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Lula tem duas chances de liberdade em junho…

Súmula que discute a constitucionalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância será analisada nesta terça-feira, pelo STF; no dia 25, turma do mesmo tribunal julga habeas corpus do ex-presidente

 

STF SE REÚNE PARA POR ORDEM À BALBÚRDIA criada pelo ex-juiz Sérgio Moro e seus parças da Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal tem este mês duas oportunidades para organizar os atos judiciais no Brasil, fazer valer a constituição e por o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em liberdade.

Nesta terça-feira, 11, o ministro Ricardo Lewandowski vai liberar seu voto no Habeas Corpus coletivo que questiona a constitucionalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância.

Caso Lewandowski confirme a ilegalidade da prisão antes de se esgotarem todos os recursos, Lula e os demais presos nestas condições, serão soltos.

Já o ministro Gilmar Mendes pediu pauta para o dia 25 de junho, quando apresentará seu voto no recurso da defesa de Lula contra a decisão do ministro Félix Fischer, do superior Tribunal de Justiça.

Neste caso, Lula questiona a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro para julgá-lo no caso do tríplex, em que foi condenado.

Os dois julgamentos sofrerão direta influência do escândalo que revelou conversas de Moro com o procurador Deltan Dallagnol, combinando esquemas para forçar a condenação do ex-presidente.

O STF tem agora a chance de corrigir esses esquemas.

É aguardar e conferir…

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Ao confessar falta de provas contra Lula, Dallagnol revela manipulação de Moro contra ex-presidente

Procurador da Lava Jato foi orientado pelo juiz a reforçar a acusação sobre o apartamento do Guarujá; mas a condenação do petista se deu com outro argumento, que sequer estava na denúncia

 

MANIPULADORES. DALLAGNOL RECEBEU ORIENTAÇÕES DE MORO PARA FAZER A DENÚNCIA CONTRA LULA, mas o juiz condenou o presidente por fatos que nem foram denunciados

Um dos trechos mais importantes das escutas reveladas pelo site The Intercept Brasil é aquele em que o coordenador da Lava Jato no Ministério Público, Deltan Dallagnol, confessa não ter provas contra Lula no caso do Triplex do Guarujá.

O que se vê nas conversas entre Dallagnol e o então juiz Sérgio Moro é uma trama para encontrar formas de dar embasamento à acusação contra o ex-presidente; para que Moro pudesse arrumar um jeito de condená-lo.

Em um trecho, o procurador reconhece: A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto.”

Mais à frente, em outra conversa, ele vai mais fundo, e confessa em outro grupo de WhatsApp coisas ainda piores:

“Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to (sic) com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”

Traduzindo: Dallagnol reconhece que as provas contra Lula são inconsistentes, mas revela que não mostrou isso na apresentação para tentar conquistar a opinião pública contra o ex-presidente, como revela em outro trecho:

“A opinião pública é decisiva e é um caso construído com prova indireta e palavra de colaboradores contra um ícone que passou incólume (sic) pelo mensalão”

O resultado é que, para poder fazer ligação de Lula com os desvios da Petrobras, Deltan Dallagnol confessa que usou de uma armação: acusar o ex-presidente pelos contratos com a OAS.

O problema é que o próprio Sérgio Moro reconheceu em sua sentença não haver ligação entre Lula e os contratos da OAS. 

Leia agora o trecho da denúncia feita pelo procurador para tentar ligar Lula ao apartamento:

“Com efeito, em datas ainda não estabelecidas, mas compreendidas entre 11/10/2006 e 23/01/2012, LULA, de modo consciente e voluntário, em razão de sua função e como responsável pela nomeação e manutenção de RENATO DE SOUZA DUQUE [RENATO DUQUE] e PAULO ROBERTO COSTA nas Diretorias de Serviços e Abastecimento da PETROBRAS, solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas, as quais foram de outro lado e de modo convergente oferecidas e prometidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, executivos do Grupo OAS, para que estes obtivessem benefícios para o CONSÓRCIO CONPAR, contratado pela PETROBRAS para a execução das obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da Carteira de Coque” da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR e para o CONSÓRCIO RNEST/CONEST, contratado pela PETROBRAS para a implantação das UHDT´s e UGH´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST, e para a implantação das UDA´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST. As vantagens foram prometidas e oferecidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, a LULA, RENATO DUQUE, PAULO ROBERTO COSTA e PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO [PEDRO BARUSCO], para determiná-los a, infringindo deveres legais, praticar e omitir atos de ofício no interesse dos referidos contratos.”

Agora leia o que Sérgio Moro diz em sua sentença condenatória:

“Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente”.

A tradução de tudo o que se lê é óbvia: Dallagnol denunciou Lula por uma coisa e Sérgio Moro o condenou por outra coisa, que sequer tinha sido denunciada. (Entenda aqui)

E o resultado de tudo é o que se vê agora revelado nas reportagens do site Intercept Brasil.

