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Movimentação de Josimar indica seu caminho em 2022

Apesar de liderar um grupo de dezenas de prefeitos, deputado federal demonstra com suas conversas que não pretende concorrer ao governo; e tenta uma aliança que lhe dê mais poder a partir de 2023

 

Com Edilázio Júnior, que tem Edivaldo como candidato: força eleitoral e barganha política em troca de apoio em 2022

É possível afirmar sem medo de errar: o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) não vai disputar o Governo do Estado em 2022.

Embora lidere grupo de mais de 60 prefeitos, declare ter mais de 700 vereadores em sua base e controlar bancadas de deputado federal e estadual, o parlamentar está apenas barganhando poder.

Legitimamente, é preciso deixar claro.

Com Othelino Neto: encontro logo após demonstraçãod e força repercutiu intensamente nos bastidores da política

Josimar tem cacife para reeleger-se e eleger a mulher, Detinha, à Câmara federal na mesma eleição, além de garantir também vitória a vários outros deputados federais e estaduais.

Mas o que ele quer é ampliar espaços de poder, seja no governo, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal.

Dos candidatos já postos ao governo – Weverton Rocha (PDT), Edivaldo Júnior (PSD), Simplício Araújo e Carlos Brnadão (PSDB), pela ordem das pesquisas – aquele que der garantias para estes espaços de poder terá o apoio de Josimar.

É o que ele busca com suas conversas de bastidores…

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Eleições 2022: terceira pesquisa Escutec/O Estado sai semana que vem

Instituto realiza novo levantamento sobre a preferência do eleitorado em relação aos candidatos a governador e senador nas eleições do ano que vem

 

A terceira rodada de pesquisas Escutec/O EstadoMaranhão sobre a preferência do eleitorado em relação aos candidatos da governador será divulgada na próxima semana.

O resultado deve estar pronto na sexta-feira, 1º; e será publicado na edição do sábado, 2, de O Estado.

O Instituto Escutec vai realizar quatro rodadas de pesquisas para o Grupo Mirante até o final do ano.

Duas já foram divulgadas – em março e em junho – ambas lideradas pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que já disse não ser candidata, e pelo senador  Weverton Rocha (PDT), líder em todos os demais levantamentos.

A próxima rodada será realizada em dezembro, provavelmente quando o governador  Flávio Dino (PSB) já terá definido qual será o seu candidato a governador em 2022.

E logo após o encerramento dos encontros “Maranhão Mais Feliz”, protagonizados por Weverton.

E que terá sua culminância em São Luís…

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Simplício Araújo explica ações para garantir retomada da Alumar

A partir da articulação da Secretaria de Indústria e Comércio empresa de alumínio voltará a produzir no estado, garantindo emprego e renda para maranhenses; e melhor: com verticalização de sua cadeia produtiva, o que garantirá novos investimentos na região

 

Simplício Araújo lidera delegação governamental em reunião com executivos da Alumar; investimento será de R$ 1,5 bilhão

Foi uma ação de estado a articulação do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, para garantir a retomada da operação da Alumar, empresa de alumínio que estava praticamente parada desde 2015.

Seguindo explicou o próprio Simplício, em nota distribuída na tarde desta quinta-feira, 23, o governo Flávio Dino garantiu incentivos fiscais à empresa para que ela voltasse a produzir no Maranhão, gerando empregos e renda.

– O melhor é que a produção será verticalizada, a partir de ações do próprio governo, garantindo a atuação de outras empresas e geração de mais emprego e renda – explicou o secretário. 

A Alumar atua no Maranhão desde o governo João Castelo (1979/1981), com incentivos fiscais garantidos pelo estado. Com a produção sempre ameaçada pela falta de investimentos, os governos Lobão e Roseana também garantiram incentivos, a exemplo do que fez agora Flávio Dino.

Mas a partir de 2015, a empresa decidiu praticamente suspender suas operações.

Segundo explicou Simplício Araújo, as negociações vêm se arrastando desde então, e foram efetivadas em 2018.

