Cúpula da Segurança mantém em sigilo investigação apontando que as armas recolhidas não conferem com a bala que supostamente matou Fagner Barros, o que põe em xeque a acusação contra os cabos presos logo após a ação
Jovens durante a invasão: morte foi resultado de quê?
O laudo pericial das armas recolhidas pela polícia como evidência do assassinato do jovem Fagner Barros, em uma ação da Polícia Miltiar do Turu, deve desmentir a versão oficial da própria cúpula da PMMA.
Este blog apurou, com exclusividade, que a perícia está pronto, mas mantido em sigilo por que não confirmou que a bala que matou Fagner tenha partido de alguma delas.
Entre as armas, estão as dos cabos PM Marcelo Monteiro dos Santos e Janilson Silva dos Santos, que chegaram a ser preso, apontados pelo próprio oficialato da PM como suspeitos dos tiros.
A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, recolheu para perícia quatro pistolas “Ponto 40” e uma metralhadora “Ponto 30”.
Munição usada na ação
O blog tenta desde ontem tenta falar com alguns policiais do Estado Maior da PM. Alguns coronéis confirmara a existência da perícia negativa para as cinco armas, mas pediram anonimato.
Fagner Barros foi morto com um tiro na testa, durante uma operação de reintegração de posse com a participação da PM.
Logo nas primeiras horas, a Secretaria de Comunicação do governo tentou culpar a própria polícia, atribuindo a morte a ‘um fato isolado de um policial”. Após as primeiras imagens, constatou-se que não foi apenas um fato isolado, mas vários tiros de PMs – que não ficam claro se atingiram ou não o jovem.
Mesmo assim, a cúpula da PMMA resolveu anunciar a prisão dos cabos Marcelo Ribeiro e janilson Silva, enquanto a Polícia Civil apurava o caso.
Agora, com o resultado da perícia, a situação complica, tanto para a Secom do governo, e seu açodamento, quanto para a cúpula da PMMA, e sua mãos lavadas em relação aos praças.
É aguardar e conferir….
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