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Flávio Dino manda recado: “Brandão é candidato natural” em 2022…

Além de estabelecer clara preferência pelo seu atual vice, governador abre espaço para polêmica, em entrevista ao Jornal Pequeno, ao falar das outras opções com a expressão “infelizmente há outras alternativas”

 

Flávio Dino estabeleceu clara preferência pelo seu vice, Carlos Brandão, em 2022; “candidato natural” à sua sucessão

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou 2020 marcando território e estabelecendo diretrizes para sua própria sucessão, em 2022.

Em entrevista ao Jornal Pequeno, publicada nesta terça-feira, 7, Dino exibiu sua preferência pela candidatura do seu atual vice, Carlos Brandão (PRB).

– Brandão é uma espécie de pré-candidato natural, até porque existe o cenário de eu sair e ele, naturalmente assumir o Governo. Então é óbvio que ele é um pré-candidato natural em 2022 – afirmou Dino, ao jornalista Manoel dos Santos Neto.

Em campanha desde o fim das eleições de 2018, o senador Weverton Rocha é uma das outras alternativas à sucessão; “infelizmente” para Flávio Dino

Além de estabelecer o nome de Brandão como seu sucessor natural, o comunista foi além, ao usar a expressão “infelizmente” para se referir aos demais postulantes do grupo.

– Agora há também, infelizmente, outras alternativas. A gente não pode fechar esse debate agora. Há outras pessoas em nosso grupo igualmente credenciadas, que tem uma trajetória igualmente exitosa – disse.

A entrevista repercutiu imediatamente após publicação, sobretudo pelo fato de o senador Weverton Rocha (PDT) ser o mais afoito dentre essas alternativas que Dino vê com infelicidade.

Sinal de que o caminho até 2022 será difícil e conturbado para o grupo do governador…

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Weverton Rocha parece querer antecipar sucessão de Flávio Dino…

Ataques ao vice-governador Carlos Brandão traz o debate da eleição estadual para antes da sucessão municipal; e revela estranha ansiedade do senador pedetista na base do governador Flávio Dino

 

Weverton Rocha tenta forçar uma situação que não depende apenas dele, mas de Flávio Dino e do próprio Carlos Brandão, este em condição altamente privilegiada

O senador Weverton Rocha (PDT) passou a semana passada inteira tentando marcar posição político-eleitoral, não apenas para 2020,  mas já antecipando o debate pela sucessão do próprio governador Flávio Dino (PCdoB).

Controlador de uma base política que reúne os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB); da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho (PDT); e da Federação dos Municípios, prefeito Erlânio Xavier (PDT), o pedetista parece ter pressa em demarcar territórios no estado.

As reuniões natalinas em que demonstrou o tamanho de sua base serviram também para que o senador exibisse o tamanho de sua ansiedade pela disputa – não a de 2020, mas a de 2022, que ele tenta incluir na agenda municipal.

E o ataque direto ao vice-governador Carlos Brandão (PRB), na sexta-feira, 20 – com quem, até então, convivia harmonicamente (Releia aqui) – exibiu o tamanho desta ansiedade.

– Se o Brandão amanhã utilizar esse argumento de que eu sou novo e eu tenho que esperar, porque ele está há mais tempo, então ele mesmo vai estar dizendo que não foi correto com o grupo dele, de origem. O José Reinaldo também tinha mais tempo do que a gente, do que eu e a [senadora] Eliziane Gama, e eu não vi, em momento algum na mesa ele pelo Zé Reinaldo. Então vamos com calma, porque não é questão de idade. A população não esta discutindo idade, a população está discutindo é resultado. Nós temos hoje um processo de transição no Maranhão. Não é critério idade quem está mais tempo ou não, o critério é quem é que vai ajudar a continuar o legado que está sendo construído – afirmou Weverton, em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da rádio Difusora AM.

O estranho recado a Brandão mostrou que o senador é, de fato, candidato à sucessão do governador Flávio Dino em qualquer circunstância. E seus movimentos pelo estado – formando grupos e aliciando lideranças na base – tentam consolidá-lo a qualquer custo, como fez na disputa pelo Senado, quando, praticamente, obrigou Dino a assumi-lo em sua chapa.

