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Liberdade de Lula é respeito à Constituição, afirma Hildo Rocha

A entrevista que o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Melo, concedeu a uma emissora de TV de Portugal repercutiu no plenário da Câmara Federal por meio de pronunciamento no qual o deputado Hildo Rocha disse que concorda com a tese defendida pelo ministro no que se refere à inconstitucionalidade da prisão do ex-presidente Lula.

“A nossa constituição,  no Artigo 5, inciso 57, diz que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de uma sentença condenatória”, destacou o parlamentar.

Recursos

Rocha disse que ainda cabem recursos que poderão comprovar equívocos cometidos nos julgamentos que condenaram o ex-presidente.

“Entendo que não há prova concreta de que o ex-presidente Lula seja dono do sítio de Atibaia ou seja proprietário do apartamento triplex, Portanto, a sentença poderá ser modificada e o ex-presidente Lula, inocentado”, disse o deputado.

Imagem destroçada

De acordo com Hildo Rocha, mesmo que Lula venha a ser inocentado a imagem do ex-presidente foi seriamente prejudicada por causa da prisão antes de esgotados todos os recursos possíveis.

“O ex-presidente da república merece todo o nosso respeito, não apenas pelo trabalho que fez mas pela instituição que ele representa, a Presidência da República, perante nós brasileiros e no âmbito internacional”, enfatizou Hildo Rocha.

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Documentos sugerem que PCdoB lavou R$ 1,3 milhão em 2014 no Maranhão…

Em mais um escândalo envolvendo os comunistas maranhenses encastelados no Palácio dos Leões, chega à Procuradoria-Geral da República denúncia envolvendo o comitê de campanha de Flávio Dino, com citações ao seu lugar-tenente, Márcio Jerry

 

O suposto esquema de lavagem de deinhiero envolve a campanha de Flávio Dino e, diretamente, o seu principal auxiliar, Márcio Jerry

Um documento encaminhado à procuradora-geral da República Raquel Dodge aponta indícios de que o PCdoB maranhense lavou ao menos R$ 1,3 milhão durante a campanha eleitoral de 2014.

Assinado pelo advogado Otávio Batista Arantes de Mello, o documento aponta que, no mesmo dia em que recebeu R$ 1,380 milhão do próprio PCdoB, o comitê de campanha de Flávio Dino repassou valor idêntico à empresa Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro-ME.

– Acredita-se que a movimentação de R$ 1.380.000,00 […] fora utilizada de forma indevida, com características de lavagem de dinheiro. Tal comprovação somente poderá ser confirmada pelo MPF, após apuração com a utilização dos meios legais que possui, dentre eles, a quebra do sigilo bancário da empresa recebedora dos valores – diz o texto da representação à PGR.

Mais grave: o próprio ex-proprietário da empresa confirmou em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, que pode ter sido usado em esquema comunista para lavar dinheiro.

Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro é funcionário da Secretaria de Saúde e conta que repassou o controle da empresa, por procuração, ao também publicitário Carlos Alberto Miranda.

– Na época eu não autorizei ninguém a movimentar a minha empresa através de campanha. Autorizei o Carlos a dar empresa pra ele pra trabalhar que ele já trabalhava na rua na divulgação de casamento, formatura, essas coisas, mas quando aconteceu isso não tinha ciência do grau de dificuldade que tava acontecendo ali. Quando eu soube disso tudinho que fui no banco, puxei tudinho, puxei as notas fiscais, o que aconteceu? Quero dizer pra vocês que eu não tenho responsabilidade nenhuma nisso, eu não autorizei isso. Embora eu tivesse autorizado a mexer na minha empresa, ele não me comunicou, não me fez uma comunicação, eu não tive participação em ganho nenhum até porque o dinheiro tá lá, entrou na conta e saiu – afirmou Aldo Oberdan.

Carlos Miranda também falou ao jornal. Ele confirmou a procuração para movimentar a empresa e a prestação dos serviços, mas não confirmou o valor recebido.

Aldo Oberdan garante que tentou fazer com que o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, pagasse os impostos da transação financeira, mas não conseguiu resolver o problema.

