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Dados da Econométrica contratada por funcionário da prefeitura vazam dois dias antes…

Comentários em redes sociais e aplicativos de mensagens apontam que o instituto – contratado por um assessor do próprio Edivaldo Júnior – dará o prefeito 5 pontos percentuais à frente

 

Print da conversa sobre a Econométrica; dois dias antes?

Print da conversa sobre a Econométrica; dois dias antes?

Contratada pelo blog do jornalista John Cutrim, uma pesquisa do Instituto Econométrica está prevista para ser divulgada nesta sexta-feira, 14.

Mas, desde a quarta-feira, 12, já havia comentários sobre seus resultados.

De acordo com o vazamento 48 horas antes da publicação, Edivaldo Júnior (PDT) vai aparecer à frente de Eduardo Braide (PMN).

Contratante da pesquisa, John Cutrim é assessor da Secretaria de Comunicação do próprio Edivaldo Júnior; e  diz ter pago R$ 10 mil do próprio bolso.

– E só adiantando: Econométrica vai colocar Edivaldo 5 pontos à frente – disse um membro de um grupo de Whatsapp, ainda na noite de quarta-feira, 12. (Veja o print acima)

Abre-se um debate no grupo e um participante pergunta quando sairá a Econométrica. É um terceiro que responde:

– Sexta-feira.

O segundo membro, então, complementa:

– Vou adiantar isso no blog.

Dado do registro Econométrica: R$ 10 mil "pagos" por John Cutrim e divulgação dois antes do prazo

Dado do registro Econométrica: R$ 10 mil “pagos” por John Cutrim e divulgação dois antes do prazo

Em outro grupo, críticas ao posicionamento do TRE

Em outro grupo, críticas ao posicionamento do TRE

Na tarde do mesmo dia, Holandinha já havia pedido a proibição da divulgação dos números da Escutec por que, segundo ele, os números foram divulgados antes do prazo determinado pelo registro. (Releia aqui)

Além da pesquisa Econométrica, outro instituto vinculado a Edivaldo tem pesquisa programada para divulgação.

O vazamento das informações das pesquisas gerou, inclusive, um debate em redes sociais.

Alguns questionaram o fato de que nenhuma ação contra o prefeito prospera no Tribunal Regional Eleitoral, enquanto que as dele contra adversários são julgadas a toque de caixa.

– Tu não tá vendo que Edivaldo ganha todas no TRE? Não vacila … – disse um dos membros de grupo de WhatsApp, ao ser levantado que a pesquisa Econométrica deveria ser suspensa.

– A Justiça pra Edivaldo sempre foi rápida. Imagine no segundo turno e perdendo – ponderou outro em outro grupo.

Tanto a Econométrica quanto a DataM tiveram contratos com a Prefeitura de São Luís na gestão Edivaldo Júnior.

Essas denúncias foram feitas ainda no primeiro turno.

Mas nunca foram julgadas pela Justiça Eleitoral…

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Eleição põe pesquisas na berlinda em São Luís…

Com levantamentos tão controversos entre si, institutos podem se consagrar ou atingir níveis irreversíveis de desmoralização na votação deste domingo

 

psquisasO eleitor de São Luís chega a este domingo de eleição completamente no escuro em relação ao desempenho do seu candidato.

As inúmeras pesquisas divulgadas ao longo do último mês apresentaram números tão díspares que fica impossível estimar o resultado do pleito deste dia 2 de outubro.

As pesquisas levaram a uma desinformação tão grande que fica tão impossível dizer se haverá ou não segundo turno como também afirmar quem estará em um eventual confronto direto.

A diferença entre um e outro levantamento chega a ser superior a 20 pontos percentuais  em relação a um candidato.

O prefeito Edivaldo Júnior, por exemplo, apareceu nas pesquisas deste sábado com índices que vão de 30% a 55%. Outros institutos chegaram a apontar a deputada  Eliziane Gama (PPS) com insignificantes 4%, enquanto outros a veem no segundo turno, com 20%.

Leia também:

Sobre fraudes em pesquisas…

Justiça pode banir pesquisas suspeitas…

Este blog já pregou a regulamentação rigorosa das pesquisas eleitorais e chegou a pregar até o banimento de alguns institutos, que agem criminosamente.

O leitor que sair de casa para votar neste domingo vai ter um poder fenomenal neste domingo.

Além de escolher que deve dirigir seus destinos, ele pode elevar o debate sobre pesquisas a níveis superiores.

