado Eduardo Braide. Se tiver uma eleição plebiscitária, é muito provável ele ganhar no primeiro turno, até porque essa não será uma eleição igual às outras – ressaltou Rocha, em entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau.

De fato, desde o início do ano, Roberto Rocha tem pregado a desistência de Wellington do Curso em favor da união em torno de Braide, segundo registros do blog Marco Aurélio D’Eça.

Em 20 de janeiro, no post “Roberto Rocha descarta candidatura de Wellington no PSDB”, o senador alertou sobre a estratégia do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) para forçar o segundo turno; e disse que “o olhar político deve transcender a necessidade partidária”.

Na primeira semana de agosto, no post “Roberto Rocha volta a pressionar por desistência de Wellington…”, o tucano voltou a defender a unidade de toda a oposição para evitar o segundo turno.

Nesta segunda-feira, 17, ele foi ainda mais direto, citando, além do PSDB, também o MDB, o PSC, o PSD e o Podemos como legendas de oposição que precisam se unir no primeiro turno.

Resta agora a Wellington apenas definir de que forma deixará a disputa…

2

MDB e Braide agora mais próximos…

Lideranças do partido mostram interesse em abrir diálogo com o candidato do Podemos, que também já demonstra menos resistência, sobretudo diante da nova postura emedebista, afastando-se do sectarismo marcante  de outros tempos

 

Eduardo Braide e Roberto Costa têm até meados de setembro para conversar sobre as eleições de São Luís, mas o MDB quer anunciar seu posicionamento eleitoral ainda em agosto

O adiamento da decisão do MDB sobre seu apoio nas eleições de 2020 reabriu o diálogo que havia sido posto de lado com o candidato do Podemos, Eduardo Braide, líder em todas as pesquisas.

O apoio a Braide tem a simpatia da ex-governadora Roseana Sarney; e já não enfrenta resistência do candidato, que temia um vínculo com o chamado “grupo Sarney”.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça com interlocutores próximos ao candidato do Podemos, dois pontos fundamentais fazem Braide admitir abertura de diálogo com o MDB:

1 – a ação do coordenador eleitoral do partido, Roberto Costa, de descolá-lo da imagem de sarneysista, dá mais liberdade de diálogo e evita o desgaste ainda existente em relação ao grupo;

2 – Apesar de liderar a disputa com larga vantagem, Braide tem pouco tempo na propaganda eleitoral, o que será fundamental para a pretensão de vencer em primeiro turno e evitar um arriscado segundo turno.

O entendimento entre as duas partes se dará agora com base no posicionamento do MDB, de exigir a vice para formalizar uma aliança.

A decisão do partido será anunciada até o final de agosto…

2

“Diálogos podem estar acontecendo”, diz pastor da AD, sobre vice de Braide

Candidato a vereador e principal articulador político interno da Assembleia de Deus, Fábio Leite diz que embora não haja “compromisso sólido” para a indicação do companheiro de chapa, a igreja espera ser ouvida no processo

 

Eduardo Braide tem em sua coligação os dois candidatos oficiais da Assembleia de Deus; e Fábio Leite é seu principal interlocutor com os membros da igreja

O pré-candidato a vereador e conselheiro político da igreja Assembleia de Deus, pastor Fábio Leite, afirmou ao blog Marco Aurélio D’Eça que a denominação espera ser ouvida no processo de escolha do vice de Eduardo Braide (Podemos).

– Não há um compromisso sólido; no entanto, diálogos podem está acontecendo – revelou o pastor.

Eduardo Braide tem conversado desde 2019 com os líderes da Assembleia de deus, com os quais manteve forte relação até chegar ao ponto de ser o principal nome apoiado na igreja.

 

Eduardo Braide é o candidato mais á vontade nos púlpitos da Assembleia de Deus, e tem ocupado espaço relevante na denominação evangélica

O próprio Fábio leite foi responsável por esta aproximação e tem acompanhado o candidato em cultos nas áreas de atuação da denominação.

Com a aproximação do período oficial de campanha e das convenções, aumentaram as especulações de uma possível indicação de vice da Assembleia de Deus, embora haja outras forças com o mesmo intento.

A posição de Fábio Leite esclarece o papel da igreja neste processo…

2

Roberto Rocha volta a pressionar por desistência de Wellington…

Senador do PSDB teme que um eventual segundo turno em São Luís possa levar à derrota de Eduardo Braide, que vem apresentando pequena, mas constante queda nas pesquisas; projeto passaria por aliança também com o grupo do deputado Josimar de Maranhãozinho

 

Josimar de Maranhãozinho passou a ser fundamental para a eleição de Eduardo Braide, no entendimento de Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha (PSDB) voltou a articular o projeto de tomada de poder estadual passando pelas eleições municipais de 2020.

