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O desmonte da Saúde no Maranhão…

Além de se recusar a repassar R$ 100 mil por mês – meros R$ 100 mil – para que o Hospital de Bernardo do Mearim funcione como funcionava, governador Flávio Dino reduz serviços, demite profissionais e sucateia o atendimento hospitalar

 

Hospital de Bernardo do mearim, em pleno funcionamento, foi fechado por causa de R$ 100 mil - meros R$ 100 mil

Hospital de Bernardo do Mearim foi fechado por causa de R$ 100 mil – meros R$ 100 mil

Não apenas o Hospital de Bernardo do Mearim foi abandonado pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

O “governo da mudança” mudou para pior também as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais de referência em São Luís e em outros diversos municípios.

No caso de Bernardo do Mearim, Flávio Dino põe em risco investimentos de milhões em estrutura e equipamentos de ponta por causa da implicância em repassar R$ 100 mil mensais – meros R$ 100 mil – para a reabertura da unidade hospitalar, que funcionava a contento desde 2013 e durante todo o governo Roseana Sarney (PMDB).

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As UPAs já não são mais as mesmas…

Flávio Dino e o desmonte da Saúde no Maranhão…

Casos para a CPI da Saúde investigar…

Mas um governador que não consegue, sequer, cumprir as promessas de campanhas aos prefeitos, não tem como honrar compromissos como estes R$ 100 mil – meros R$ 100 mil.

Nas UPAs, a realidade é totalmente diferente do que existia durante a gestão de Ricardo Murad na Saúde.

Profissionais foram demitidos, serviços fechados e especialidades médicas simplesmente abandonadas sem qualquer explicação ao povo que acreditou na “mudança”.

É o desmonte claro do sistema de Saúde no Maranhão…

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Flávio Dino não tem o que oferecer a Dilma…

Em profunda crise de credibilidade e de apoio, presidente petista quer dos governadores que convençam suas bases no Congresso a garantir a governabilidade; mas o governador maranhense simplesmente não tem base no Congresso

 

Flávio Dino com pate da bancada maranhense: a rigor, ele "controla" dois ou três...

Flávio Dino com parte da bancada maranhense: a rigor, ele “controla” dois ou três…

A mídia alinhada ao governador Flávio Dino (PCdoB) tenta, desde ontem, criar a ideia de que ele é um dos artífices do movimento de governadores em favor da moribunda presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas o governador do Maranhão está apenas a reboque. E Dino está a reboque por que nada tem a oferecer a Dilma.

A presidente quer dos governadores que convençam seus deputados e senadores a garantir a governabilidade no Congresso, votando o “Ajuste Fiscal” e evitando rachas partidários.

Mas Flávio Dino não tem base parlamentar alguma no Congresso.

A começar pelo Senado, nenhum dos três senadores segue a cartilha do governador comunista.

Os peemedebistas Edson Lobão e João Alberto já compõem a própria base de Dilma e seguem o PMDB, querendo Dino ou não. O socialista Roberto Rocha, por sua vez, tem relações umbilicais – e projeto de poder – com o colega Aécio Neves (PSDB-MG); e dificilmente seguirá orientações de Dino para defender a presidente.

Na Câmara, a rigor, “fecham” incondicionalmente com o governador maranhense apenas os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Eliziane Gama (PPS), José Reinaldo Tavares (PSB) e Weverton Rocha (PDT).

Ocorre que Weverton e Pereira Júnior já compõem a base e tendem a seguir o Planalto, independentemente da vontade de Dino. Eliziane e José Reinaldo, por outro lado, fazem oposição ao PT e a Dilma, queira ou não o comunista maranhense.

Outros deputados, como Zé Carlos (PT), André Fufuca (PEN), Juscelino Filho (PRP), João Castelo (PSDB), Waldir Maranhão (PP) e Júnior Marreca (PEN) – embora possam se alinhar ao governador – seguem posicionamento próprio na Câmara.

João Castelo, Andre Fufuca e Waldir Maranhão, por exemplo, têm pouca afinidade com o governo Dilma. Castelo, por razões óbvias e partidárias; Fufuca e Maranhão pela relação que têm hoje com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Por último, há os sarneysistas, ou independentes: Hildo Rocha (PMDB), Sarney Filho (PV), Pedro Fernandes (PTB), Alberto Filho (PMDB), João Marcelo Sousa (PMDB), Aluísio Mendes (PSDC) e Victor Mendes (PV).

Dificilmente algum deles seguirá qualquer orientação do governador maranhense.

Como se vê, Flávio Dino nada tem a oferecer a Dilma Rousseff para aplacar a crise no Congresso.

E se quiser vender um pacote – em troca de investimentos que salve ele próprio no estado – não terá como entregar a mercadoria…

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O pacto pressupõe um mea culpa…

Ao sugerir que o Maranhão precisa de Sarney para se desenvolver, o ex-governador José Reinaldo Tavares indica também que os atuais ocupantes do palácio passaram os anos a mentir ao povo sobre o ex-presidente

 

José Reinaldo quer Dino ao lado de sarney para melhorar o Maranhão

José Reinaldo quer Dino ao lado de Sarney para melhorar o Maranhão

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) insiste na tese da necessidade de um pacto entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o ex-presidente José Sarney (PMDB) pelo desenvolvimento do Maranhão.

