2

De como o Ibope perdeu credibilidade, fechou as portas e deu origem ao IPEC

Instituto que pertencia à tradicional família carioca Montenegro decidiu encerrar suas atividades em 2021, após sucessivos erros crassos em levantamentos eleitorais, que minaram a confiança em pesquisas. O IPEC surgiu pelas mãos de Márcia Cavallari, antiga CEO do instituto fechado; e agora segue os mesmos métodos do antecessor

 

Ipec e Ibope são frutos da mesma árvore e apresentam os mesmos métodos na divulgação de pesquisas, sempre vinculadas a poderosos

Análise histórica

Mais antiga empresa de pesquisas do Brasil, com quase 80 anos, o Instituto Ibope fechou as portas em 2021, após uma série de revezes em levantamentos eleitorais, sobretudo nas eleições de 2018 e 2020.

Oficialmente, a empresa da tradicional família Montenegro, do Rio de Janeiro, decidiu encerrar as atividades após o fim do licenciamento do Ibope Inteligência à inglesa Kantar, que, em 2015, já havia comprado a Ibope Media, braço que apura a audiência das TVs. (Saiba mais aqui)

Mas a decisão de fechar as portas se deu pela perda crescente de credibilidade em suas pesquisas, que vinha se repetindo desde 2002, na primeira eleição de Lula presidente. 

Historicamente vinculada à Rede Globo, o Ibope mantinha contrato com suas afiliadas no estado; e repetia os mesmos erros das pesquisas nacionais, sob o comando da presidente Márcia Cavallari.

Em forte editorial, o jornalista Ricardo Marques elenca os erros históricos do ibope no Maranhão

No Maranhão, o histórico de erros do antigo Ibope – hoje IPEC – começou ainda em 1994.

Naquela época, o instituto da Globo – que sempre trabalhou a favor das castas empoderadas no Palácio dos Leões – apontava vitória de Roseana Sarney (MDB) em primeiro turno, mas a eleição foi decidida em um difícil segundo turno, com fortes suspeitas de fraudes no resultado final.

Cafeteira e Roseana nas eleições de 1994; pleito marcado por fortes suspeitas de fraude foi manipulado por informações erradas do Ibope

Já em 2006, em nova disputa de Roseana, o antigo Ibope, hoje IPEC, apontava vitória em primeiro turno da então senadora com 73% dos votos; a disputa não apenas foi para o segundo turno como também foi vencida pelo pedetista Jackson Lago.

Em 2012, o Ibope – que agora se chama IPEC – mostrou, às vésperas do primeiro turno, que o então prefeito João Castelo (PSDB) chegaria com 33% dos votos, contra apenas 18% de Edivaldo Júnior (PDT).

Edivaldo venceu o primeiro e também o segundo turno, derrotando Castelo, candidato dos palácios.

Mas o maior erro do Ibope no Maranhão se deu em 2018 – e pode ser um dos resultados que influenciaram no fechamento da empresa.

Às vésperas daquela eleição, o instituto carioca contratado pela TV Mirante, afiliada da Globo, cravou que a eleição de senador seria vencida por Edison Lobão (MDB), com 27%, e por Sarney Filho (PV), que teria 26%.

Segundo o instituto, Weverton Rocha (PDT) ficaria em 5º lugar, com 11%.

O resultado destruiu definitivamente a credibilidade do instituto global; Weverton não apenas foi o primeiro colocado, como obteve 2 milhões de votos, a maior votação da história ido Maranhão.

Foi exatamente a mesma Márcia Cavallari que, em 2021, decidiu criar o IPEC, reunindo executivos que estavam sob seu comando no ex-Ibope.

E os erros vêm se repetindo na nova empresa, que continua sob a proteção da Globo e de suas afiliadas.

O final todos já conhecem…

1

De como Dr. Lahésio inviabilizou a própria campanha…

Candidato que chegou a figurar com chances de ir ao segundo turno perdeu-se em situações mal explicadas, mentiras, deboches e ironias que lhe tiraram a credibilidade e levou ao esvaziamento de seus números, segundo mostrou pesquisa do Instituto Exata

 

Sem credibilidade, Lahésio viu seus votos minarem e acabou perdendo as chances de chegar ao segundo turno

Análise da notícia

O Dr. Lahésio Bonfim (PSC) enredou-se em uma teia de mentiras, deboches e ironias que praticamente destruíram suas chances de chegar ao segundo turno das eleições para governador do Maranhão.

