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Paulo Marinho Jr. pretende unir a oposição em Caxias

Deputado federal em exercício disputa com a ex-chefe de gabinete da prefeitura, Lycia Waquim, e com o vereador Daniel Barros, a condição de candidato único do grupo que enfrentará o candidato do prefeito Fábio Gentil, mas já tem o apoio do ex-deputado Adelmo Soares e do ex-secretário Catulé Jr.

 

Com Catulé Júnior ao lado, Paulo marinho Jr. falou aos pré-candidatos a vereador de sua chapa em Caxias

Uma carta-compromisso assinada pelos pré-candidatos da oposição à Prefeitura de Caxias estabelece o mês de março como data para que seja definido o nome escolhido por todos e que terá o apoio dos demais no enfretamento ao grupo do prefeito Fábio Gentil (PRB).

Além do deputado federal Paulo Marinho Júnior (PL) disputam a condição de candidato a ex-chefe de gabinete do próprio Fábio Gentil, Lycia Waquim (PSDB) e o vereador Daniel do Povo (PDT), mas Paulinho Jr. já tem a seu favor  o apoio do ex-secretário Catulé Júnior e a desistência do ex-deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB), que abriu mão da candidatura pela unidade do grupo.

Companheiro de chapa de Fábio Gentil nos dois mandatos do prefeito, Paulo Marinho decidiu renunciar à condição de vice após ser traído nas duas eleições de deputado federal que disputou, em 2018 e 2022. Nesse período, o prefeito criou uma espécie de oligarquia em Caxias, com a eleição da filha Amanda Gentil (PP) a deputada federal e da mulher Daniela ex-Tema (PSB) a deputada estadual; além disso o prefeito quer perpetuar a família Gentil com a candidatura do próprio sobrinho, Gentil Neto (PP), a prefeito.

Seguimos na caminhada para buscar ser o candidato escolhido pela oposição, fruto da carta compromisso que assinamos e intensificaremos cada vez mais nossas ações. Agradecer a confiança do meu amigo @catulejr e vamos juntos sempre em frente! – declarou Marinho Jr., em recente encontro com pré-candidatos a vereador.

Última candidata a surgir como opção em Caxias, Lycia Waquim lançou candidatura no fim de semana, com apoio do PSDB e de lideranças ligadas ao Governo Carlos Brandão (PSB), de quem sua mãe, Luiza Waquim, é secretária-chefe de gabinete.

Para Paulo Marinho, uma pesquisa qualitativa que mostre a capacidade de unir o eleitor e o grupo em torno de si será o critério para escolher o candidato.

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É preciso se livrar das oligarquias em favor do Maranhão, prega Simplício

Candidato do Solidariedade critica o comportamento arcaico entranhado no Maranhão e diz que este processo não pode ser representado por uma única pessoa, mas por  grande parte da classe política, na prática e nos costumes

 

A aliança de Flávio Dino com Roseana em favor de Brandão tem sido rejeitada pela população maranhense, o que deve se refletir nas urnas de outubro

O candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, voltou a criticar o comportamento oligárquico de parte da classe política maranhense.

Sem citar nomes, Simplício pregou que o Maranhão precisa se livrar definitivamente deste processo para poder sonhar com o crescimento econômico-social.

– A oligarquia está mais viva do que nunca. Se o Maranhão não se livrar dela, não cresce de jeito nenhum – pregou o candidato do Solidariedade.

No Maranhão, o ex-governador  Flávio Dino (PSB) sempre se referiu ao grupo do ex-presidente José Sarney (MDB) como uma oligarquia; para o comunista, o grupo Sarney foi o responsáveis pela miséria no Maranhão.

Isso durou até as eleições de 2018.

Agora, em 2022, na tentativa de salvar sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão, Dino decidiu aliar-se aos mesmos Sarney que ele condenava pela pobreza.

Esta aliança tem sido rejeitada pela população maranhense, que rechaça o candidato do grupo, Carlos Brandão, mesmo com o uso da máquina do Palácio dos Leões.

Mas para Simplício, a crítica à oligarquia não significa crítica a uma pessoa, especificamente, mas um comportamento político arcaico.

