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Estranha reviravolta nas liminares para o curso de Medicina da Uema de Caxias

Após denúncia e abertura de investigação de um suposto esquema de transferência de alunos – até de escolas particulares – começam a sair novas liminares, desta vez revogando as anteriores

 

Se já era motivo para investigação rigorosa – mesmo num Maranhão onde os rigores da lei só atingem adversários do “rei” – as denúncias de venda de liminares para o curso de Medicina da Uema de Caxias ganharam novos desdobramentos.

O jornalista Gilberto Léda tratou em seu blog, na tarde desta quarta-feira, 04, de uma série decisões do juiz Sidarta Gautama (ele mesmo!!!) revogando as liminares anteriores concedidas por ele próprio. (Entenda aqui)

As decisões, que cancelam as liminares de transferência, atingem agora alunos que já estão prestes à formatura.

E a estranheza das decisões de Gautama só amplificaram as suspeitas de uma indústria de liminares para favorecer candidatos ao curso de Uema.

Sidarta Gautama é assíduo frequentador de notícias negativas do Judiciário maranhense, como se pode ver nos post abaixo:

Declaração de Othelino Neto deve sepultar CPI da Uema de Caxias…

Uma antiga conversa de Gláucio Alencar na corregedoria de Justiça…

Blogueiro depõe em inquérito contra Sidarta Gautama na CGJ…

Histórias de agiotagem…

E a atuação do juiz – quase que perpetua no município de Caxias – sem transferência para qualquer instância, desde que lá chegou, levanta ainda mais suspeitas de sua atuação.

Mas esta é uma outra história…

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Esquema de pirâmides envolve figurões dos três poderes no MA…

Polícia investiga participação de membros do Executivo, Legislativo e Judiciário no esquema de aplicação financeira ilegal capitaneado pelos empresários Abdon Murad Jr. e Pedro Henrique, o PH

 

 

OS “FARAÓS” ABDON JÚNIOR E PH OPERARAM PIRÂMIDES COM PARTICIPAÇÃO ATÉ DE GENTE QUE DEVERIA INVESTIGÁ-LOS, o que pode levar ao abafa do caso

Investigado pela Polícia Civil maranhense – que já ouviu testemunhas e envolvidos – o esquema de pirâmide financeira que movimentou cera de R$ 30 milhões em dois anos teve a participação de membros do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Nas oitivas já colhidas pela Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) – inclusive com delações – a polícia constatou participação de juízes, promotores e altos funcionários públicos no esquema, que pode ter funcionado também como lavagem de dinheiro.

A polícia investiga os empresários Abdon Murad Jr. e Pedro Henrique, o PH, responsáveis pelas principais pirâmides operadas no Maranhão.

O problema é o envolvimento de figurões dos três poderes pode levar ao abafa do caso na polícia; até por que, para estes figurões, “a coisa já passou; quem ganhou ou quem perdeu já foi”.

Mas esta é uma outra história…

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Declaração de Othelino deve sepultar CPI da Uema de Caxias…

Presidente diz que suposto envolvimento de juízes em liminares de transferências para curso de Medicina da Uema, em Caxias, deve ser apurada pelo Conselho Nacional de Justiça

 

YGLÉSIO TENTOU OCUPAR ESPAÇO COM CPI DA UEMA, mas declaração de Othelino Neto deve inviabilizar o Requerimento

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) sugeriu nesta quinta-feira, 29, que não deve prosperar o requerimento de instalação de uma CPI para apurar irregularidades na transferência para o curso de Medicina da Uema, em Caxias.

– A verdade é que existe o entendimento de que esse é um assunto interno do Poder Judiciário que diz respeito a eles. O foro competente para se questionar decisões judiciais, ou a conduta de juízes e de membros do Judiciário é da Corregedoria do próprio TJ ou do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – ponderou o presidente.

A denúncia sobre suposto esquema de transferência d alunos de faculdades particulares – inclusive de outros países – para a Uema de Caxias, oi eita esta semana pelo deputado estadual César Pires (PV).

Mas foi o colega Yglésio Moyses (PDT) quem se apressou em colher as assinaturas para a instalação da comissão.

A declaração de Othelino Neto é uma espécie de recomendação aos parlamentares qu já assinaram a CPI.

E devem, inclusive, retirar as assinaturas…

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Polícia Civil começa a ouvir envolvidos em esquema de pirâmide…

Acusados de crimes financeiros devem ser indiciados após conclusão do inquérito, que conta, inclusive, com dispositivo da delação premiada

O ESQUEMA DE PIRÂMIDE FINANCEIRA MOVIMENTOU R$ 30 MILHÕES NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS envolvendo figurões de São Luís

A Polícia Civil está prestes a concluir o inquérito envolvendo figurões que operavam no esquema de pirâmide financeira em São Luís.