Mas Weverton deve saber que, diferentemente da corrida pelo Senado, que dependia diretamente de Dino, a disputa pelo governo tem um ingrediente a mais: o fato de que Brandão – e não Dino, muito menos o próprio senador – estará no comando do estado; e na condição de candidato.

Em junho de 2018, em conversa pessoal com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, em sua casa, o então deputado Weverton Rocha mostrou sobriedade quanto ao futuro político a partir de sua eventual eleição ao Senado.

Ressaltou que não cometeria o mesmo erro de Roberto Rocha (PSDB) – que forçou uma candidatura a governador logo após eleger-se com Flávio Dino – e saberia esperar; se não em 2022, pelo menos até 2030, caso Dino tivesse outros projetos para sua sucessão.

O tempo passou, o deputado elegeu-se senador com a maior votação da história do Maranhão, engrossou o bigode – montou base política consistente – e sua visão sobre o futuro parece ter mudado, aumentando também a sua própria ansiedade.

E ansiedade nunca é boa companheira na política…

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Governistas querem agora candidato único em São Luís…

Com fraco desempenho do seu consórcio de candidatos, governador Flávio Dino e senador Weverton Rocha estudam agora lançar um único nome para o enfrentamento do favorito Eduardo Braide

 

Weverton e Flávio Dino ainda batem cabeça em busca de candidatura competitiva em São Luís, após oito anos de gestão de Edivaldo Júnior

Faltando menos de 10 meses para as eleições de São Luís, o grupo ligado ao governador Flávio Dino (PCdoB) começa a mudar de estratégia para tentar reverter o favoritismo do oposicionista Eduardo Braide (Podemos).

Até agora, as lideranças governistas apostavam no consórcio de candidatos, com uma profusão de nomes lançados na base a fim de forçar o segundo turno.

O fraco desempenho desses nomes – nenhum conseguiu chegar além de 10% nas intenções de votos – levou a uma mudança de estratégia: o projeto agora é lançar apenas um nome, com apoio de toda a base, para polarizar a disputa com Braide.

A tese tiraria do páreo, de imediato, o secretário Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e o presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT). Sobrariam Bira do Pindaré (PSB), Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelista (DEM).

Um dos principais líderes do grupo, o senador Weverton Rocha (PDT) tem demonstrado preferência pelo deputado Neto Evangelista.

Precisa agora convencer  os demais líderes de que o democrata é a melhor opção.

Para ganhar tempo, os governistas devem adiar a decisão de candidatura para março ou abril…

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Declaração de Weverton põe em xeque candidaturas de Osmar e Rubens…

Senador declarou em Imperatriz que o seu PDT e o PCdoB irão disputar unidos as eleições de 2020 nos dois principais colégios eleitorais do Maranhão, o que demonstra a inviabilidade dos candidatos pedetista e comunista

Weverton Rocha com aliados em Imperatriz, acenando para o PCdoB e outros partidos, ainda que isso signifique o sacrifício do PDT…

Teve dois efeitos diretos a declaração do senador Weverton Rocha (PDT) sobre as eleições de 2020, durante recebimento de homenagem em Imperatriz, nesta terça-feira, 10:

1 – reafirmou sua disposição de costurar o máximo de alianças possíveis para o seu próprio projeto pessoal de disputar a sucessão de 2022, ainda que isso signifique o sacrifício de aliados nas eleições de 2020;

2 – a pouca densidade eleitoral dos pré-candidatos do PDT (Osmar Filho) e do PCdoB (Rubens Pereira Jr.) em São Luís parecem já ter esgotado a paciência de suas lideranças partidárias.

– Esse momento agora é da união; quem achar que PDT e PCdoB vão caminhar separados em Imperatriz, São Luís e outros lugares estratégicos está redondamente enganado – foi o que disse Weverton, dentro de um contexto claramente eleitoral. (Veja aqui)

O cenário dos sonhos para Weverton Rocha em 2022 seria uma candidatura a governador com apoio de candidatos eleitos por ele em 2020 nos dois principais colégios eleitorais, mas não necessariamente do seu próprio partido.

Por isso ele acena com alianças em torno do PCdoB e até de outros partidos da base, como o PP e o DEM, dos deputados federais André Fufuca e Juscelino Rezende, respectivamente.