Para o tucano, é fundamental garantir a eleição do deputado federal Eduardo Braide em primeiro turno, evitando uma batalha contra as máquinas do governo e da prefeitura em um eventual segundo turno.

Diante dos números do Ibope, que mostraram queda de Braide – ainda que inexpressiva – Rocha passou a atuar em duas frentes: a desistência de Wellington do Curso em São Luís e a reaproximação entre Braide e o também federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Os números do Ibope mostraram que há espaço para uma chapa alternativa na disputa interna que o grupo Flávio Dino (PCdoB) trava pelo governo em 2022, sobretudo se a vitória de Braide se consolidar.

Essa chapa teria Josimar de candidato a governador – com apoio de Braide – e com Roberto Rocha novamente de candidato a senador.

Rocha já chegou a cogitar a retirada da candidatura de Wellington do Curso, mas enfrentou resistência do deputado estadual; hoje, porém, o próprio Wellington já cogita deixar a disputa, desde que tenha garantido o apoio ao seu projeto eleitoral em 2022.

Antes resistente a uma renúncia em favor de Eduardo Braide, Wellington do Curso já estaria cogitando esta possibilidade nos bastidores

Diante da dificuldade de articulação do próprio Braide, Rocha quer também entrar no jogo para impedir que Josimar de Maranhãozinho alie-se ao vice-governador Carlos Brandão (PRB), o que fortaleceria a candidatura de Duarte Júnior (Republicanos).

E o fortalecimento de Duarte – aliado ao crescimento de Neto Evangelista (DEM) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – seria a garantia de um segundo turno.

Tudo o que Roberto Rocha quer evitar em São Luís…

4

Auto-isolamento de Braide põe favoritismo em risco…

Novidade das eleições de 2016, candidato do Podemos deixou de ser surpresa para se transformar em expectativa em 2020, mas se mantem no mesmo estilo de quatro anos atrás, valendo-se exclusivamente do recall eleitoral, o que pode explicar a ainda residual, mas já perceptível queda nas pesquisas

 

Braide tem restringido suas relações político-eleitorais a um grupo restrito, sem nenhum avanço nas alianças até este momento da campanha, em que apresenta queda nas pesquisas

Favorito nas eleições de 2020, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) foi uma espécie de azarão nas eleições de 2016; e chegou ao segundo turno naquele pleito, exclusivamente, por se tornar a surpresa do último debate. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Quatro anos depois, o que foi considerado surpresa virou expectativa, e todos esperam de Braide desempenho tão bom ou melhor que o de 2016.

Esta expectativa, combinada à sua postura de auto-isolamento, pode ser perigosa para o favoritismo do candidato do Podemos.

Em 2016, Braide teve pela frente candidatos tidos por inexperientes ou mesmo ruins de debate; em 2020, será confrontado por adversários como Duarte Júnior (Republicanos), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Carlos Madeira (Solidariedade), Rubens Júnior (PCdoB) e Adriano Sarney (PV), todos capacitados para o tète-a-tète.

Aliás, Adriano Sarney é tido como o responsável pela pá-de-cal nas pretensões de Braide quatro anos atrás, com um único discurso na Assembleia, que destruiu a postura de independência que o candidato do Podemos tentava passar na propaganda.

Com adversários sofríveis em 2016, Braide deitou e rolou, tornando-se a surpresa daquele debate; agora, a surpresa se tornou expectativa

Esta postura equidistante do favorito nas pesquisas pode já estar refletindo nas pesquisas.

Ainda que residual – ou mesmo insignificante do ponto de vista da totalização – as pesquisas já mostram uma tendência de queda nos números do candidato.

Ele tinha 43,1% das intenções de voto em 22 de julho; menos de 20 dias depois, aparece com 39%.

Esses dados, por si só, podem ser irrelevantes para a disputa; mas somados a outros aspectos, como o isolamento do candidato, a força da militância dos adversários e a pancadaria da propaganda eleitoral podem ser significativos ao fim do primeiro turno.

Eduardo Braide precisa, portanto, sair do isolamento e se mostrar, de fato, à população.

Não apenas aos 40% que estão com ele, mas aos demais 60% que mostram preferir outro caminho…

4

César Pires quer Roseana na oposição a Flávio Dino

Deputado estadual defende que ex-governadora apoie o sobrinho, Adriano Sarney, para manter a coerência histórica; outras opções seriam as candidaturas de Wellington do Curso – inviabilizada pelo próprio partido – e de Eduardo Braide, que se mantém distante de qualquer relação com grupos políticos

 

César Pires continua achando que Roseana precisa marcar posição ao lado do grupo Sarney – ou o que restou dele – sem alinhamento a nomes do grupo de Flávio Dino

Simpático à candidatura do colega Adriano Sarney (PV), o deputado estadual César Pires (PV) resolveu opinar sobre a cobiça que os partidos ligados ao grupo Flávio Dino (PCdoB) vêm demonstrando em relação ao apoio do MDB, histórico aliado do seu partido.

