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Como este blog anunciou, Flávio Dino entregou recado de Lula a Sarney…

Apesar de ser desmentido em artigo e editorial pelo governista Jornal Pequeno, encontro foi divulgado e reafirmado em posts que se comprovam nesta quarta-feira, 26, pelo próprio governador comunista

 

DINO ESTEVE COM SARNEY, NOS TERMOS DO QUE DISSE ESTE BLOG, em artigo publicado no dia 18 e desmentido pelo Jornal Pequeno

No dia 18 de junho o blog Marco Aurélio D’Eça publicou, com exclusividade, o post “Lula encaminhou por Dino recado ao ex-presidente Sarney…”

Era uma repercussão do encontro do próprio Dino com Lula, dias antes, em que foi discutido o risco à democracia que representa o governo Jair Bolsonaro (PSL).

O Jornal Pequeno, em um artigo do seu diretor e uma longa nota de abertura do seu principal colunista, desmentiu peremptoriamente este blog, classificando de fake news o encontro de Dino com Sarney.

O blog reafirmou sua informação e mostrou tratava-se de uma articulação com outros ex-presidentes, preocupados com os caminhos do país.

O TWITTER DE FLÁVIO DINO, QUE REPERCUTIU NESTA QUARTA-FEIRA: confirmação de tudo o que o blog previu

Pois nesta quarta-feira, 26, o próprio governador Flávio Dino anunciou em seu perfil no Twitter o encontro com Sarney.

– Hoje conversei com o ex-presidente José sarney sobre o quadro nacional. Apresentei a ele a minha avaliação de que a democracia corre perigo, em face dos graves fatos que estamos assistindo – disse Dino, confirmando os mesmos termos usados por este blog.

A confirmação de Flávio Dino sobre o encontro com Sarney confnirma também – e mais uma vez – uma característica deste blog: a de se antecipar aos fatos com base em um faro jornalístico in nato e pela rede de network construída ao longo de 27 anos de jornalismo.

E é claro que, humildemente, aceita, sim, o pedido de desculpas do Jornal Pequeno.

Sentir-se-á honrado, inclusive…

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Lula encaminhou por Dino recado ao ex-presidente Sarney…

Petista recebeu o comunista maranhense em Curitiba, ocasião em que definiu estratégias de conduta para o enfrentamento das eleições presidenciais de 2022, que perpassam também pelo ex-presidente no Maranhão

 

FLÁVIO DINO MANDOU SEUS ALIADOS NA MÍDIA PREPARAREM TERRENO PARA EVENTUAL ENCONTRO COM SARNEY, a pedido do ex-presidente Lula

Aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) trataram de se antecipar aos fatos, numa espécie de carta de seguro, ao revelar no final de semana uma “notícia falsa” de um possível encontro com o presidente José Sarney.

Do nada, os braços comunistas na mídia maranhense surgiram com a “informação” – não divulgada em lugar algum – dando conta deste encontro.

Mas deram a senha: tratava-se de um pedido do ex-presidente Lula.

O blog Marco Aurélio D’Eça põe agora os pingos nos is.

Flávio Dino foi chamado no final de maio para um encontro com Lula, na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, onde o ex-presidente cumpre pena. (Relembre aqui e aqui)

De acordo com o que apurou o blog, neste encontro – que repercutiu nacionalmente – Lula pediu a Dino que trouxesse um recado ao ex-presidente Sarney.

O COMUNISTA MARANHENSE SABE QUE NÃO PODE RECUSAR UM PEDIDO DE LULA, e terá que procurar Sarney para o projeto 2022

Sem ter como recusar um pedido de Lula – afinal, quer ter o apoio do petista em seu projeto nacional – e sem ter como explicar um encontro a sós com Sarney, Flávio Dino resolveu vazar a informação antecipadamente, mas já admitindo, por meio de interlocutores, a possibilidade do encontro.

E tudo ocorrerá em seu devido tempo, com o aval de ambas a partes.

