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Pastor Bel profetiza em favor de Maura Jorge…

Membro da Assembleia de Deus que é suplente de senador e pré-candidato a deputado estadual diz à ex-prefeita que Deus irá criar situações em favor da sua candidatura ao governo

 

Num evento para cerca de 3 mil pessoas, no último domingo, 13, na Raposa, o pastor Bel, da Assembleia de Deus, fez uma espécie de profecia à ex-deputada Maura Jorge (Podemos) pré-candidata ao Governo do Estado.

– Deus vai criar situações nesse estado para abençoar sua candidatura”. Fica firme, só louva e glorifica. Josué derrubou os muros só louvando! – afirmou o reverendo evangélico, durante o Forum Internacional de Missões e Ação Social (Foimac). (Veja vídeo acima)

Na comitiva de Maura Jorge estavam, além do ex-prefeito Onacy Carneiro, o Paraíba, sua filha, Ociléa Fernandes, ex-candidata a prefeita do município, o deputado estadual Júnior Verde e Valdir Jorge Neto, liderança política do Podemos e filho de Maura Jorge.

As declarações do pastor Bel reforçam os laços de Maura Jorge coma  Assembleia de Deus, igreja que ela participa e prestigia em todos os municípios do Maranhão.

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Flávio Dino e a Santa Ceia do Senhor na Assembleia de Deus…

Mesmo sem ser batizado pela denominação religiosa, governador tomou parte na cerimônia presidida pelo pastor José Guimarães Coutinho, que deveria ser restrita a membros em plena comunhão com Deus, segundo a tradição evangélica

 

DE BÍBLIA NA MÃO. Dino ao lado do pastor Coutinho, no culto de Santa Ceia: vilipêndio

O governador Flávio Dino (PCdoB) não tem feito restrição doutrinária a qualquer tipo de situação religiosa – católica, evangélica, espírita ou qualquer outra – nestes anos de poder político no Maranhão.

E tem sido criticado por este blog pelo vilipêndio. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Mas o que Dino fez na última reunião de Assembléia Geral da Igreja Assembleia de Deus em São Luís – segundo contam líderes da denominação – é considerado abominável aos olhos da fé evangélica.

De acordo com os presentes ao culto, o governador comunista tomou parte até mesmo na Santa Ceia do Senhor, presidida pelo líder da denominação em São Luís, pastor José Guimarães Coutinho.

Dentro da tradição evangélica, só podem tomar parte na Santa Ceia os membros batizados de uma denominação religiosa, e que estejam em plena comunhão com o Senhor.

O assunto foi, inclusive, abordado nesta terça-feira, na coluna Estado Maior, do jornal O EstadoMaranhão.

Leia também:

De Jackson a Dino: ateísmo e religião como profissão de fé política…

A conversa de “Deus” com o papa…

O comunismo e a religião…

SINCRETISMO DE BÊNÇÃOS. Flávio Dino em dois momentos, com pastores e com padre: ajoelhou, tem que rezar

Para o presbítero André Sanchez, do site esboçando ideias, o princípio do batismo antes da Ceia – embora não esteja explicitamente ordenado na Bíblia – é o mesmo do “crer antes do batismo”.

– O “crer” em Jesus é a condição mais básica do discipulado, que vai avançando na direção do batismo e do ensino cada vez mais aprofundado da doutrina de Cristo (crescimento cristão). Parece óbvio no texto que existe certa sequência no acontecimento das coisas. Será que seria correto alguém ser batizado antes de crer em Jesus e professar essa fé? Óbvio que não. Uma coisa depende da outra. O batismo só faz sentido se a pessoa já creu em Jesus. Da mesma forma, será que alguém poderia participar da Santa Ceia antes de ter crido em Cristo? Não parece lógico e apoiado pelas Escrituras que as coisas aconteçam assim, em uma sequência confusa e sem embasamento algum – explicou Sanchez. (Leia a íntegra aqui)

Mas para Dino, tudo parece permitido; e pior: aos olhos complacentes de líderes religiosos.