Trata-se de um mea culpa de José Reinaldo.

Ex-aliado do próprio Sarney e padrinho político de Flávio Dino, José Reinaldo foi um dos principais artífices da ideia de que Sarney era o responsável por todos o males do Maranhão. E vendeu esta ideia para o Brasil inteiro, financiando matérias e reportagens duras sobre o estado, criando a imagem de um estado ruim, uma espécie de Afeganistão brasileiro.

Se agora José Reinaldo diz que Sarney é necessário para que Dino consiga melhorar a imagem do Maranhão, então, antes de qualquer coisa, José Reinaldo deve pedir desculpas ao povo do Maranhão.

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Para Bentivi, José Reinaldo admitiu que Flávio Dino precisa de Sarney…

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E se estiver por trás da proposta reinaldista, Flávio Dino também deve desculpas ao Maranhão.

Escorado em José Reinaldo, Flávio Dino surgiu para a política em 2006, com o mesmo discurso de que o grupo Sarney destruiu o Maranhão.

E vendeu isso por onde passou, usando as estruturas que dispunha para atacar o Maranhão com o intuito de se beneficiar eleitoralmente.

Agora, sete meses depois de assumir o governo, seu principal padrinho aparece pedindo ajuda para… o mesmo Sarney.

O pacto proposto por José Reinaldo impõe, portanto, uma condição primária: um mea culpa do próprio José Reinaldo.

O ex-governador precisa reconhecer publicamente que mentiu – e muito – sobre o ex-presidente Sarney, para que seus argumentos a favor de um pacto que envolva Sarney possam ser vistos como sinceros.

Sem esta condição, tudo se perde no vazio dos interesses pessoais.

É simples assim…

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O trunfo político de Holandinha…

Apesar do desgaste da gestão e do fraco desempenho nas pesquisas, prefeito é assediado por vários partidos, para filiação ou mesmo para coligação eleitoral

 

Com Dino e Weverton, Holandinha garante a estrutura partidária que faltou a Castelo

Com Dino e Weverton, Holandinha garante a estrutura partidária que faltou a Castelo

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem um trunfo para as eleições de 2016 nunca visto na história política de São Luís.

Ele consegue – ao mesmo tempo em que enfrenta fraco desempenho nas pesquisas eleitorais e desgaste na gestão – manter o interesse dos partidos políticos em sua reeleição.

Edivaldo é o pré-candidato mais assediado por legendas em busca de coligação. E vários partidos já manifestaram o interesse em tê-lo como filiado.

Seu passe é disputado por PDT, PCdoB e PT. E partidos de peso, como PSB, DEM, PTB, PV e até o PMDB já manifestaram interesse em uma coligação.

São exatamente as bases políticas- mais do que as populares – o ingrediente primário para a montagem de uma candidatura competitiva em uma disputa majoritária.

Com a estrutura política garantida num primeiro momento, um candidato tem condições de ir buscar o apoio popular no segundo momento.

O ex-prefeito João Castelo (PSDB), por exemplo, perdeu as condições de reeleição em 2012, por que perdeu, primeiro, o apoio político-partidário, mesmo mantendo, até às vésperas das convenções, forte apoio popular registrado nos números das pesquisas da época.

Isolado politicamente, o tucano acabou por sofrer amplo desgaste popular, que resultou em sua derrota.

A situação de Edivaldo Júnior é exatamente o contrário do que viveu Castelo.

O prefeito sofre desgaste popular intenso, refletido nas pesquisas de intenção de votos, mas mantém forte apoio partidário, que pode garantir a estrutura para a disputa.

É aguardar e conferir…

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O risco Ricardo Murad para Flávio Dino…

Presença do ex-secretário na disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior garante também a exposição das questões envolvendo o “projeto da mudança” no Maranhão

 

Ricardo Murad é a pedra no sapato que Flávio Dino teme em 2016

Ricardo Murad é a pedra no sapato que Flávio Dino teme em 2016

Nenhum outro candidato a prefeito de São Luís terá tanta força midiática quanto o ex-secretário Ricardo Murad (PMDB), independentemente do tempo de propaganda que ele conseguir.

Além da capacidade administrativa já comprovada – e que será exibida diariamente à população – Murad tem força pessoal para gerar fatos, sobretudo ao demonstrar, com documentos e informações exclusivas, as entranhas do governo Flávio Dino (PCdoB).

E é por isso que Dino tenta tirá-lo da disputa na capital maranhense, movimentando peças dentro e fora do seu tabuleiro político.

O comunista quer uma campanha que o deixe fora dos holofotes.

E tenta montar um quadro de candidatos apenas com membros de seu próprio grupo – para que possam se engalfinhar sem expor os problemas de sua gestão.