É aguardar e conferir…

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Pensando em 2022, Flávio Dino pode mesmo deixar o PCdoB…

Governador tenta viabilizar o projeto de ser candidato a presidente da República e já abre possibilidades de se transferir para PDT ou PSB como forma de viabilizar-se na esquerda

 

FLÁVIO DINO TRABALHA INTENSAMENTE POR SEGUIR OS PASSOS QUE SARNEY ALCANÇOU sem maiores movimentos

Em 23 de janeiro último, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “O projeto nacional de Flávio Dino”, em que analisa os movimentos do governador maranhense rumo à polarização com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Dentre as sentenças do post, destaca-se agora uma delas:

Representante da esquerda nacional – e único entre os líderes de PDT, PT, PSB e PCdoB com espaço de poder garantido até 2022 – Dino só ficará fora do embate na sucessão de Bolsonaro se tiver uma de suas ações eleitorais julgadas antes disto. (Releia a íntegra aqui)

Passados quatro meses, o blog O Antagonista confirma a movimentação de Dino rumo ao Palácio do Planalto e revela sua intenção de deixar o PCdoB.

– Na busca por um sucessor de Lula, a esquerda brasileira trabalha com o nome de Flávio Dino: hoje no PCdoB, o governador do Maranhão poderá disputar o Planalto em 2022 pelo PDT (se Ciro Gomes abrir espaço) ou pelo PSB – revela o site, em podcast de Diego Amorim. (Saiba aqui)

O blog Marco Aurélio D’Eça tem convicção de que Dino é uma opção e peso para a presidência, representando a esquerda.

Mas também sabe que, no PCdoB, ele será bombardeado ideologicamente.

E não poderá ir para o PT por causa da sombra de Lula…

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Sobre nomes e sobrenomes…

Enquanto Zé Inácio acrescenta o Lula em seu nome parlamentar oficial – numa demonstração de orgulho petista – Adriano retira o Sarney, o que gerou comentários nos bastidores da Assembleia

 

Zé Inácio decidiu acrescentar o “Lula” ao seu nome parlamentar, num gesto repetido por petistas em todo o país

Um fato curioso chamou a atenção na sessão solene de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira, 4.

Quem observou mais atentamente o painel eletrônico do plenário, pôde ver que o nome parlamentar do deputado Zé Inácio (PT) agora vem acrescido de um “Lula”.

Ou seja, o petista deve ser chamado agora pelo nome Zé Inácio Lula, como se pode ver no painel atrás dele.

Adriano Sarney agora usa apenas o Adriano como seu nome parlamentar, como mostra o painel da Assembleia

Por outro lado, o deputado Adriano decidiu suprimir o Sarney do sobrenome e agora assina apenas com o primeiro nome.

Neto do ex-presidente José Sarney, filho do ex-ministro e ex-deputado federal Sarney Filho, e sobrinho da ex-governadora Roseana Sarney, Adriano decidiu suprimir o sobrenome logo após as eleições de outubro, mas não há uma explicação oficial para isso.

A mudança ou mesmo a alteração dos nomes de personalidades ocorre, na maioria das vezes, por orientação de numerologistas e marqueteiros – mas há casos também relacionados à política.

Deve ser esse o caso dos dois deputados maranhenses…

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Maranhão terá quatro senadores a partir de sexta-feira…

Além de Roberto Rocha, Weverton Rocha e Eliziane Gama, Mecias de Jesus, natural de Graça Aranha, foi eleito por Roraima, ao derrotar ninguém menos que o histórico Romero Jucá

 

Mecias é um dos quatro senadores com origem no Maranhão

Quatro maranhenses irão ocupar cadeiras no Senado Federal a partir de sexta-feira, 1º quando tomam posse os novo senadores.

Além de Roberto Rocha (PSDB), que tem mais quatro anos de mandato, tomam posse como novos senadores eleitos pelo estado Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

Mas Mecias de Jesus, eleito por Roraima – ao derrotar Romero Jucá, uma das lendas políticas do Brasil, também é maranhense, natural de Graça Aranha, segundo revelou ao mundo, ontem, o blog de Robert Lobato.

Segundo contou Lobato, Mecias de Jesus mudou-se para Roraima há 41 anos, quando tinha 12 anos; trabalhou como garçom, jardineiro e engraxate, até entrar no serviço público, em 1979.

Em 1992, elegeu-se vereador; e foi por seis vezes deputado estadual, além de presidir a Assembleia de Roraima.

Com a presença de Messias, o Maranhão terá quatro representantes no Senado pela segunda vez na história.

Durante o período em que o ex-presidente José Sarney (MDB) esteve na Casa, o estado também manteve quatro representantes.

A diferença é que, ao contrário de Sarney, Mecias não tem ligações políticas com o Maranhão, o qual deixou há 41 anos…

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Imagens do dia: José Sarney, o imortal…

Convidado para um almoço privê do presidente Jair Bolsonaro com o colega argentino Maurício Macri, ex-presidente mostra porque é considerado o maior político da história do Brasil

 

A imagem acima, feita durante um almoço íntimo que o Itamaraty brasileiro organizou para receber o presidente argentino Maurício Macri e sua comitiva, deve virar um ícone.

Nela, o presidente Jair Bolsonaro brinda com o ex-presidente José Sarney (MDB).

A segunda imagem reforça a intimidade de Sarney com Bolsonaro; o ex-presidente sentou ao lado do atual no almoço, que só teve pessoas mais íntimas de ambas as comitivas.

Imortal da Academia Brasileira de Letras, Sarney foi convidado ao encontro por ambas as comitivas.

E como o ditado diz: uma imagem vale mais que mil palavras…

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José Sarney: “Para ser presidente, é preciso ouvir, aceitar conselhos”

Ex-presidente, à convite da Revista Época, escreveu artigo para a reportagem “O que um presidente deve saber?” publicada na edição de número 1070.

José Sarney saúda a multidão ladeado por Ulysses Guimarães, Marco Maciel e José Aparecido de Oliveira, em 15 de março de 1985, quando assumiu interinamente a Presidência (Foto: Orlando Brito)

Em tempos de sucesso presidencial, nada melhor do que ler alguém que já esteve na função e que foi fundamental para o processo de redemocratização brasileira. À convite da Revista Época, o ex-presidente José Sarney escreveu artigo para a reportagem “O que um presidente deve saber?” publicada na edição de número 1070. Ele elenca, com competência, as qualidades que um bom gestor deve ter. Especialmente, saber ouvir.

 

ARTIGO “As outras faces da Presidência”, por José Sarney

A Presidência da República não é um cargo, é uma instituição. O povo tem, de quem a ocupa, uma visão do senhor de bem e do mal, que tudo pode e tudo resolve. Mas a cadeira da Presidência é maior do que o Presidente, e ninguém a modifica. Todos são por ela modificados. O Presidente deve tomar as decisões que lhe parecem melhores, e muitas vezes o tempo demonstra que não foram.

O Presidente é um ser humano moldado por educação, formação moral, cultura, experiência, família, virtudes, defeitos e temperamento. Ele está sempre aprisionado pelos problemas do tempo que governa. Não há como fugir da visão de Ortega y Gasset: o homem e suas circunstâncias.

A Presidência no Brasil, como em alguns países, tem duas faces reunidas num só rosto: a do Chefe de Estado e a do Chefe do Governo. A primeira é representar o símbolo da identidade nacional e soberania; a segunda, o barro de cada dia: fazer funcionar a máquina do Estado.

Ela tem forças próprias, que agem como leis físicas. Ela exige defender dia e noite a legitimidade de ocupá-la. É própria de sua natureza política uma constante força centrífuga, que tenta expulsar o ocupante. As surpresas impensadas ou impossíveis de prever acontecem, e nossa história está cheia de exemplos. Surgem pela incapacidade de exercê-la e de liderar pessoas, pela corrosão moral, pela desintegração administrativa, pela saúde e por pressões que são superiores à integridade humana, na obsessão de Descartes – alma e corpo. Pode transformar heróis em vilões, santos em demônios, mas pode também revelar grandes estadistas.

A Presidência mantém sua estabilidade com boa convivência com a mídia, por sua vez vocalizadora das ruas, com as Forças Armadas, responsáveis pela ordem interna, com o Congresso, com os partidos e com a sociedade.

Hoje a grande interlocutora da democracia representativa, a opinião pública, expressa-se pela mídia em tempo real, pelas redes sociais e pela sociedade de comunicação. Sua aferição de desempenho, a pesquisa de opinião pública, aliada à mídia retira, coloca e retoma a legitimidade.

Juscelino dizia que pela porta do Gabinete só entravam problemas. Os resolvidos ficavam fora. Minha vivência é que os maiores problemas da administração diária são a vaidade, a disputa, a intriga e a concorrência por espaços no governo. Estão sempre uns divergindo dos outros e o Presidente não toma conhecimento de quase nada que acontece de verdadeiramente desestabilizador ou irregular. Ter dois ouvidos, um para ouvir o presente e o outro o ausente. O Presidente é sempre o último a saber das coisas erradas e fica sem saber de outras mais. Mas termina sendo responsável por todas.

Dois dogmas devem ser abandonados. Não voltar atrás e acreditar no chavão da solidão do poder. Deve-se rever o que se fez de errado e fazer que as decisões nunca sejam solitárias: sempre ouvir, aceitar conselhos, partilhar dúvidas e buscar a melhor opção.

E nunca esquecer que uma nação é feita de historiadores para conhecer o passado, de políticos para resolver os dilemas do presente e de poetas para sonhar o futuro. E saber os versos do poeta latino Ovídio, nasTristes: “Enquanto fores feliz terás numerosos amigos; se os tempos nublarem, ficarás só”.

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Bolsonaro lembra benefícios viabilizados por Sarney às Forças Armadas

Novo presidente aproveitou a posse do ministro da Defesa para agradecer à Sarney por benefícios concedidos aos membros das Forças Armadas.

Durante a cerimônia de posse do ministro Fernando de Azevedo e Silva ao cargo de ministro da Defesa, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) mais uma vez se reportou com respeito ao ex-presidente José Sarney. Segundo o atual gestor, Sarney foi o responsável por viabilizar investimentos aos membros das forças armadas, como o 13º salário. Além disso, foi durante a gestão sarneysta que as tropas de defesa obtiveram recursos da ordem de US$ 1 bilhão. 

 

ABAIXO A TRANSCRIÇÃO DA FALA DE BOLSONARO

Um breve histórico, já que falamos sobre Defesa. Fui amigo do senhor Leônidas Pires Gonçalves, então ministro do Exército, a partir de 2002. Muito conversava com ele, inclusive em sua residência. E ele me reportava sempre dos contatos que teve com o então presidente da República, José Sarney.

Em um dado momento, numa sessão solene do Senado, usei da palavra, já que era uma sessão conjunta, e me reportei a esse fato, saudando o José Sarney que, sempre quando findava o ano, ele arranjava uma maneira de conseguir recursos extras para contemplar as Forças Armadas com o equivalente a US$ 1 bilhão. E, diga-se de passagem, não havia contingenciamento naquele tempo. Com o Sarney tivemos também o 13º salário.

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Bolsonaro e o respeito a José Sarney

Gesto do atual presidente simboliza respeito a um dos nomes mais importantes para a consolidação da democracia brasileira. Ele e Fernando Collor, como ex-presidentes, prestigiaram a posse.

Bolsonaro cumprimenta Sarney enquanto conversa com Eunício Oliveira e Gen. Mourão.

Ao ser empossado no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro (PSL), ao se reunir com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB), além do vice, General Mourão, fez questão de cumprimentar o ex-presidente José Sarney.

Além de Sarney, outro ex-presidente presente na posse foi Fernando Collor.

Na foto, é possível depreender um Bolsonaro tecendo algum elogio à Sarney.

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“Espero que o Maranhão possa dar um passo adiante”, diz Roberto Rocha, sobre índices de pobreza..

Em um aparte à fala do senador Paulo Paim (PT-RS), sobre os dados do IBGE referentes à situação de extrema pobreza no Brasil, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) manifestou-se em relação à posição do Maranhão como o estado com o maior percentual de pessoas em situação de pobreza da federação.

“Nós temos dois Brasis: No Brasil da metade pra baixo, a sociedade é maior que o governo. No Brasil da metade pra cima, o governo é maior que a sociedade, sendo que o maior agravo se dá no Nordeste, em particular, no Maranhão, em que, nessa pesquisa do IBGE, infelizmente foi identificado como o estado em pior situação. Tem a maior parte da população vivendo absolutamente abaixo da linha da pobreza”, contextualizou Rocha.

Ao externar sua preocupação com os índices maranhenses de pobreza, Roberto Rocha lembrou da abrangência do projeto de lei de sua autoria (PL 217/2015), que dobra o repasse de recursos para alimentação escolar em municípios com situação de extrema pobreza.

“Nós aprovamos, nesta casa, um projeto que dobra a percapita da merenda escolar para os municípios em extrema pobreza do País. Foram detectados no Brasil 470 municípios. Desses, 108 estão no Maranhão. Mais recentemente, o IPEA divulgou  30 municípios do Brasil sem nenhum organismo público de atendimento, dos quais 16 são do Maranhão”, revelou o parlamentar.

O senador maranhense finalizou seu aparte evidenciando que os índices sociais podem melhorar por meio do investimento na economia do estado.

“Eu só acredito no desenvolvimento social, quando está aliado ao desenvolvimento econômico. O desenvolvimento econômico não é inimigo do social, mas, sim puxa o social para cima. Eu espero que o nosso estado, o Maranhão, que termina criando um problema pro Brasil, na medida em que puxa os índices pra baixo, possa dar o passo adiante”.