Já foram ouvidos supostos “empresários” do setor e gente que apostava alto na ciranda. 

O esquema – que envolve médicos, advogados, empresários e funcionários dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo – movimentou algo em torno de R$ 30 milhões nos últimos três anos. (Entenda aqui)

UM DOS CHAMADOS FARAÓS DAS PIRÂMIDES EM SÃO LUÍS, internado após quebra do seu esquema milionário

Um dos que já foram ouvidos na Superintendência de Investigações Criminais (Seic) contou tudo aos policiais – e pode ser beneficiado com o dispositivo da delação premiada.

Mas todos eles, inclusive o delator, serão indiciados por crimes financeiros…

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Compra ou desapropriação?!? o que beneficiou a WTorre no Cajueiro?

Documentos mostram que a cadeia sucessória da gleba onde será construído o Porto São Luís passou do Governo Federal para o estadual, que cedeu aos moradores e depois desapropriou em favor da empresa; mas a empresa insiste em mostrar documento de compra

 

ARNALDO MELO ENTRE HILDO ROCHA E O EMPRESÁRIO WALTER TORRE; então governador foi o primeiro a desapropriar a área em favor da WTorre

A cada dia surgem documentos que levam a entender o episódio envolvendo as terras do povoado Cajueiro como um grande esquema com participação de agentes públicos e espertalhões de toda sorte.

O advogado Abdon Marinho publicou no blog Atual7 artigo em que faz a linha do tempo da cadeia sucessória da gleba onde a empresa WTorre  pretende construir o Porto São Luís. (Leia aqui)

E o que se extrai do contundente texto – e dos documentos apresentados – leva a quatro perguntas:

1 – A WTorre comprou a área ou foi beneficiada com a desapropriação do governo maranhense?

2 – Se a empresa já havia comprado, por que o governo teve que desapropriar?!?

3 – Se o governo desapropriou, porque a WTorre teve que comprar?

4 – Se as terras já haviam sido desapropriadas em favor da WTorre, no governo Arnaldo Melo (MDB), em 2014, por que Flávio Dino (PCdoB) decidiu cassar essa desapropriação, em 2015, e depois voltar atrás, já em 2018?

DOCUMENTO ASSINADO POR FLÁVIO DINO, DESAPROPRIANDO A ÁREA EM FAVOR DA WPR; o mesmo Dino havia cassado esta desapropriação em 2015 (imagem: blog Atual7)

As dúvidas se fazem pertinente por que há duas linhas de raciocínio distintas na tentativa do governo comunista e da empresa de justificar a expulsão, na marra, dos moradores da área.

A WTorre emitiu nota sobre o episódio, mas em momento algum fala da desapropriação; a empresa afirma e reafirma que comprou as terras, embora admita que seus documentos não possam ser periciados.

Já o governo diz que a terra foi desapropriada em favor da WTorre e que a desapropriação seguiu rito judicial.

WALTER TORRE E SUA COMITIVA SÃO RECEBIDOS POR FLÁVIO DINO E AUXILIARES, em 2018, quando o comunista voltou atrás e decidiu desapropriar o Cajueiro em favor da WTorre

Há uma mentira coletiva, um mal entendido sobre venda e desapropriação ou uma picaretagem envolvendo agentes públicos e empresariais?

Só a investigação minuciosa do Ministério Público poderá esclarecer todas essas questões.

E quanto mais se mexe, mais fedor exala daquilo que vem à tona…

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Interferência de Moro nas delações gerou atrito entre procuradores

Em conversas divulgadas pelo The Intercept Brasil, Carlos Fernando Lima insurge-se contra o juiz, pede mais liberdade para trabalhar, mas é coagido por Deltan Dallagnol a seguir orientação do “chefe” da Lava Jato

 

CARLOS FERNANDO RECLAMOU DA ONIPRESENÇA DE MORO NA LAVA JATO, mas foi repreendido pelo colega Deltan Dallagnol

Novos diálogos divulgados pelo site The Intercept Brasil, sobre a interferência de Sérgio Moro na investigações da Lava Jato, não deixam mais nenhuma dúvida de que o ex-juiz manipulava a acusação contra o ex-presidente Lula.

Nas conversas, um dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando Lima, reclama ao colega Deltan Dallagnol contra a presença de Moro nos acordos de delação premiada.