– A oligarquia não é uma pessoa, mas um comportamento entranhado na maior parte da classe política maranhense – concluiu Simplício.

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E a independência do Maranhão?!?

Estado eternamente marcado pela extrema pobreza mantém população presa às políticas de aliciamento social em nome da manutenção de famílias poderosas, que se alternam no poder ao longo de décadas, impedindo o desenvolvimento e o avanço econômico de sua gente

 

A bandeira do Maranhão precisa tremular livre, sem nuvens no céu do estado causadas pelas manchas da extrema pobreza

Editorial

Dino, Brandão, Sarney, Braide, Holanda, Figueiredo, Lobão, Murad, Abdalla, Duailibe, Bayma.

Filhos, Júnior’s, Netos e Sobrinhos.

Esses sobrenomes se alternam nas estruturas públicas no Maranhão ao longo de décadas, encasteladas no poder, usando a força do Palácio dos Leões e de seus satélites na Justiça e no Legislativo para manter uma casta de gente rica em meio a uma população miserável.

Sob Sarney, Dino ou Brandão o Maranhão se mantém absolutamente dependente de ações festejadas como solução, mas que só acentuam a miséria de sua população, que um dia o comunismo anunciou resolver.

Estas eleições de 2022 precisam ser a eleição da independência do Maranhão.

É preciso dar um basta no poder passado como herança familiar de coronéis e oligarcas espalhados nos quatro cantos do estado; Poder de herança já retratado pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post de setembro de 2011  dentre outros – intitulado “Pais e filhos…”

Este blog já reconheceu em Flávio Dino – ainda que nunca tenha visto nele um exemplo de virtude – um vetor de mudança e de esperança, quando abriu as portas, em 2014, para jovens sem sobrenome e sem berço chegarem ao poder político e ter a chance de transformar vidas.

Mas o próprio Dino jogou essas esperanças no lixo ao fracassar em sua principal promessa: acabar com a miséria no Maranhão.

Pelo contrário, sob o comunismo a extrema pobreza só aumentou; e Dino festeja hoje, como sua principal ação, restaurantes populares, que, embora importante solução provisória, precisam ter tempo de fechamento por simbolizar exatamente o tamanho da miséria.

Quanto mais restaurantes populares se instalam, mais se confessa o aumento da pobreza.

O contraste do Maranhão de castas políticas – tradição mantida por Flávio Dino – e a miséria nas redondezas do Palácio dos Leões

O fracasso de Dino foi retratado no blog Marco Aurélio d’Eça também no post “A traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão”.

Cabe à população, em outubro, gritar por independência, quebrar as correntes, arrebentar os grilhões que o Palácio dos Leões insiste em usar contra o povo pobre, preto e favelado de todo o Maranhão.

É hora de mudar os sobrenomes, símbolos da cafonice provinciana do Maranhão.

Numa espécie de casamento com o futuro, trocar as “grifes” do atraso por rubricas de prosperidade.

Só assim o Maranhão será independente.

Só assim, vai-se livrar milhões da morte.

Independência ou morte?!?

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O teatro das eleições maranhenses (ou: Dino é o novo Sarney)

Oposição ao grupo do ex-governador comunista até tenta se opor ao seu projeto de poder iniciado em 2014; mas pela cumplicidade de estar com ele nesses últimos sete anos e meio, teme na própria pele agir contra o novo oligarca

 

Flávio Dino conseguiu transformar-se no novo Sarney do Maranhão, controlando governo, oposição, Judiciário, Legislativo e a mídia; prepara-se agora para o segundo passo, nacionalizar seu poder

Editorial

Um teatro está sendo encenado para o eleitor maranhense desde que se iniciou o processo eleitoral de 2022.

Nesta trama farsesca há um rei, um novo oligarca, encarnado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), que finalmente conseguiu assumir o papel de “novo Sarney maranhense” – e com as bençãos dos próprios Sarney’s.

Com perseguições, chantagens e ameaças, Dino impõe sua vontade aos aliados e até adversários, atraindo ou eliminando da disputa quem ameace o seu projeto de poder iniciado em 2014.