E para chegar ao objetivo, não vê problema nenhum em sacrificar o projeto do aliado pedetista na capital maranhense.

Carlos Brandão com Duarte Júnior em plea atividade política; é o vice quem estará no significativo cargo de governador em 2022

Resta saber se o governador Flávio Dino, que tem dois aliados de peso como protagonistas do processo de 2020, em São Luís e Imperatriz – e tem outro aliado, o vice Carlos Brandão (PRB), querendo o mesmo que Rocha em 2022 – submeterá seu PCdoB ao projeto do senador.

Além disso, o próprio Brandão corre em faixa própria, buscando atrair o comunista melhor posicionado na disputa de 2020, deputado estadual Duarte Júnior, o que certamente engrossará o jogo de 2022.

E com Brandão já no cargo de governador, o que é significativo para o processo…

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Presidente da Famem e senador Weverton serão condecorados em Imperatriz

O presidente da federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Erlanio Xavier, vai receber o título de cidadão imperatrizense na próxima terça-feira, 10, na Câmara Municipal de Imperatriz durante sessão solene.

Na mesma sessão o senador Weverton será agraciado com a Medalha Barão de Coroatá, maior e mais antiga comenda concedida pela casa a pessoas que tenham contribuindo para o aprimoramento das instituições municipais e valorização do Legislativo.

A proposição do título ao prefeito de Igarapé Grande, aprovada por unanimidade pelos membros do legislativo municipal da segunda maior cidade do Maranhão, e da medalha ao senador maranhense, é de autoria do vereador Alberto Sousa (PDT) 2º vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara de Imperatriz.

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Weverton elogia novas regras para revalidação de diploma médico

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (27), novas regras para o Revalida, exame nacional de revalidação de diplomas de medicina expedidos por universidades estrangeiras. De acordo com o projeto, tanto faculdades de medicina privadas quanto públicas poderão revalidar os diplomas dos candidatos aprovados, e não somente as públicas, como é a regra atual para qualquer diploma expedido no exterior.

No entanto, as instituições precisarão ter curso de medicina com nota 4 ou 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para participar do Revalida.

O senador Weverton Rocha (PDT) elogiou o texto.

“É uma vitória não apenas de governo e de oposição, mas de todos estes médicos e residentes que saíram do país e, com muita luta, conseguiram concluir os seus estudos”, destacou o parlamentar.

A proposta aprovada determina que as provas de revalidação passarão a ser aplicadas duas vezes por ano. Atualmente, não há periodicidade fixa. A última vez que se aplicaram os exames foi em 2017.

O texto prevê ainda que os médicos formados no exterior que quiserem revalidar o diploma no Brasil passarão por uma prova teórica e um exame de habilidades clínicas. A mesma prova será aplicada por todas as escolas médicas participantes do Revalida.

Pelo sistema atual, os médicos formados no exterior que desejam revalidar seus diplomas no Brasil passam por um complexo processo que inclui a apresentação de currículos e históricos escolares e a participação em aulas de disciplinas consideradas faltantes. Só depois disso se submetem às provas.

“É um instituto público que vai aplicar as provas, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Será um tratamento único. Então, não tem perigo de um estudante ser submetido a uma prova mais fácil e o outro a uma mais difícil”, ressaltou Weverton.

De acordo com o projeto aprovado, o Revalida será implementado pelo governo federal e acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Muitos médicos poderão organizar a sua carreira e nós sabemos o tanto que é importante que eles continuem atendendo a nossa sociedade, principalmente rincões das regiões Norte e Nordeste do nosso país”, declarou.

O projeto aprovado é um substitutivo da Câmara dos Deputados ao texto inicial do Senado. Por causa das alterações feitas pelos deputados, teve de voltar para os senadores. O projeto foi para o Plenário do Senado em regime de urgência e agora vai para a sanção presidencial.

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Chapa de Weverton Rocha terá Othelino Neto em 2022…

Presidente da Assembleia Legislativa já garantiu que concorrerá ás eleições majoritárias no próximo pleito geral, e poderá ser companheiro de chapa do pedetista candidato a governador ou candidato a senador na mesma chapa

 

OTHELINO NETO E WEVERTON ROCHA EM RODA DE DEPUTADOS ESTADUAIS, AINDA EM 2017: capacidade de aglutinação consolida projeto de ascensão política de ambos

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) é hoje um dos políticos mais articulados do Maranhão.