É aguardar o desenrolar da votação…

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Há algo de suspeito no ar…

Em São Luís, institutos sem tradição alguma fazem pesquisas com mais de mil entrevistas  por um custo até dez vezes menor que o preço cobrado por empresas tradicionais para levantamentos com 805 eleitores; porquê a Justiça Eleitoral insiste em fingir que não vê o problema?!?

 

fraude

Editorial

Há quatro pesquisas de intenção de votos em São Luís registradas no TRE-MA para divulgação nos próximos dias.

Uma delas é a do Ibope, contratada pelo Grupo Mirante e supervisionada pela Rede Globo.

Valor para 805 entrevistas: R$ 63,5 mil.

Pesquisa do Ibope, instituto renomado no país custa R$ 63,5 mil para 805 entrevistas....

Pesquisa do Ibope, instituto renomado no país custa R$ 63,5 mil para 805 entrevistas….

As outras três são de institutos de pesquisas sem a menor tradição no ramo – e outros com histórico de suspeitas em seus levantamentos. A do notório DataM, por exemplo, será com 1 mil entrevistados, 200 a mais que a do Ibope, a um preço seis vezes menor: R$ 10 mil.

A do Instituto Prever, também com 1 mil questionários custará R$ 8.000.

E eis que surge um tal Impar Comunicações/Henrimond Comunicações, que fará 1.100 entrevistas ao custo de R$ 7 mil;

Ou seja, gastará R$ 6,36 por cada um dos questionários aplicados.

Leia também:

Um apelo aos juízes eleitorais…

Ecos de uma terra sem lei…

A mãe de todas as corrupções é a corrupção no Judiciário…

...Mas um tal JHneriMond consegeu fazer quase o dobro das entrevistas com um custo quase 10 vezes menor; será mesmo?

…Mas um tal HenriMond diz que faz quase o dobro das entrevistas com um custo quase 10 vezes menor; será mesmo?

Pesquisas de intenção de votos são legítimas quando usadas para orientar candidatos e eleitores sobre os rumos da corrida eleitoral. mas passam a ser perniciosas e até criminosas ao processo quando usadas para tentar influenciar a vontade popular.

Levantamentos deste tipo envolvem custos altíssimos, como treinamento e diárias de entrevistadores, fiscais e supervisores de equipes; alimentação, transporte e gastos com impressão e montagem dos questionários, sem  falar nos custos com estatísticos, analistas e tabuladores.

Impossível, portanto, que se consiga fazer pesquisas com menos de R$ 7,00 por questionário; há menos que elas sejam manipuladas e fantasiosas, apenas para atender a um interesse específico.

Mas isso é também manipular a vontade do eleitor e tentar forçar uma realidade inexistente no cenário real.

Em outras palavras, são fraudes pura e simplesmente.

E aqui se faz uma pergunta: por que os juízes eleitorais continuam fingindo que não veem nada disso? Por que o Ministério Público Eleitoral faz de conta que não é com ele?

Êh, Maranhão que não muda…

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Ecos de uma terra sem lei…

Prefeitura mantém placas de obras – mesmo proibidas pela Justiça Eleitoral – muitas delas nas barbas do Ministério Público e dos prédios da Justiça, sem que nenhuma autoridade tome providências contra os autores

 

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São Luís já não é mais uma província – são mais de um milhão de habitantes – mas o tempo passa e o ranço de “terra sem lei” infelizmente prevalece.

Em tempos de disputa eleitoral, a legislação é rigorosa para que seja garantido o princípio da isonomia entre todos os candidatos a prefeito. Quem está sentado na cadeira de gestor, por exemplo, deve disputar o pleito em condições de igualdade com os demais adversários. É o que diz a lei.

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Em período vedado, essa mesma lei obriga a Prefeitura a retirar de circulação todo e qualquer tipo de material de propaganda que remeta à gestão do prefeito, que em tese são símbolos de promoção pessoal.

–  São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais, nos três meses que antecedem o pleito – diz a Lei, que, dentre as condutas, cita:

– Autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

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Ou seja, a lei proíbe placas de publicidade com a logomarca da Prefeitura.

Desde o mês de julho está expressamente proibida qualquer placa com a marca da gestão de Edivaldo Júnior (PDT), sob pena de, dado o volume de reincidência do delito, indeferimento de sua candidatura pela Justiça Eleitoral. É a lei.

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Mas o que acontece na São Luís do ano da graça de 2016? As placas estão aí debaixo das barbas da Justiça e do Ministério Público. É um acinte.

