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Hildo Rocha defende integração da América Latina e Caribe para superar crises…

Hildo Rocha em atividade na comissão do Parlatino...

Hildo Rocha em atividade na comissão do Parlatino…

O deputado federal Hildo Rocha participou do Foro de Debates do Parlatino, que teve como tema central a Problemática Continental da Migração. O evento, realizado no Panamá, na semana passada, debateu ainda a Integração da América Latina e discutiu a Crise Econômica Mundial e Suas Repercussões na Democracia Latinoamericana.

Acerca da importância do evento, Rocha enfatizou que os senadores e deputados brasileiros que integram o Parlamento Latinoamericano (Parlatino) não podem se omitir diante das questões e demandas que afligem o mundo.

“Temos a obrigação de debater a conjuntura política e econômica regional e mundial e apresentar alternativas para solucioná-las”, destacou.

...E com a delegação do parlamento brasileiro

…E com a delegação do parlamento brasileiro

Integração regional

Rocha lembrou que desde o final da segunda guerra mundial diversas nações buscam, por meio da integração regional, meios para enfrentar problemas e fortalecer os mercados. O parlamentar observou que na América latina costuma-se buscar composição com países de outros continentes, procedimento que o parlamentar considera danoso para os países latino-americanos.

“É fundamental a união dos povos e países do continente americano para que possamos desenvolver toda a região e permitir a paz e a prosperidade em toda a América Latina. Hoje, vivemos uma crise econômica muito forte em toda a América. Assim, a integração torna-se uma prioridade”, defendeu.

Povos indígenas

O deputado destacou conquistas obtidas pelo governo boliviano, no que se refere à descentralização do poder e ampliação dos serviços públicos obtidos por meio da Mancomunidad Intermunicipal (Federação Intermunicipal).

“Os avanços constatados na Bolívia já são realidade no Brasil em decorrência de ações efetuadas por Associações de Municípios e Consórcios Públicos. A grande novidade trazida pelos parlamentares bolivianos é a possibilidade de povos indígenas poderem normatizar seu modo de vida”, destacou o parlamentar.

As conclusões do encontro do Panamá serão debatidas durante o Fórum Regional Sobre as Perspectivas da Atual Situação Econômica e Social na América Latina que será realizada no Caribe, nos dias 14 e 15 de junho deste ano, em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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Sérgio Moro, de herói a vilão…

Ao que tudo indica irritado com a nomeação de Lula para o ministério, juiz da operação Lava Jato extrapolou em suas atribuições e divulgou grampo de conversa do ex-presidente com Dilma sem autorização do STF, mostrando que seu interesse é apenas derrubar o governo do PT

Moro: ação pessoal mostrou objetivos outros

Moro: ação pessoal mostrou objetivos outros

O príncipe virou um sapo.

Apenas cinco dias depois de ser ovacionado como “salvador da Pátria” em manifestações espalhadas pelo Brasil, o juiz responsável pelas investigações da Operação Lava Jato parece ter perdido o controle após a nomeação de Lula para o ministério de Dilma Rousseff (PT) e acabou metendo os pés pelas mãos.

Ele havia coordenado grampo telefônico da presidente e do ex-presidente, e resolveu divulgá-los à imprensa, numa clara tentativa de desmoralizar o governo.

Ou seja, deixou claro que o seu objetivo é político.

Moro parece fazer parte de uma engrenagem que envolve o grande capital paulista, a mídia quatrocentona e – agora – setores do Judiciário – para acabar com o governo eleito em 2014.

E ao tomar atitude que denota desespero pessoal, expôs sua participação nesta engrenagem.

Ao que tudo indica, Sérgio Moro perdeu a cabeça ao ver Lula nomeado chefe da Casa Civil, não apenas com poderes para mudar a realidade política do governo no Congresso, como também para sair do seu alcance.

E deve ter achado que sua popularidade, sua aceitação na opinião pública amenizariam qualquer ato de ilegalidade.

Mas quando isso ocorre, quando a Justiça passa a agir posicionada politicamente, aí o Estado acabou.

Para que o Brasil possa seguir em sua normalidade jurídica, com a correta limpeza pública das instituições, é preciso que o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, tome uma providência urgente.

Por que o juiz Sérgio Moro perdeu-se na própria vaidade…

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O risco PT nas eleições…

Edivaldo fez campanha pra Dilma e hoje está em um partido aliado ao PT

Edivaldo fez campanha pra Dilma e hoje está em um partido aliado ao PT

Os mais novos episódios da crise política e institucional que abate Brasília desde o fim das eleições de 2014 trouxeram um novo ingrediente à disputa eleitoral que se avizinha no país inteiro, com fortes repercussões também no Maranhão.

Trata-se do “risco PT”, uma espécie de índice para medir as chances de cada candidato e a popularidade de cada político que se expõe a ele – contra ou favor de suas lideranças.

Petistas, seus arqui-adversários tucanos, seus proto-aliados peemedebistas e os membros dos demais partidos que gravitam em tornos destes vão usar o “Índice PT” à exaustão nas eleições.