No dia 24 de fevereiro de 2015, Lima manda a seguinte mensagem a Dallagnol:

– O procedimento de delação virou um caos. Creio que se a sua divisão de serviço pressupõe que eu e Januário [Paludo] estamos encarregados dos acordos, eles devem ser tratados por nós. Você é o Promotor natural e pode discordar, e eu sempre ouço todos, mas o que vejo agora é um tipo de barganha onde se quer jogar para a platéia, dobrar demasiado o colaborador, submeter o advogado, sem realmente ir em frente. (…) Isso até é contrário à boa-fé que entendo um negociador deve ter. E é bom lembrar que bons resultados para os advogados são importantes para que sejam trazidos novos colaboradores. Eu desejo que sejam estabelecidas pautas razoáveis.

A resposta de Dallagnol deixa claro quem era o chefe da investigação, no caso, o próprio juiz Sérgio Moro:

– Carlos Vc quer fazer os acordos da Camargo mesmo com pena de que o Moro discorde? Acho perigoso pro relacionamento fazer sem ir FALAR com ele, o que não significa que seguiremos. Podemos até fazer fora do que ele colocou (quer que todos tenham pena de prisão de um ano), mas tem que falar com ele sob pena de ele dizer que ignoramos o que ele disse. Vc pode até dizer que ouve e considera , mas conveniência é nossa e ele fica à vontade pra não homologar, se quiser chegar a esse ponto. Minha sugestão é apenas falar.

A orientação de Dallagnol ao colega Carlos Lima mostra, de forma definitiva, que o procurador que coordenava a Lava Jato seguia as ordens do juiz que deveria julgar os casos investigados pelo Ministério Público.

Em outras palavras, Sérgio Moro atuou para condenar Lula e não para julgá-lo à luz das provas.

E, por isso, contaminou o processo…

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Polícia fecha cerco contra grupos de pirâmides financeiras em São Luís

Anúncio da suposta tentativa de suicídio de um coordenador desse esquema de arrecadação de dinheiro abriu o leque de investigações, que podem atingir, inclusive, médicos, empresários, políticos e magistrados

 

O FARAÓ PH SENDO ATENDIDO APÓS SUPOSTA TENTATIVA DE SUICÍDIO; pirâmides financeiras envolvem médicos, empresários, magistrados e políticos

A recente notícia da suposta tentativa de suicídio do homem identificado por Pedro Henrique, ou PH, chamou atenção da polícia para um esquema que pode estar sendo usado até na lavagem de dinheiro em São Luís.

De acordo com noticias vinculadas em blogs, PH tentou se matar após receber pressão por débitos de R$ 20 milhões no sistema de pirâmide financeira.

Trata-se de um esquema de “investimento” em que os primeiros ganham fortunas, enquanto os que chegam por último pagam o prejuízo e perdem milhares de reais.

Após notícia do ato de Pedro Henrique, descobriu-se outro esquema, envolvendo o homem, conhecido por Germano Braga de Oliveira Filho, que seria um dos maiores “faraós” deste esquema em São Luís.

De acordo com o blog de Neto Ferreira, em poder de Oliveira Filho há anotações envolvendo uma série de empresas maranhenses, com movimentação fraudulenta de recursos da ordem de R$ 10 milhões.

A polícia passou a investigar este esquema após denúncia contra outro “faraó” das pirâmides, o médico Abdon Murad Júnior.  (Relembre aqui)

Por isso o esquema envolve outras centenas de médicos maranhenses.

O problema é que, nas investigações, há nomes de deputados, magistrados, altos funcionários públicos e até policiais envolvidos no esquema.

Mesmo assim, a casa já caiu para alguns destes “faraós”…

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Deltan Dallagnol usou cargo até para pedir férias no Beach Park…

Coordenador da Lava Jato, que será investigado por usar o posto para ganhar dinheiro, foi flagrado pedindo hospedagem e ingressos do parque aquático como condição para palestra paga em Fortaleza

 

DELTAN DALLAGNOL NA PALESTRA DA FIEC, EM FORTALEZA, de onde saiu para curtir no Beach Park com todas as despesas pagas, além de cachê de R$ 30 mil

Já desmascarado por usar o posto de coordenador da Lava Jato – e a própria estrutura do serviço público – para ganhar dinheiro com palestras, o procurador Deltan Dallagnol parece cada vez mais mercenário como membro do Ministério Público Federal.

Novos diálogos obtidos pelo site The Intercept Brasil revelam que Dallagnol chegou a negociar até hospedagem e ingresso no Beach Park, no Ceará, como condição para dar palestra paga em Fortaleza.

A Corregedoria Nacional do Ministério Público já abriu inquérito para investigar as palestras daquele que ficou conhcido como paladino da Justiça, e cuja a imagem começa a desmoronar como areia.

– Tais palestras teriam se dado em parceria com empresas privadas, com quem dividiram os valores – diz o documento da CNMP, que determinou a abertura da investigação.

O PARQUE AQUÁTICO CEARENSE QUE SERVIU DE JABÁ PARA PROCURADOR; conselho a Sérgio Moro: “as crianças adoraram”

Dallagnol comemorou o jabá do Beach Park em conversa com a mulher.

– Posso pegar [a data de] 20/7 e condicionar ao pagamento de hotel e de passagens pra todos nós – disse Dallagnol a ela.

Depois de curtir no sol cearense, o procurador chegou a aconselhar o então juiz da lava Jato, Sérgio Moro, a fazer o mesmo.

– Eu pedi pra pagarem passagens pra mim e família e estadia no Beach Park. As crianças adoraram. Além disso, eles pagaram um valor significativo, perto de uns 30k [R$ 30 mil]. Fica para você avaliar – aconselhou.

Ainda não há revelações de áudios que indiquem se Moro aceitou ou não o passeio no Beach Park.

Ainda…

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Qual destes Dallagnol é verdadeiro?!?

Enquanto o jornal Estado de S. Paulo mostra o procurador da Lava Jato insistindo em ser paladino da Justiça, a Folha de S. Paulo revela seu interesse em ganhar dinheiro com a operação, usando, inclusive, a mulher como laranja

 

DALLAGNOL USA A MULHER COMO LARANJA PARA GANHAR DINHEIRO com palestras sobre a Lava Jato

Os diálogos do site The Intercept Brasil já revelaram ao mundo que a relação promíscua entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol tinham um interesse comprometedor: condenar o ex-presidente Lula nos processos da Lava Jato.

Mas mesmo após as conversas reveladas entre os dois, Dallagnol segue endeusado por uma parte da imprensa e da sociedade.

E neste domingo, os dois Dallagnol – o que ensina a combater a corrupção e o que ensina a usar esquemas para ganhar dinheiro – surgem nas páginas dos jornais Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

Ao Estadão, em entrevista exclusiva, Dallagnol fala de corruptos e condena o uso das conversas em que foi flagrado manipulando processos.

– O interesse é anular condenações e barrar o avanço da investigação. A operação atingiu muitos poderosos e detentores do poder econômico. Poderia ser qualquer um deles, além dos corruptos que ainda não foram alcançados pela Lava Jato – diz o procurador.

Mas as novas gravações reveladas pela Folha de S. Paulo mostram, no mesmo dia, um Deltan Dallagnol bem mais igual aos que ele diz combater.

– Você e Amanda do Robito estão com a missão de abrir uma empresa de eventos e palestras. Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É um bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade – ensina à mulher o Dallagnol capitalista.

Amanda de Robito é a mulher do procurado Robson Pozzozon, também da Lava Jato, que entraria com ele na sociedade secreta para arrecadar dinheiro com as operações.

Dallagnol usa as mulheres como laranjas por que a lei proíbe que procuradores sejam sócios de empresas.

Em outras palavras, o coordenador da Lava Jato, que persegue corruptos é, ele próprio, um corrupto, que engana a lei para ganhar dinheiro com suas perseguições.

Simples assim…

 

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Se as mensagens do The Intercept não são autênticas, por que Moro pede desculpas por elas?!?

Mesmo tentando questionar a veracidade dos áudios que o desmascaram, ex-juiz encaminhou pedido de desculpas formal ao grupo Movimento Brasil Livre (MBL) por tê-los chamado de “tontos”

 

Já desmascarado em sua imparcialidade pelas conversas criminosas reveladas pelo site The Intercept, o ex-juiz Sérgio Moro foi pego em mais uma contradição em sua patética tentativa de se livrar das teias que criou.

Ele encaminhou pedido de desculpas formal ao Movimento Brasil Livre (MBL), grupo da extrema direita que foi chamado de “tontos” em uma conversa com o procurador Deltan Dalagnoll.

– Se de fato usei o termo, peço escusas, mas saibam que têm todo o meu respeito e sempre terão – declarou Moro, segundo a gravação publicada no Youtube pelo deputado estadual Arthur Mamãe Falei (DEM-SP), do MBL.

Ora, para tentar salvar a pele das revelações das conversas, Moro tem repetido a cantilena  de que as gravações podem não ser autênticas, terem sido alteradas ou simplesmente manipuladas.

Se ele diz isso, por que pediu desculpas ao MBL?!? Se a parte em que ele manipula o julgamento de Lula para garantir a condenação do ex-presidente é uma fraude, por que só a parte do MBL é verdadeira.

A situação do agora ministro da Justiça é uma das mais delicadas da histórica das figuras públicas no Brasil, não importa se [ainda] tenha ou não apoio popular.

E quanto mais ele tenta negar os fatos, mas se comprova sua intenção de manipular o julgamento de Lula…