Além do grupo Sarney praticamente todo, o comunista passou a controlar, lideranças comunitárias, pensadores e jornalistas, muitos dos quais nutrem por ele antipatia quase insuperável.

Os antagonistas do oligarca comunista formam a oposição; uma frágil oposição.

A maioria dos que gritam hoje contra os desmandos do ex-governador estavam com ele em 2014, quando tomaram o poder dos Sarney; e muitos seguiram colados ao rei por todo este período, até chegar 2022.

Por isso há esta fragilidade nos que decidem se opor.

Muitos temem que as ameaças sejam cumpridas e os mecanismos de perseguição sejam acionados; por isso é que se vê gente do PL, do MDB, sarneysistas, reinaldistas, jackistas e até pedetistas declarando apoio ao comunista oligarca.

Muitos destes são cúmplices do que foi feito no Maranhão nos últimos sete anos, período em que comunistas deixaram a pequena burguesia e a classe operária para viver na Península e passaram a ostentar charutos e champagnes nas noites de São Luís e fora da capital maranhense.

Por serem cúmplices, estes oposicionistas apenas cumprem o papel que lhes foi dado nestas eleições, sem maiores riscos, sem quebrar as lanças contra o oligarca, exatamente como ocorria nos tempos sarneysistas.

É assim que o teatro das eleições vai sendo encenado, com cada um desempenhando seu papel nos atos de campanha.

Enquanto a plateia segue enganada com o pão e circo.

Como sempre ocorreu no Maranhão….

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Weverton vai enfrentar de uma só vez Flávio Dino, Palácio dos Leões e grupo Sarney unidos

É a primeira vez na história que um candidato de oposição tem chances reais de vitória, mesmo tendo contra si, somadas, todas as estruturas da elite maranhense, responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria histórica do Maranhão; e ainda junta-se a esse grupo setores do poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público

 

A adesão de Roseana à campanha de Brandão foi a senha para o Grupo Sarney subir de vez na palanque de Flávio Dino ao Senado

Análise da notícia

A eleição de outubro no Maranhão será um marco histórico para a política vivida no estado há mais de 50 anos.

Pela primeira vez, um candidato da oposição enfrenta, de uma só vez, todas as estruturas da elite maranhense e as castas políticas que se alternaram no poder ao longo dos anos – muitos deles responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria extrema enfrentada pelo estado.

Este candidato é o senador  Weverton Rocha (PDT), que lidera todas as pesquisas, em todos os municípios, e tem chances reais de derrotar, de uma só vez, o ex-governador Flávio Dino, o Palácio dos Leões representado pelo sucessor-tampão Carlos Brandão, e o grupo Sarney, que decidiu aderir à campanha comunista.

Não há na história maranhense registro de um líder oposicionista que tenha juntado contra si – e soma-se ao grupo também o comando do Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público – todas essas forças, que formam a elite política e econômica no estado mais miserável do país.

Derrotado pelo próprio Flávio Dino em 2014 – e demonizado por ele ao longo dos últimos sete anos – o grupo Sarney oficializou sua aliança com o comunista com a adesão, ainda que a contragosto, da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à candidatura de Dino ao Senado.

Muitos sarneysistas já estavam no palanque de Brandão; e boa parte deles dando as cartas no governo-tampão, mas ressentiam-se dos ataques de Dino; a adesão de Roseana foi a senha para a entrada do grupo na campanha do comunista.

Pela primeira vez um candidato de oposição consegue reunir um grupo capaz de fazer frente ao poderio das estruturas de poder enraizadas no Maranhão

Para enfrentar esta força dominante, Weverton Rocha terá que conduzir sua campanha de olho também em movimentações do Judiciário e do Ministério Público, que tornou espécie de apêndice do poderio de Flávio Dino.

Mas era Sarney, Judiciário, Legislativo e Ministério Público sempre agiram como espécies de “puxadinhos” do Palácio dos Leões, mas chegaram ao ápice do agachamento a partir da chegada de Dino ao poder.

