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José Reinaldo espera declaração de apoio de Flávio Dino, que se mantém calado…

Deputado federal tenta chamar atenção do governador desde o ano passado – forçando a barra, inclusive, para manter o PSB atrelado ao projeto comunista; apesar disso, Dino mantém-se mudo sobre o assunto

 

Tavares cerca, mas Flávio Dino resiste ao assédio por uma declaração sobre o Senado

Uma das novas ações de agrado do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) ao governador Flávio Dino (PCdoB) foi sua participação na propaganda do partido.

O ex-governador fez questão de ressaltar que o PSB pretende manter-se atrelado ao projeto comunista, apesar de o senador Roberto Rocha já ter afirmado que pretende concorrer ao governo pela legenda.

José Reinaldo faz as graças para agradar Flávio Dino e obter dele uma declaração que espera desde 2015: apoio à sua candidatura de senador.

Mas Flávio Dino tem-se mantido completamente fechado sobre o assunto.

O próprio Rocha já cobrou do comunista o apoio ao ex-governador.

Há quem garanta, porém, que nenhuma declaração sairá antes de junho de 2018…

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O desabafo de José Reinaldo…

A entrevista do ex-governador aos jornalistas Aquiles e Diego Emir é uma espécie de recado ao governador Flávio Dino

 

O ex-governador e atual deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) admite, hoje, que o governador Flávio Dino (PCdoB) deixou a classe política de lado nos dois primeiros anos de mandato.

 – Flávio Dino está numa situação tão boa com a população, que ele não enxerga adversários e não faz ele ter medo de uma eleição. Essa situação é boa e ruim, boa pois ele está muito confortável; ruim porque ele abandona a classe política. Nos primeiros dois anos ele fez, mas acho que ele está mudando essa postura – avaliou Tavares, em entrevista aos jornalistas Diego Emir e Aquiles Emir, da revista Maranhão Hoje.

Apesar da relação ruim com a classe política, Zé Reinaldo acredita que Flávio Dino será eleito com facilidade na disputa de 2018, afinal não existe nenhum candidato competitivo para enfrenta-lo.

Leia mais aqui…

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Eleição de Tema consolida candidatura de José Reinaldo ao Senado…

Ex-governador tem no aliado o principal braço de sua articulação, que conta ainda com deputados federais e estaduais, tanto do governo quanto da oposição; falta apenas definir o novo partido, já que deve mesmo deixar o PSB de Roberto Rocha

 

Ao lado de Tema, José Reinaldo já articula campanha pelo Senado

Sem alarde, mas fazendo as costuras políticas no estilo Sarney, silenciosamente, o ex-governador e hoje deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) praticamente consolida sua candidatura ao Senado com a provável eleição do prefeito Cleomar Tema (PSB) na Famem.

O parlamentar do PSB foi um dos principais articuladores na formação de chapa do amigo e aliado prefeito de Tuntum.

Logo após o processo eleitoral em outubro de 2016, uma verdadeira procissão de prefeitos procurou José Reinaldo, em troca de apoio federal e também direcionamento político.

O ex-governador é hoje um dos deputados mais articulados com o governo Michel Temer (PMDB), fato demonstrado na visita da última semana do Ministro dos Transportes, Mauricio Quintela.

Para o projeto majoritário de 2018, o ex-governador conta também com uma boa relação e articulação tanto na bancada federal, como também entre deputados estaduais governistas e oposicionistas.

A questão agora é saber por qual partido o ainda socialista irá disputar o cargo, já que o PSB deverá ser trocado por outra agremiação política.

Não há ambiente pra José Reinaldo e Roberto Rocha juntos.

Mas essa é uma outra história …

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Flávio Dino penalizará os pobres com aumento de ICMS, diz especialista…

Professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos, ex-secretário de Assuntos estratégicos do Maranhão,  teme que o governador Flávio Dino possa estar dando um “tiro no pé” com aumento de imposto, que tende a resultar, ao contrário do que se espera, em queda na arrecadação

 

Lemos ensina: Mais ICMS pode gerar menos arecadação

Ex-secretário de Assuntos Estratégicos e de Agricultura no governo José Reinaldo Tavares (PSB), o professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos afirma que o reajuste do ICMS determinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) vai penalizar mais os pobres maranhenses.