Uma sucessão de erros, desde a pré-campanha, levaram  à perda de credibilidade e fazem de Lahésio, hoje, um candidato do segundo escalão, disputando terceiro e quarto lugares com o também ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), segundo mostrou a pesquisa Exata divulgada nesta segunda-feira, 12.

Desde o início, o prefeito de São Pedro dos Crentes cometeu erros que minaram sua credibilidade.

Primeiro, peregrinou por diversos partidos num entra e sai intenso, na tentativa de se viabilizar como candidato de Bolsonaro; após confirmar filiação ao PSC, não conseguiu o apoio de Bolsonaro e acabou tentando negar relação com o presidente.

Foi o seu primeiro erro.

Sem o aval Bolsonarista, Lahésio perdeu apoio da base do presidente, que se espalhou por outras candidaturas de oposição; foi então que começou a flertar com o próprio Palácio dos Leões, que via nele uma chance de tirar o senador Weverton Rocha (PDT) do segundo turno.

A tentativa de polarização com Weverton foi seu segundo erro.

Além dos erros de articulação política, Lahésio cometeu um erro pessoal, ao levantar o coitadismo em campanha, se fazendo de pobre, perseguido e atacado por todos; acabou sendo pego na mentira ao declarar mais de R$ 4,6 milhões de patrimônio à Justiça Eleitoral.

Já completamente minado em sua credibilidade, o candidato do PSC recebeu a pá-de-cal no debate da TV Difusora, quando teve as mentiras sobre pobreza expostas pelo adversário Edivaldo Júnior.

Sem saída, Lahésio ainda tentou se reabilitar no debate do imirante, atacando o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), para livrar-se da alcunha de laranja.

Já era tarde demais.

Com menos da metade dos votos dos primeiros colocados, Lahésio está praticamente sem chances de chegar ao segundo turno, mas ainda tem um capital eleitoral significativo.

Só não pode cometer ainda mais erros em um posicionamento no segundo turno.

Este posicionamento definirá também seu futuro político…

1

Corpo a corpo definirá quem chegará liderando no primeiro turno no MA

Com a disputa acirrada entre o governador-tampão Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha – que estão empatados tecnicamente – posição de cada um será resultado do volume de campanha e da disposição do candidato nas ruas

 

Brandão se limita a percorrer as cidades em cima de caminhonetes, sem contato com o povo; médicos vetaram caminhadas em sua campanha

Os últimos 15 dias de campanha no primeiro turno irão definir entre o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e o senador  Weverton Rocha (PDT) quem chegará à frente no primeiro turno.

Os dois candidatos estão empatados tecnicamente – com ligeira vantagem para Brandão – e conseguirá consolidar a liderança aquele que mostrar maior volume de campanha e tiver condições do corpo a corpo.

Neste quesito, a campanha de Weverton tem mostrado mais condições de crescer na reta final.

Enquanto Brandão se escora na imagem de Flávio Dino (PSB) e limita-se a carreatas no interior – sempre protegido em um carro – Weverton faz até quatro caminhadas por dia, mantendo contato direto com o eleitor.

O contato corpo a corpo com o eleitor dá vantagem ao senador Weverton Rocha na disputa cabeça-cabeça com Brandão

Além disso, Weverton conta com a disposição de aliados como Josimar Maranhãozinho (PL) e Maura Jorge (PSDB), que fazem campanha em faixa própria, mobilizando milhares em nome do senador.

Com os dois primeiros colocados cabeça-a-cabeça na reta final do primeiro turno, será esta movimentação de campanha nas ruas o principal definidor de quem será o vencedor do primeiro turno.

Vitória que pode significar importantes posições no segundo turno…

3

A 20 dias das eleições, Exata confirma segundo turno entre Brandão e Weverton

Candidatos estão empatados tecnicamente na disputa pelo primeiro lugar e devem se enfrentar em um confronto direto; Dr. Lahésio consolida-se na terceira posição, bem atrás dos líderes; Edivaldo registra 8% e praticamente se afasta da disputa por vaga na segunda votação

Faltando 20 dias para o primeiro turno, a nova rodada de pesquisas do Instituto Exata confirma que haverá segundo turno no Maranhão entre o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 12, os dois estão tecnicamente empatados na disputa pelo primeiro lugar; Brandão registra 34% e Weverton 30%.

A Exata mostra também que o candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim, se afastou mesmo da briga por vaga no segundo turno, registrando agora 16%; mais distante ainda está o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que aparece com 8% das intenções de votos.

Divulgada pelo jornal O Imparcial, a pesquisa mostra ainda que os candidatos Joás Moraes (DC) e Simplício (Solidariedade) registram 1% das intenções de votos cada; os demais candidatos não pontuaram.

A pesquisa ouviu 1436 eleitores em 46 municípios entre os dias 06 e 10 de setembro de 2022 e está registrada no TSE sob o número 0511/2022. 

0

Eleitores reagem a favor de Weverton em plena reunião de Brandão em Codó…

Locutor testa reação do povo, que se manifesta amplamente favorável ao senador pedetista e expõe fragilidade da campanha governista – mesma apoiada pelo prefeito – em mais um dos grandes municípios maranhenses

 

A reação do eleitor foi a mesma que tem sido experimentada em todos os municípios do Maranhão em favor de Weverton

Os líderes da campanha do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) passaram por um forte constrangimento nesta terça-feira, 6, em Codó; mesmo apoiado pelo prefeito Zé Francisco, Brandão viu manifestação amplamente favorável do eleitor codoense ao senador Weverton Rocha (PDT).

Durante uma reunião organizada por Zé Francisco, o locutor resolveu mostrar serviço e começou a perguntar em quem os presentes votariam para governador.

– Quem aqui vota em Lahésio? – provocou ele.

A reação dos presentes foi de indiferença; foi aí que o animador resolveu perguntar quem votaria em Weverton.

Weverton tem ampla vantagem em Codó, onde o candidato do Palácio dos Leões tem apoio do prefeito e das principais forças políticas municipais

Diante da reação do eleitor – mostrada no vídeo acima – o apresentador do evento mostrou-se fortemente constrangido, e tentou remendar:

– Minha gente, temos que votar é no Brandão!!!

Silêncio total na plateia…

E assim encerrou-se mais uma tentativa de Brandão de se mostrar popular no Maranhão.

0

A importância estratégica de Caxias para Weverton na soma dos maiores eleitorados…

Quinto maior colégio eleitoral do estado, município tem a maior parte das suas correntes políticas vinculadas ao Palácio dos Leões – incluindo o prefeito Fábio Gentil (PRB) – mas dá ampla vantagem ao senador pedetista no volume de campanha demonstrado neste primeiro turno

 

Weverton e seus aliados em caminhada por Caxias: volume de campanha impressiona pela força popular

O senador Weverton Rocha (PDT) tem apoio dos prefeitos de quatro dos 10 maiores colégios eleitorais do Maranhão: São Luís, Imperatriz, Timon, São José de Ribamar e Balsas; em todos estes – à exceção da capital, que foi comandada pelo candidato Edivaldo Júnior (PSD) – lidera a corrida eleitoral pelo Governo do Estado.

Mas é em Caxias que Weverton experimenta um dos maiores fenômenos eleitorais de sua campanha, reafirmado durante comício neste fim de semana.

Comandado pelo prefeito Fábio Gentil (PRB), aliado do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), Caxias também vê outro grupo político, o Coutinho, na base do Palácio dos Leões; sem falar no deputado comunista Adelmo Soares, ligado ao ex-governador Flávio Dino (PSB).

Mesmo assim, é Weverton quem tem o maior volume de campanha na cidade.

O fenômeno experimentado pelo senador pedetista, que pode levá-lo à vitória no município, é resultado direto das relações que ele firmou ao longo dos últimos quatro anos, reforçada pelas alianças eleitorais de 2022.

Apesar do apoio oficial dos Coutinho a Brandão, Weverton conseguiu o apoio do prefeito de Matões, Ferdinand Coutinho, irmão do ex-presidente da Assembleia, o lendário Humberto Coutinho.

A aliança com o deputado federal Josimar Maranhãozinho garantiu ao senador do PDT o apoio do deputado federal Paulo Marinho Júnior (PL), ex-vice-prefeito, filho de uma das tradicionais famílias caxienses.

É com este time que Weverton tem feito a diferença na Princesa do Sertão, contra o poderio aberto do Palácio dos Leões.

Diferença que deve ser reforçada nas urnas do dia 2 de outubro…

2

O dilema eleitoral de Dr. Lahésio e Edivbaldo Júnior…

Disputando a terceira posição na disputa pelo Governo do Estado, candidatos enfrentam realidades inversas nas pesquisas de intenção de votos: um é forte no interior, mas não consegue chegar em São Luís; o outro, só é forte na capital

 

Bem parecidos doutrinária e ideologicamente, Lahésio e Edivaldo estão no mesmo patamar de intenção de votos; e terão influência no resultado das eleições em segundo turno

Com 14% e 10%, respectivamente, na controversa pesquisa do instituto IPEC (ex-Ibope), os candidatos Edivaldo Júnior (PSD) e Dr. Lahésio Bonfim (PSC), vivem situação inversa, mas parecida na disputa pelo Governo do Estado.

Enquanto Lahésio cresceu bem no interior, a ponto de alcançar os dois dígitos, Edivaldo é o mais forte candidato em São Luís, onde foi prefeito; mas, assim como Lahésio não consegue alcançar o eleitorado da capital, Edivaldo também é praticamente nulo no interior.

O resultado é que ambos devem permanecer variando no patamar de dois dígitos, mas na média de 15% das intenções de votos, sem conseguir chegar aos candidatos que disputam a primeira posição, senador Weverton Rocha (PDT) e governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

Mas tanto os votos de Lahésio quanto os de Edivaldo – que somam algo como 30% – serão decisivos na disputa.

Se sonha em se reeleger em segundo turno, Brandão precisará cooptar eleitores dos dois adversários, por que precisa passar no primeiro turno com uma dianteira mínima de 15 pontos sobre Weverton.

Qualquer diferença menor que esta é sal.

Simples assim…

1

De como Brandão desmoralizou sua própria campanha com três pesquisas diferentes

Em um intervalo de apenas oito dias, governador-tampão foi de 27,4% a 40,7% e depois voltou para 28%, numa variação de mais de 13 pontos percentuais, sinal claro de manipulação de números, diante dos olhos complacentes da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral

 

O preposto de Flávio Dino tenta consolidar uma liderança artificial na corrida pelo governo, mas se atrapalha nos números dos seus próprios institutos de pesquisa

Editorial

O Palácio dos Leões contratou – por intermédio de aliados da mídia – nada menos que três pesquisas de intenção de votos em um intervalo de oito dias.

E as três apresentaram números completamente diferentes para o próprio governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

Em 15 de agosto, o Datailha divulgou Brandão com 27,4%, exatos nove pontos à frente do segundo colocado, Weverton Rocha (PDT).

Apenas dois dias depois, a Econométrica apresentou o mesmo Brandão com 40,7%, nada menos que 19 pontos percentuais à frente de Weverton. 

Já nesta terça-feira, 23, surgiu – de uma hora para outra – a pesquisa do IPEC (ex-Ibope), em que Brandão caiu para 28% e Weverton para 16%.

Os resultados dos três institutos, divulgados em apenas oito dias, reforça a ideia de desespero do governador-tampão em parecer bem colocado nas pesquisas.

Os números espantam até mesmo os próprios brandonistas.

É uma diferença de 13 pontos percentuais nos números do preposto do comunista Flávio Dino (PSB) em menos de 10 dias – e sem nenhum fato que justificasse tamanha variação para mais e para menos na mesma semana.

Essa ida e vinda de Brandão equivale a mais de três vezes a margem de erro do IPEC, que é de 3 pontos percentuais.

Mais estapafúrdios ainda são os índices dados aos ex-prefeitos Lahésio Bonfim (PSD) e Edivaldo Júnior (PSD).

Em 15 de agosto, segundo as pesquisas de Brandão, Lahésio tinha 20,5% e Edivaldo apenas 7,5%; em 17 de agosto, Lahésio caiu para 16,3% e Edivaldo subiu para 9,7%.

Pouco mais de uma semana depois, Lahésio aparece na pesquisa IPEC com apenas 10%, atrás de Edivaldo, que surgiu com 14%.

O governo Brandão, o Palácio dos Leões e a mídia alinhada à campanha da “escolha pessoal” de Flávio Dino parecem brincar com a cara do eleitor maranhense.

E tudo isso diante dos olhos complacentes do Ministério Público Eleitoral e da Justiça Eleitoral.

Felizmente, a realidade se impõe mais cedo ou mais tarde, para desmascarar qualquer farsa.

E a realidade no Maranhão está a menos de quarenta dias para se revelar…

3

A arriscada aposta de Brandão na manipulação de pesquisas…

Governador-tampão usa institutos e veículos de comunicação tradicionais para tentar estimular a militância de que tem chances de avançar bem no primeiro, além de estimular adversários a guerrear entre si, estratégia que só funcionaria se apenas um dos adversários estivesse na casa dos dois dígitos

 

Brandão aposta em uma tática arriscada, que só funcionaria se apenas um dos três principais adversários tivesse acima de dois dígitos

Análise da notícia

A campanha do governador Carlos Brandão está apostando em um arriscado jogo de manipulação de pesquisas eleitorais para tentar dar aparência de liderança absoluta na corrida pelo Palácio dos Leões.

Com apoio de institutos de pesquisas e setores da imprensa tradicional, o tampão usa os números para estimular a própria militância, mas também para provocar cizânia entre os adversários, a fim de dificultar alianças em um segundo turno que ele sabe quase intransponível.

Ainda que funcionasse do ponto de vista da geração de volume de campanha, a estratégia de Brandão é um risco sob aspectos mais pragmáticos.

Primeiro por que esconde a realidade e dá uma impressão falsa de que ele pode mesmo vencer o pleito; segundo, que, para funcionar como estímulo, seria necessário que apenas um dos três principais adversários estivesse acima dos dois dígitos, o que não ocorre no Maranhão.

Ignorando os critérios e os métodos usados pelos institutos controlados pelo Palácio dos Leões, o senador Weverton Rocha (PDT), que ocupa o segundo lugar, tem entre 20% e 25% dos votos, mesmo nessas pesquisas manipuladas; Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSC) aparecem entre 14% e 18% pontos mesmo nos piores cenários.

Levando em conta apenas os números mais baixos de cada um dos três candidatos, eles somam, juntos, nada menos que 48% dos votos; Brandão, por sua vez, no cenário mais otimista de suas pesquisas, apareceu com 35%.

São nada menos que 13 pontos percentuais de diferença que o governador-tampão teria que tirar em um segundo turno, mesmo se as suas pesquisas fossem reais.

O governador pode, portanto, continuar a manipular números sobre as eleições.

Mas poderá encarar a dura realidade em 2 de outubro…

1

Weverton tem consolidado entre 25% e 30% dos votos em qualquer pesquisa

Principal candidato da oposição ao Governo do Estado mantém posição sólida mesmo nos levantamentos manipulados pelo Palácio dos Leões, posição inédita para um candidato que enfrenta a máquina e os poderes enraizados na política do Maranhão

 

Weverton consolidou-se como principal contraponto ao Palácio dos leões e seus grupos de poder envolvidos na candidatura de Carlos Brandão

Análise da notícia

O Palácio dos Leões tem patrocinado as mais diferentes pesquisas na tentativa de diminuir a influência do senador Weverton Rocha (PDT) nestas eleições.

Mesmo com a manipulação governista, porém, Weverton tem posição consolidada na casa dos 30% de votos, um pouco mais ou um pouco menos, dependendo do levantamento.

As pesquisas que apontam Weverton atrás de Brandão – e  mesmo elas – dão índices ao senador que variam entre 25% e 30%, o que confirma seu potencial de votos.

A consolidação de 1/3 do eleitorado é uma posição inédita no Maranhão para um candidato da oposição, que enfrenta, ao mesmo tempo, o Palácio dos Leões e os principais grupos de poder enraizados na política maranhense.

Significa dizer que o pedetista tem vaga consolidada no segundo turno, podendo chegar à frente no primeiro.

E se vencer a primeira etapa fortalece-se ainda mais para a segunda rodada de votações…