Ali mesmo na avenida Carlos Cunha, aonde fica a suntuosa sede do Ministério Público e o extravagante prédio do fórum de Justiça, há pelo menos umas cinco placas com a marca da gestão de Edivaldo Junior, como se estivesse o prefeito a debochar das nossas instituições.

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E quantas outras placas estão espalhadas pela cidade? Dezenas, talvez centenas delas. Mas a Justiça e o Ministério Público não enxergam. Ou fingem não enxergar. E nada fazem.

Em eleições passadas, gestores tanto do estado como do município – a depender do tipo de eleição, se estadual ou municipal – foram cuidadosos em retirar, antes mesmo do período vedado, as suas propagandas em ambientes públicos.

De José Reinaldo Tavares a Roseana Sarney, de Tadeu Palácio a João Castelo. Ninguém quis correr esse risco.

Mas Edivaldo Júnior parece não temer as instituições. Talvez, pelos laços de cordialidade, esteja acima delas.

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A indignação é de muitos. Porque essas placas em ruas e avenidas ferem de morte o princípio da isonomia. Porque há falta respeito com os demais candidatos.

Em qualquer outra capital do país, o gestor municipal já teria sido severamente punido por, a essa altura da eleição – hoje, 23 de agosto de 2016 – continuar expondo os seus “feitos” em placas publicitárias pagas com o dinheiro da Prefeitura.

Em verdade, com o dinheiro do contribuinte.

E quem aqui chega imagina tratar-se de fato de uma província governada por coronéis.

Uma terra absolutamente sem lei…

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Um apelo aos juízes eleitorais…

Senhores magistrados saiam às ruas, vivam a realidade concreta, participem da movimentação de campanha e não decidam com base apenas na letra fria das ações. Agindo apenas de gabinete, estarão matando as liberdades democráticas

 

A opressão do Judicia´rio é fruto do autoritarismo de juízes

A opressão do Judiciário é fruto do autoritarismo de juízes

Editorial

O mundo do Judiciário tem uma realidade própria, e isso é uma verdade consolidada.

Mas os juízes eleitorais – que são os mesmos da Justiça Comum – deveriam ser obrigados, até pelo tempo curto de suas atuações mais efetivas, a sair às ruas durante a campanha eleitoral, esquecer os gabinetes e acompanhar a realidade concreta. 

Tanto eles e, principalmente, o Ministério Público, que tem neste ciclo eleitoral a sua mais fraca representação no TRE – pouco afeita à ação e desinteressada dos aspectos que mobilizam as candidaturas – precisam conhecer a fundo a realidade para evitar decisões fora da realidade.

Decisões como a que obrigou o candidato Fábio Câmara (PMDB) a retirar de sua página uma foto de Edivaldo Júnior (PDT) que o próprio Edivaldo havia divulgado publicamente tempos atrás.

Será que se o juiz conhecesse a realidade concreta não saberia que esta imagem é pública e está aí disponível há tempos?

E se soubesse da publicação da foto pelo próprio prefeito exigira mesmo a injustiça de forçar a retirada da página de Câmara?

Em toda campanha, as estruturas políticas engrenadas nas estruturas públicas montam verdadeiro batalhão de advogados para intimidar, pressionar e sufocar adversários e jornalistas que não sigam os interesses dessas estruturas.

A foto que Edivaldo jogou na internet e agora ele próprio quer tirar

A foto que Edivaldo jogou na internet e agora ele próprio quer tirar

E apostam exatamente na desinformação de juízes e promotores eleitorais para fazer esta intimidação.

O exemplo da página de Fábio Câmara – ou da ação criminal contra jornalistas que apenas levantaram a hipótese de o prefeito vir a ser substituído, imaginem só – são apenas exemplos de decisões sem base na realidade concreta.

Mas a mesma rapidez que a Justiça Eleitoral tem demonstrado na apreciação das causas pró-Holandinha não se vê na análise de ações impetradas contra o prefeito.

As duas ações do ex-juiz Marlon Reis, por exemplo, ainda dormem nas gavetas do TRE, sem previsão alguma de decisão que diga, ao menos, se elas seguirão ou não a tramitação normal.

E é por isso que este blog faz o apelo aos juízes eleitorais.

Saiam dos gabinetes, conheçam a realidade concreta, saibam do que os autores de ação estão falando quando apresentam as demandas ao TRE.

Não julguem apenas com base na letra fria.

Só assim a Justiça Eleitoral também será uma Justiça de fato…

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Com declaração de bens, Edivaldo debocha da cara do povo de SL…

Só há duas justificativas para o patrimônio apresentado pelo prefeito ao TRE: ou ele é incompetente também na gestão da vida pessoal, ou está mentindo à população da capital maranhense; qualquer que seja a explicação, ele perdeu a condição de representar o povo

 

Tá de brincadeira, prefeito?!?

Tá de brincadeira, prefeito?!?

Editorial

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) disse à Justiça Eleitoral que o seu patrimônio pessoal é de menos de R$ 200 mil, segundo exibido em sua declaração de bens apresentada ao TRE.

Os bens do prefeito se resumem a um apartamento na região do Calhau,  que ele diz custar R$ 190 mil, e a uma poupança de menos de R$ 3 mil.

Está de brincadeira o prefeito.

Das duas, uma: ou Edivaldo mostra-se incompetente também na gestão da própria vida pessoal, ou está mentindo à população da capital maranhense, debochando do povo de São Luís.

Edivaldo Júnior tem mandato eletivo desde 2006; praticamente sua vida profissional toda ele exerceu com mandatos populares. Foram dois de vereador, um de deputado federal e este de prefeito.

Fazendo uma média salarial dos mandatos que exerceu chega-se fácil a um vencimento mensal de R$ 30 mil, por baixo.  Neste caso, ele vive, desde 2006, com uma renda anual de R$ 360 mil, sem falar nas demais vantagens dos cargos que exerceu.

Assim, Holandinha recebeu, só em salários, nos últimos 10 anos, nada menos que R$ 3,6 milhões

É bom deixar claro que, como prefeito, ele tem outras vantagens do cargo: não gasta combustível, nem telefone, e tem parte das despesas de casa garantidas pelo cargo.

Além disso, o prefeito nunca foi arrimo de família.

Filho de pai rico, que também é político e empresário, nunca precisou sustentar irmãos, primos, tias, como fazem, ainda hoje, a maioria dos demais candidatos a prefeito nestas eleições, só para ficar em exemplos atuais.

É, portanto, descabido – e até criminoso – que o prefeito tente convencer que, mesmo com todas essas vantagens competitivas não conseguiu amealhar nenhum patrimônio consolidado.

Impossível que Edivaldo não tenha um fundo de investimentos, um título de capitalização, um Plano de Aposentadoria Privado.

Se não tem, mostra ser incompetente também na gestão do próprio patrimônio pessoal.

Mas ele pode estar mentindo ao povo, fingindo que declara seus bens verdadeiros a uma Justiça Eleitoral que também, finge que acredita.

De uma forma ou de outra, Edivaldo Júnior, com sua declaração de bens apresentada ao TRE, mostrou uma coisa ou outra ao eleitor de São Luís: ou é incompetente, ou é mentiroso.

Nos dois casos, não pode ser prefeito.

Simples assim…

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Vídeo revela como se deu o desvio de R$ 33 milhões que pode tirar Edivaldo da disputa em São Luís…

TV Guará fez ampla matéria em que ouviu contratados, membros da prefeitura e do Ministério Público e confirmou o uso do dinheiro para comprar apoios ao prefeito, que teve agora a candidatura contestada na Justiça Eleitoral

 

O esquema de corrupção que pode tirar o prefeito Edivaldo Júnior da disputa pela Prefeitura de São Luís começou em julho de 2015 e envolveu mais de R$ 33 milhões.

O contrato foi assinado pela Secretaria Municipal de Orçamento Participativo (Semgop) e o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), e consistia, na prática, no aliciamento de cabos eleitorais para aliados do prefeito e de vereadores de sua base.

– Fui chamada para assinar o contrato lá na Semgop e de lá eles disseram que a gente iria ser chamado para cursos de capacitação. Mas, de lá para cá, nunca fomos chamados para nada. Apenas íamos lá na Semgop assinar os pontos entre os dias 15 e 18. Só assinar ponto, do mês inteiro – afirmou a mulher identificada por Diana na reportagem da TV Guará.

A mulher confessa que foi indicada para apenas receber por um vereador da base aliada do prefeito Holandinha.

– Nós e todos os outros foram todos indicação. Uns de vereadores, outros de secretários. Vereadores que estavam na base do prefeito – afirma a mulher, que já prestou depoimento ao Ministério Público.

Outros denunciantes confessaram que foram contratados para representar vereadores nas comunidades.

Veja acima o vídeo completo com a reportagem que denunciou o esquema de corrupção na gestão de Edivaldo Júnior…

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Edivaldo Júnior é culpado, admitem seus próprios aliados…

Sem ter como questionar a força das provas apresentadas pelo juiz Marlon Reis na denúncia feita ao TRE, políticos e jornalistas se apegam a detalhes judiciais burocráticos para tentar salvar o prefeito sub judice

 

Sob a proteção de Flávio Dino, Edivaldo pode tudo

Sob a proteção de Flávio Dino, Edivaldo pode tudo

O candidato sub judice Edivaldo Júnior (PDT) é visto como culpado de corrupção e fraude eleitoral pelos seus próprios aliados na imprensa e na política.

Nenhum dos membros do staff do prefeito saiu em sua defesa, contrapondo as acusações – com mais de 100 provas – apresentadas pelo ex-juiz da Ficha Limpa Marlon Reis. Pelo contrário: nas entrelinhas, os holandistas até admitem os crimes do prefeito, e alegam apenas supostas falhas técnicas na ação.

Edivaldo é acusado por Marlon Reis de cometer uma série de crimes eleitorais que o favorecem na disputa pela Prefeitura de São Luís. Crimes que vão do uso indevido dos meios de comunicação, passando por desvio de verba pública para promoção pessoal e até uso de servidores em campanha.

Por causa destes crimes, o ex-juiz pede a cassação do mandato do prefeito, sua inelegibilidade por oito anos e a consequente perda do eventual registro de candidato.

E o que dizem os aliados de Holandinha na mídia?

Nenhum dos veículos alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PCdoB), representado por Edivaldo nestas eleições, sequer questionou a materialidade das provas, a contundência das acusações.

Não, nenhum deles.

O que se vê é uma tentativa de desqualificar a ação, alegando ter sido ela apresentada fora do prazo, ou de forma intempestiva, ou seja, antes do momento adequado.

Em outras palavras, todos os aliados sabem que Edivaldo Júnior cometeu crime eleitoral, é culpado de todas as acusações, mas, como a peça estaria com problemas técnicos, ele segue em frente como candidato.

Ou seja, sob a proteção do manto de Flávio Dino e do tecnicismo judicial, Holandinha pode tudo.

É assim que pensam os aliados do prefeito…

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Carioca agora com tribuna…

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O vereador Paulo Roberto Pinot, o Carioca (PHS) assumiu hoje mandato na Câmara Municipal, em, lugar do cassado Beto Castro (Pros) flagrado com documentos falsificados nas eleições de 2012. O novo parlamentar fez questão de mostrar lealdade ao grupo Sarney, mesmo em uma época em que esta postura é artigo de luxo. “Sou aliado do grupo Sarney, mantendo amizades com a governadora Roseana, com Fernando Sarney, com o deputado Zequinha Sarney e a família”, deixou claro, para alertar os colegas: “qualquer palavra que for dita aqui contra Sarney, eu estarei pronto para repudiar, pois ele nunca respondeu nenhum inquérito, não merece ser maculado…”. Em tempo: Beto Castro é o primeiro vereador cassado na história da Cãmara (imagem: Biné Morais/O EstadoMaranhão)

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TSE cassa Beto Castro e Carioca vai assumir mandato…

Tribunal entendeu por 6 votos a 1 que o vereador cometeu fraude eleitoral nas eleições de 2012; processo durava desde a eleição, com várias idas e vindas

 

 

Carioca: após árdua batalha, finalmente o legítimo mandato

Carioca: após árdua batalha, finalmente o legítimo mandato

O Tribunal Superior Eleitoral cassou, nesta terça-feira, 3, o mandato do vereador Beto Castro (Pros), encerrando uma polêmica que durava desde as eleições de 2012.

Em seu lugar, vai assumir mandato na Câmara Municipal o suplente Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PHS), que lutou pelo mandato nestes últimos quatro anos.

Beto Castro foi acusado por Carioca de fraudar documentos públicos – como Título de Eleitor e CPF – para esconder da Justiça Eleitoral que tinha enfretado problemas policiais e judiciais, o que o impediria de ser candidato.

Beto castro: fraude eleitoral confirmada na Justiça

Beto castro: fraude eleitoral confirmada na Justiça

Mesmo com a comprovação de vários crimes de falsificação, castro teve vitórias na Justiça Eleitoral do Maranhão, obrigando Carioca a recorrer ás instâncias superiores, na certeza de que sairia vitorioso.

Não deu outra. Por seis votos a 1, o TSE confirmou a fraude e cassou o mandato.

Os advogados de Carioca aguardam agora as certidões judiciais para que a Câmara seja comunicada oficialmente de sua posse como vereador.