É, portanto, uma dura batalha para o senador pedetista que ousou disputar o governo contra essas castas maranhenses. 

Se Weverton vencer – e pode vencer – derrotará todos de uma só vez;

E jogará todos, de uma só vez, nos porões da história…

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Agora aliado aos Sarney, Flávio Dino tenta impedir debate sobre “oligarquia”…

Ex-governador tem usado setores da imprensa sarneysista e dinista para minimizar as críticas pela sua união com aliados e familiares do ex-presidente da República, que ele acusava de ter levado o Maranhão à miséria

 

Neto de José Sarney, Adriano Sarney foi o primeiro a subir no palanque de Carlos Brandão, ainda em novembro de 2021

Setores da mídia – tanto os chamados dinistas quanto sarneysistas, todos agora juntos no Palácio dos Leões – começaram a tentar construir uma narrativa de que não existe mais a disputa entre a oposição e o chamado Grupo Sarney no Maranhão, debate que marcou as eleições maranhenses até 2018.

O discurso desta parte da imprensa – alinhada ao projeto de reeleição do governador Carlos Brandão (PSB) – é o mesmo que vem sendo usado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), desde que ele precisou recorrer ao presidente José Sarney para chegar à Academia Maranhense de Letras.

Orientados pelo chefe da comunicação de Brandão, Ricardo Capelli, os jornalistas tentam impedir que o debate sobre “oligarquia” chegue à campanha eleitoral, por que não interessa nem a Flávio Dino, nem a Brandão.

Familiares de Sarney e aliados do ex-presidente estão todos na campanha de Brandão e muitos apoiam, inclusive, a candidatura de Flávio Dino ao Senado, o que joga por terra o discurso que o ajudou a se eleger e reeleger.

Por isso, a ordem é  abafar este discurso na mídia.

Flávio Dino decidiu esquecer o termo “oligarquia” desde que precisou de José Sarney para chegar à Academia Maranhense de Letras

Flávio Dino foi candidato em 2010, venceu as eleições em 2014 e se reelegeu em 2018 com o discurso de que os Sarney foram responsáveis pela miséria do Maranhão; no poder, Dino viu esta miséria só aumentar, o que destruiu seu discurso.

Agora, aliado dos Sarney, quer esquecer que um dia chamou de oligarquia os apoiadores de Carlos Brandão.

E tem sido ajudado por parte da imprensa neste projeto.

Tanto a imprensa dinista quanto a sarneysista…

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De como Flávio Dino se afastou da nova geração de políticos para ressuscitar as velhas elites tradicionais

Eleito em 2014 com uma forte base de jovens lideranças, o ex-governador – que prometeu modernizar o Maranhão e tirar seu povo da pobreza – foi, aos poucos se aproximando de velhas práticas, até entregar o governo a Carlos Brandão, que trouxe figuras já ultrapassadas de volta ao poder

 

Ao se eleger em 2014, Flávio Dino abriu espaços para a renovação da política maranhense, que ele mesmo agora tenta frear com a ressurreição de velhas elites políticas

Análise de conjuntura

O blog Marco Aurélio D’Eça já escreveu sobre o legado político do ex-governador Flávio Dino (PSB) que nem ele próprio soube reconhecer.

Esta análise está no post de fevereiro de 2022 intitulado “Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão”.

O atual momento político do Maranhão, no entanto, mostra que Dino preferiu obscurecer esse legado em troca da promoção pessoal; e para isso, precisou trazer de volta à cena, as velhas elites tradicionais da política maranhense, representadas pelo seu sucessor, o tampão Carlos Brandão (PSB).

Ao se eleger em 2014, Dino abriu espaço para um grupo de jovens políticos prontos para renovar o poder no estado.

Não há dúvidas de que, só a partir de sua vitória, nomes como Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (Cidadania), Edivaldo Júnior (PSD), Eduardo Braide (Sem partido), Duarte Junior (PSB) e tantas outras lideranças na casa dos 30, 40 anos, puderam sonhar com espaços de poder no Maranhão.

Esta história foi contada nos posts “Um ponto para Flávio Dino…”, de março de 2018, e em “O Maranhão das castas políticas”, de de fevereiro deste ano.

