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Gestão Flávio Dino vira clube de amigos e nicho do PCdoB…

Pastas ocupadas por aliados foram, ao longo de 15 meses de governo, sendo substituídas por indicados do partido e da cota pessoal do governador

 

Carlos Lula foi o último amigo de Dino a chegar ao primeiro escalão. vai comanda a Saúde; Jerry já é poderoso desde o início

Lula foi o último amigo de Dino a chegar ao primeiro escalão. Controla a Saúde; Jerry já é poderoso desde o início

 

O PDT perdeu duas das mais importantes pastas do governo Flávio Dino (PCdoB) em apenas 15 meses de mandato.

Hoje, a Secretaria de Educação e a de Saúde – antes ocupadas por pedetistas – são controladas por comunistas da relação pessoal com o governador.

O PCdoB – com militantes ou amigos pessoais de Flávio Dino – já controla as secretarias de Articulação Política e Comunicação, de Segurança, de Infraestrutura, de Educação, de Saúde e o Porto do Itaqui.

Sem falar na poderosa Secretaria de Governo, ocupada por outro amigo íntimo do governador, o advogado e ex-sócio Antonio Nunes.

A pasta foi criada, inclusive, como mais uma forma de esvaziar a Secretaria da Casa Civil, chefiada pelo ex-deputado Marcelo Tavares.

Hoje, é Nunes, e não Tavares, quem dá as cartas administrativas no governo.

A hegemonia do PCdoB no governo já gera reclamações, e pode repercutir nas eleições de outubro.]

Mas esta é uma outra história…

Com informações de O EstadoMaranhão
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“Ingenuidade ou má fé atribuir minha eleição só ao apoio do governador”, desabafa Roberto Rocha…

Em entrevista exclusiva ao blog, senador faz um relato das articulações que levaram à eleição de Flávio Dino, em 2014, diz que, a partir de então, cada partido seguiu seu caminho, reafirma sua ação no fortalecimento do PSB – com filiações como a de Ildon Marques, em Imperatriz – e trata a intervenção no diretório estadual como um processo normal na instância partidária

 

Roberto Rocha põe o pingo nos is da política local

Roberto Rocha põe o pingo nos is da política local

seloTramita no diretório nacional do PSB um pedido de intervenção no diretório estadual do partido, assinado por Manoel Neto, que seria próximo ao senhor. Que razões justificariam essa intervenção?

O PSB é um partido grande, que tem se tornado cada vez mais protagonista no cenário da política nacional. No Senado, somos sete senadores, uma bancada que pode fazer a diferença em qualquer votação. Faz todo o sentido que o partido se fortaleça também no Maranhão, onde defendo que possamos crescer e estabelecer planos próprios, ampliando o número de prefeitos e vereadores. Na eleição para governador, fizemos um pacto de vários partidos, muito diferentes entre si, com um objetivo comum que era realizar a mudança necessária na política estadual. Passada a eleição, cada partido segue seu caminho, dentro de sua linha programática, buscando fortalecer sua identidade, até em respeito ao projeto nacional de cada um. Entendo que o prefeito Luciano, por estar focado em sua reeleição e nas complexidades da gestão de seu município, não tem tido condições para dar o seu melhor para o crescimento partidário. O pedido, assinado por um membro da Juventude do PSB, baseia-se em questões estatutárias que, no entendimento do impetrante, considera que vem sendo desrespeitadas, violando a integridade partidária.

O senhor citou o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, que divulgou em sua página no Facebook uma longa nota na qual defende a democracia interna do partido e de alguma forma dá a entender que o senhor não está em sintonia com essa vocação partidária. O senhor acha que o pedido de intervenção é antidemocrático?

Não. Esse é um instrumento previsto na vida partidária e de qualquer modo não acontece sem discussão, sem que todas as partes sejam ouvidas e apresentem suas razões. A discussão acontece no plano nacional, porque o partido precisa avaliar que caminhos tomar nos estados, baseado em seu projeto para todo o Brasil.

Na nota, ele narra, por exemplo, o processo de articulação política que levou a sua candidatura e traz de volta, de certa forma, um discurso que vem sendo insistentemente repetido que o senhor deve sua eleição ao governador Flávio Dino (PCdoB) e, pelo que está dito na nota, também ao grupo político do prefeito em Timon…

Senador tem ganhado admiração do PSB no Senado

Senador tem ganhado admiração do PSB no Senado

Para começar, é preciso entender que o processo eleitoral é dinâmico, uma construção que é feita com vários atores e circunstâncias que se atualizam a todo o momento. Compreendida essa lógica fica mais claro que o crédito de uma eleição não pode ser dado a um único ator. Eu ajudei Flávio a se eleger e ele me ajudou. Estávamos em um projeto conjunto, pelo Maranhão, em que cada um pode contar a história do seu ponto de vista e assim apresentar sacrifícios de projetos pessoais feitos no presente ou no passado como cota de contribuição. Posso dizer, por exemplo, que contribui bastante para a candidatura do Flavio, que precisava de apoio partidário e tempo de TV. O PT, que é do mesmo campo partidário do PCdoB, havia negado apoio em 2010 e voltou a rejeitar a aliança em 2014. Então, tive muitas conversas com Eduardo Campos para convencê-lo que para o Maranhão o apoio à candidatura de Flávio seria muito importante, mesmo em detrimento à proposta de uma candidatura própria no estado. Também fui chamado por Aécio Neves, junto com o deputado Bruno Araújo (PSDB/PÉ), para uma conversa antes do encontro dele com Flávio. Foram 16 anos de convivência no PSDB, onde tenho grandes amigos entre as lideranças do partido, então é claro que também ajudei na construção dessa aliança. E com esses dois candidatos à Presidência da República vieram seus partidos aliados. E nos dois casos vale lembrar que com candidatos próprios eles teriam um palanque para sua candidatura a presidente.Por outro lado, não fui um candidato inventado. Fui deputado estadual, deputado federal e candidato a senador anteriormente. Tudo isso significou acumulação de capital político que foram essenciais para a minha vitória, para a qual, claro, recebi contribuições, como a de Luciano. É ingenuidade ou má fé atribuir minha eleição simplesmente ao apoio do candidato a governador. Basta olhar as pesquisas anteriores à campanha eleitoral, onde eu já aparecia com 10 pontos de vantagem sobre meu concorrente. E não era um concorrente de última hora. Era um ex-ministro, com amplo apoio da presidente Dilma no auge de sua popularidade. Agora, é da lógica política que a candidatura a governador seja sempre o ponto de centrifugação de todas as outras candidaturas, inclusive a de deputados. É assim em qualquer estado da federação. Se houve um ator ao qual todos nós da aliança oposicionista devemos nossas eleições, é o sentimento de mudança, que prevaleceu no cenário da última eleição.

Parte do PSB se queixa que o senhor convidou o ex-prefeito Ildon Marques para se filiar ao partido e ser candidato a prefeito em Imperatriz.

As divergências internas são normais em todos os partidos. Quanto ao convite ao ex-prefeito, isso é parte da estratégia de crescimento da qual falei anteriormente. É natural que novos quadros, com densidade eleitoral, venham para o PSB. Isso aconteceu com o PCdoB, que se tornou um dos maiores partidos do estado, com o PDT, que, para citar um caso, terá como candidato a prefeito de Balsas um aliado da campanha de Edison Lobão Filho, e com muitos outros partidos. Por que só o PSB estaria fechado para receber adesões importantes? E por que só para o PSB vale essa interdição ideológica que não permite que políticos oriundos de outros grupos venham para o partido?

Como está hoje sua relação com Luciano Leitoa, depois da nota?

Nossa relação é de respeito e cordialidade. Não faz um mês, conversei com ele por mais de três horas, colocando em pratos limpos nossas visões sobre o futuro do PSB. Mas tenho respeito e admiração por Luciano, pelo seu pai, Chico Leitoa, a quem quero muito bem. Se estamos divergindo em alguma coisa não significa que esse respeito vá diminuir.