Ele já se ajoelhou em missa católica, passou a usar o Tau, vestiu cocar de pajé indígena e agora saboreia a Santa Ceia na Assembleia de Deus.

Tudo em nome de um projeto de poder…

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Eliziane Gama, Flávio Dino, a Igreja Assembleia de Deus e o Senado…

Ao participar, ao lado de deputada federal – e com Bíblia em mãos – de um culto na Assembleia de Deus, mais do que mandar recado para os evangélicos, governador manda recado para seus aliados sobre o projeto que pretende para 2018

 

PRESENÇA MARCANTE. Eliziane, Flávio Dino, esposa, Levi Pontes, Campos e os líderes evangélicos

O pastor-presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Maranhão, Pedro Aldir Damasceno, declarou, semana passada, que a deputada federal Eliziane Gama (PPS) é a representante oficial da denominação na disputa pelo Senado. (Relembre aqui)

Na última segunda-feira, o governador Flávio Dino (PCdoB) esteve, ao lado de Eliziane – e de bíblia em mãos – no culto semanal de ação de graças da Assembleia de Deus em São Luís.

DE BÍBLIA NA MÃO. Flávio Dino, ao lado do pastor Coutinho, em culto de ação de graças na AD

Aparentemente, um fato poderia nada ter a ver com outro, mas acaba sendo uma mensagem de Dino, não apenas para a igreja, um dos maiores rebanhos eleitorais do Maranhão, mas também para o seu próprio grupo político.

E a mensagem é clara sobre o seu projeto para 2018.

Os entendedores entenderão…

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Existe um bom muçulmano?!?

Aproveitando a polêmica em torno de paquistaneses pregando o islamismo em solo maranhense, este blog publica texto do reverendo João D’Eça, que traça perfil característico dos seguidores de Maomé

 

CLIMA DE TENSÃO – muçulmanos carregam botijão de gás, em Pinheiro, onde ficaram por uns dias

Rev. João D’Eça

Pode um bom Muçulmano ser um bom americano, canadense, inglês ou brasileiro?

Esta questão foi enviada a um amigo que trabalhou na Arábia Saudita por 20 anos. O texto abaixo é a resposta dele:

Teologicamente: não.

Porque a sua fidelidade é para com Alá, o deus lua da Arábia.

Religiosamente: não.

Porque nenhuma outra religião é aceita pelo seu Alá, exceto o Islã.(Corão, 2:256)

Com relação às Escrituras: não.

Porque a sua fidelidade é para com os cinco Pilares do Islã e com o Corão.

Geograficamente: não.

Porque sua fidelidade é para com Meca, para a qual ele se vira cinco vezes por dia para orar.

Socialmente: não.

Porque sua fidelidade ao Islã o proíbe de fazer amigos Cristãos ou Judeus.

Politicamente: não.

Porque ele deve se submeter aos mulás (líderes espirituais), que pregam a aniquilação de Israel e a destruição da América, o Grande Satã.

Domesticamente: não.

Porque ele é instruído a casar com quatro Mulheres e bater e açoitar sua esposa quando ela o desobedece. (Corão 4:34)

Intelectualmente: não.

Porque ele não pode aceitar a Declaração de Direitos Canadense ou a Constituição Americana, uma vez que ela é baseada em princípios da Bíblia e ele acredita que a Bíblia é corrupta.

Filosoficamente: não.

Porque o Islã, Maomé e o Corão não permitem liberdade de religião e expressão. A Democracia e o Islã não podem coexistir. Todo governo Muçulmano é, ou ditatorial, ou autocrático.

Espiritualmente: não.

Porque quando nós declaramos [ser] “Uma nação sob Deus”, o Deus Cristão é de amor e bondoso, enquanto que Alá nunca é mencionado como “Pai Celeste”, nem é chamado de “amor” nos 99 excelentes nomes do Corão.

EM SÃO LUÍS – aqui, eles fazem sua profissão de fé islâmica, já na capital maranhense

Portanto, depois de muito estudo e deliberação… Talvez nós devamos ter muita desconfiança sobre todos os muçulmanos neste país.

Eles obviamente não podem ser “bons Muçulmanos” e “bons americanos, bons canadenses ou bons ingleses”.