Para Pires, o MDB tem um bom tempo de TV, mas seu principal trunfo é mesmo a força da ex-governadora Roseana Sarney na capital maranhense.

E, neste aspecto, o parlamentar entende que ela deva seguir com os candidatos do seu próprio grupo político.

– Historicamente, Roseana manteve uma linha de coerência nas disputas eleitorais em São Luís. Nos últimos 30 anos, sempre esteve em campo oposto ao grupo que governa a capital maranhense. E, principalmente, sempre apoiou os candidatos do grupo Sarney – disse César Pires, ao blog do Gilberto Léda.

O deputado diz não acreditar que Roseana tome posicionamento diferente nestas eleições.

Roberto Costa já até conversou com Adriano Sarney, mas entende que o MDB precisa sair do gueto sarneysista para enfrentar o pós-Sarney em diálogo com o novos atores políticos

A posição de Pires é oposta ao que pensa o coordenador eleitoral do MDB deputado Roberto Costa; para ele, o partido precisa sair deste sectarismo histórico e da dicotomia Sarney X AntiSarney, já superada no Maranhão.

– O MDB é hoje um partido de diálogo; e diálogo significa estar aberto para todas as possibilidades, sem vetos a A ou B; só com esta postura o partido terá posição de destaque em 2022, quando os atores que estarão na disputa serão outros – prega o emedebista.

Restrito à candidatura de Adriano Sarney, o grupo Sarney – ou o que restou dele – já se espalhou em diversas outras candidaturas.

Uma opção para se manter no campo oposicionista, como prega César Pires, seria a candidatura de Wellington do Curso, mas esta vem sendo esvaziada pelo próprio PSDB.

Outra opção, Eduardo Braide (Podemos|), se mantém em postura distante de qualquer relação com grupos políticos.

Mas esta é uma outra história…

0

“O consórcio está mais escancarado”, diz Wellington do Curso

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Luís ressalta que o pool de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões atua desde 2016 e, agora, em 2020,  utiliza posturas até criminosas, como loteamento de secretarias entre eles

 

Wellington apontou para o consórcio de candidatos de Flávio Dino e ignorou o nome de Eduardo Braide, que chama de “o outro candidato mais fácil de vencer”

Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB, o deputado estadual Wellington do Curso denunciou o que chama de consórcio de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões e diz que este grupo age desde as eleições e 2016.

– Em 2016, fomos vítimas disso. Flávio Dino e seus aliados fizeram de tudo para que nós não chegássemos ao segundo turno. Em 2018, nas eleições para deputado, isso ficou muito mais forte. Tentaram de todas as formas impedir que fossemos eleitos, há relatos de eleitores nossos que receberam até propostas financeiras para não nos apoiar – afirmou o candidato, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão.

Apesar das evidências de que, ao menos este candidatos atuam de forma coordenada por agentes do governo Flávio Dino (PCdoB), os envolvidos negam a existência de consórcio.

Para Wellington, no entanto, esse candidatos têm postura até criminosa.

– Existe um consórcio sim; e agora, este ano, está bem mais escancarado. Mas não irá vencer. A postura é tão criminosa que já dividiram as secretarias do governador Flávio Dino para apoiar os pré-candidatos ligados ao consórcio e até dividiram as secretarias da Prefeitura de São Luís com seus aliados, mesmo antes de ganhar – disse o pré-candidato tucano, embora sem citar nomes.

Na entrevista ao EMA, Wellington do Curso reafirmou apoio do PSDB á sua candidatura, se declarou “mais maduro e experiente que em 2016 e evitou citar o nome do candidato Eduardo Braide (Podemos), de quem seria uma espécie de aliado independente.

Sobre Braide, a quem de chama de “o outro candidato”, Wellington frisou que, em 2016, ele foi escolhido pelo governo Flávio Dino para ir ao segundo turno, “por ter mais chance de superá-lo”.

A entrevista foi publicada na edição desta terça-feira, 28, do jornal O EstadoMaranhão…

1

Wellington é a chave da vitória de Braide em 1º turno

Pesquisas revelam que o deputado do PSDB terá papel estratégico nas eleições de novembro. Se for ao segundo turno, derrota o consórcio do Palácio dos Leões; mas, se perder terreno, pode impedir o segundo turno com uma renúncia às vésperas do pleito

 

É estratégico o papel de Wellington em São Luís: se for ao segundo turno contra Braide, derrota o governo Flávio Dino; se renunciar, favorece a vitória do próprio Bride em primeiro turno

O consórcio de candidatos estimulados pelo Palácio dos Leões trabalha nas eleições de São Luís com um objetivo único neste primeiro turno: forçar um segundo turno em que um deles dispute com o deputado Eduardo Braide (Podemos), favorito em todas as pesquisas.