Para resolvê-las, o que fazer? Tirar Lula da cadeia e levar os dois manipuladores para seu lugar.

É simples assim…

Com informações do blog de Reinaldo Azevedo

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Julgamento de Lula precisa ser anulado…

Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro – em conluio com o procurador Deltan Dallagnol – está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018

 

DELTAN E MORO EM FESTA CONTRA LULA: acusador e julgador com o mesmo objetivo: tirar o ex-presidente das eleições de 2018

Editorial

Não se deve discutir neste momento de convulsão institucional no Brasil se Lula é ou não inocente nos casos julgados pelo juiz Sérgio Moro.

O que deve estar em discussão para tomada de providências é: Sérgio Moro armou para botar o ex-presidente na cadeia.

As conversas divulgadas pelo site The Intercepth é um escândalo de proporções internacionais; e revelam que o tal juiz – agraciado depois com cargo de ministro da Justiça com promessa de ida para o Supremo Tribunal Federal – é um manipulador tão asqueroso quanto todos aqueles que ele dizia combater.

O problema de Moro é a sua influência direta na condução das investigações que ele mesmo iria julgar mais tarde.

A constituição é clara quando impede um juiz de ser, ao mesmo tempo, investigador e julgador de um caso; e Moro foi, no caso de Lula, exatamente isso; um perseguidor e julgador.

O juiz da Lava Jato manipulou informações, ignorou provas e – mais grave – orientou o inseguro Dallagnol sobre como fazer para dar consistência às suas denúncias.

Nas conversas vazadas, Dallagnol confessa claramente a falta de provas para acusar Lula, momento em que recebe orientação de Moro para fortalecer o processo.

Isso, por si só, independentemente do mérito sobre a culpabilidade de Lula, compromete todo o julgamento.

Há os que dirão: “mas a condenação foi confirmada em segunda instância”.

Para este caso, já ficou evidente a manipulação dos julgadores do TRF-4, admitida por eles próprios.

Este blog trata o caso Lula desde o início como um golpe do Judiciário.

Um golpe para tirá-lo da eleição de 2018 e impedi-lo de voltar a ser presidente da República.

Isso fica evidente nos diálogos adjacentes revelados por The Intercept, que mostram a  preocupação de procuradores coma  influência de Lula nas eleições.

Já se dizia que Sérgio Moro ganhou como prêmio pela perseguição a Lula uma vaga garantida no Supremo Tribunal Federal.

Hoje, deveria era ocupar o lugar do ex-presidente em Curitiba…

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Direita maranhense faz protesto contra STF e Gilmar Mendes…

Ato da União da Direita Maranhense (UDM), defendeu a continuidade da Operação Lava Jato, a prisão em segunda instância e o impeachment do ministro

 

ESSAS FORAM AS “MAIS DE 500 PESSOAS” PRESENT5ES AO ATO NA POLÍCIA FEDERAL; menos de 100 para quem acompanhou

A União da Direita Maranhense organizou na manhã do domingo, 7, uma mobilização em Defesa da Lava a Jato e da manutenção da prisão em segunda instância.

os apoiadores do governo Jair Bolsonaro (PSL) defenderam também o impeachment de Gilmar Mendes.

– A situação de Gilmar Mendes ficou totalmente incompatível e insustentável com o cargo que exerce ao ferir o princípio da imparcialidade – disse Bruno Almeida, atual Coordenador Geral da UDM.

A mobilização ocorreu em frente a Polícia Federal na Av. Daniel de La Touche, e reuniu cerca de 500 participantes, segundo os organizadores.

Para observadores independentes, menos de 100 pessoas.

Além da UDM o movimento VemPraRua-MA também participou da manifestação…

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Uma cortina de fumaça na prisão de Temer…

Sob suspeita de ser uma represália do ministro Sérgio Moro ás críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia,  prisão do ex-presidente – desnecessária para o processo – pode expor as entranhas da Lava Jato

 

SE CRÍTICAS DE MAIA LEVAM MORO A AGIR AUTORITARIAMENTE o pais se encontra sitiado

Muito petista comemorou com batidas no peito a prisão do ex-presidente Michel Temer (PMDB) nesta quinta-feira, 21.

Tolos; apenas tolos.

Assim como a prisão de outro ex-presidente – o petista Lula – a prisão de Temer tem elementos claros de manipulação, abuso de poder e represálias; e põe o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, no centro do furacão.

Há suspeitas claras, avaliadas até mesmo no Palácio do Planalto, e sobretudo na Câmara dos Deputados, de que a prisão de Temer – e a o ex-governador Moreira Franco – tenha sido uma represália de Moro a Maia. (Leia aqui)

Moreira Franco é sogro de Maia, que, na condição de presidente da Câmara, havia criticado duramente a postura do ministro Sérgio Moro. (Entenda aqui)

Decretada pelo juiz carioca Marcelo Bretas, aliado de Moro na Lava Jato, tecnicamente, a prisão de Temer é desnecessária do ponto de vista processual, segundo avaliam juristas.

