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Lembrando ataques comunistas ao grupo Sarney, Fábio Câmara cobra mudanças propostas por Flávio Dino

Vereador retoma o ano de 2015, quando aliados do ex-governador tripudiaram sob a Fundação da Memória Republicana até com xingamentos, mas, após quase oito anos, não fizeram nada do que se propuseram à época e hoje firmaram um pacto pela miséria com o mesmo grupo Sarney

Roseana e Brandão firmaram um pacto eleitoral, após oito anos de ataques comunistas aos Sarney

O vereador Fábio Câmara (PDT) lamentou nesta quarta-feira, 3, a aliança apelidada de “Pacto pela Miséria” entre o governador Flávio Dino (PSB) e o grupo Sarney.

Para o vereador, o pacto visa esconder o fracasso comunista inclusive em relação ao próprio grupo Sarney, com mudanças que nunca se concretizaram no Maranhão.

O ano era 2015. Entre socialistas e comunistas, os planos e ideias eram de agredir ao ex-presidente e tripudiar da família Sarney. O alvo foi a Fundação da Memória Republicana Brasileira, sediada no Convento das Mercês! – lembrou, Câmara, destacando um dos aspectos da ação comunista contra os Sarney após a vitória de 2014.

O vereador pedetista lembrou que o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), depois de ignorar e humilhar a presidente daquela instituição (Anna Graziela Costa), entre batidas de mãos, quase orgasmáticas e em meio a alguns palavrões, vibrou ao lado do também deputado federal com Bira do Pindaré (PSB) propondo que o Convento das Mercês seja transformado em um memorial às vítimas da ditadura!

– Nada contra! Mas… – lembrou Fábio, destacando um vídeo que ganhou a internet, com palavrões de Jerry e Pindaré contra a família Sarney.

Pergunto: cadê o tal memorial proposto? E aquelas “porras” e aquele “puta que pariu” ecoam até hoje! Cadê o busto memorial de Maria Aragão. Cadê o busto de Maria que deveria conectar-se com a obra de Oscar Niemeyer (TAMBÉM COMUNISTA RAIZ) mostrando pra nossa gente o que é verdadeira harmonia entre discurso e práticas? – cobrou o vereador.

O clima entre Sarneys e comunistas, hoje, é de intolerância refreada, em nome do.pacto.pela miséria firmado nas eleições

Ressaltando que Marcio Jerry, Flávio Dino e o governador-tampão hoje comem “a la carte” no mesmo prato em que antes cuspiam, o pedetista frisa que o “Pacto pela miséria” não vai conseguir encobrir os fatos recentes; e conclui:

– É plenamente verdade que algumas imagens valem mais do que R$ 1.000 palavras!…

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Brandão edita vídeo de Lula para esconder fala do ex-presidente sobre Roseana

Mesmo com apoio declarado da ex-governadora à sua candidatura, governador-tampão mostrou-se enciumado com manifestação do líder petista a ela; e tentou esconder isso dos eleitores em suas redes sociais

 

Este é o vídeo original de Lula, em que o ex-presidente fala de Roseana como companheira, trecho cortado na versão usada por Carlos Brandão

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) mostrou em s0-3uas redes sociais que não se sente à vontade com a adesão da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à sua candidatura; pelo menos é o que se entende da sua decisão de excluir trechos relacionados a Roseana do vídeo em que o ex-presidente Lula fala na convenção do PSB, semana passada.

O vídeo postado por Brandão em suas redes sociais exclui a parte de Roseana, mesmo tendo ela declarado publicamente seu apoio à candidatura do tampão.

A íntegra do vídeo, publicado no fim de semana em vários blogs alinhados à campanha de Brandão, tem 2 minutos e 6; logo no início, Lula agradece ao acolhimento que sempre teve no estado e lembra que sempre dedicou-se aos maranhense.

É quando fala de Roseana.

– [Maranhão] Estado que, quando presidente, eu tratei com muito respeito, maior carinho na governança da companheira Roseana Sarney – disse Lula, logo no início.

O vídeo editado por Brandão cortou propositadamente a aliada Roseana Sarney, que já havia declarado apoio público à sua candidatura

Mas Brandão preferiu tirar este trecho, sabe-se lá por qual motivo.