Mas a cada levantamento divulgado, um personagem se mostra cada vez mais consolidado no meio dos governistas, podendo impedir o sonho do governo e seus aliados de ter representante numa segunda rodada de votações.

Este personagem chama-se Wellington do Curso.

O deputado estadual do PSDB mantém-se no patamar de 7% a 10% das intenções de votos, dependendo do cenário. E polariza com Duarte Júnior (Republicanos) e Neto Evangelista (DEM) as chances de disputar um confronto direto com Eduardo Braide.

É exatamente este patamar de Wellington a pedra no sapato dos candidatos ligados a Flávio Dino (PCdoB); de uma forma ou de outra, o tucano pode encerrar o sonho dos palacianos.

Se mantiver o índice eleitoral e superar seus adversários, o candidato do PSDB impõe uma derrota histórica aos governistas, tirando-os de um segundo turno em São Luís.

Mas, se perder espaço para qualquer dos candidatos governistas, o deputado passa a ter valor maior ainda, por que, neste caso, só precisaria renunciar à candidatura às vésperas do pleito para Braide liquidar a fatura em primeiro turno.

Para os candidatos palacianos, portanto, além de diminuir a diferença em relação a Braide, é fundamental, também, que Wellington perca relevância no contexto das eleições.

Mas as pesquisas continuam mostrando o contrário…

1

Favorito absoluto, Eduardo Braide ignora provocações de adversários

A exceção de Neto Evangelista, Bira do Pindaré e Carlos Madeira – que também apostam em vaga no segundo turno – candidatos da base de Flávio Dino tentam chamar atenção do deputado que lidera as pesquisas, mas ele prefere continuar dialogando diretamente com a população

 

Avesso ao bate-boca público, Eduardo Braide segue líder nas pesquisas ignorando adversários e com chances de vencer em primeiro turno

O consórcio de candidatos do governo Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís disputa renhidamente entre si uma vaga no segundo turno das eleições de novembro.

Para isso, tentam se destacar polarizando o debate com o favorito na disputa, deputado federal Eduardo Braide (Podemos), que lidera todas as pesquisas, com amplas chances de vencer em primeiro turno.

Já tentaram chamar a atenção de Braide os candidatos Dr. Yglésio (Pros) e Duarte Júnior (Republicanos), ambos ignorados pelo adversário.

Agora, Jeisael Marx (Rede) e o principal candidato do Palácio dos Leões, Rubens Júnior (PCdoB), também tentam fazer-se notar pelo líder nas pesquisas.

E Braide os ignora solenemente. (Entenda aqui)

Dos adversários de Braide, apenas Neto Evangelista (DEM), Carlos Madeira (Solidariedade) e Bira do Pindaré (PSB) – todos com chances reais de ir ao segundo turno – fazem campanha propositiva, discutindo os problemas de São Luís, ignorando o primeiro colocado na disputa. 

Perfil de distanciamento

Dr. Yglésio foi o primeiro a tentar polarizar com Braide; o máximo que conseguiu foi um cumprimento formal e a derrota em um primeiro processo judicial

Eleito deputado estadual em 2010, Eduardo Braide tem uma postura característica que diverge da maior parte da cultura política impregnada no Maranhão.

Auto-isolado, ele é avesso ao toma-lá-dá-cá característico das negociatas que envolvem o meio, e resiste a ser tutelado por grupos ou supostas lideranças.

Este perfil influenciou para o bem e para o mal em 2016, quando saiu de 2% nas intenções de votos para a quase-vitória em segundo turno, como foi estimado pelo blog Marco Aurélio D’Eça em um post ainda em maio daquele ano, intitulado “O Fator Eduardo Braide…”.

De lá para cá, o candidato vem mantendo a mesma postura, tanto em relação a políticos quanto à imprensa; calado e distante, prefere responder às provocações pelo caminho do Direito, com ações judiciais contra o que considera ataques.

O parlamentar só deverá estar mais “vulnerável” nos debates que devem ocorrer durante a campanha – se a pandemia permitir.

Mas, neste caso, terá também o trunfo do bate-rebate ao vivo, o mesmo que o levou ao segundo turno de 2016.

E neste caso, a história pode se repetir; basta aos que tentam se fazer notar por ele se enervar a ponto de perder as estribeiras na primeira oportunidade cara-cara.

Aí se repetirá o efeito 2016; mas agora favorecendo a decisão em primeiro turno.

Simples assim…