E será assim se a disputa se apresentar apenas com candidatos como o próprio Edivaldo Júnior (PTC) e Eliziane Gama (PPS), João Castelo (PSDB), Bira do Pindaré (PSB) ou Neto Evangelista (PSDB).

Todos eles, de uma forma ou de outra, devem obediência a Dino.

Sem a presença de Ricardo Murad na disputa, portanto, a campanha de 2016 será uma espécie de propaganda da gestão comunista, com todos querendo a bênção do governador.

Com Ricardo Murad, Flávio Dino será chamado ao debate e seu projeto de mudança  – iniciado ainda em 2012, com a eleição de Holandinha – será posto em questão.

E certamente, exposto ao público em suas falhas, o comunista chegará mais desgastado em 2018, qualquer que seja o resultado de 2016.

Por isso Dino de tudo faz para barrar Ricardo Murad.

É simples assim…

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Ninguém aguenta mais…

esterSemana passada, durante um ato do governo, manifestantes pediram, mais uma vez, a saída da secretária de Cultura, Ester Marques, que a classe artística vê como arrogante e despreparada.

ester2As manifestações contra a secretária ganharam as ruas e as redes sociais. E hoje está previsto mais um ato público contra ela, a partir das 15h na Fonte do Ribeirão. os manifestantes vestirão luto pela destruição da cultura maranhense no governo Flávio Dino, que insiste na manutenção de Ester Marques.

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Hildo acusa Dino de usurpar, de novo, ações do governo Roseana…

Deputado federal maranhense vai à região de Fernando Falcão para mostrar a obra, e cita, inclusive, matéria de 2013 do Jornal Pequeno – principal porta-voz do governo comunista – para provar que a estrada já vinha sendo implantada desde aquele ano. Veja vídeo:

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Flávio Dino contrata empresa que ele mesmo denunciou…

Denunciado pelos deputados ligados ao governador por fazer estrada em povoado que supostamente não existia, o Inagro terá agora contrato no governo comunista quase 40 vezes maior que o denunciado em 2013

 

O Instituto de Agronegócios do Estado (Inagro) protagonizou um escândalo no governo passado, por conta de uma denúncia feita pelo grupo do então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB). Segundo Dino, o Inagro recebeu R$ 408 mil para fazer uma estrada num tal povoado Trecho, que nunca foi localizado.

O escândalo ficou conhecido como caso “Vera Macieira” por causa da associação que levava este nome, e ganhou ampla repercussão em blogs alinhados ao grupo Flávio Dino. (leia aqui e aqui)

Mas eis que, transformado governador, o mesmo Flávio Dino agora acaba de contratar, pela Secretaria de Agricultura Familiar, o mesmo Inagro, e pela bagatela de R$ 15,5 milhões.

A informação é do blog Atual 7.

Ou seja, Flávio Dino denunciou uma empresa e contrata esta mesma empresa por um valor quase 40 vezes maior.

Esta é a mudança que se implantou no Maranhão…

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Para Bentivi, Zé Reinaldo admitiu que Dino precisa de Sarney…

Candidato a prefeito de São Luís analisa artigo do ex-governador e levanta a hipótese de que, no fundo, o atual ocupante do Palácio pode estar por trás da tentativa de aproximação com o ex-presidente

 

Bentivi vendo além do dito...

Bentivi vendo além do dito…

De volta ao Maranhão – após defender tese de Doutorado em Portugal, o médico e candidato a prefeito de São Luís João Melo e Sousa Bentivi (PRTB) classificou o artigo “Pacto Pelo Maranhão”, assinado pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), como uma admissão de que “o governador Flavio Dino precisa do senhor José Sarney, para tirar o Maranhão do atoleiro”.

E analisa mais Bentivi: para ele, o próprio Flávio Dino (PCdoB) estaria por trás do aceno, sem, no entanto, querer aparecer.

– Quando alguém discursa ou escreve algo, subtende-se que essa pessoa é autora e responsável por aquilo que diz ou aquilo que escreve. José Reinaldo certamente o é. Mas para que enfatizar que a afirmação é dele? A rigor, essa afirmação é pleonástica. Seria para dizer ao mundo que o governador não tem nada a ver com esse samba? (…) Mas poderia ser outro o raciocínio: o governador é parceiro da ideia reinaldista, porém não quer aparecer. Assim,  o fiel deputado, assumindo todos os ônus, como bom “pai político” do governador, o estaria ajudando, dando-lhe somente os bônus do possível e desejável apoio do velho cacique. Nesse caso, a primeira consequência seria o soterramento do discurso dinista do passado nefasto e a canonização de José Sarney – avaliou Bentivi. (Leia a íntegra aqui)

Tavares e Dino: estariam os dois articulados?

Tavares e Dino: estariam os dois articulados?

O artigo de José Reinaldo causou forte repercussão na imprensa, semana passada. mas foi ignorado, tanto por Flávio Dino quanto por José Sarney.

Uma semana depois, Bentivi finaliza sua análise com uma opinião sobre os dois:

– Espera-se a palavra do governador. O outro José, o Sarney, deve estar às gargalhadas, pois sabe tudo e de tudo desse gramado.

É simples assim…