– É sempre complicado elevar impostos em épocas de crise. O ICMS é o mais regressivo de todos os impostos. Como a alíquota é a mesma para todos, ele acabará penalizando proporcionalmente mais quem tem renda mais baixa. Sobretudo quando as alíquotas incidem sobre itens essenciais – afirmou o professor, em entrevista exclusiva ao blog do Robert Lobato. (Leia a íntegra aqui)

Para José Lemos, há riscos de a arrecadação esperada por Flávio Dino nem se consolidar, haja vista a forte recessão brasileira.

– As alíquotas maiores incidem sobre combustíveis, fumo, energia e comunicações. Como estamos em recessão forte, uma alíquota maior contribuirá mais ainda para retração da atividade econômica como nos ensinava Keynes. Portanto, alíquotas maiores incidindo sobre renda menor pode ter “efeito tiro no pé”. Em vez de aumentar pode até ter como resultado a queda na arrecadação – analisa o ex-secretário.

Zé Reinaldo está cada vez mais distante de Dino

Para Lemos, o ideal – ao contrário do aumento de impostos – seria o comunista reduzir número de secretarias e cortar cargos comissionados.

– Talvez se reduzisse o numero de secretarias, enxugasse mais a máquina administrativa, pudesse amealhar uma quantidade de recursos maior do que elevando a alíquota de imposto fortemente regressivo como o é o ICMS. E teria uma simpatia maior dos pagadores de impostos e da sociedade em geral porque estaria sinalizando com austeridade.

Na rica entrevista a Bob Lobato, José Lemos reforça a vocação agrícola do Maranhão, lamenta que o governador não dialogue sobre os problemas do estado e dá um conselho ao comunista:

– Talvez o Flávio Dino pudesse ouvir mais o que Zé Reinaldo tem para ensinar. Aprender não desqualifica quem quer que seja.

Simples assim…

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Iran e Índia vão implantar Refinaria e polo Petroquímico no MA…

Representante do Irã com Carlos Brandão e José Reinaldo

O secretário Pierre Januário com Carlos Brandão e José Reinaldo no Ministério de Minas e Energia

Os governos do Irã e da Índia deram ontem mais uma clara demonstração do interesse em investir na construção de uma refinaria e de um polo petroquímico no Maranhão.

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), hoje deputado federal, foi convidado a participar de uma missão oficial nos dois países no próximo mês de dezembro, onde será discutido a implantação dos dois investimentos no Estado.

A missão oficial será liderada pelo ministro de Minas e Energias do Brasil, Fernando Coelho. Pelo Maranhão, além de Zé Reinaldo, também estarão presentes o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o secretário estadual de projetos especiais, Pierre Januário.

De acordo com Zé Reinaldo, esse é um projeto bem diferente da Refinaria da Petrobras.

– Este é um investimento com recursos destes dois países, que querem ser grandes parceiros brasileiros na área de mineração. Não envolve recurso nacional. A Petrobras na verdade tem todo interesse, pois é um investimento internacional em uma área que pra ela é prioridade – explicou.

Três bi
O ex-governador informou que o investimento gira na casa de US$ 3 bilhões.

– Num momento deste de crise, o governo brasileiro sabe da importância de um investimento como esse, avaliado na casa de três bilhões de dólares e que vai gerar milhares de empregos direto e indireto, além de produtos derivados do petróleo – frisou.

O deputado federal levou o embaixador Iraniano há diversas reuniões com representantes do governo brasileiro.

– Estivemos reunidos com os ministros Fernando Coelho, o Serra, Padilha, Moreira Franco e com o presidente da Petrobras – observou.

O Deputado Federal informou ainda que o investimento será na cidade de Bacabeira.