– Questões de mercado em 2019 e a pandemia de coronavírus, em 2020,m impediram a retomada da Alumar, que agora volta com peso para gerar renda e empregos no Maranhão – afirmou o secretário.

Segundo ele, empresas de fertilizantes e implementos agrícolas também já estão atuando na mesma área liberada pelo estado, gerando algo em torno de 4 mil empregos.

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Articulado por Weverton, Hospital de Amor será entregue dia 8 em ITZ

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos na região tocantina, senador voltará ao município para participar da inauguração de um dos mais importantes investimentos no setor da Saúde

 

Weverton em uma de suas visitas ao Hospital de Amor, que está sendo construído em Imperatriz a partir de recursos destinados por ele

O senador  Weverton Rocha (PDT) vai participar, no dia 8 de outubro, da inauguração do Hospital de Amor, investimento na área de Saúde, fruto de recursos indicados por ele.

O Hospital de Amor foi criado em 2017 em Barretos (SP), a partir do Hospital do Câncer instalado na cidade desde o início dos anos 70. A implantação da unidade de  Imperatriz foi iniciada em julho de 2020.

A unidade de Imperatriz será chamada de  Hospital de Amor Sul do Maranhão, e vai atender o público feminino de toda a região.

– Em São Luís, já temos o Aldenora Belo que atende com excelência o estado todo e conta com todo o nosso apoio – explicou Weverton.

Além do Hospital de Amor, Weverton Rocha tem diversos projetos executados em Imperatriz e na região tocantina a partir de articulações e emendas de sua autoria.

Também por isso, lidera com folga todas as pesquisas de intenção de votos para o Governo do Estado em imperatriz.

 

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Cioligações continuarão proibidas em 2022

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) a proposta de emenda à Constituição da reforma eleitoral (PEC 28/2021), mas rejeitou a volta das coligações nas eleições proporcionais. Entre os trechos aprovados está um dispositivo para incentivar candidaturas de mulheres e pessoas negras. Aprovada em agosto pela Câmara dos Deputados, a proposta segue agora para promulgação. O texto precisa ser promulgado até 2 de outubro para que as regras tenham validade nas eleições de 2022. Foram 70 votos contra 3 na votação em primeiro turno, e 66 a 3 na votação em segundo turno.

Segundo a relatora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos, além de aumentar a fragmentação partidária e dificultar a governabilidade.

As coligações em eleições proporcionais estão proibidas desde a promulgação da Emenda Constitucional 97, de 2017, e já não valeram nas eleições municipais de 2020.

Entre os trechos aprovados pelos deputados e que foram bem recebidos pelos senadores, está a contagem em dobro dos votos dados a candidatos mulheres e pessoas negras, para efeito da distribuição dos recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022 a 2030.

– Nós estamos, primeiro, rejeitando a volta das coligações nas eleições proporcionais, até porque ela foi extinta na reforma eleitoral de 2017. Também estamos rejeitando por achar que há aqui uma inconstitucionalidade, a aplicação do princípio da anterioridade eleitoral valendo também para decisões administrativas dos tribunais superiores, especialmente do STF [Supremo Tribunal Federal] e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] que tratem sobre processo eleitoral. Também rejeitamos uma mudança muito radical no critério de apresentação do PL de iniciativa popular. O que fica? Fica que mulheres e negros eleitos contarão em dobro para fins de cálculo do valor dos fundos da eleição de 2022 até 2030, como uma forma de estímulo. Estamos também abrindo aqui mais uma possibilidade de deputados e vereadores não perderem o mandato quando pedem o desligamento do partido havendo a anuência do partido de que eles estão saindo. Isso é algo que os tribunais já têm discutido e em que têm avançado – comentou a relatora.

Fidelidade partidária

O texto aprovado mantém mudança na regra de fidelidade partidária encaminhada pela Câmara, constitucionalizando a fidelidade partidária. Pela nova regra, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores que saírem do partido pelo qual tenham sido eleitos não perderão o mandato se a legenda concordar com a saída. 

Hoje, ao trocar de partido, esses parlamentares mantêm o mandato apenas em caso de “justa causa”, que inclui, segundo a Lei 9.096, de 1995, “mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição”.