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Para Hildo Rocha, Flávio Dino cria obstáculos ao crescimento do Maranhão…

Em discurso na Câmara Federal, deputado ressaltou que, apesar de o estado reunir, dentre todas as 27 unidades da federação, as melhores condições para enfrentar a crise, a política econômica do governador inibe a atração de investimentos

 

O deputado Hildo Rocha (PMDB) voltou a analisar esta semana, na Câmara Federal, a gestão do governador Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão. E apontou que o comunista cria obstáculos ao crescimento do estado.

– Dino aumentou impostos, taxas e todos os tipos de tributos. Hoje o Maranhão cobra o ICMS (Imposto sobre Serviços e Circulação de Mercadorias) com alíquotas bastante altas, aterrorizando investidores – destacou Rocha.

Para o parlamentar, o resultado disso é a elevação do índice de desemprego.

– Só nos meses de janeiro, fevereiro e março o Maranhão desempregou quase 12 mil pais de famílias graças à política econômica equivocada, do Governador Flávio Dino e da sua equipe – declarou Rocha.

O parlamentar ressaltou que o Maranhão corre o risco de perder outro importante vetor de desenvolvimento, com a inauguração da expansão do Canal do Pananá, que possibilitará a travessia de navios de grande porte do Pacífico para o Atlântico, e vice-versa.

– Isso favorece muito o Estado do Maranhão porque nós temos o porto de maior profundidade do país, com mais de 27 metros de profundidade. Os navios que se utilizam do porto do Itaqui poderão utilizar o canal, as empresas de navegação serão favorecidas. Isso faz do Maranhão um estado bastante atrativo, mas, o governador não tem essa percepção – lamentou Rocha.

– É preciso que o governador entenda que da maneira como ele está administrando jamais irá criar empregos e desenvolver o nosso Estado – afirmou Hildo Rocha.

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Constrangimento: Marcos Pacheco é demitido em plena reunião com Banco Mundial…

Titular da pasta, que colecionou maus resultados,  estava em palácio quando foi avisado de sua substituição pelo adjunto Carlos Eduardo Lula

 

Pacheco, hoje, enquanto fazia apresentação para o Banco Mundial; mas já não era mais secretário

Pacheco, hoje, enquanto fazia apresentação para o Banco Mundial; mas já não era mais secretário

O secretário de Saúde Marcos Pacheco foi exonerado hoje do cargo.

A decisão do governo foi tomada em meio a uma reunião de Pacheco com o Banco Mundial, para tratar exatamente de recursos para a sua pasta.

Em seu lugar assume o adjunto Carlos Eduardo Lula.

No cargo desde o início do governo Flávio Dino (PCdoB), Pacheco vem acumulando maus resultados na Saúde, que praticamente teve toda a estrutura de excelência desmontada em sua gestão.

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Alan Linhares acompanha agenda de Flávio Dino em Bacabeira…

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O prefeito Alan Linhares (PCdoB), acompanhou, na última sexta-feira (22), em Bacabeira, o governador Flávio Dino, que visitou a Unidade Plena do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) de Bacabeira.

A visita do governador marcou a comemoração simbólica de um mês de funcionamento do Iema na cidade, que contou com apresentação de coral, homenagens dos alunos e agradecimento dos professores.

Com 160 alunos em turmas de Administração, Mineração e Logística, a unidade de tempo integral conta com estrutura de laboratórios, biblioteca, refeitório, salas climatizadas, quadra poliesportiva e auditório.

Na ocasião, o governador Flávio Dino destacou que a conquista do Iema de Bacabeira só foi possível graças ao prefeito Alan Linhares, que disponibilizou o prédio para a implantação da unidade.

“Com um mês de funcionamento já há produtos concretos, sobretudo essa motivação dos alunos de aprender e contribuir para que essa escola, assim como esse projeto, seja bem-sucedida, como uma referência de qualidade. O Iema sem dúvida nenhuma é o símbolo e um marco fundamental de um novo momento na história do Maranhão”, asseverou Flávio Dino.