E se assim for, Moro terá que dar explicações.

A postura de Moro na Lava Jato tem sido questionada desde a sua implantação; autoritário, impulsivo e claramente parcial em suas decisões, o juiz foi exposto à opinião pública quando decidiu deixar a toga para ser político de Bolsonaro evidenciando seu posicionamento político.

A grave suspeita que agora recai sobre o ministro pode ser definitivo para um novo momento.

Como Sérgio Moro agora no centro do furacão…

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No Parlatino, Hildo Rocha defende a criação de uma Corte Penal Latino-Americana

O deputado federal Hildo Rocha está no Panamá participando da 10a Reunião de 2018 do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) organização composta por membros de 22 Parlamentos Nacionais da América Latina e Caribe. Hildo Rocha é membro titular de duas comissões permanentes do Parlatino: Comissão de Segurança Cidadã, Combate e Prevenção do Narcotráfico, Turismo e Crime Organizado e da Comissão de Assuntos Políticos, Municipais e da Integração.

Um dos temas mais importantes debatidos nesta quinta-feira (29) foi o apoio a criação de uma Corte Penal Latino-Americano. Rocha explicou que a Corte terá como finalidade essencial julgar delinquentes envolvidos em organizações criminosas internacionais. De acordo com o deputado, a iniciativa faz parte dos esforços da Agenda 2030, que é um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade e também dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  (ODS), agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.

“O Brasil e diversos países latino-americanos e caribenhos vivenciam o aumento exacerbado da violência e criminalidade, na maior parte, patrocinada por organizações transnacionais. Um dos objetivos da Agenda, 2030, é reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilícitas; reforçar a recuperação e o retorno de bens roubados e lutar contra todas as formas de crime organizado, até dezembro de 2030”, explicou Hildo Rocha.

Apoio formal do Parlatino

O deputado destacou que a proposta de criação da Corte Penal Latino-Americano já conta com a aprovação de alguns países, porém, é necessário que a iniciativa seja formalizada pelo Parlamento Latino-Americano.

“Pretendemos aprovar uma declaração formal do Parlatino a favor da criação de um tribunal para julgar criminosos que atuam em organizações internacionais pois sabemos o quanto eles são perigosos, sabemos das ameaças que eles representam para as sociedades regionais e mundiais”, declarou o parlamentar.

Benefícios para a Lava Jato

Hildo Rocha enfatizou que a criação de um tribunal penal internacional regional vem ao encontro do esforço que o Brasil tem feito para coibir a o prática de crimes organizados.

“A Operação Lava Jato tem mostrado como é difícil combater crimes de lavagem de dinheiro. Além disso, é necessário que haja maior integração nas ações internacionais para que o combate ao tráfico de drogas, de armas e outras modalidades ilegais possam ser combatidas com maior eficiência”, argumentou o deputado.

Gestão integral de fronteiras

Outro tema relevante debatido nas reuniões desta quinta-feira foi a elaboração de um modelo de projeto de lei para promover a Gestão Integral e Conjunta de Zonas de Fronteiras. “O Brasil tem aproximadamente 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres e 7 mil quilômetros marítimos. Essa dimensão gigantesca dificulta a realização do monitoramento eficiente nas áreas de fronteira. Dessa forma, é necessário que busquemos meios para envolver países vizinhos nessas atividades”, declarou Hildo Rocha.

A 10a Reunião de 2018 do Parlatino será encerrada hoje, após três dias de debates envolvendo parlamentares dos países membros do Parlatino: Antilhas Holandesas, Argentina,   Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Quatro investigados e um justiceiro…

Ministério de Jair Bolsonaro vai iniciar com políticos denunciados pelos mesmos crimes que o presidente eleito condenou na campanha; e terão do lado um juiz que fez fama ao agir contra um partido específico

 

ONYX LORENZONI COM SÉRGIO MORO. Pedido de desculpas resolve problema da corrupção e caixa2?

O poderoso futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, é investigado por fraudes em negociações com Fundos de Pensão; mesmo assim foi confirmado no governo Jair Bolsonaro (PSL).

O futuro chefe da Casa Civil, Onys Lorenzoni (DEM), é investigado por recebimento de caixa 2 das empresas investigadas na operação Lava Jato; mesmo assim, foi confirmado por Bolsonaro.

MORO COM PAULO GUEDES. Corrupção em fundos de pensão e interlocução por ministério

A futura ministra da Agricultura, Teresa Cristina (DEM), é investigada por favorecer a JBS, empresa-símbolo da corrupção investigada na Lava Jato; mesmo assim, estará na equipe de Bolsonaro.