– Vamos aproveitar toda a área onde seria feita a obra da Petrobras. Não se pode jogar fora o que já foi feito naquela região. Muito se investiu naquele município e esse recurso deve ser valorizado – explicou.

A ideia dos iranianos seria trazer o óleo até o Brasil, refiná-lo no Nordeste e vender os derivados no mercado brasileiro.

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Maioria da bancada maranhense vota pelo impeachment…

Voto do ex-governador José Reinaldo Tavares – que era tido como da conta do governador Flávio Dino – surpreendeu meios políticos maranhenses e desempatou em desfavor de Dilma

 

José Reinaldo ignorou os apelos de Flávio Dino e votou contra Dilma

José Reinaldo ignorou os apelos de Flávio Dino e votou contra Dilma

Dez deputados federais maranhenses votaram pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, neste domingo, 17.

O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), cumpriu o acordo fechado com o governador Flávio Dino (PCdoB0 e confirmou a mudança de voto, se posicionando contra o afastamento de Dilma.

Surpreendeu o voto do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que era posto na conta do governador Flávio Dino (PCdoB).

– Peço desculpas ao governador Flávio Dino, mas não posso votar contra, depois de tudo o que passei – relembrou Tavares, para posicionar-se contra Dilma.

Votaram pelo impeachment os deputados Alberto Filho (PMDB), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Eliziane Gama (PPS), Hildo Rocha (PMDB), João Castelo (PSDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Juscelino Filho (DEM), Sarney Filho (PV),  e Victor Mendes (PV).

Contra o impeachment se manifestaram Aluisio Mendes (PTN), João Marcelo (PMDB), Júnior Marreca (PEN), Pedro Fernandes (PTB), Rubens Júnior (PCdoB), Waldir Maranhão (PP), Weverton Rocha (PDT)) e Zé Carlos (PT).

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José Reinaldo decide ficar no PSB e deve acirrar briga pelo comando do partido…

Parlamentar aceitou convite da cúpula nacional da legenda, contrariando a expectativa do senador Roberto Rocha, que esperava ter o controle absoluto da legenda

 

Inimigos íntimos, José Reinaldo e Roberto Rocha vão continuar se digladiando no PSB

Inimigos íntimos, José Reinaldo e Roberto Rocha vão continuar se digladiando no PSB

Conflagrado por quatro correntes que tentam seu controle no Maranhão, o PSB deve continuar em crise  durante todo o processo eleitoral.

O deputado federal federal José Reinaldo Tavares decidiu permanecer no partido.

Sua permanência vai de encontro aos interesses do senador Roberto Rocha, que já esperava a janela partidária para se ver livre tanto de Tavares quanto do deputado estadual Bira do Pindaré, que quer ser o candidato da legenda a prefeito.

Entre as argumentações da direção nacional, pesaram o reforço que José Reinaldo dá0 para o prefeito Luciano Leitoa seguir comandando o partido no Maranhão – contra a vontade de Rocha.

Outro argumento usado pelo próprio José Reinaldo, e que sua permanência no PSB garante o partido entre as siglas que apoiam o governo Flavio Dino.

Pelo menos por enquanto…

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Flávio Dino gera discórdia entre José Reinaldo e Marcelo Tavares…

Sobrinho do ex-governador considera injusta a decepção do tio com o governo comunista e considera desnecessária a crítica ao supersecretário Márcio Jerry

 

José Reinaldo e Marcelo: Tio já vê decepção. sobrinho ainda sonha no governo comunista

José Reinaldo e Marcelo Tavares: tio já vê decepção e sobrinho ainda sonha no governo comunista

O clima é de discórdia no seio da família Tavares no Maranhão.

Sobrinho do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), Marcelo Tavares – chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PCdoB) – considera que o tio tem sido injusto com o comunista.

E reclama até das críticas ao supersecretário de Comunicação e Articulação Política Márcio Jerry.