Em São Luís, por exemplo, os petistas navegam daqui-pra-ali-e-de-lá-pra-cá  em busca de um candidato que possa aceitá-lo no palanque.

Como moribundos, têm sido rechaçados – aberta ou veladamente – por todos.

Tentaram aliança com Edivaldo Júnior (PDT), mas foram solenemente ignorados. Apesar de declarar-se aliado de Dilma, Edivaldo evita relação com o PT, principalmente em São Luís.

Eliziane também já esteve com petistas, embora faça oposição a Dilma

Eliziane também já esteve com petistas, embora faça oposição a Dilma

Tentaram também Eliziane Gama (Rede), mas a simples aparição dela com algumas figuras petistas gerou saraivada de críticas que a fez repensar suas relações – até por que, Eliziane faz parte da oposição formada também por PSDB, DEM e PPS desde antes de ser deputada.

Mas o PT de Dilma e de Lula, ora expostos no país, tem como principal aliado no Maranhão o governador Flávio Dino (PCdoB).

É Dino quem tem dito, desde o início da crise, que a tentativa de cassar Dilma é “um golpe”.

Foi Dino quem gritou, sexta-feira, contra a Polícia Federal – a mesma que agiu igualzinho contra seus adversários do Maranhão – que levou Lula para depor.

Dino, Eliziane, Edivaldo, todos têm o PT à suas portas.

Como agirão, Diante do risco PT em 2016?

É uma pergunta que a própria campanha irá responder…

Da coluna EstadoMaior, com ilustrações do blog
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A crise no DEM na Assembleia…

Pires e Pereira: crise eterna com o DEM

Pires e Pereira: crise eterna com o DEM

Os deputados César Pires e Antonio Pereira estão em rota de colisão com a direção do Partido Democratas no Maranhão.

O partido quer participar do bloco União Parlamentar, de viés governista, o que é rejeitado pelos deputados, embora nenhum dos dois faça oposição sistemática na Casa.

Tanto Pires quanto Pereira aceitaram permanecer independentes na Assembleia, ainda que isso tenha custado a participação em comissões técnicas.

Mas um documento encaminhado pelo DEM acabou por incluir os dois no bloco.

E o assunto deve render nas próximas semanas, sobretudo por causa da janela partidária, que garante aos parlamentares deixar o partido sem dar satisfações.

Mas esta é uma outra história…

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Fornecedora gera crise na gestão da Vigilância Sanitária…

Após ter sido interditada pelo superintendente do órgão – por falta de registro dos produtos – a empresa Nutrilar, que fornece material de limpeza, foi reabilitada pelo secretário-adjunto de Saúde

 

vigilânciaUma crise de poder vem tomando conta da Agência de Vigilância Sanitária do governo Flávio Dino, desde que o secretário-adjunto de Saúde, veterinário Arnaldo Muniz, decidiu envolver-se diretamente no setor.

Como pivô da crise, a empresa Nutrilar, fornecedora de material de limpeza.

A Nutrilar foi interditada pelo superintendente de Vigilância Sanitária, Marcelo Rosa, por não ter registro dos produtos fabricados. Mas o adjunto Arnaldo Muniz decidiu interferir diretamente e “desinterditou” a empresa, ignorando os procedimentos legais exigidos para o setor.

Muniz teve o consentimento do próprio setor jurídico da Vigilância Sanitária, que, coincidentemente, foi indicado por ele próprio.

O clima é de insegurança na agência, por conta da falta de autonomia da superintendência.

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Mídia vê “ruído na relação” entre PCdoB e PDT no Maranhão…

Coluna do jornal Folha de S. Paulo diz que os pedetistas reclamam de demissões de aliados no governo Flávio Dino; crise também envolve a relação na capital paulista

 

Weverton Rocha e Flávio Dino: o sorriso amarelo se mantém nas fotos... só nas fotos

Weverton Rocha e Flávio Dino: o sorriso amarelo se mantém nas fotos… só nas fotos

O jornal Folha de S. Paulo noticiou esta semana um fato que vem se desenrolando com mais intensidade nos bastidores da política maranhense: a crise entre o PCdoB e o PDT.

De acordo com o jornal, os pedetistas não engoliram as demissões de aliados do governo Flávio Dino (PCdoB) e têm reclamado muito.

As notas da Folha: "ruídos"

As notas da Folha: “ruídos”

Recentemente, em discurso no município de Imperatriz, o presidente regional do PDT, e líder da legenda na Câmara Federal, Weverton Rocha, mandou recado duro para o governo, ao reafirmar a candidatura da deputada Rosângela a prefeita de Imperatriz. (Releia aqui)

Os comunistas não passaram recibo, mas desdenham das ações de Rocha nos bastidores.

A crise entre as duas legendas – que forma a base do governo Dilma Rousseff (PT) em Brasília – também avança em São Paulo.

De acordo com a Folha, o PCdoB pretende tomar na Justiça o mandato do vereador netinho de Paula, que se transferiu para o PDT.

Publicamente, os líderes dos dois partidos mantêm o sorriso nas fotos.