O ministro da Saúde anunciado nesta terça-feira, 20, Luiz Henrique Mandetta, é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e Caixa 2; e teve seu nome anunciado por Bolsonaro.

Todos estes investigados sentarão na mesma mesa do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, o justiceiro do PT, que já até tem discurso para defender os colegas de ministério.

Este será o governo Bolsonaro…

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Flávio Dino atribui interesse político às ações de Sérgio Moro…

Em entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo, governador maranhense diz que o ex-juiz federal estava contaminado com propósitos políticos, o que se prova com a nomeação para o governo que tinha o ex-presidente Lula como adversário

 

GUERRA PESSOAL. Formados na mesma turma, Sérgio Moro e Flávio Dino travam guerra pessoal que pode virar pública m 2022

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) voltou a criticar a operação Lava Jato, a prisão do ex-presidente Lula e a postura do ex-juiz federal Sérgio Moro.

Para Dino, que concedeu entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo, a indicação de Moro para o ministério de Jair Bolsonaro (PSL) é a prova cabal de que o ex-juiz tinha interesses políticos ao agir contra  Lula e contra o PT.

– O juiz que conduziu isto [a Operação Lava Jato] estava, infelizmente, contaminado com propósitos políticos e a prova cabal é a sua recente investidura na condição de ministro da Justiça do governo que tinha o presidente Lula como adversário. Então é uma prova irretorquível que havia uma contaminação pré-existente – afirma Flávio Dino.

A entrevista ocorreu um dia antes do encontro que os governadores do Nordeste – incluindo o comunista maranhense – têm nesta quarta-feira, 21, com o representante do governo Bolsonaro.

Que vem a ser o próprio Sérgio Moro…

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Liberdade de Lula une Roseana e Flávio Dino…

Os dois principais candidatos a governador do Maranhão estão na defesa do Lula livre e fazem movimentos pela soltura do ex-presidente; a diferença é a postura firme de Roseana, diante das idas e vindas do comunista

 

Roseana sempre esteve com Lula em sua trajetória com Lula, mesmo com o PT hostil

Em pelo menos uma questão a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o governador Flávio Dino (PCdoB) – de posturas tão distintas – estão unidos nesta campanha.

Os dois defendem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dias antes da decisão do desembargador Rodrigo Favreto de soltar Lula, Roseana Sarney já havia se manifestado publicamente pela liberdade do ex-presidente.

No domingo, 8, diante da postura parcial do juiz Sérgio Moro – e da pressão da mídia nacional pela cassação da decisão de Favreto – foi Dino quem se manifestou criticamente.

Flávio Dino muda sua opinião sobre Lula de acordo com suas conveniências políticas e eleitorais

Roseana é a aliada de Lula desde 2002, quando ele disputou a eleição contra o PSDB. E sempre se posicionou ao seu lado, mesmo tendo um PT hostil no Maranhão.

Dino aproximou-se dele a partir de 2014, quando elegeu-se governador. Mas tem dado declarações contra o ex-presidente, defendendo a sua substituição na campanha.

A postura do dois deve dividir as atenções de um eventual Lula candidato a presidente…

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Polêmica sobre prisão de Lula expõe judiciário brasileiro…

Demora no cumprimento das decisões – e instrumentalização dos tribunais pela grande imprensa quatrocentona – reforça a ideia de que a magistratura brasileira está posicionada contra o ex-presidente

 

Editorial

A movimentação do processo de Habeas Corpus do ex-presidente Lula exibiu ontem ao povo brasileiro um claro posicionamento político do Judiciário.

A demora no cumprimento de uma decisão judicial, por mais contestável que ela tenha sido – apenas para ganhar tempo na espera por outra decisão revogatória – mostra que, se depender da Justiça brasileira, em todas as suas instâncias, Lula não será mesmo candidato a presidente.

Pela primeira vez na história republicana do país um juiz de primeira instância, no caso Sérgio Moro, se recusou a cumprir uma ordem superior.

Pela primeira vez na história republicana se viu um membro de tribunal despertar do seu descanso dominical e de suas férias, apenas para cassar a decisão de um colega, tomada no legítimo exercício do plantão.

Pela primeira vez na história republicana, os tribunais superiores são instrumentalizados pela Rede Globo e pela grande imprensa quatrocentona, que orientou, inclusive, os procedimentos a serem tomados para evitar o Habeas Corpus de Lula.

O próprio Lula dizia-se cético em relação à sua liberdade, diante da pressão da mídia e do mercado paulista pela manutenção de sua prisão.

E assim segue o Brasil no pós-golpe.

Mais grave é ver o gado tangido à distância pela Avenida Paulista sendo ordenado a aplaudir tais aberrações judiciais.

É o Brasil caminhando para trás, onde todos querem chegar.

Sem liberdade e sem Justiça…