José Reinaldo tem se mostrado a aliados contrariado com o tratamento recebido por Flávio Dino. Acha que foi abandonado após ascensão do comunista ao poder.

E criticou duramente os superpoderes de Márcio Jerry, que ganhou ainda mais força por decisão do governador Flávio Dino.

Aos amigos, o ex-governador lembra que perdeu a família, foi humilhado e ridicularizado no Maranhão – e chegou a ser preso – em nome de um projeto de poder, primeiro com Jackson Lago (PDT), em 2006; depois, com o Flávio Dino, a partir de 2010.

E acha José Reinaldo que deveria ter maior participação no naco de poder maranhense – e, sobretudo, o compromisso de Dino pelo seu sonho de chegar ao Senado.

E a insatisfação é ainda maior com o tratamento dado ao próprio sobrinho Marcelo Tavares.

Mas o sobrinho acha exatamente o contrário. Entende  ele que é o ex-governador quem está sendo injusto com Flávio Dino.

Não é de se estranhar a posição de Marcelo Tavares.

De postural servil, ele prefere manter-se calado a questionar a forma como vem sendo aproveitado pelo governador e seu principal auxiliar.

Mas de José Reinaldo, também não se estranhará o futuro.

Frio  e calculista, ele sabe esperar a hora.

E trabalha nos bastidores para que ela chegue…

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Eles não conseguem se entender…

Duas semanas depois de levar reprimenda pública do ex-governador José Reinaldo Tavares, o super-secretário Márcio Jerry devolve na mesma moeda

 

Tavares mandou recado a Flávio Dino...

Tavares mandou recado a Flávio Dino…

Não acho errado irmos buscar uma pessoa, um candidato, no PDT, PSB, PSDB, no PT. Não é isso. Acho errado é pegar uma pessoa, que tem um patamar de vereador e coloca-la como uma grande liderança. Em cima de lideranças já consolidadas. Então isso é brincar com fogo”

José Reinaldo, em entrevista ao Jornal Pequeno, em 10/01/2016

...E recebeu resposta de Márcio Jerry

…E recebeu resposta de Márcio Jerry

Um governo popular precisa sempre buscar caminhos de empoderamento do povo.Fazer com que a liderança que tenha a estatura de um vereador possa ser tão respeitada quanto aquela que tem a estatura de um governador“

Marcio Jerry, em entrevista ao blog de Clodoaldo Corrêa, em 24/01/2016

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Primeiras fissuras no barco dinista…

Dino e Tavares: os dois já não se entendem tão bem

Dino e Tavares: os dois já não se entendem tão bem

Desde a virada do primeiro ano de mandato do governador Flávio Dino (PCdoB) começaram a aparecer as primeiras fissuras em suas  relações políticas com os aliados que ajudaram na sua eleição. E todas as antipatias caminham para a mesma direção: o secretário de Articulação Política Márcio Jerry.

É Jerry o alvo preferido dos que se mostram incomodado com a falta de diálogo com Dino. E esta antipatia ficou clara na revelação pública do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), a um jornal da própria base dinista, de que Jerry atrapalha mais do que ajuda o governo.

A voz de José Reinaldo – criador da carreira política e principal tutor de Flávio Dino – representa outros tantos líderes que hoje compõem a base dinista. Nomes como o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), do deputado federal  Weverton Rocha, presidente do PDT maranhense e o senador Roberto Rocha (PSB).

Todos eles detentores de sufocante antipatia na relação com o governo e unânimes na observação de que há um motivo comum na dificuldade desta relação.

As fissuras que começam a surgir na relação do Palácio dos Leões com seus aliados poderão ter conseqüência nas eleições municipais de outubro – e formar rachaduras ainda maiores no projeto de reeleição do governador em 2018.

Mas, por enquanto, tanto Flávio Dino e, sobretudo, Márcio Jerry, dão de ombros para os queixumes dos aliados. Detentores de poder ainda forte no estado, eles entendem que poderão suportar as pressões e, na hora H, rejuntar todos no mesmo projeto.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog