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PT deve decidir em março candidato da legenda em São Luís..

As principais forças políticas do partido já decidiram que irão para a disputa com candidatura própria; concorrem à indicação o deputado estadual Zé Inácio, o vereador Honorato Fernandes e o secretário Lawrence Melo

 

Honorato, Zé Inácio e Lawrence vão disputar a indicação do PT em São Luís; candidatura própria tem o apoio de todas as correntes

As principais forças políticas do PT no Maranhão já decidiram que a legenda terá candidatura própria a prefeito de São Luís.

Falta apenas definir quem representará o partido.

A decisão está marcada para o mês de março.

Disputam a indicação do partido o deputado estadual Zé Inácio, o vereador Honorato Fernandes e o secretário Lawrence Melo.  

O vencedor envergará uma estrutura com um dos maiores tempos na propaganda de TV e um forte Fundo Eleitoral.

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Braide quer vice do meio evangélico…

Candidato que lidera todas a pesquisas de intenção de votos quer consolidar sua aliança com o segmento religioso buscando um companheiro de chapa ligado às igrejas em São Luís

 

Ao lado de Pastor Gildenemyr, Braide já esteve com o presidente da Assembleia de Deus, pastor José Guimarães Coutinho

Favorito para vencer as eleições de São Luís ainda em primeiro turno, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) se movimenta para se consolidar, reforçando sua aliança com o segmento evangélico.

Braide é hoje o principal candidato no segmento das igrejas – sobretudo entre os líderes da Assembleia de Deus, a maior do estado – e entende que ter um vice indicado pelos pastores praticamente selaria sua eleição.

Para isso, ele trabalha articulado com o também deputado federal Pastor Gyldenemir, influente na Assembleia de Deus, embora ainda haja pressões do PSDB e do PL pela composição de chapa.

Representante do conselho político da AD, o pastor Fábio Leite declarou que Braide está hoje consolidado no segmento evangélico, e tem a simpatia de todas as lideranças da Assembleia de Deus. (Relembre aqui)

Ao lado de Gildenemyr, o candidato do Podemos já esteve com o pastor José Guimarães Coutinho, que lidera a Assembleia de Deus em São Luís. 

A articulação com os evangélicos irrita potenciais aliados interessados na vice.

Mas Braide, bem ao seu estilo, vai dando de ombros para as pressões…

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A divergente performance de Evangelista no Data Ilha…

Instituto de pesquisa destoa da maioria dos outros ao apresentar – sempre, e não apenas agora – o candidato do DEM com índices bem abaixo dos registrados em levantamentos de Escutec e Econométrica, por exemplo

 

Neto Evangelista em campanha: forte engajamento popular que o Data Ilha não consegue achar em seus levantamentos

A situação do deputado Neto Evangelista (DEM) nas pesquisas do Instituto Data Ilha tem se transformado em um case para a análise eleitoral.

Pontuando sempre com índices entre 9% e 11% na maioria dos demais levantamentos – incluindo Escutec e Econométrica, por exemplo –  Evangelista nunca figurou acima de 5% nos números do Data Ilha.

E na última, divulgada quarta-feira, 5, aparece com apenas 3,8%, sem que tenha havido qualquer fato que justificasse uma queda tão substancial.

O blog Marco Aurélio D’Eça mostrou-se intrigado com os números do Data Ilha desde o ano passado; tanto que conversou com diretores de outros institutos sobre o assunto.

Embora tenham apontado questões de metodologia, esses pesquisadores também consideraram inusitado o percentual do candidato do DEM, sobretudo por nunca terem achado percentuais abaixo de 7%, dependendo do cenário.

O blog analisou os três últimos levantamentos realizados em São Luís, no período em que ainda não havia necessidade de registro da pesquisa na Justiça Eleitoral.

Apenas um bateu com os do Data Ilha sobre Neto Evangelista.

Em Agosto de 2019, o instituto Prever – Pesquisas e Consultoria, apresentou Evangelista com 3,5% das intenções de votos, bem próximo dos 3,8% achados agora pelo Data Ilha. 