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O prefeito Alan Linhares agradeceu ao Governo do Maranhão pela escolha de Bacabeira como uma das cidades contempladas com a instalação do Iema e colocou a Administração Municipal a disposição para novas parcerias.

“Com o Iema em funcionamento, centenas de jovens vão poder se qualificar mais próximo de casa e dos familiares. Podem ter certeza, que mais benefícios também estão por vim. Temos aqui, uma união de esforços em favor de Bacabeira”, frisou o gestor municipal.

Mais cedo, Alan Linhares e Flávio Dino verificaram o andamento da manutenção e duplicação da BR-135.

“No caminho, verifiquei que a BR-135 melhorou um pouco. Mas ainda deixa muito a desejar. Farei novas cobranças ao DNIT”, garantiu.

As autoridades vistoriaram também a obra de substituição da adutora e reforço de vazão do Sistema Italuís, no Campo de Peri.

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De como deputados estaduais boicotaram ato de Flávio Dino contra o impeachment…

Governador e seus auxiliares mai próximos ligaram pessoalmente para os parlamentares, mas apenas oito compareceram à Assembleia; o presidente da Casa alegou convalescência para também não ir

 

Flávio Dino e o estaduais presentes; nem o líder da bancada apareceu na imagem

Dino e o estaduais presentes; nem o líder da bancada apareceu na imagem: só membros de PT, PDT e PCdoB

O ato do governador Flávio Dino (PCdoB) contra o impeachment foi marcado por forte presença de segmentos sociais e sindicalistas que apoiam a presidente Dilma Rouseff (PT).

Mas foi um fracasso do ponto de vista político.

Para começar, dos deputados federais que votaram contra o impeachment na Câmara, apenas aqueles que seguem a orientação direta de Dino participaram do ato.

Pior: apenas oito deputados estaduais estiveram presente.

Para o governo, apesar de o vento ter sido concebido em cima da hora, cumpriu os objetivos, com deputados federais, lideranças e movimentos sociais.

– Deputados do PCdoB, do PT e do PDT estavam presentes. Muitos justificaram ausência em face de ser véspera de feriado e já terem agendas pré-definidas – justificou o secretário de Assuntos Políticos e Comunicação, jornalista Márcio Jerry.

Mas o blog ouviu vários parlamentares e extraiu deles as seguintes queixas:

– O presidente Humberto Coutinho alegou convalescência de Zika para não ir;

– O governo ainda não pagou as emendas parlamentares;

– Flávio Dino já teria negociado o Senado com Waldir Maranhão;

– E, no fundo, Dino perdeu por conseguir apenas um voto para Dilma.

Em outras palavras; o clima nã está bom entre o governo e a Assembleia.

Simples assim…

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Imagem do dia: caloroso reconhecimento…

Governador Flávio Dino faz homenagem aos deputados federais que votaram contra o Impeachment – entre eles Waldir Maranhão – em evento que ficou marcado pela ausência dos deputados estaduais

 

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Enquanto o Jornal Nacional se desdobrava para localizar o deputado federal Waldir Maranhão (PP), nesta quarta-feira, 20,  ele se deliciava na Assembleia, num caloroso abraço do governador Flávio Dino (PCdoB), em reconhecimento à sua mudança de voto de confiança à presidente Dilma Rousseff (PT). O evento, promovido pelo PCdoB, reuniu cinco dos oito deputados que disseram não ao impeachment. E apenas sete dos 42 deputados estaduais marcaram presença. Mas esta é uma outra história… (imagem: Biaman Prado)

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Governo escancara na campanha de Domingos Dutra…

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Do blog de Zeca Soares

O governo do Maranhão decidiu escancarar e antecipar de uma vez a campanha em favor do ex-deputado federal Domingos Dutra a prefeito de Paço do Lumiar.