E é também um dos homens de confiança do senador Weverton Rocha (PDT), com quem deve dividir uma das chapas majoritárias de 2022.

O próprio Othelino já declarou que pretende concorrer às eleições majoritárias de 22, o que o inclui, naturalmente como candidato a governador, vice-governador ou senador.

Como Weverton já está em campanha aberta pelo Governo do Estado – e já aglutina em torno de si a maior parte da classe política maranhense – significa dizer que Othelino concorrerá ao Senado ou mesmo como vice na chapa do senador pedetista.

Curiosamente, o blog Marco Aurélio D’Eça apontou, ainda em agosto de 2015, Tanto Weverton quanto Othelino como o dois políticos de maior ascensão no estado, o que pode ser lido no post “Lideranças em ascensão…”.

Mais de quatro anos depois, a sentença deste blog caminha para a confirmação.

Com natural desfecho em 2022…

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Weverton quer incluir o Maranhão em MP da regularização fundiária

O senador Weverton (PDT-MA) apresentou uma emenda à Medida Provisória 901/2019. A MP editada pelo presidente Jair Bolsonaro facilita a doação de terras do patrimônio da União aos estados de Roraima e Amapá. Weverton quer a inclusão de todos os estados da Amazônia Legal, entre eles o Maranhão.

“Este benefício precisa ser estendido para os outros estados como Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Todos esses lugares precisam avançar neste processo de regularização fundiária”, afirmou o parlamentar.

A proposta da MP é simplificar as exigências para a comprovação de propriedade dessas terras e resguardar os direitos adquiridos dos beneficiários de títulos expedidos pela União, sem registros cartoriais.

“Boa parte das terras da União na Amazônia são glebas públicas federais. A regularização dessas terras vai oferecer maior segurança jurídica às populações dos Estados, uma vez que, a cessão de direitos facilitará a emissão de títulos definitivos, o que proporcionará desenvolvimento territorial com maior produção de alimentos e geração de emprego”, explicou Weverton.

A doação já estava prevista em leis anteriores (10.304, de 2001, e 11.949, de 2009), mas, passada mais de uma década, não ocorreu por causa de exigências burocráticas para a comprovação da posse de alguns terrenos que deveriam ser excluídos da transferência aos estados. A MP foi uma das formas encontradas pelo governo federal para resolver o problema da regularização fundiária na região, motivado pelos recentes episódios de incêndios na área da Amazônia Legal.

“A União tem especial importância na prevenção e na mediação de conflitos fundiários. Por isso, é tão importante que outros estados que também sofrem com o problema sejam incluídos. Precisamos atender quem está excluído do acesso à terra pelas vias formais do mercado”, ressaltou.

Tramitação

A MP 901/2019 será analisada por uma comissão mista formada por deputados e senadores, que darão o aval ao texto ou vão sugerir aprimoramentos. Depois de ter o relatório aprovado na comissão, a medida precisa ser votada nos plenários da Câmara e do Senado. Caso não seja votada em até 120 dias, perderá eficácia.

 

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Weverton, de novo, entre o cabeças do Congresso…

Senador maranhense aparece novamente entre os parlamentares mais influentes do Congresso, em 2019, de acordo com a pesquisa “Elite Parlamentar”, organizado pela consultoria Arko Advice

 

WEVERTON FOI NOVAMENTE APONTADO ENTRE OS DESTAQUES DO CONGRESSO NACIONAL, desta vez em votação da Arko Advice

O senador Weverton Rocha (PDT) está entre os parlamentares mais influentes do Congresso em 2019. A informação é da pesquisa “Elite Parlamentar”, sondagem feita pela Arko Advice, empresa brasileira de análise política e estratégia.

O critério de seleção leva em consideração o posto formal ocupado pelo parlamentar (líder, integrante da Mesa, presidente de comissão, relatores de matérias importantes), bem como a qualificação e influência na agenda política e legislativa.

Weverton está no grupo das lideranças formais, que segundo o levantamento, são escolhidas por ocupantes de lideranças partidárias dos principais partidos ou de blocos parlamentares, tanto na Câmara quanto no Senado, com influência sobre seus liderados e participação nas decisões políticas em conjunto com as Presidências das Casas. Estes, de acordo com o estudo, contribuem decisivamente para o formato final das deliberações.

A Elite Parlamentar Arko Advice 2019 é formada por 110 parlamentares: 74 deputados federais e 36 senadores.

100 Cabeças

Em junho deste ano, Weverton também foi apontado como um dos 100 parlamentares mais influentes na publicação os 100 Cabeças do Congresso Nacional, divulgada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Foi o quinto ano consecutivo que ele apareceu na lista como negociador, destacado por qualidades como liderança e capacidade de diálogo e de manter coeso o grupo ao qual pertence. Entre 2015 e 2016.

Weverton foi um dos 100 Cabeças como deputado federal, este ano, como senador.

A Arko

A Arko é a principal empresa brasileira de análise política e estratégia. Tem sede em Brasília e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Nova Iorque e Londres.

A metodologia da Elite Parlamentar, segundo a empresa, se baseia na conceituação e identificação das “lideranças formais” e “lideranças informais” do Congresso Nacional durante o ano de 2019.

“Membros da elite parlamentar são aqueles com grau variado de importância. Eles negociam com o Executivo, representam grupos de pressão, operam na busca do consenso e influenciam nas decisões do Executivo ou deixam sua marca no processo deliberativo do Congresso Nacional”, diz o estudo.

 

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A difícil relação entre Weverton Rocha e os Cutrim…

Após intenso namoro político, que levou toda a família para o PDT, projeto do senador para 2022 – que passa também pelo comando da Assembleia Legislativa – levou ao estremecimento das relações; e pode provocar até a expulsão do deputado federal Gil Cutrim

 

RELAÇÃO DE WEVERTON COM OS IRMÃOS CUTRIM FOI INTENSA DURANTE TODA A CAMPANHA, o que atraiu também a simpatia do pai, Edmar Cutrim

O senador Weverton Rocha e os membros da família Cutrim – deputados Gil e Glalbert Cutrim e o conselheiro Edmar Cutrim – era de total entrosamento logo após a eleição que consagrou o pedetista no Maranhão.

Eleito com quase 2 milhões de votos, Weverton montou rapidamente uma base sólida, com influência direta em instâncias de poder como a Famem, Prefeitura e Câmara de São Luís, e também a Assembleia Legislativa. (Relembre aqui)

E foi exatamente na Assembleia que a relação com os Cutrim começou a degringolar.

Glalbert Cutrim é vice-presidente da Casa, e tinha a perspectiva de substituir Othelino Neto (PCdoB) a partir de 2021; mas uma articulação envolvendo Weverton garantiu uma reeleição antecipada a Othelino, esticando seu mandato até o fim de 2022.

Uma demonstração de insatisfação dos Cutrim foi vista na reforma da Previdência, quando o deputado federal Gil Cutrim contrariou recomendação do PDT e votou a favor do projeto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) – o que pode levar à sua expulsão dos quadros pedetistas.

Aliás, Gil Cutrim já havia sido relegado a segundo plano na disputa pela coordenação da bancada com o deputado Juscelino Filho (DEM), que teve a preferência do senador pedetista. (Entenda aqui e aqui)

HOJE, A RELAÇÃO MAIS PRÓXIMA DE WEVERTON É COM O DEPUTADO JOSIMAR DE MARANHÃOZINHO, QUE TEM INTERESSE NA ASSEMBLEIA, almejada pelos Cutrim

Glalbert Cutrim manteve-se na vice-presidência da Assembleia; e poderá substituir naturalmente Othelino, caso este se candidate a senador ou vice-governador. Mas uma outra articulação de Weverton Rocha complica ainda mais a relação com seus ex-aliados.

O senador engatou um namoro político com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, também interessado nas eleições de 2022. O apoio de Maranhãozinho, que também pode ser candidato a vice ou senador, inclui o comando da Assembleia para sua mulher, a deputada Detinha.

E tudo indica que a relação com os Cutrim continuará ladeira abaixo após intenso namoro.

É aguardar e conferir…