Mas o que levou Flávio Dino a se afastar de seu projeto inicial e se aproximar das velhas elites tradicionais que já estavam aposentadas?

A única explicação é a vaidade pessoal.

O ex-governador vive um sonho quase patológico de ser no Maranhão a nova versão do que foi o ex-presidente José Sarney (MDB), em todos os aspectos da vida, política, intelectual, pessoal; e para ser um novo Sarney, ele precisa ter o poder no estado por, pelo menos, 20 anos.

O blog Marco Aurélio D’Eça já havia revelado esta intenção em 2014, no post “O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…”

Foi a partir desta percepção que o ex-governador passou a se aproximar dos antigos adversários, sobretudo a partir de 2018; só que, àquelas alturas, Edivaldo já estava reeleito prefeito de São Luís, Eduardo Braide surgia como nova opção na capital maranhense e Weverton e Eliziane haviam chegado ao Senado, numa inédita vitória dos filhos do povo contra as elites tradicionais.

Aliás, esta vitória de Weverton e Eliziane fora analisada também no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “confronto de gerações nas eleições maranhenses”.

Weverton e Eliziane são símbolos maior da renovação promovida a partir de Flávio Dino: ambos filhos do povo, se elegeram senador contra as velhas elites tradicionais

Para evitar dividir poder com esta turma nova, cheia de gás e com estrada aberta para décadas de embates políticos, só restava ao governador comunista apostar no seu vice, Carlos Brandão (PSB), último representante das velhas oligarquias e do coronelismo maranhenses.

Com Brandão, Dino sabe que tem espaço para retornar ao poder; e a junção com as velhas elites, hoje encasteladas no Palácio dos Leões – mas sem perspectivas futuras – ele pode recriar o caminho de volta em curto prazo.

O ex-governador só não esperava que o próprio povo maranhense – aquele mesmo que o elegeu tentando se livrar das velhas elites – também apostava na renovação de poder.

E essa sede de renovação fez surgir, além de Braide, Eliziane, Edivaldo e Weverton – também outras figuras, como Dr. Lahésio (PSC), por exemplo.

E agora é Flávio Dino quem precisa escolher de que lado quer ficar: ele pode passar para a história como o líder que renovou a política e o poder no Maranhão ou como aquele que ressuscitou as velhas elites tradicionais maranhenses.

A escolha é do próprio Dino…

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Flávio Dino mente ao dizer que “varreu” o grupo Sarney no Maranhão…

Na verdade, governador comunosocialista apenas se fundiu ao grupo do ex-presidente, de quem precisa da mídia, do apoio político em 2022 e até do prestígio para chegar à Academia Maranhense de Letras

 

Flávio Dino não apenas se fundiu com o Grupo Sarney como prexcxisou dele para dar volume à campanha dos eu vice, Carlos Brandão

Em mais uma daquelas suas entrevistas montadas, o governador  Flávio Dino (PSB) mentiu mais uma vez sobre sua relação com o grupo do ex-presidente José Sarney (MDB).

Curiosamente, a entrevista do fim de semana se deu dias após uma outra, em que o governador disse não haver mais animosidade com o grupo Sarney.

A mudança de tom tem explicação: pesquisas qualitativas apontam para desgaste público na relação com o grupo do ex-presidente da República.

Mas Flávio dino não apenas reconhece como precisa do grupo Sarney, mais do que nunca.

Fracassado em sua principal missão assumida em palanque de posse, em 2015 – tirar os municípios maranhenses do mapa da miséria – Dino, na verdade, apenas precisou se fundir ao grupo Sarney para dar sobrevida histórica à suja trajetória política.

O governador precisa da poderosa mídia do grupo para criar uma imagem melhor do seu governo no Maranhão; e a usa com intensidade.

O governador precisa do poder político do grupo para dar volume à campanha do seu vice-governador Carlos Brandão (PSDB), tendo, inclusive, o neto do ex-presidente em seu palanque.

O governador precisou de José Sarney até para chegar à Academia Maranhense de Letras, onde entrou após praticamente comprar a vaga que pertencia ao próprio pai.