– Inclusive encontrei uma vez no banco Márcio Jerry, dentro do banco, eu cobrei dele. Aí ele disse ‘não rapaz não posso falar disso aqui, tem câmera e tudo, vai no partido’, nunca fui. Porque fui uma vez e eles não tomaram nenhuma providência  – disse Aldo.

Ao jornal, o PCdoB disse apenas que os serviços contratados foram pagos e a prestação de contas foi feita à Justiça Eleitoral.

A representação pede a reabertura das investigações sobre suposta propina de empresas investigadas pela operação Lava Jato ao PCdoB e ao governador Flávio Dino.

A reportagem completa foi publicada na edição de hoje de O Estado

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A cruzada particular contra a corrupção…

Por Carlos Augusto Ribeiro*

Recorda-se que o ponto de virada na percepção pública da operação mãos limpas, mãe inspiradora da Operação Lava Jato, foi quando alguns figurões italianos acusados de corrupção passaram a cometer suicídios. Agora, mais de 20 (vinte) anos depois, o Brasil vive uma verdadeira cruzada particular “contra a corrupção”, chegando ao ponto de, ao que tudo indica, um investigado tirar a própria vida1 em protesto a alguns excessos cometidos nesse cenário “circense” das operações policiais.

Nesse quadro, a banalização das prisões provisórias e das conduções coercitivas possui fundamental importância para se entender o quadro de execração pública que marca as operações policiais cotidianamente deflagradas e propaladas na região, realizadas quase sempre sem nenhuma preocupação com a preservação da imagem daqueles que nem sequer culpados podem ser considerados.

Sem dúvidas, estamos vivendo no Brasil situações trágicas e indesejáveis para uma Democracia que se pretende consolidar, permanecer e progredir, pois após a reconstitucionalização de 1988, se instituiu novos pilares para o nosso Estado de Direito, renovando-se toda uma base constitucional dos direitos fundamentais, sejam eles individuais, políticos, sociais, econômicos e culturais.

Entretanto, mesmo após tudo isso e quase 3 (três) décadas após, ainda estamos vivendo um turbilhão de retrocessos e práticas investigativas medievais, há muito superadas, tais como prisões provisórias ou preventivas no âmbito de inquéritos policiais como primeira medida, como se regra fosse, olvidando-se da nota da excepcionalidade que deve marcar prisões desse jaez, sobretudo em embrionária fase de investigação.

O rol de práticas execráveis, mas aplaudidas e difundidas é inesgotável, encaixando-se, por exemplo, as delações premiadas depois de longas prisões cautelares, realizadas com o nítido intento de produzirem auto e hetero incriminações; conduções coercitivas de investigados e testemunhas que nunca foram instadas a depor; inquéritos policiais que se eternizam e produzem grave constrangimento para a liberdade ambulatória e acarretam gravames

Em suma: as práticas medievais de investigação somadas à execração pública muitas vezes concertada por alguns órgãos estatais vitais para a investigação, promovem uma falta de lógica e desarrazoadas medidas indeléveis na vida dos investigados.

Não se pode mais, em nome dessa cultura punitivista, de uma crença crescente de que é melhor punir mesmo os inocentes, que deixar salvar-se um culpado, atemorizar as pessoas, destroçar reputações, dignidades e até mesmo corpos, utilizando subterfúgios que violam garantias e corroem as estruturas legais e constitucionais do Estado de Direito.

Tecemos essas singelas críticas para, ingenuamente talvez, demonstrar que chegou a hora de buscar a superação desse deletério estado de coisas inconstitucional que permeia as atividades persecutórias estatais.

*Advogado Criminalista, maranhense, atuante na Região Sul do Brasil, inscrito na OAB/SC sob n. 41.623, membro da Comissão de Direito Penal da OAB/SC e atuante na Comissão de Prerrogativas da OAB/SC, autor do livro “O contraditório prévio ao juízo de admissibilidade da acusação”, publicado pela Editora Empório do Direito.

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Juscelino vê CPMI da JBS como fundamental para o país…

Juscelino é membro da CPMI da JBS

O deputado Juscelino Filho (DEM) afirmou, na abertura dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, nesta terça-feira, 12, que essa é uma oportunidade para o Congresso estar sintonizado com a agenda do país.

“A sociedade tem a expectativa que este parlamento cumpra com o seu papel. E isso deve ser feito sem ter lado, sem ter proteção a A, B ou C”, defendeu.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi instalada na última semana para investigar o acordo de delação firmado entre executivos da JBS e o Ministério Público Federal (MPF).

“Esse acordo gerou muita desconfiança desde que foi firmado e nós, assim como a opinião pública, queremos explicações”, assegurou Juscelino.

Juscelino destacou ainda que apresentou requerimentos para convocar o presidente do BNDES e do BNDESPAR, assim como o presidente da Caixa Econômica Federal no período em investigação, entre outros.

“Esperamos poder explicar muitas histórias mal contadas com a vinda dessas pessoas”, concluiu.

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As castas Judiciais do Brasil…

Decisão do ministro Edson Fachin, que reconhece a ilegalidade do ato do procurador Marcelo Miller, mas, mesmo assim, prende apenas seus cúmplices, expõe mais uma vez a ditadura do Judiciário na sociedade brasileira

 

No Brasil de castas, há cidadãos maiores e menores diante do Judiciário

Editorial

No Brasil de castas, juízes, desembargadores e ministros do Judiciário podem ter filhos assessorando políticos e esposas em escritórios de defesa de políticos que eles próprios julgarão.

No Brasil de castas, um desembargador, juiz ou ministro pode processar jornalista e ainda ter o caso julgado por um juiz de primeira instância de sua própria área de influência, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

No Brasil de castas de  Gilmar´s Mendes, Rodrigo’s Janot e Sérgio’s Moro, defendidos – até com agressividade – por associações extremamente corporativistas e reacionárias, o Judiciário se põe, por si mesmo, acima do bem e do mal.

Leia também:

O risco iminente de golpe do Judiciário…

Ministério Público e autoritarismo…

O absolutismo do Judiciário…

E a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de prender os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud – criminosos contumazes, que só estavam soltos pela benevolência do próprio Judiciário – exibe diferenciação que o Judiciário faz dos cidadãos comuns e de suas castas de juízes e promotores.

Fachin deixa claro que os empresários receberam “aconselhamento ilegal” do ex-assessor de Rodrigo Janot, procurador Marcelo Miller.

Mas o mesmo Fachin decidiu manter livre o “aconselhador ilegal”.

É assim que funciona no Brasil de castas do Judiciário.

Simples assim…

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Flávio Dino disponibiliza estrutura pública para Lula…

Militares que prestam segurança institucional do governo, cerimonial e todo tipo de serviço do Palácio dos Leões estão sendo usados para o ex-presidente petista em São Luís. Tradução: o contribuinte maranhense está pagando para o comunista fazer pré-campanha de aliado

 

Toda a estrutura do Governo do Estado – paga com dinheiro público foi disponibilizada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para atender ao ex-presidente Lula em São Luís.

vídeo acima mostra Lula chegando ao hotel Pestana, onde vai ficar hospedado, e seguranças da força policial do Palácio dos Leões fazendo a escolta e a guarda. Até um jantar será oferecido ao petista em pleno Palácio dos Leões, numa clara pré-campanha feita com dinheiro público.

E aos olhos da Justiça e do Ministério Público…

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Waldir Maranhão na expectativa por lista de Janot…

Deputado federal pode estar entre os denunciados do PP, o que inviabilizaria seu projeto de ser candidato a senador

 

Já citado em ações da Lava Jato, Waldir espera lista de Janot

O deputado federal Waldir Maranhão (PP) vive uma expectativa que gera ansiedade.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot encaminhou semana passada uma lista exclusiva com nomes do Partido Progressista ao crivo do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. (Leia aqui)

Para quem não se lembra, Waldir Maranhão chegou a ser citado como um dos deputados do PP beneficiados com esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato. (Relembre aqui, aqui e aqui)

O chamado “Quadrilhão” do PP ainda tem os nomes mantidos em sigilo.

E se Waldir Maranhão estiver na lista de Janot, adeus candidatura ao Senado.

É aguardar e conferir…

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OAB debate Lava Jato em seminário…

Thiago Diaz discursa sobre as questões inerentes ao Brasil atual

Delações premiadas, conduções coercitivas e escutas telefônicas estão entre os temas que debatidos no último dia da VIII Conferência Estadual da Advocacia da OAB Maranhão, nesta sexta-feira, 25, durante uma mesa-redonda com o criador do Movimento Quero um Brasil Ético, Luiz Flávio Gomes, e o advogado de defesa do ex-presidente Lula, José Roberto Batochio, membro honorário vitalício da OAB.

Após dois dias de exposição de importantes temáticas para o direito e para a sociedade como “Educação à distância como instrumento de ressocialização de reclusos”, “A indispensabilidade do advogado na solução dos conflitos familiares”, “Sucesso com Direito” e as palestras do presidente da OAB Maranhão, Thiago Diaz, e do presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia, sobre o papel da advocacia e da Ordem para a sociedade, a VIII Conferência Estadual da Advocacia deixará um legado de grandes ensinamentos e de troca de experiências para toda a advocacia.

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A direita contra Lula…

Mídia quatrocentona – capitaneada pela Rede Globo – barões do capital paulista e movimentos conservadores de todos os tipos tentam provocar uma segunda condenação, meteórica, para impedir a candidatura do petista em 2018

 

Não há dúvida de que a Rede Globo e seus satélites irão de tudo fazer para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja condenada em segunda instância antes das convenções de julho do ano que vem.

É a única forma que os barões do mercado, financiador da emissora carioca, tem para impedir que o petista seja candidato novamente em 2018.

Ocorre que, para desespero da direita e dos movimentos conservadores que gravitam em torno da mídia quatrocentona e do capital paulista, os processos judiciais precisam seguir trâmite adequado, sob pena de autoritarismo e cerceamento do direito de defesa.

Na sexta-feira, 14, a defesa de Lula entrou com um primeiro recurso contra a decisão do juiz Sérgio Moro: um embargo de declarações ao próprio Moro, para que ele esclareça questões obscuras de sua decisão.

É preciso esgotar todas as possibilidades na primeira instância para que, só então, o caso seja levado ao Tribunal Regional Federal, que é a segunda instância.

E é isso que a mídia quatrocentona e o mercado paulista querem acelerar, para tirar Lula do páreo de 2018.

E devolver o país aos barões de São Paulo, que só veem o Brasil na parte de baixo do mapa…

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Sem Lula na disputa, Flávio Dino perde seu principal trunfo…

Campanha do comunista à reeleição tem forte vinculação com o presidenciável do PT e seus projetos sociais, o que se reflete nas pesquisas de intenção de votos

 

CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS. Afastados em 2014, Dino e Lula hoje seguem a mesma linha eleitoral

Quem analisa as pesquisas de intenções de voto já divulgadas sobre a corrida eleitoral de 2018 percebe que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, ainda, algo em torno de 70% da preferência no Maranhão.

E os números mostram, também, que a vinculação de Lula e do PT ao governador Flávio Dino (PCdoB) é cristalizada cada vez mais na cabeça do eleitorado.

Tanto que Dino relega a segundo plano os projetos estruturais no Maranhão, focando sua gestão em  programas sociais.

As ações de Dino em favor de Lula e contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) também reforçam esse vínculo na cabeça do eleitor.

Por isso é que uma eventual saída de Lula da disputa – caso seja condenado em segunda instância na Lava Jato – tira um dos principais trunfos de Flávio Dino, reconhecido até por seus adversários.

Todos os pré-candidatos já postos à disputa – Roseana Sarney (PMDB), Roberto Rocha (PSB), Maura Jorge (Podemos) e Eduardo Braide (PMN) – veem os números de Lula no Maranhão como excelentes para Flávio Dino.

Se Lula não puder ser candidato, este vínculo se quebra, ainda que o ex-presidente possa carregar “um poste” em seu lugar, percorrendo o país.

A saída de Lula da disputa é, portanto, uma quebra na força do governador maranhense.

Simples assim…