Em um release e fotos disparados à imprensa ontem, 19, onde o governo anuncia investimentos de R$ 12 milhões na implantação em Paço do Lumiar e o destaque principal é Domingos Dutra, pré-candidato na eleição para prefeito da cidade. Continue lendo aqui…

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Quem paga a conta?!?

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry negociar defender interesses seus, do PT e de Dilma

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry defender interesses seus, do PT, de Dilma e de deputados

Uma questão começou a ser levantada esta semana, após uma passagem de cinco dias do governador Flávio Dino (PCdoB) por Brasília, em missão estritamente pessoal, acompanhado de um séquito de auxiliares e assessores.

Em Brasília, Dino teve que pagar passagens aéreas – dele e de auxiliares – diárias de hotel, alimentação e transporte. E para fazer o quê? Para atuar na defesa pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT), que corre sério risco de perder o mandato.

Na capital federal Dino não tratou de qualquer questão relacionada aos interesses do Maranhão como instituição. Não esteve em ministérios em busca de recursos, não assinou convênio com nenhuma pasta e nem tratou de acompanhar votações que pudessem estar ligadas diretamente ao Maranhão.

A ação do governador e dos seus auxiliares foi atuar na defesa dos interesses de um grupo político, de um partido político e de um projeto de poder. E só.

Por isso a pergunta que não quer calar, feita por políticos e populares: quem pagou a conta?

Não bastasse sua ação na defesa do PT e de Dilma Rousseff, o governador maranhense prepara um ato para homenagear os seus aliados que votaram contra o impeachment de Dilma. Vai usar a Assembleia Legislativa – outro espaço público – para continuar sua cruzada na defesa dos interesses do projeto de poder do PT e de seus aliados.

Mas outra pergunta se faz necessária: porque apenas os que votaram a favor de Dilma merecem ser homenageados? E eles serão homenageados exatamente por quem?

Até por que, se levasse em conta a manifestação popular, Flávio Dino saberia que a maioria da população quer ver o fim do governo do PT. Ou seja, o povo não tem interesse em homenagear quem defende o governo do PT.

Mas ainda assim tem de pagar a conta?!?

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Waldir Maranhão negociou Ministério da Educação para votar contra o impeachment…

Avalizado pelo governador Flávio Dino, vice-presidente da Câmara apresentou fatura alta ao ex-presidente Lula, garantindo que daria mais 12 votos do PP a favor da presidente Dilma

 

Walir, entre Dino, Dilma e Márcio Jerry: negócio avalizado pelo governador maranhense

Waldir, entre Dino, Dilma e Márcio Jerry: negócio avalizado pelo governador maranhense

seloNem a candidatura ao Senado, muito menos  articulações por cargos e proteção no Maranhão.

O vice-presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), jogou muito mais alto nas negociações com o governador Flávio Dino (PCdoB), com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma Rousseff (PT), para votar contra o impeachment.

Ele pediu , simplesmente, o Ministério da Educação.

E mais: sua demanda – avalizada por Flávio Dino – foi acatada por Lula e pela própria Dilma, com a condição de que ele garantisse os 12 votos do PP prometidos.

Waldir reuniu-se primeiro com Lula, ainda na quinta-feira, em um hotel de Brasília, levado pelo governador Flávio Dino. (Veja o vídeo de sua chegada ao local)

O ex-presidente ouviu a proposta e recebeu as garantias de que o PP daria 12 votos contra o impeachment, apesar de a cúpula do partido ter fechado questão a favor do afastamento de Dilma.

Só na sexta-feira, após reunião com a própria Dilma, da qual participaram também Flávio Dino e seu fiel escudeiro, Márcio Jerry, Waldir confirmou a mudança de voto.

E entregou, pelo menos, parte do que prometeu, tenha ou não participação direta nisso: no total sete deputados do PP, além dele, votaram mesmo contra o impeachment ou se abstiveram na votação da Câmara. (Saiba aqui)

O problema é que a Câmara aprovou o impeachment e Dilma deve cair até meados de maio, com a confirmação do afastamento pelo Senado.

E Waldir ficará sem o ministério  sem o comando do PP…