Ainda que meio amarelo…

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Prefeituras fechadas Maranhão a fora…

Os prefeitos cumpriram a promessa e várias prefeituras amanheceram com as portas fechadas nesta terça-feira, 22. trata-se de uma manifestação pelo corte de recursos no repasse do Fundo de Participação dos Municípios. Neste ano, os municípios maranhenses deixaram de receber R$ 195 milhões. Além das portas fechadas, prefeitos fazem manifestação na BR-135 desde o início da manhã00

 

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Com novas regras, STF sepultou impeachment contra Dilma…

Presidente praticamente assegurou vitória no processo ao garantir que o Senado tenha poderes para barrar a investigação iniciada na Câmara

 

Além de garantir apoio de Renan, Dilma conseguiu isolar Michel Temer no PMDB

Além de garantir apoio de Renan, Dilma conseguiu isolar Michel Temer no PMDB

O processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) morreu no nascedouro com a votação do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 17.

Coma s regras estabelecidas pelos ministros, ainda que a Câmara retome o processo, refazendo todo o rito iniciado em 8 de dezembro, Dilma ganhou um trunfo a mais do STF: a garantia de o Senado barrar a investigação aberta na Câmara.

A petista tem hoje no presidente do Senado, Renan Calheiros, seu principal aliado no PMDB.

E Calheiros assumiu publicamente a guerra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e contra o vice-presidente Michel Temer.

Resta saber que preço Dilma pagará por este apoio…

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PT X PSDB no governo Flávio Dino…

Partidos vão dividir espaços de poder no Maranhão em plena época de impeachment, o que forçará um posicionamento claro do governador com relação a 2018

 

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Em meio à polêmica surgida no Brasil com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), um movimento partidário no Maranhão – a adesão do PT ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tem passado quase que despercebido, apesar do impacto provocado.

Primeiro que o principal parceiro do governo Dino é o PSDB, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão. O PSDB, como se sabe, é a principal voz partidária pelo afastamento da presidente, e já declarou que pretende mobilizar o país em torno desse objetivo.

Os petistas disseram que decidiram aliar-se a Flávio Dino por causa da defesa pública que ele fez do mandato de Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o deputado Zé Inácio foi à tribuna da Assembleia Legislativa defender a aliança com o governo e declarou o objetivo do PT: “Precisamos reforçar as conquistas dos governos Lula e Dilma; e lutar contra o golpe das forças conservadoras, capitaneadas pelo PSDB”. Trata-se praticamente de uma declaração de guerra.

Brandão: futuro incerto no governo

Brandão: futuro incerto no governo

Inácio deixou claro que todos os movimentos visam resguardar Dilma até 2018, quando o PT pretende – com o apoio de Dino, do PCdoB e das demais forças de esquerda – lutar para derrotar o PSDB.

Como de praxe, o vice-governador Carlos Brandão fechou-se em copas. E como ele agiram todos os demais tucanos, de todas as plumagens -de João Castelo a Neto Evangelista; de Sérgio Frota a Sebastião Madeira.

Mas o PSDB maranhense sabe que a movimentação do PT foi a senha para mostrar que, dificilmente, o partido de Aécio Neves permanecerá no lugar em que está no governo maranhense nas eleições de 2018.

E quanto mais avançar o impeachment, mais esses ânimos estarão exaltados entre as duas legendas no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Um “deus nos acuda”…

Os dois lados tentam manter as aparências públicas, mas o clima entre o governador Flávio Dino e os prefeitos maranhenses não ficou amistoso após a Marcha Municipalista promovida pela Federação dos Municípios. A passagem do governador teve forte repercussão negativa, tanto entre os gestores municipais quanto pelo que falou à imprensa.

De lá para cá, o que se ouve são reclamações dos prefeitos de que o governo recusou-se a atender pedidos pela liberação de recursos de convênios, dando de ombro ao apelo para recuperação dos municípios. E de lá para cá o que se vê nas redes sociais é uma discreta, mas intensa troca de farpas entre o chefe da Articulação Política de Dino, jornalista Márcio Jerry, e o presidente da Federação dos Municípios, Gil Cutrim.

Mas a tensão também não é para menos. Mais uma vez, Dino deu de ombros para o apelo que os prefeitos fazem desde abril, pela liberação dos convênios assinados ainda em 2014, e prometidos em diversas reuniões ao longo do ano. E nem a revelação de que os municípios perderam R$ 100 milhões apenas em setembro sensibilizou o governador.

E diante dos discursos de quaseclamor dos prefeitos, o governador ainda ironizou, cobrando deles que se posicionassem a favor da criação da nova CPMF, com alíquota de 0,38%.

Desde então, os prefeitos entenderam o recado: pelo menos em 2015 – e muito menos em 2016, que é ano eleitoral, com restrições, portanto, à realização de convênios e parcerias – os municípios não poderão contar com recursos do governo do Estado para tentar salvar o orçamento.

E agora chega o fim do ano e o 13º salário. Será um “deus nos acuda”.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão