1

É válido o teste com a vida de terceiros?!?

Por em risco a vida de muitos que nem estão aí para o futebol – apenas para se saber se pode ou não abrir eventos neste momento de pandemia – é um capricho desnecessário que pode levar a consequências políticas e de saúde pública tão criminosas quanto a omissão na compra de vacina e no uso de máscaras

 

Com jogadores já expostos em aglomerações e viagens sucessivas, agora os dirigentes do futebol – e as autoridades – põem em risco também o torcedor

 

Editorial

A abertura de 6 mil cadeiras do estádio Castelão para as finais do Campeonato Maranhense entre Moto X Sampaio – o que, na prática, resultará em aglomeração de quase 10 mil pessoas, levando em conta outros que irão trabalhar –  está sendo tratada pelas próprias autoridades como “evento-teste”.

Estão testando o quê nesta fase da pandemia?!?

A menos que se tenha uma justificativa para motivo essencial – o que não é o caso do futebol – este teste promovido pelo poder público, atendendo a itneresses meramente pecuniários de dirigentes e empresários, é um teste com a vida dos cidadãos.

E não são apeans os cidadãos que vão ao estádio que estão correndo riscos; estes, pelo menos estão assumindo a própria responsabilidade.

Mas eles têm pais, mães, filhos, trabalham, frequentam escolas, vão às igrejas, visitam familiares e amigos.

E muitas destas vítimas potenciais de uma eventual infecção não estão nem aí para o futebol; estão pouco se importando para a decisão do Campeonato Maranhense.

Mas acabam, sem querer – sem mesmo sair de casa – expostos ao risco pelas próprias autoridades que deveriam protegê-las.

Não há dúvida de que o fechamento das atividades não-essenciais no período de pandemia pode levar à falência alguns negócios, ao risco de se fechar estabelecimentos e gerar desemprego.

Mas o risco de aglomerações desnecessárias – como as próprias autoridades pregam – é a morte.

Simplesmente a morte.

Há outras formas de torcer por Moto e Sampaio neste período de pandemia; formas que poderiam, inclusive, render recursos para os clubes, se é esta a necessidade deles.

O governo poderia financiar transmissões via TV e repassar aos clubes os direitos dessa transmissão; poderia oferecer uma premiação para o campeão.

Mas a pressão dos dirigentes e a insegurança das autoriades gerou um evento-teste que pode testar a vida de muitos, inclusive de quem não vai ao estádio Castelão.

Atitude tão criminosa quanto a omissão em comprar vacina ou cobrar o uso de máscaras.

Simpels assim…

0

Pedro Lucas é o novo coordenador da Bancada Federal do MA

Em reunião, nesta quarta-feira (12), ficou definido a mudança no comando da Bancada Federal do Maranhão para o ano de 2021.

O novo coordenador da Bancada Federal do Maranhão é o deputado Pedro Lucas. A bancada ainda terá como subcoordenador o deputado Edilázio Júnior. Pedro Lucas agradeceu a confiança dos colegas de bancada.

Pedro Lucas irá substituir o deputado Marreca Filho, que deixa o comando da Bancada Federal do Maranhão desgastado, após ser alvo de uma reportagem do Fantástico (reveja).

A eleição de Pedro Lucas foi por aclamação e será a primeira vez que o parlamentar irá coordenar a Bancada Federal do Maranhão.

10

Números já mostram chances de Lula vencer em primeiro turno…

Pesquisa DataFolha divulgada nesta quarta-feira, 12, mostrou o petista apenas seis pontos percentuais atrás da soma de todos os seus adversários – incluindo o presidente Jair Bolsonaro, que pode até mesmo perder posições para os candidatos do grupo de trás

 

Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro e pode vencer em primeiro turno; se houver segundo turno, Bolsonaro pode ficar de fora

A pesquisa do Instituto DataFolha divulgada nesta quarta-feira, 12, trouxe dois novos cenários para a corrida presidencial de 2022:

1 – com 41% das intenções de votos, o ex-presidente Lula tem ampla vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (23%) e já amplia as chances de vencer a disputa em primeiro turno;

2 – Bolsonaro perde cada vez mais pontos e pode até ver ameaçadas suas chances de chegar a um eventual segundo turno.

De acordo com o levantamento DataFolha – o primeiro do instituto desde que Lula teve os direitos políticos recuperados – se houver segundo turno contra Bolsonaro, o petista vence com mais de 20 pontos percentuais de vantagem (55% a 32%).

O que ainda segura Bolsonaro como adversário direto de Lula é a baixa densidade eleitoral dos demais candidatos, que ainda não conseguiram chegar aos dois dígitos.

Sergio Moro (sem partido) registra 7%, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), 6%, o apresentador Luciano Huck (sem partido), 4%; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), obtém 3%, e, empatados com 2%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o empresário João Amoedo. 

Dependendo do avanço destes candidatos e do distanciamento de Lula, Bolsonaro pode correr riscos de nem chegar ao segundo turno.

Mas esta é uma outra história…

0

Fábio Braga lamenta condições de estradas do Maranhão

Em discurso na sessão plenária desta quarta-feira (12), o deputado Fábio Braga (Solidariedade) fez um alerta sobre a situação das rodovias federais e estaduais que cortam o Maranhão. Segundo ele, boa parte das estradas se encontra em condições ruins de trafegabilidade.

Fábio Braga disse que se reuniu, na terça-feira (11), com o presidente do PL, deputado federal Josimar de Maranhãozinho, para relatar suas preocupações acerca das condições das rodovias. A reunião também contou com a presença do deputado estadual Vinicius Louro (PL) e da deputada Detinha (PL).

“Conversando com o deputado Josimar, fiz que chegassem até Brasília as informações a respeito das BRs que cortam o Maranhão e a nossa preocupação com as MAs que interligam vários municípios do nosso estado”, destacou o parlamentar.

Fábio Braga afirmou que, durante a reunião, o deputado Josimar comprometeu-se a apresentar o problema ao governo federal, para que sejam feitas as devidas correções nas rodovias federais.

Visita – Com relação às estradas estaduais, o deputado lembrou que recebeu a visita do vereador Edimar Mota e do líder político Neto Diones, ambos de Pirapemas, e do vereador Pablo Lima, de Coroatá, os quais relataram as péssimas condições da MA que interliga os dois municípios.

“Quem sai de Pirapemas para Coroatá gasta quase três horas e percorre 180 quilômetros, em média, tendo uma estrada de péssima conservação”, disse.

Na avaliação de Fábio Braga, todos os governantes, deputados e prefeitos do Maranhão precisam se preocupar com as estradas que ligam os municípios, pois os profissionais de saúde e de educação das comunidades, e os do setor produtivo, precisam se deslocar de forma rápida e muito segura.

“Eu entendo que o Maranhão, como todos os estados do Brasil, tem uma dificuldade financeira muito grande em manter, recuperar e construir novas estradas, mas nós temos que entender a necessidade de haver um plano estratégico do governo para que se possa fazer a recuperação dessas estradas durante todos os anos, além da construção de novas vias”, ressaltou Fábio Braga.

Reclamações

Outro exemplo citado pelo parlamentar é a MA-006, que liga os municípios de Tasso Fragoso a Balsas e Alto Parnaíba a Tasso Fragoso, onde há constante reclamação do setor produtivo por conta das péssimas condições, e, também, a rodovia que liga Barreirinhas a Urbano Santos.

Segundo Fábio Braga, o maior prejudicado com a má condição das estradas é o povo que produz e trabalha, porque a dificuldade de locomoção vai fazendo com que o comércio e a renda local fiquem na própria região.

“Dia após dia, ouvimos reclamações de vários setores com a dificuldade imensa de escoamento da produção, principalmente no período de inverno, onde várias dessas estradas são cortadas”, observou.

O deputado ressaltou que o Governo do Estado deveria se preocupar com um plano anual de construção e reconstrução das estradas do Maranhão, a fim de que a população dos municípios possa se deslocar de forma segura.

4

“Por que tanta fixação na cloroquina?”, questiona Eliziane Gama

Protagonista dos principais bate-bocas na primeira semana de CPI da Covid, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) avalia que a comissão caminha para chegar a constatações comprometedoras para o governo de Jair Bolsonaro. Após os três primeiros depoimentos, ela vê evidências de que o presidente prestigiou posições políticas e ideológicas na condução da pandemia

 

Embora não seja integrante formal da CPI da Covid, Eliziane se envolveu em alguns dos debates mais acalorados que marcaram o início dos trabalhos. Ela classificou como “machista” uma insinuação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, de que as parlamentares estavam desinteressadas na comissão.

Coube a Eliziane liderar a reação à tentativa de aliados do governo de romper o acordo que garantiu às mulheres o direito de se manifestar na parte inicial das reuniões. “Muitos parlamentares da base estão emocionalmente abalados”, disse ela ao Estadão. “Não queriam a voz das mulheres na CPI.”

A julgar pelos depoimentos até agora, qual caminho a sra. vê para a CPI da Covid?

A gente começa a constatar de forma mais real, com os depoimentos, aquilo que vínhamos percebendo na postura do presidente, que é colocar as questões ideológicas e políticas acima das questões científicas e técnicas. Vimos isso nos depoimentos do Teich e do Mandetta (Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta, ex-ministros da Saúde). E quando conversamos com Queiroga (Marcelo Queiroga, atual titular da pasta), nós o vemos liso, tenso, com medo de desagradar ao presidente, com medo de falar o que realmente pensa. Ele tinha medo de como isso poderia repercutir na permanência dele no cargo.

O que classifica como mais grave, nos depoimentos, até aqui?

Colocar as questões ideológicas acima da ciência. Isso significa vidas perdidas. Tentar, por exemplo, mudar uma bula, criar um protocolo à revelia das orientações da ciência é, no meu entendimento, algo criminoso. O Teich, mesmo não querendo atacar o governo, deixou claro que saiu por causa da cloroquina. Queiroga não quis fazer juízo de valor da fala do presidente, mas claramente não concordava.

O que espera da investigação sobre a compra de vacinas?

Tivemos, lá atrás, a disposição da Pfizer de fazer contrato com o Brasil e isso não foi para frente. Se tivessem levado para frente, teríamos iniciado com 70 milhões de doses. E hoje ainda não temos isso. O ministro Marcelo Queiroga disse que não teria como ter começado antes porque a Inglaterra só começou em dezembro. Que começasse em janeiro, mas com 70 milhões de doses. Com mais 15 ou 20 milhões do Instituto Butantan, começaríamos com a possibilidade de imunizar 40 milhões de brasileiros. Se foi feita alguma ação condicionada do governo com relação a esse contrato, é muito clara a responsabilidade do governo no que estamos vivenciando hoje no Brasil. Temos mais de 410 mil mortes. O governo pode ter grande parcela de culpa com relação a essas mortes.

Nos depoimentos do atual ministro da Saúde e de seus antecessores houve um foco na cloroquina. A sra. acredita que esse é o melhor caminho para a investigação?

Não é só isso. O Mandetta diz que viu documento na mesa com proposta de mudança da bula da cloroquina. O Teich não ficou por causa da pressão. Todo o debate esbarra nisso. Por que tanta fixação na cloroquina? Essa fixação faz a gente querer estudar mais profundamente.

Na última live, o presidente disse que “frase não mata ninguém”. A sra. acha que é possível responsabilizá-lo por declarações e por condutas que provocam aglomerações?

Lá atrás as pessoas falavam: ‘Ah, ele fala muita besteira, mas corre atrás, conseguiu mandar a ajuda emergencial de R$ 600, apoiou a iniciativa do Congresso em relação à compensação do Fundo de Participação dos Municípios e Estados’. Sempre colocavam que ele é meio falastrão, mas age diferente. A ajuda de R$ 600 foi construída dentro do Congresso, o governo queria R$ 200. A compensação para Estados e Municípios, a ajuda para o profissional liberal, o Pronamp, as linhas de financiamento, o orçamento de guerra, tudo foi puxado pelo Congresso. O governo veio depois. Hoje fica muito claro que não era só ser falastrão. Não era só o ‘E daí?’. Esse ‘e daí?’ era materializado quando tentava se impor medicação atendendo sabe-se lá a qual tipo de pleito. É uma coisa meio lunática, desequilibrada. Quando ele diz que máscara não é isso tudo, quando promove aglomeração e ignora uso do álcool em gel claro que é ação que estimula mortes no Brasil. Isso é um fato.

As senadoras fizeram um movimento para ter voz no início dos trabalhos da CPI. Isso incomodou alguns senadores, principalmente os mais governistas. Por quê?

Quando vimos que não tinha nenhuma mulher como membro da CPI, qual análise fizemos? No melhor cenário, uma mulher seria a 19ª a falar, já de noite, com todos enfadados. Pedimos e o presidente da CPI, Omar Aziz, nos colocou como primeiras, após o vice-presidente. Criou-se toda uma celeuma, uma revolta de alguns colegas com o fato de a gente falar. Falaram que a gente só ia bater no governo, mas temos senadoras da base do governo, da oposição e independentes.

Houve esforço para que senadores de oposição não falassem ou havia machismo?

Havia machismo. O grupo de mulheres é da base e da oposição ao governo. Se temos mulheres de todos os lados, o que me resta de opção é: não queriam a voz das mulheres na CPI. Se fosse um debate de base e de oposição, eles estariam brigando pela presença de mulheres da base. O problema não era estar ligado ao governo ou não, mas não querer a presença feminina ali.

A entrada das senadoras nessa briga por espaço também se deve à provocação feita pelo senador Flávio Bolsonaro no dia da instalação da CPI?

Flávio chega e reprova a nossa falta de indignação, dizendo que não fazíamos questão de estar na CPI. Eu falei para ele que não era verdade, que não estávamos como membros, mas nos faríamos presentes. Foi inclusive ali que fizemos o pedido para ter direito à fala. No dia seguinte, a gente vem para fazer a intervenção e os parlamentares da base do governo dizem que a gente não podia falar (alegando questões regimentais, de que os titulares e suplentes têm preferência sobre os não membros). É uma contradição. Sabe o que acho? Muitos parlamentares da base estão emocionalmente abalados, pessoas que têm até postura de muito equilíbrio de repente ficaram desorientadas. Veja o próprio Ciro Nogueira (líder da tropa de choque do governo na CPI). A gente não percebia Ciro nesses arroubos. De repente, está totalmente desequilibrado. É muito nítida a tensão na base do governo.

Mudou algo na conduta do governo ou na dos governistas, com relação à pandemia, após o começo da CPI?

Sinceramente, acho que não há ainda uma mudança de postura com relação à pandemia. Mas, dentro do plenário, sinto que eles estão meio tensos. Num primeiro momento, o presidente começou a usar máscara, mas depois acabou recuando. Nos últimos dias, o presidente e o governo têm endurecido a fala.

Mesmo com o aumento da pressão?

O presidente fala muito para o público dele, de 30% da população, que faz o apoiamento. Parece que, quando ele está tenso, tenta puxar isso para a sua claque, para tentar estimular que ganhem as ruas.

Que pontos o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello deve esclarecer no depoimento do dia 19?

É o mais esperado e o mais importante até o presente momento. Ele passou tempo importante no governo, disse que ‘um manda e o outro obedece’. Claramente, é alinhadíssimo com a orientação do presidente. Foi no momento dele que tivemos quase 4 mil mortes por dia, que tivemos o pedido de oxigênio para Manaus e o envio de cloroquina. A presença dele é muito importante. Ele sabe o que pode surgir lá e está criando todas as formas de impedir.

3

Maioria da base de Flávio Dino já tem posição definida para 2022 no MA…

Já convocados para reunião em Palácio dos Leões, nove dos “14 ou 15 partidos” governistas se dividem entre as candidaturas do senador Weverton Rocha e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho; e deverão fazer este comunicado ao governador, que pode também optar pela orientação de José Reinaldo e impor o vice Carlos Brandão; “e quem discordar está fora”

 

Flávio Dino já começou a chamar os dirigentes partidários para ouvi-los sobre a candidatura governista em 2022

Os “14 ou 15 partidos” da base do governo Flávio Dino (PCdoB) devem se reunir com ele entre o final de maio e o início de junho, quando começarão a ser ouvidos sobre a candidatura governista nas eleições de 2022.

Destes 14 ou 15, pelo menos nove já têm posição definida.

Seis estão fechados com o senador Weverton Rocha: PDT, DEM, PSL, PRB, Cidadania e PSB.

Outros três dirão ao governador que estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.

Ainda sem definição na base estão o PTB, o PP, o PROS, o PT e o PCdoB, do próprio governador.

Com o vice-governador Carlos Brandão, até o momento, apenas sua própria legenda, o PSDB.

Neste contexto, se levar em conta a posição da maioria, Flávio Dino deve se posicionar pela candidatura de Weverton.

Se, por outro lado, seguir a orientação do ex-governador José Reinaldo Tavares, vai decidir por Brandão.

“E quem não quiser estará fora”, como pregou Tavares. (Entenda aqui)

É claro que, até abril do ano que vem, quando deixará o governo, Dino enfrentará mudanças de contexto que podem corroborar ou não sua decisão; e também a dos partidos.

Todos os dirigentes partidários já foram comunicados da reunião com o governador…

0

Santa Rita e Bacabeira recebem 2.110 cestas básicas do governo

As Prefeituras de Bacabeira e Santa Rita, representadas pelo casal de prefeitos Dr. Hilton Gonçalo e Fernanda Gonçalo, receberam na manhã da última segunda-feira (11), mais de 2000 cestas básicas do Governo do Estado.

Para Santa Rita, 1.455 cestas básicas foram recebidas pelo gestor municipal, com o intuito de ajudar na erradicação à pobreza e no combate à fome em tempos de pandemia.

Já a Prefeita Fernanda Gonçalo, recebeu das mãos do Governador Flávio Dino, 655 cestas básicas produzidas com produtos maranhenses, que serão entregues para famílias de baixa renda nos próximos dias.

Na cesta feitas por produtores produzidos no Maranhão, contém: Arroz, feijão, biscoito de babaçu, óleo de babaçu, azeite de babaçu, biscoito, sardinha, café e mel produzidos por agricultores familiares de todo o estado. 

No evento, várias autoridades estiveram presentes, além da Prefeita Fernanda, do Prefeito Dr. Hilton, do Governador Flávio Dino, o deputado Ariston Gonçalo também participou da cerimônia de entrega das cestas.

1

Pauta de centro-esquerda tende a aproximar agendas de Flávio Dino e Weverton Rocha

Com histórias vinculadas às lutas progressistas desde o início de suas carreiras políticas, governador e senador estão no mesmo campo ideológico e ambos estiveram na linha de frente das vitórias de Lula e Dilma, também no combate ao golpe contra a ex-presidente – e na defesa do “Lula Livre” – palanques que podem se repetir em 2022, contra Bolsonaro e contra o PSDB

 

Embora de gerações diferentes, Weverton Rocha e Flávio Dino sempre estiveram na mesma agenda de esquerda, contra PSDB, direita e Bolsonaro

Análise de conjuntura

Muita gente tem levantado bandeiras que especulam eventuais lados opostos para o governador Flávio Dino (PCdoB) e para o senador Weverton Rocha (PDT), sobretudo por causa da já antecipada eleição de 2022.

Mas a tendência é que a pauta nacional de centro-esquerda, defendida por ambos desde sempre, unifique suas agendas no processo eleitoral que se avizinha.

Tanto Dino quanto Rocha têm trajetórias na esquerda desde o movimento estudantil, quando ambos pregavam contra as forças liberais, neo-liberais e de direita, representadas desde sempre por PSDB, DEM e outras legendas hoje alinhadas ao projeto de Jair Bolsonaro.

O governador iniciou-se pelo PT, onde atuou no movimento universitário, como advogado de trabalhadores e como professor, até assumir carreira de juiz federal; ao voltar à política, filiou-se ao PCdoB, onde está hoje.

Weverton filiou-se ao PDT ainda garoto, no movimento secundarista, chegando à presidência regional; hoje é o primeiro senador eleito pelo partido no Maranhão, com a maior votação da história do estado. 

Lula, Dilma e a esquerda

Flávio Dino apoiou Lula em 2006, 2010 e votou em Dilma em 2014; seguiu lutando contra o golpe de 2016 e contra a prisão de Lula

A trajetória política do ex-presidente Lula na esquerda também liga historicamente Flávio Dino e Weverton Rocha.

Na campanha vitoriosa de Lula sobre o PSDB, em 2002 – quando Dino estava na Justiça Federal – Weverton, ainda menino, acompanhava Jackson Lago (PDT) e o petista, como membro do destacamento que montava os palanques no interior.

Em 2006, na releição de Lula, Dino reintegrou-se à luta política, como candidato a deputado federal, elegendo-se na aliança de esquerda que deu nova vitória a Lula contra o PSDB.

Em 2010, nem mesmo a aliança do PT com o MDB de Roseana Sarney – que levou Lula ao palanque sarneysista – afastou o comunista e o pedetista da agenda de esquerda, ajudando na vitória de Dilma Rousseff.

Ela foi reeleita em 2014 – impondo nova derrota ao PSDB e à direita – já sob impacto do golpe que iria se consolidar em 2016, com a cassação da ex-presidente, numa nova trama que envolveu o mesmo PSDB e os partidos de direita alinhados à mídia quatrocentona e ao baronato paulista.

Enquanto Flávio Dino movimentava-se na grande imprensa contra o golpe, Weverton, como líder pedetista na Câmara Federal, vociferava contra tucanos e os demais responsáveis pela cassação de Dilma.

Veio novo golpe, agora contra Lula, imposto pelo então juiz Sérgio Moro – incensado pelo mesmo PSDB que apeou Dilma e também por bolsonaristas, já sonhando com a presidência que iria cair no colo do capitão graças ao erro de tucanos, barões da avenida paulista e mídia quatrocentona. 

Lula foi condenado e preso – injustamente, como provado depois.

E onde estavam PSDB, Flávio Dino e Weverton Rocha?

Governador, o comunista gritou em todas as instâncias apontando a parcialidade de Sérgio Moro e a injustiça da condenação; Weverton, agora deputado federal, estava na porta da cela do petista, em Curitiba, vociferando contra sua prisão. 

PSDB, baronato paulista, grande imprensa e agora os bolsonaristas e radicais de direita festejavam o sangue de Lula, errando de novo, levando ao que seria o maior arroto da história à presidência do Brasil.

Eleições de 2018 e a votação histórica

Nas campanhas de esquerda desde menino, Weverton sempre esteve no mesmo campo de Lula, que quer o PT em seu palanque em 2022

Enquanto alguns aliados tentavam levar Dino a uma pauta de direita, Weverton mantinha-se posicionado à esquerda, tanto no primeiro quanto no segundo turno de 2018. 

Flávio Dino reelegeu-se em primeiro turno e Weverton chegou ao Senado com quase 2 milhões de votos, a maior votação já registrada na história do Maranhão.

De lá para cá, o PSDB chegou a flertar com Bolsonaro – aproveitando-se de sua popularidade, sobretudo em São Paulo, com João Dória – e não parou de agredir Lula e o PT.

Derrotados em segundo turno, Dino e Weverton mantiveram suas posições em defesa de Lula, até vê-lo libertado diante do ódio de Dória, do PSDB e dos bolsonaristas, que agora se assustam com a possibilidade de enfrentar o ex-presidente e as esquerdas nas urnas.

Em pré-campanha, Lula já esteve com Flávio Dino – que pode até ser seu vice – e com Weverton, a quem quer dar o apoio do PT no Maranhão.

Em 2022, o PSDB vai estar com a mesma agenda de 2018 – contra o PT – e agora arrependido de ter ajudado a levar Bolsonaro ao poder, o que não impede uma aproximação com o próprio Bolsonaro em um eventual segundo turno contra Lula.

Flávio Dino e Weverton Rocha mantêm a pauta de esquerda, o que, de uma forma ou de outra, unifica suas agendas no ano em que Lula faz seu retorno eleitoral. 

E o próprio Lula já disse que quer os dois em seu palanque no Maranhão.

Se contra Bolsonaro ou contra o PSDB só tempo irá dizer…

1

Com risco mínimo, torcida em futebol abre precedentes para novos testes

Levando em conta que os presentes no jogo Moto X Sampaio são apenas os já vacinados com a segunda dose contra a CoVID-19 e pessoas com testagem negativa recente para o coronavírus, a perspectiva de infecção é mínima; mas a liberação levará a demanda por outros eventos nos mesmos moldes

 

Pela primeira vez em mais de ano, o Estádio Castelão poderá receber público em uma partida de futebol; risco de contaminação é mínimo, mas abre precedentes

O governo Flávio Dino (PCdoB) decidiu liberar a presença de público nas partidas da final do Campeonato Maranhense de Futebol, entre Moto Club e Sampaio Correia.

Serão cerca de 6 mil torcedores, o que gerou certa apreensão na imprensa e em setores de saúde.

Em tese, no entanto, os riscos serão mínimos, se a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária impuserem, de fato, as medidas estabelecidas para a liberação da torcida nas duas partidas.

De acordo com a SES, só terão acesso aos jogos torcedores com certificado de vacinação comprovado, além daqueles com testagem negativa para coVID-19 até 48 horas antes.

Neste caso, o risco de contaminação será mínimo, mesmo com riscos de aglomeração pela empolgação da torcida.

Será, portanto, um importante evento-teste.

Mas a partir dele, o governo receberá demandas também para outros eventos esportivos, além, de shows, cruzadas religiosas e manifestações políticos-sociais.

Haverá novos testes?!?

0

Felipe dos Pneus e Othelino debatem obras para Santa Inês

O presidente da Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), recebeu, nesta terça-feira (11), o prefeito de Santa Inês, Felipe dos Pneus, acompanhado de auxiliares da Prefeitura. Na ocasião, foram apresentados ao parlamentar projetos de obras importantes e estruturantes para o município, a exemplo da construção do novo Terminal Rodoviário da cidade, uma demanda antiga da população.

Othelino colocou-se à disposição da gestão municipal para ajudar a viabilizar as parcerias e os recursos necessários à execução das obras e melhorias na infraestrutura local.

“São projetos que vão mudar a configuração da cidade e que trarão grandes benefícios para a população. O prefeito nos falou, especialmente, da construção do novo Terminal Rodoviário, que é um sonho antigo dos moradores. O espaço atual é pequeno e, hoje, consegue receber apenas cinco ônibus. O novo projeto é muito ousado e fará com que a rodoviária fique do tamanho que uma cidade como Santa Inês merece”, destacou o chefe do Parlamento Estadual.

O prefeito Felipe dos Pneus agradeceu a disponibilidade do deputado Othelino em ajudar o município. “Ter essa parceria entre a Prefeitura, a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado é muito importante. Hoje, apresentamos nossas ideias e anseios para que tenhamos uma Santa Inês melhor com a ajuda do presidente Othelino”, declarou o gestor.