A família Sarney deixou a política por decisão própria, após as eleições de 2018, não por vontade de Flávio Dino; e retoma agora com a força da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que lidera as pesquisas para o governo e deve ser a mais votada deputada federal do Maranhão.

Flávio Dino, portanto, além de mentiroso, mostra-se ingrato com o grupo Sarney, que tem dado sobrevida à sua trajetória política.

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Homem que tentou constranger Roseana é filiado ao PCdoB e nomeado no governo Flávio Dino…

Militante foi ao Colégio Santa Teresa, ao que tudo indica, apenas para aguardar a votação da ex-governadora, no último domingo, na eleição presidencial

 

Igor Yorimar ao lado de Flávio Dino, em campanha na Raposa

Trata-se de Igor Yorimar de Almeida Costa o homem que tentou provocar a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), domingo, durante a votação presidencial no Colégio Santa Teresa.

Ele é filiado ao PCdoB e foi nomeado na Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB), em 16 de julho, em plena campanha eleitoral, como prova ato de nomeação ao qual teve acesso o blog Marco Aurélio D’Eça.

Segundo consta, Igor Yorimar não é eleitor de nenhuma sessão no Santa Teresa.

A filiação ao PCdoB data de 2014, época da primeira campanha de Flávio Dino

Testemunhas contaram ao blog que o assessor de Flávio Dino chegou ao colégio pelo menos uma hora antes da chegada de Roseana, perguntando se a ex-governadora já havia passado; e ficou aguardando sentado.

Quando Roseana passou, ele provocou, gritando “Fora Oligarquia”.

Roseana apenas sorriu e respondeu: “já estamos fora”. (Reveja o vídeo aqui)

Nomeação à Secap se deu em meio à campanha eleitoral de 2018

A revelação da identidade do provocador mostra que a tentativa de constrangimento foi de caso pensado.

E revela ainda que a obsessão dos comunistas pelos Sarney continua intensa.

Vá entender…

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O fim do discurso de Flávio Dino…

Ao vencer segunda eleição seguida, em primeiro turno, governador encerra debate Sarney X Anti-Sarney, que dominou a política do Maranhão nos últimos 50 anos; comunista agora recebe a herança de si próprio e precisa provar que não está apenas a montar outra oligarquia

 

SEM DESCULPAS. Vencendo do jeito que quis vencer, Flávio Dino chama para si a responsabilidade de de provar que não quer apenas emendar um novo ciclo oligárquico no Maranhão

Editorial

Assunto encerrado.

Não há mais grupo Sarney no Maranhão.

Pelo menos não no sentido político da palavra, que dominou  o debate eleitoral desde que o então deputado José Sarney elegeu-se governador, em 1966. 

De lá para cá, todas as as eleições maranhenses se dão em meio a expressões como oligarquia, “grupo Sarney”, “família Sarney”.

E essas expressões alimentam o discurso de oposicionistas de toda espécie.

Agora acabou.

O grupo Sarney não vence há oito anos uma eleição no Maranhão; a última foi vencida em 2010, do próprio Flávio Dino, quando foram eleitos tanto a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) quanto os senadores João Alberto de Sousa e Edison Lobão (MDB).

Desde então, só deu Flávio Dino.

Além de eleger em 2012 – e reeleger, em 2016 – o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), o comunista venceu em primeiro turno as eleições de 2014 e de 2018, garantindo também os dois senadores.

Venceu, portanto, não apenas os Sarney, mas os Lobão e os Murad.

Agora é hora de acabar com este discurso.

Simbolicamente, o grupo Sarney se restringirá a uma única vaga na Assembleia Legislativa, sem representação no Congresso Nacional e sem interlocução com os candidatos a presidente.

A responsabilidade agora é de Flávio Dino.

E insistir no discurso de que luta contra uma oligarquia não vai mais funcionar para o povo maranhense.

O que o comunista precisa é melhorar os indicadores sociais, elevar o desenvolvimento do estado, coisa que, a rigor, ainda não fez no estado.

E agora não tem mais o grupo Sarney para servir de desculpa.

Simples assim…