Além da assinatura técnica de uma pessoa que já faleceu, levantamento do instituto cai em total descrédito ao se descobrir que um de seus sócios é funcionário do governo e o endereço informado é diferente do endereço comercial
Editorial
A descoberta de que a responsável técnica pela pesquisa da Econométrica – que aponta Flávio Dino nas alturas – havia falecido pelo menos 15 dias antes de o levantamento começar a ser feito, é apenas o mais grave dos problemas apresentados pelo instituto.
Descobriu-se antes mesmo de o instituto divulgar seu levantamento que um de seus donos era funcionário do próprio governo Flávio Dino há pelo menos quatro anos. (Saiba mais aqui)
Além disso, o endereço informado nos formulários entregues à Justiça Eleitoral – uma casa simples no Maiobão – é diferente do endereço comercial da empresa, no São Francisco.
Mas a imprensa fez e faz o seu trabalho, denunciando coisas como estas.
E a pesquisa seria fatalmente proibida se a Justiça Eleitoral não apenas fingisse que regulamenta as eleições.
Os tribunais eleitorais e seus agentes acabam fomentando a corrupção eleitoral ao deixar a fiscalização nas mãos apenas dos candidatos e adversários.
E também têm culpa no cartório pelas aberrações que surgem no processo eleitoral.
Mas esta é uma outra história…