Entre outros pontos, a PEC prevê uma regra para impedir que, em caso de incorporação de partidos, eventuais sanções aplicadas ao partido incorporado sejam transferidas para o partido incorporador nem aos seus novos dirigentes, exceto aos que já integravam o partido incorporado. 

A relatora também rejeitou dispositivo que permitia às fundações partidárias de estudo e pesquisa e educação política desenvolverem atividades amplas de ensino e formação. Segundo Simone, a ampliação do escopo de atividades das fundações partidárias é matéria a ser regulada em lei e não deve, portanto, ingressar no texto constitucional.

A PEC define ainda a realização de consultas populares sobre questões locais junto com as eleições municipais. Essas consultas teriam que ser aprovadas pelas câmaras municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes da data das eleições. As manifestações dos candidatos sobre essas questões não poderão ser exibidas durante a propaganda gratuita no rádio e na televisão.

Posses em janeiro

Simone Tebet manteve no texto a mudança do dia da posse do presidente da República para 5 de janeiro e da posse dos governadores para o dia 6, a partir das eleições de 2026. Hoje, as posses do presidente e dos governadores ocorrem no dia 1º de janeiro. 

Os candidatos eleitos para a Presidência da República e para os governos estaduais em 2022 tomarão posse normalmente em 1º de janeiro de 2023, entretanto, seus mandatos durarão até a posse de seus sucessores, em 5 e 6 de janeiro de 2027.

Iniciativa popular

O texto aprovado no Senado retirou a flexibilização da participação popular prevista no texto da Câmara. A PEC encaminhada aos senadores estabelecia que 100 mil eleitores poderiam apresentar um projeto de lei à Câmara dos Deputados com assinatura eletrônica. Pelas regras atuais, um projeto de lei de iniciativa popular deve ter a assinatura em papel de no mínimo 1% do eleitorado nacional, distribuído em pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.

O texto também definia que os projetos de lei de iniciativa popular tramitariam em regime de prioridade e deveriam ser apreciados conforme regras específicas a serem incluídas nos regimentos do Senado e da Câmara dos Deputados.

Simone excluiu esses dispositivos alegando que é preciso debater mais sobre a questão. Ela considera que “a dinâmica das redes sociais não está ainda suficientemente conhecida e regulamentada” e, portanto, a alteração poderia abrir caminho para fraudes e pautas que podem “desvirtuar a essência democrática das propostas oriundas da vontade popular”.

Anterioridade

A previsão do texto original de que, para valerem na eleição seguinte, as regras eleitorais definidas pelo STF ou TSE teriam que ser publicadas um ano antes – à semelhança do que Constituição já exige para qualquer mudança legislativa na lei eleitoral – foi outro item excluído por Simone.

Para a relatora, colocar isso na Constituição poderia inviabilizar a interpretação e adequação das normas vigentes pelos tribunais, já que é frequente que as leis eleitorais sejam modificadas no limite do prazo, o que deixaria os tribunais sem tempo para adequar as regras à nova lei.

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Juscelino Filho recebe prêmio por contribuição para um trânsito mais seguro

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) recebeu, na última quinta-feira (16), o Troféu Hilário Veiga de Carvalho. Foi durante a abertura do XIV Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego e do III Congresso Brasileiro de Psicologia do Tráfego, no Rio de Janeiro (RJ). Maior honraria concedida a cada dois anos pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o prêmio destaca aqueles que contribuíram para a construção de avanços na prevenção dos sinistros e para o fortalecimento das duas especialidades.

“É um momento de muita alegria, que reconhece o sucesso do trabalho que realizamos na reformulação do Código de Trânsito Brasileiro. Após 23 anos de sua criação, entregamos um CTB melhor e mais moderno, com avanços importantes. Entre os principais pontos, mantivemos a obrigatoriedade de que os exames de aptidão física e mental dos motoristas sejam feitos por médicos e psicólogos especialistas. Esse não é um laudo de saúde qualquer, e é preciso seguir aperfeiçoando essas avaliações”, afirmou Juscelino Filho.