Você pode chamar isto do que quiser, mas ainda é a verdade.

E é bom que você acredite nisto. Quanto mais pessoas acreditarem nisto, melhor será para o nosso país e para o nosso futuro.

A guerra religiosa é maior do que [tudo] aquilo que nós conhecemos ou compreendemos.

Os muçulmanos têm dito que nos destruirão a partir de dentro.

Portanto, a liberdade não é de graça…

*Pastor presbiteriano; mestre em Novo Testamento pelo Instituto Mackenzie

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Hildo Rocha destaca campanha da fraternidade…

Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) destacou a importância do tema da Campanha da Fraternidade 2017cujo lema é Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida.

– Na condição de Deputado pelo Estado do Maranhão, não posso deixar de registrar desta tribuna a minha satisfação com o tema escolhido para a Campanha. Nenhum Estado poderia dar melhor testemunho da riqueza e da importância dos diversos biomas brasileiros do que o Maranhão – disse o parlamentar.

Rocha enfatizou que a Campanha da Fraternidade 2017 da CNBB propõe a preservação de todos os biomas brasileiros com as palavras de ordem: Cultivar e guardar a criação. 

– É um belo objetivo, que, reitero, o Estado do Maranhão tem todo o interesse de ajudar a cumprir – afirmou.

Veja o vídeo acima…

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“Deus nos livre de um Brasil evangélico”, diz pastor…

Ainda na esteira do “ajoelhou, tem que rezar”, do governador Flávio Dino, o blog traz à baila artigo do reverendo Ricardo Gondim, mestre em ciências da religião pela Universidade Metodista e pastor da Igreja Betesda, em São Paulo; vem a calhar nestes tempos de extremismo religioso

 

Dino ajoelhado: aberração

Rev. Gondim

Começo este texto com uns 15 anos de atraso.

Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles em avenidas da cidade com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.

Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação à bobagem estampada publicamente; hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma.

Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico.

(…)

Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse a tal levedação radical do Brasil.

(…)

Caso acontecesse, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu?

Respondo: seriam execrados como diabólicos, devassos e pervertedores dos bons costumes. Não gosto nem de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico.

Um Brasil evangélico empobreceria, já que sobrariam as péssimas poesias do cancioneiro gospel. As rádios tocariam sem parar músicas horrorosas como  “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”.

Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?

Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse Charles Darwin como “alucinado inimigo da fé”. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos. Derridá nunca teria uma tradução para o português. 

Radical em transe durante culto: fim da cultura, da arte e das liberdades individuais

O que dizer de rebeldes como Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, seriam pesquisados como desajustados. Ganhariam rótulos para serem desmerecidos a priori como loucos, pederastas, hereges.

Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá.

(…)

Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu.

(…)

Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro perguntando: Como seria uma emissora liderada por evangélicos?

Adianto: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.

Prefiro, sem pestanejar, os textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado, a qualquer livro da série “Deixados para Trás” do fundamentalista de direita Tim LaHaye. O demagogo Max Lucado (que abençoou a decisão de Bush bombardear o Iraque) não calça o chinelo de Mário Benedetti.

Toda a teocracia um dia se tornará totalitária. Toda a tentativa de homogeneizar a cultura precisa se valer de obscurantismo. Todo o esforço de higienizar os costumes é moralista e hipócrita.

(…)

Caso alcançasse a maioria, com os anseios totalitários e teocráticos que já demonstra, o movimento desenvolveria mecanismos para coibir a liberdade.

Acontece que Deus não rivaliza a liberdade humana, mas é seu maior incentivador.

Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico…

Publicado originalmente em julho de 2015

Leia a íntegra aqui…

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O primitivismo de Silas Mafalaia…

Pastor da Assembleia de Deus – que agora leva a pecha também de indiciado por corrupção  lavagem de dinheiro – expõe mais uma de suas boçalidades e é desqualificado pela brilhante e politizada atriz Vera Holtz

A boçalidade (mais uma) de Malafaia

O enquadramento de Vera Holtz

 

 

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De Jackson a Dino: ateísmo e religião como profissão de fé política…

Enquanto o líder pedetista, tido por ateu, se portava digna e respeitosamente diante dos cultos, o atual governador do Maranhão se mostra cheio de afetações em sua contradição comunista-cristã

 

A imagem evangélica: bizarrice política

Editorial

Revendo-se arquivos sobre a relação dos governadores maranhenses com as religiões – na esteira da polêmica imagem de Flávio Dino (PCdoB) ajoelhado em culto popular, apenas um dia depois de se refestelar no Carnaval do Baleiro – é possível encontrar-se textos sobre o ex-governador Jackson Lago (PDT).

O líder pedetista era tido por ateu, mas, diferente de Flavio Dino, ele nunca negou esse epíteto, exibindo, com dignidade e respeito, sua pouca afeição à religião e às manifestações populares.

E assim como Dino, e como qualquer outro governador, presidente ou prefeito – Lobão, Jackson, alguns Sarney, Cafeteira, João Castelo e Conceição Andrade, só para citar alguns – Jackson também participou de um sem-número de cerimônias evangélicas.

Muitas delas testemunhadas pelo titular deste blog, ao longo de 25 anos.

As bizarrices ocorrem também no setor cultural

Leia também:

O comunismo e a religião…

A conversa de “Deus” com o papa…

Evangélicos rejeitam coronelismo gospel…

Flávio Dino e suas baboseiras religiosas…

A Diferença de Jackson e os demais governadores para Flávio Dino é que aqueles estabeleciam logo na chegada às igrejas, sua preferência por manter-se discretos, sentados na tribuna de honra, em respeito ao culto, mas sem afetações.

Flávio Dino não, e este é o cerne da questão.

Dino, que também já foi tomado por ateu, parece fazer questão de protagonizar cenas bizarras, dantescas, tudo em nome de um populismo artificial, que ele tenta construir a fórcefs.

Na igreja católica, em plena campanha

E isso não apenas com o “cair de joelhos” de ontem – ao lado do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), este sim, evangélico – mas em todas as cenas do comunista no âmbito religioso e cultural, seus gestos soam bizarros, artificiais parecendo fabricadas por uma máquina de propaganda que agora aparelha o estado.

Mas tudo isso, reconhecem os próprios evangélicos, graças a um sem-número de líderes religiosos corruptos, que manipulam a pouca capacidade de raciocínio e a falta de bagagem cultural da massa que segue os cultos e as doutrinas cristãs.

Muitos chegam a dar “Glória a Deus” em cenas literalmente dantescas, como como a de ontem.

Mas como disse o próprio Cristo, segundo a lenda bíblica da crucificação, “eles não sabem o que fazem”…

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Aline Barros no encerramento da Semana de Retiros…

Maior estrela da música gospel nacional vai participar de show no Aterro do Bacanga, na quarta-feira de cinzas

 

 

Aline Barros fez sucesso no encontro dos retiros do ano pasado

Um dos maiores nomes da música evangélica brasileira, a cantora Aline Barros será uma das atrações do 11º ano de realização do encerramento da Semana Maranhense de Retiros Culturais.

O evento será realizado nesta quarta-feira, 1º, no Aterro do Bacanga, com a presença de grandes nomes da música gospel brasileira e internacional.

Aline Barros participou do evento no ano passado e volta a São Luís para dividir o palco com os cantores Marcos Nunes e Irmão Lázaro.

É grande também a expectativa da participação de Christafari, a maior banda de reggae cristão do mundo, com os cantores Avion Blackman e Solomon Jabby.

A internacional Christafari também faz sucesso no Aterro do Bacanga

Bandas e cantores maranhenses, além de grupos de teatro e dança participarão deste grande momento de louvor e adoração que será realizada a partir das 15 horas.

O cantor Jacymário, as cantoras Rubcleia Leal, Rute Aniba e Lidia Carrollini de apenas 11 anos também tem presença confirmada no evento.

A Semana Maranhense de Retiros Culturais foi idealizada pela deputada federal Eliziane Gama, que é também autora da Lei 8.904 que reconhece a arte evangélica como cultura.