Já em outubro, o Instituto Escutec mostrou seus primeiros números e trouxe o candidato do DEM com 8,8%, praticamente o mesmo índice encontrado pela Econométrica dois meses depois. (Relembre aqui)

O curioso é que a divergência de números só ocorre exatamente com Neto Evangelista; todos os demais candidatos mantêm índices similares em todos os institutos. 

Sem dúvidas um caso para ser estudado por analistas e especialistas…

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A difícil missão de Adriano Sarney…

A menos de 10 meses das eleições, deputado estadual não consegue agregar ao seu projeto de candidatura a prefeito nem mesmo partidos aliados ao seu grupo político; e pode deixar a disputa com cacife menor do que entrou

 

Lançado pelo PV desde novembro, Adriano Sarney não conseguiu até agora sinalização de apoio sequer dos partidos que compõem a base do seu grupo político

Faltando apenas 10 meses para as eleições de outubro, o pré-candidato do PV a prefeito de São Luís, deputado Adriano Sarney, vive um drama. 

Mesmo sem levar em consideração os números das pesquisas – e analisando apenas sob o aspecto das articulações político-partidárias – o parlamentar está em um patamar que pode diminuir seu cacife ao longo da campanha.

Adriano Sarney não conseguiu agregar nenhum dos partidos históricos da base do sarneysimo – como MDB e PSD –  e ainda teve que aturar o surgimento da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) nas pequisas, o que ofuscou seu próprio nome, forçando-o a uma declaração de que será candidato com ou sem a presença da tia.

Em alguns momentos, declarações como a sua – a exemplo do que ocorre também com outro oposicionista, Wellington do Curso, em relação ao PSDB – são acusações de golpes e sintomas de desespero político.

Além, do aspecto eleitoral, o neto do ex-presidente José Sarney isolou-se na Assembleia; e nem na tribuna consegue abrir debate sobre São Luís, o que, a essas alturas, seria fundamental para sua candidatura. 

Adriano Sarney tem até agosto para consolidar seu nome; mas precisa ter a consciência de que, se decidir concorrer de qualquer jeito, pode sair do pleito bem menor do que entrou. 

Mas pode desistir e levar o seu PV a uma aliança que aponte para futuro crescimento partidário sem personalismo.

O candidato tem seis meses para esta reflexão…

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Primeira pesquisa de 2020 em São Luís prevista para segunda-feira…

Contratado pelo jornalista Clodoaldo Corrêa, para divulgação em seu blog, o levantamento do Instituto DataIlha está em campo, colhendo informações sobre os nomes já postos à disputa

 

Deve ser divulgada na próxima segunda-feira, 3, a primeira pesquisa de 2020 sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O levantamento, contratado pelo blog de Clodoaldo Corrêa e já registrado no TRE, será feito pelo Instituto Data Ilha.

E deverá dar o norte das eleições faltando exatos oito meses para o pleito.

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Seis partidos ainda são alvos de candidatos em São Luís…

Legendas estão disponíveis para interessados em disputar a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior, mas podem também compor com outras agremiações; prazo de filiação termina em 4 de abril

 

PL, PP, Cidadania, PRB, PSL e PSD são os principais partidos políticos em São Luís ainda disponíveis para interessados em concorrer à Prefeitura de São Luís.

Essas legendas são alvos de pelo menos três pré-candidatos – Wellington do Curso (PSDB), Duarte Júnior (PCdoB) e Dr. Yglésio (sem partido) – que ainda não conseguiram garantir espaço para se consolidar como opção ao eleitor.

Esses pré-candidatos têm até o dia 4 de abril para estar oficialmente filiados. Caso contrário, ficarão de fora da disputa.

Até agora, já garantiram partido os pré-candidatos Eduardo Braide (Podemos), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Carlos Madeira (Solidariedade), Adriano Sarney (PV), Rubens Pereira Jr. (PCdoB) e Jeisael Marx (Rede).

Há outros partidos ainda na mesa de negociações, a exemplo de PDT, MDB e PT; mas estes já têm caminho  aberto em coligações com candidatos já estabelecidos.

As convenções que vão definir os candidatos ás eleições de outubro serão realizadas entre o meses de julho e agosto…

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“Braide é um nome de consenso”, diz pastor da Assembleia de Deus

Ex-coordenador político e pré-candidato oficial a vereador representando a denominação religiosa, Fábio Leite diz que a liderança não tem interesse de apoiar nome para contrapor o deputado, considerado “simpático à denominação”

Fábio Leite é, ao lado do pastor Coutinho, uma das lideranças da Assembleia de Deus em São Luís; e descarta candidato para contrapor Eduardo Braide

O pastor Fábio Leite, ex-coordenador político – e indicado oficialmente pela Assembleia de Deus como pré-candidato a vereador – descartou apoio da igreja a um candidato que venha ser lançado de última hora apenas para contrapor a força do deputado Eduardo Braide (Podemos) entre os evangélicos.

– Hoje o Braide é um nome simpático à liderança e à denominação. É um nome praticamente de consenso na Igreja, e isso vem crescendo de forma natural entre a membresia. Principalmente a juventude tem se identificado muito com o pré-candidato do Podemos à Prefeitura de São Luís – afirmou Leite, que já foi candidato a vice-prefeito de São Luís, nas eleições de 2008.

A posição do pastor assembleiano – hoje capelão da Polícia Militar – foi uma resposta à tentativa do Cidadania, partido da senadora Eliziane Gama, de lançar um candidato que possa tirar votos de Braide entre os evangélicos.

Este assunto foi tratado no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Partido de Eliziane Gama quer ter candidato próprio em São Luís…”

Dr. Yglésio, em foto recente com Eliziane Gama, seria, segundo a mídia, o nome usado para contrapor Braide no segmento evangélico

De acordo com a mídia, este candidato seria o d24eputado estadual Dr. Yglésio, que busca legenda para concorrer à prefeitura. (Veja aqui)

– Posso lhe assegurar que a denominação Assembleia de Deus não tem interesse de apresentar nenhum nome para candidatura majoritária. Será uma tarefa hercúlea extrair um nome e torná-lo competitivo, ainda por que a própria liderança, ratifico, não tem no momento projeto para o majoritário – afirmou pastor Fábio Leite.

A discussão sobre a candidatura a prefeito está sendo tratada ainda internamente no Cidadania, mas não há consenso entre as próprias lideranças da legenda – algumas da quais chama o projeto de “laranja”.

Ainda se recuperando de uma recente cirurgia, Eliziane Gama não se manifestou oficialmente sobre o assunto…

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Márcio Jerry: “Vamos ver como escalamos melhor quem vai ganhar”…

Presidente regional do PCdoB, deputado federal reforça o projeto de protagonismo dos comunistas, mas admite dialogar para discutir melhor as candidaturas na base do governo Flávio Dino

 

Rubens Pereira Júnior, o candidato do PCdoB; para Jerry, a prioridade é ele, mas… é preciso ter outras opções na base

O deputado federal Márcio Jerry admitiu hoje, em entrevista ao Portal Vermelho – que agora não é mais vermelho – a possibilidade de uma composição do PCdoB nas eleições em São Luís.

Segundo Jerry, o objetivo do partido é ser protagonista em São Luís e outras cidades; mas ele próprio abre uma brecha para a composição.

– Estamos naquele momento de botar o time no aquecimento. Vamos entrar em campo e ver como escalamos melhor aquele que vai ganhar eleição dia 4 de outubro – disse o deputado.

Ainda que meramente retórica, a possibilidade aberta por Jerry é significativa do ponto de vista da unidade do grupo comandado pelo governador Flávio Dino.

O candidato já definido pelo PCdoB na capital maranhense, embora não-anunciado oficialmente, é o secretário de Cidades, Rubens Pereira Júnior. Ocorre que o comunista não consegue deslanchar nas pesquisas de intenção de votos.

Outros nomes da base governista – que Jerry chama de “Partido do Maranhão” – como os deputados Neto Evangelista (DEM) e Duarte Júnior (PCdoB) têm posição muito mais confortável que Pereira Júnior.

– Vamos, uma vez mais, disputar da melhor forma possível, debatendo, dialogando, apresentando propostas reais que possam se transformar em ações concretas nas cidades do Maranhão, para ampliar o número de prefeitos, de vice-prefeitos e também de vereadores – admitiu Jerry.

Leia aqui a íntegra da entrevista

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Flávio Dino e Edivaldo terão apenas dois candidatos em São Luís

Com diversos aliados apresentados para a disputa até agora, governistas devem ter apenas Rubens Pereira Júnior e Neto Evangelista como opções oficiais contra o favoritismo do deputado Eduardo Braide

 

A profusão de candidatos que vinha endo apresentada até agora na base governista se resumirá a Neto Evangelista e Rubens Pereira Júnior

O secretário de Cidades Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e o deputado estadual Neto Evangelista (DEM) deverão ser os únicos representantes oficiais da base do governo Flávio Dino (PCdoB) e da Gestão de Edivaldo Júnior (PDT) nas eleições de São Luís.

Pereira Júnior terá o apoio oficial do Palácio dos Leões – podendo, inclusive, receber apoio de parte do PDT, se Edivaldo coordenar mesmo a campanha, como quer Dino.

Evangelista, por sua vez, deve receber o apoio do PDT e estímulos do Palácio dos Leões.

Todos os demais candidatos ligados ao governo – Bira do Pindaré (PSB), Duarte Júnior (ainda no PCdoB) e Dr. Yglésio (sem partido), se entrarem na disputa o farão por sua conta e risco.

A disputa em São Luís terá ainda como representante da oposição o deputado Adriano Sarney (PV), diante da provável recusa da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

O juiz aposentado Carlos Madeira (Solidariedade) e o jornalista Jeisael Marx (Rede) serão candidatos de forma independente, sem vínculo com o governo ou com a oposição.

Eduardo Braide é o favorito na disputa, e lidera todas as pesquisas de intenção de votos.

Com amplas chances de vencer ainda em primeiro turno…

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Pressionado, Rocha recua e desdiz o que disse sobre apoio a Braide

Repercussão negativa do descarte da candidatura de Wellington do Curso pelo PSDB levou o senador a fazer uma análise semântica da sua própria declaração, segundo a qual é fundamental evitar o segundo turno “contra duas máquinas em São Luís”

A nota do senador tucano: Roberto Rocha sendo exatamente Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha (PSDB) voltou a ser o senador Roberto Rocha após repercussão negativa  de sua declaração, em que admite o descarte da candidatura de Wellington do Curso, no PSDB, para ampliar as chances de Eduardo Braide (Podemos) vencer em primeiro turno.

Numa nota divulgada nesta terça-feira, 21 Rocha usou uma semântica toda sua para desdizer o que disse na entrevista de domingo, ao jornal O EstadoMaranhão.

– Nem estou dizendo em que momento estaremos juntos, se no primeiro ou no segundo turno, mas que estaremos, estaremos – disse Rocha, em uma nota divulgada nesta terça-feria, 21.

Na entrevista, no entanto, o senador apresentou a seguinte análise:

– É perceptível a estratégia de Flávio Dino em lançar vários candidatos e forçar um segundo turno na tentativa de impedir uma vitória de Eduardo Braide no primeiro turno. E segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias.

Ora, é, de fato, uma questão puramente de semântica.

Quando o senador reconhece, ele próprio, que Flávio Dino trabalha para ter várias candidaturas com o objetivo único de levar a disputa para um segundo turno; e o próprio Rocha admite que “Segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado”, o que ele está querendo dizer?

Obviamente está querendo dizer – e disse claramente, quando estabeleceu: “o olhar político pode transcender as necessidades partidárias” – é que a melhor opção para o PSDB é mesmo fechar com Braide logo em primeiro turno. 

O recuo de Roberto Rocha pode ter ocorrido pela interpretação que a mídia alinhada ao Palácio dos Leões deu à sua entrevista, como mais uma traição, desta vez a Wellington do Curso, do seu próprio partido.

Mas o que ele defendeu na entrevista a O Estado foi, pura e simplesmente, uma aliança ampla em torno de Braide, para garantir sua vitória logo em primeiro turno, evitando assim, o “complicado” segundo turno “contra duas máquinas”.

É simples assim…