O presidente da Abramet, Antonio Meira Júnior, enalteceu a atuação de Juscelino Filho e de outros parlamentares, bem como da entidade, nas discussões em torno do PL 3267/19. “A revisão do CTB pelo Congresso Nacional embutiu medidas que, se aprovadas, poderiam extinguir a principal área de atuação da medicina do tráfego. A despeito de todos os impedimentos impostos pela pandemia, arriscamos nossas vidas e fizemos de Brasília um espaço de luta e convencimento em defesa da importância do médico especialista para a prevenção de sinistros de trânsito e a preservação da vida de quem se desloca”, disse.

Principais pontos do Novo CTB

Na manhã de sexta-feira (17), Juscelino Filho participou do painel que tratou das recentes alterações do Código de Trânsito. Em sua apresentação, ele frisou a importância da iniciativa do governo ao propor mudanças na legislação, mas lembrou que o parlamento fez adequações essenciais na proposta enviada pelo Executivo. O deputado citou como exemplo a obrigatoriedade do uso das cadeirinhas para transportar crianças, que o texto original retirava, mas que foi mantida no substitutivo de Juscelino.

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15 novas obras entregues por Julinho no aniversário de Ribamar

O município de São José de Ribamar completa 69 anos de emancipação política e administrativa no dia 24 de setembro, e a prefeitura realizará durante toda a semana, a entrega de diversos presentes para a cidade. Ao todo, serão 15 obras de revitalização que serão disponibilizadas à comunidade.

De acordo com a programação, na terça-feira (21) serão realizadas quatro entregas. Às 9h acontece a entrega da Escola Municipal Dário Santos. Às 11h, será a entrega da UBS Recanto Verde. À tarde, às 16h, será realizada a entrega do Cartão Auxílio para os Jovens Agentes Ambientais, no Parque da Cidade. Às 17h, será feita a entrega da Escola Municipal de Itapari e, Para finalizar o dia, às 19h30, teremos a entrega oficial da iluminação das Praias do Meio e Araçagy.

Na quarta-feira (22), a prefeitura de São José de Ribamar, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realizará o Seminário de Políticas de Promoção da Igualdade Racial às 8h30. Às 10h, a entrega da Escola Municipal Gersyka Emmel. Ainda pela manhã, às 11h, será a vez da Escola Municipal Dario Silva, e às 12h, a Escola Municipal Bom Mestre.

Já no dia 23 de setembro, a programação começa às 9h, com a entrega da revitalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Às 10h30, será a entrega do Cras da Vila Sarney Filho. Às 15h, acontece a entrega da Escola Municipal Germano Batista, e às 17h30 a prefeitura promove a entrega do Viva Matinha totalmente reformado.

Na sexta-feira (23), véspera do aniversário da cidade, a programação começa às 9h com a realização da Blitz da Semana Nacional de Trânsito, na Praça da Bíblia. À tarde acontece a cerimônia oficial de aniversário da cidade, com a missa na Praça da Matriz, às 17h. Já às 18h, acontece a assinatura da Ordem de Serviço da Concha Acústica, também na Praça da Matriz. No Cais Terezinha Jansen, às 18h30, será realizado o tradicional corte do bolo com uma atração cultural e às 19h30 a prefeitura entrega a nova iluminação da Praia de Banho da Sede, na Avenida Beira-Mar.

Finalizando a programação de aniversário, o sábado será marcado com a realização de um torneio de Futebol de Praia, às 9h, na Praia de Banho da Sede; às 15h30, a comunidade da Zona Rural recebe a UBS Bom Jardim e às 17h, a entrega da Ponte Tajipuru, na Santa Maria, também Zona Rural. Domingo, às 10h30, será realizado o lançamento do Programa Praia Limpa, na Praia do Araçagy.

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Aliados cogitam Roseana e Edivaldo na mesma chapa

Emedebistas tentam convencer a ex-governadora a entrar na disputa de 2022 tendo o ex-prefeito de São Luís como companheiro de chapa, o que só esbarra na insegurança da emedebista quanto às suas próprias chances e o temor que o democrata tem do governador Flávio Dino

 

Pires, Roseana e Edilázio dialogam sobre as eleições de 2022 e as articulações de cada grupo para o pleito

A imagem divulgada nas redes sociais – de uma reunião entre a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e os deputados César Pires (PV) e Edilázio Júnior (PSD) – foi apenas a versão pública de uma articulação que vem sendo feita há semanas nos bastidores da política maranhense.

Agentes de lado a lado querem a ex-governadora como candidata em 2022, tendo o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) como companheiro de chapa, em uma aliança que incluiria, também, o PV.

Em julho, o PSD apresentou Edivaldo Júnior como candidato a governador, mas o projeto esbarra na falta de capilaridade do ex-prefeito de São Luís no interior e na falta de vontade dele de construir essa base.

Edivaldo e Roseana nunca foram aliados, mas podem somar forças para as eleições de 2022

Na avaliação dos agentes ligados aos dois, a chapa Roseana/Edivaldo seria poderosíssima, por unir a histórica força eleitoral de Roseana no interior com o apoio em massa de Edivaldo Júnior em São Luís e região metropolitana.

Mas o projeto esbarra em dois pontos cruciais:

1 – a insegurança da ex-governadora quanto às suas próprias chance reais;

2 – o temor de Edivaldo em contrariar o governador  Flávio Dino.

Superado esses obstáculo, seria, de fato, uma chapa e tanto nas eleições de 2022…

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A solução José Roberto Arruda no Maranhão…

Posição adotada em 2006 no Distrito Federal pelo então governador Joaquim Roriz para evitar racha na base e garantir dois palanques a ele na disputa entre o então senador do DEM e a vice-governadora Maria Abadia é defendida por aliados como saída para o governador Flávio Dino na disputa de 2022

 

Tanto Weverton quanto Brandão poderão ter Flávio Dino como candidato a senador, solução igual a adotada em 2006 no Distrito Federal

Ensaio

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou, em 22 de junho o post “Demora de Flávio Dino diminui sua liderança e prejudica Brandão e Weverton…”.

O texto, tratava da difícil situação do governador na disputa entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador  Weverton Rocha (PDT); e apontou a “solução José Roberto Arruda” como saída para evitar um racha.

A “solução José Roberto Arruda” é o nome dado à posição adotada pelo então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), em 2006, para tentar neutralizar os efeitos da disputa entre dois aliados: o então senador José  Roberto Arruda (PFL) e a vice-governadora Maria Abadia (PSDB).

Candidato ao Senado, Roriz decidiu declarar apoio à sua vice tucana; mas atendeu ao pedido de Arruda para ser candidato ao Senado também no palanque pefelista.

Resultado: o candidato do PFL elegeu-se com 50,38% dos votos. (Saiba mais aqui)

O post de junho do blog Marco Aurélio D’Eça foi baseado em conversas com aliados de Brandão, de Weverton e com membros do núcleo Duro do Palácio dos Leões. 

A ideia é que Dino, mesmo optando por um ou por outro como seu candidato oficial, garanta ao preterido a possibilidade de também apresentá-lo como candidato a senador em suas andanças pelo interior.

E que vença o melhor.

A “solução Roberto Arruda” é aceita naturalmente por aliados de Weverton, que, aliás, já declaram Dino como seu candidato a senador. (Entenda aqui, aqui e aqui)

Inseguros, os aliados de Brandão, por outro lado, preferem uma imposição de Dino em seu favor, passando a tratar Weverton como adversário.,

Afinal, o exemplo da também tucana Maria Abadia deixa o ninho ressabiado…

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“Peça de ficção”, diz Eliziane sobre discurso de Bolsonaro

Da senadora Elziane Gama (Cidadania), a respeito do discurso do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), na sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU):

“Uma peça de ficção é a tônica do discurso do presidente na ONU. Esqueceu da corrupção na compra das vacinas, da cobrança de propina, omitiu o desmatamento recorde e as quase 600 mil mortes da Covid-19. Voltou a defender tratamento precoce, é um negacionista cada vez mais isolado”.