Na versão editada pela comunicação do governador-tampão, Lula apenas lembra de sua candidatura e de Felipe Camarão (PT); Mas ninguém fica sabendo que o ex-presidente falou também de Roseana Sarney.

Por que Brandão preferiu esconder essa parte?!?

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Flávio Dino rejeita Adriano Sarney e fecha suplência só com mulheres…

Candidato comunista ao Senado resistiu à pressão do PV e manteve a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, na primeira suplência de sua chapa, dando a segunda suplência à vereadora Lurdinha, de Coroatá, filiada ao PCdoB

 

Além de confirmar Ana Paula Lobato na primeira suplência, Flávio Dino fechou as portas para os Sarney e deu a segunda suplência a outra mulher

O ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato comunista ao Senado, não sucumbiu à pressão do PV e do deputado estadual Adriano Sarney e manteve o acordo que garantiu o apoio do presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB) ao seu projeto de poder.

Além de manter na primeira suplência a mulher de Othelino, vice-prefeita de Pinheiro Ana Paula Lobato (PSB), Flávio Dino fechou totalmente as portas para a indicação do PV – que seria o próprio Adriano, segundo especulações – e botou na segunda suplência a vereadora de Coroatá Maria de Lourdes Pereira e Pereira, a Lurdinha (PCdoB).

O PV vinha ameaçando deixar a federação partidária com PCdoB e PT caso não ganhasse a primeira suplência do Senado.

Segundo contou o Jornal Pequeno no fim de semana, Adriano chegou a ameaçar retirar candidatura de estadual por que só interessaria a ele o Senado. (Entenda aqui)

No domingo, 31, após convenção que confirmou a chapa de Flávio Dino, o deputado verde mudou o tom e disse ao blog do jornalista Gláucio Ericeira que a ideia de suplência do Senado era apenas da direção nacional.

– Na verdade, a suplência foi mais uma ideia da nacional quando analisou o cenário estadual e o peso do nosso partido local – disse o deputado, neto do ex-presidente José Sarney. (Leia aqui)

Segundo ele, o que o PV quer agora – e vai esperar até o fim do prazo das convenções, em 5 de agosto – é que “os acordos firmados entre os partidos sejam cumpridos”.

Quais seriam esses acordos só ele, Flávio Dino e o governador Carlos Brandão devem saber…

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PV quer tomar da mulher de Othelino vaga de 1º suplente de Flávio Dino ao Senado

Articulado pelo ex-ministro Sarney Filho e seu filho, Adriano Sarney, partido exige participação na chapa dinista para compor a federação partidária com PT e PCdoB, mas comunista já havia negociado a vaga com o presidente da Assembleia, em troca do rompimento deste com o senador  Weverton Rocha

 

Primeiro Sarney a aderir a Brandão, Adriano pode substituir o avô no Senado, mesmo que sem os votos necessários dos maranhenses

Análise da notícia

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 15 de outubro do ano passado, com exclusividade, o post “Flávio Dino oferece suplência do Senado aos Sarney…”

Era a arma que o comunista tinha, à época, para convencer o ex-presidente José Sarney a apoiar sua entrada na Academia Maranhense de Letras, como herdeiro direto do próprio pai, o escritor Sálvio Dino.

O tempo passou, Flávio Dino viu-se em maus lençóis com a candidatura ao Senado e viu sua base se dividir entre sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Para salvar a própria eleição, foi obrigado a ceder a primeira suplência para o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), em troca de seu rompimento com o senador Weverton Rocha; Othelino indicou a própria esposa, Ana Paula Lobato, vice-prefeita de Pinheiro.

Foi também o blog Marco Aurélio D’Eça, em 18 de março, o primeiro a antecipar que para ter Othelino em seu projeto, Flávio Dino cedeu a vaga de primeiro suplente, no post “Negociação com Othelino passou pela vice e pela suplência de Flávio Dino”.

Agora, chegando às convenções – e depois da união histórica e improvável entre Dino e o Grupo Sarney – o PV, partido controlado no Maranhão pelo ex-ministro Sarney Filho e pelo seu filho, deputado estadual Adriano Sarney, exige exatamente a vaga dada a Othelino para compor a federação com o PT e o PCdoB.

Adriano foi um dos primeiros Sarney a aderir à candidatura de Brandão, ainda no ano passado.

À época, o blog Marco Aurélio D’Eça chegou a especular que Adriano aderiu em nome do sonho de substituir o avô no Senado, ainda que sem o voto necessário dos maranhenses.

Esta possibilidade surgiu agora ainda mais forte, com a exigência do PV, que tem aval da direção nacional do partido.

Cederá Dino à exigência dos Sarney e dará o by pass em Othelino?!?

Aceitariam Sarney Filho e Adriano Sarney não a vaga de primeiro, mas de segundo suplente?!?

Essas respostas terão  que ser dadas até o dia 5 de agosto.

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Weverton vai enfrentar de uma só vez Flávio Dino, Palácio dos Leões e grupo Sarney unidos

É a primeira vez na história que um candidato de oposição tem chances reais de vitória, mesmo tendo contra si, somadas, todas as estruturas da elite maranhense, responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria histórica do Maranhão; e ainda junta-se a esse grupo setores do poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público

 

A adesão de Roseana à campanha de Brandão foi a senha para o Grupo Sarney subir de vez na palanque de Flávio Dino ao Senado

Análise da notícia

A eleição de outubro no Maranhão será um marco histórico para a política vivida no estado há mais de 50 anos.

Pela primeira vez, um candidato da oposição enfrenta, de uma só vez, todas as estruturas da elite maranhense e as castas políticas que se alternaram no poder ao longo dos anos – muitos deles responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria extrema enfrentada pelo estado.

Este candidato é o senador  Weverton Rocha (PDT), que lidera todas as pesquisas, em todos os municípios, e tem chances reais de derrotar, de uma só vez, o ex-governador Flávio Dino, o Palácio dos Leões representado pelo sucessor-tampão Carlos Brandão, e o grupo Sarney, que decidiu aderir à campanha comunista.

Não há na história maranhense registro de um líder oposicionista que tenha juntado contra si – e soma-se ao grupo também o comando do Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público – todas essas forças, que formam a elite política e econômica no estado mais miserável do país.

Derrotado pelo próprio Flávio Dino em 2014 – e demonizado por ele ao longo dos últimos sete anos – o grupo Sarney oficializou sua aliança com o comunista com a adesão, ainda que a contragosto, da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à candidatura de Dino ao Senado.

Muitos sarneysistas já estavam no palanque de Brandão; e boa parte deles dando as cartas no governo-tampão, mas ressentiam-se dos ataques de Dino; a adesão de Roseana foi a senha para a entrada do grupo na campanha do comunista.

Pela primeira vez um candidato de oposição consegue reunir um grupo capaz de fazer frente ao poderio das estruturas de poder enraizadas no Maranhão

Para enfrentar esta força dominante, Weverton Rocha terá que conduzir sua campanha de olho também em movimentações do Judiciário e do Ministério Público, que tornou espécie de apêndice do poderio de Flávio Dino.

Mas era Sarney, Judiciário, Legislativo e Ministério Público sempre agiram como espécies de “puxadinhos” do Palácio dos Leões, mas chegaram ao ápice do agachamento a partir da chegada de Dino ao poder.

É, portanto, uma dura batalha para o senador pedetista que ousou disputar o governo contra essas castas maranhenses. 

Se Weverton vencer – e pode vencer – derrotará todos de uma só vez;

E jogará todos, de uma só vez, nos porões da história…

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Após anos trocando acusações pela pobreza no Maranhão, Flávio Dino e Roseana estarão no mesmo palanque

MDB presidido pela ex-governadora decidiu apoiar a candidatura do comunista ao Senado, numa espécie de “pacto pela miséria” rejeitado por boa parte do grupo Sarney e que pode ter efeitos negativos tanto na eleição de um quanto de outro

 

Após anos se acusando pela miséria extrema no Maranhão, Roseana e Flávio Dino vão estar dividindo o mesmo palanque no qual a pobreza estará esquecida

Editorial

Até 2018, o ex-governador Flávio Dino (PSB) acusava a também ex-governadora Roseana e o grupo Sarney pela miséria extrema do Maranhão, que ele jurou acabar quando assumisse o governo.

– Quanto mais abrimos as gavetas do poder, mais ficamos indignados; não havia governo, era mera aglomeração de interesses privados – disse Dino, apenas 15 dias depois de assumir o governo, em 2015. (Relembre aqui)

Ao longo dos primeiros quatro anos de mandato, foram várias as acusações de Dino aos Sarney pelo estado de miséria extrema do Maranhão; veja o que dizia Flávio Dino em agosto de 2015, quando ainda era o queridinho da mídia nacional.

– Nós temos de fazer três séculos em quatro anos. Pretendemos mostrar que apesar das dificuldades nacionais é possível mobilizar investimentos públicos e privados capazes de elevar a qualidade de vida de populações antes submetidas a patamares de negação de direitos realmente inacreditáveis – falava o ex-governador. (Reveja aqui)

Essas porradas nos Sarney duraram até 2018.

A partir de 2019, quando o IBGE apontou números que mostraram o aumento da extrema miséria, após quatro anos de Flávio Dino, o comunista deixou de atacar os Sarney – hoje,  inclusive, é difícil achar na internet falas de Dino sobre a miséria sarneysista no Maranhão.

O legado de miséria maranhense das últimas décadas não teve solução no comunismo, que agora se junta ao sarneysismo que sempre acusou

Desde então, foi Roseana Sarney quem passou a acusar Dino pela pobreza maranhense.

Em suas redes sociais, a ex-governadora não poupava desabafos diante dos números oficiais sobre o aumento da miséria, da pobreza extrema após sete anos de mandato comunista.

– Últimos dados do IBGE revelaram o aumento da extrema pobreza no Maranhão desde 2015. Como compreender esse cenário com o Estado dispondo de um Fundo Maranhense de Combate à Pobreza que possui cerca de R$ 683 milhões em caixa? – questionou a ex-governadora, em fevereiro de 2021, em crítica publicada no blog Marco Aurélio D’Eça sob o título “Roseana lamenta aumento da pobreza…”.

– Dados do IBGE revelam que a população na faixa da extrema pobreza no Maranhão nos últimos quatro anos (2015/2019) aumentou em 400 mil pessoas – afirmou Roseana, em uma de suas últimas postagens, em setembro de 2021. (Relembre aqui)

Agora, em 2022, após milionários investimentos de Dino no Grupo Mirante e a aproximação dele com o grupo Sarney, os dois vão estar juntos no mesmo palanque, numa espécie de “pacto pela miséria”.

Curiosamente, o slogan do candidato de ambos, Carlos Brandão (PSB), é o mesmo de Roseana em 2010: “O Maranhão não pode parar”.

Mas a única coisa que não parou nesses anos todos foi a extrema miséria no Maranhão.

Culpa dele ou culpa dela?!?

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“Nunca imaginei presenciar”, diz Ricardo Murad sobre apoio de Roseana a Flávio Dino

Pré-candidato a deputado estadual e ex-secretário de saúde disse que assistiu pasmo à união que jamais imaginaria possível e reafirmou seu compromisso com a oposição, no apoio ao candidato Dr. Lahésio bonfim ao Governo do Estado

Murad disse que jamais esperaria ver Roseana no mesmo palanque de Flávio Dino

O ex-secretário de Saúde e pré-candidato a deputado estadual Ricardo Murad (PSC) criticou neste sábado, 23, a aliança firmada entre a ex-governadora Roseana Sarney e o ex-governador Flávio Dino, após ambos passarem anos se acusando, mutuamente, pela miséria extrema no Maranhão.

– Aprendi que tudo neste mundo tem limite; assisti pasmo a união que jamais imaginaria possível, de o MDB presidido por Roseana se unir a Flávio Dino e Brandão – lamentou Murad, que auxiliou Roseana em vários de seus governos.

Ricardo Murad auxiliou Roseana na construção de um Maranhão destruído em oito anos de mandato de Flávio Dino, agora apoiado pela ex-governadora

Dizendo-se decepcionado com a decisão do grupo Sarney, Murad desejou felicidades a Roseana ao lado de Flávio Dino; e reafirmou seu compromisso com as mudanças que o Maranhão precisa.

– Seguirei o meu caminho na oposição; e eleito deputado estadual, ao lado de Lahésio Bonfim governador, faremos as mudanças que o Maranhão precisa – declarou o ex-deputado.

A adesão de Roseana a Flávio Dino – confirmada em ata do MDB encaminhada ao TRE – teve forte repercussão negativa em todo o Maranhão...

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Lobão Filho e Hildo Rocha rechaçam apoio do MDB a Flávio Dino…

Apesar de admitirem apoio ao tampão Carlos Brandão, lideranças do grupo Sarney afirmam não ter condições de apoiar o comunista que empobreceu ainda mais o Maranhão, destruiu as estradas e mantém postura absolutista

 

Brandão tem agido para cooptar Roseana e a família Sarney, mas não consegue apoio integral do MDB a Flávio Dino

Os discursos inflamados do ex-senador Lobão Filho e do deputado federal Hildo Rocha, na convenção do MDB, deixou claro o racha que o partido enfrenta no debate sobre apoio à candidatura do ex-governador Flávio Dino (PSB) ao Senado.

Dino tem tentado cooptar a família Sarney para conseguir unificar o MDB em torno de si, mas a resistência de outras lideranças do grupo mostra que ele não é unanimidade.

Para Hildo Rocha, Flávio Dino apenas empobreceu ainda mais o Maranhão nestes oito anos

Para Hildo Rocha, Flávio Dino foi responsável pelo aumento da miséria no Maranhão; apoiá-lo, portanto, é chancelar esse fracasso do comunista.

– O ex-governador Flávio Dino não foi um bom governante. O trabalho que ele fez no Maranhão foi aumentar a pobreza, acabar com nossas estradas; portanto, eu não tenho condições de avalizar esta decisão do MDB – afirmou Rocha.

Sem citar nomes, o deputado disse que “apenas pessoas com interesses próprios estão defendendo o apoio a Dino no partido.”

Lobão Filho declarou não votar em Dino sob qualquer hipótese

Lobão Filho também tem a mesma postura e diz que o racha só acontece por que o MDB não tolera Flávio Dino.

– O MDB não tolera Flávio Dino, simplesmente isso; e ser obrigado, por uma questão legal, a apoiar Flávio Dino, é demais para o coração de qualquer emedebista – explicou o ex-senador.

Edinho deixou claro sua posição em relação à candidatura do comunista.

– Sob hipótese nenhuma pedirei votos a Flávio Dino – afirmou.

Dino trabalha diretamente com afagos à família Sarney – a mesma que ele culpou durante oito anos pela miséria do Maranhão – acreditando que, a partir dela, consegue trazer todo o partido.

Mas pelas falas das outras lideranças do grupo, sua expectativa tende a se frustrar…

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Flávio Dino quer agora estar junto e misturado com a família Sarney…

Ex-governador que passou oito anos culpando a também ex-governadora Roseana Sarney pela pobreza do Maranhão agora pretende estar ao lado dela na campanha, dividindo exatamente o mesmo legado de miséria passado de um reinado para outro

Roseana já aceitou estar com o sucessor-tampão de Flávio Dino; agora precisa ser convencida a abraçar o próprio Dino

O MDB ainda tenta dobrar a última resistência da ex-governadora Roseana Sarney para estar mesmo junto com o ex-governador Flávio Dino (PSB) na disputa pelo Senado – além do apoio ao tampão Carlos Brandão (PSB) para o governo.

Após passar oito anos culpando Roseana pela pobreza do Maranhão – e após a própria Roseana mostrar em suas redes sociais que foi ele, Dino, quem aumentou o número de pobres no estado – o comunista não se incomoda de dividir o mesmo legado de miséria que vem passando de reinado a reinado ao longo dos últimos 100 anos.

Flávio Dino sonha com a família Sarney, todos juntos e misturados.

A propósito dos reinados, no mesmo dia em que MDB tenta convencer Roseana a seguir com Dino – mesmo a contragosto dela – o PV do deputado Adriano Sarney anuncia que vai exigir do comunista a primeira suplência de senador.

Exatamente como o blog Marco Aurélio D’Eça antecipou ainda no dia 15 de outubro do ano passado, no post “Flávio Dino oferece suplência do Senado aos Sarney…”.

Dias depois, lá estava Adriano abraçado a Carlos Brandão em evento de pré-campanha.

E tudo fica como antes no quartel de Abrantes…

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Sarnodinismo ou dinosarneysismo?!?

Ao confirmar aproximação com o grupo do ex-presidente da República, governador maranhense consolida a simbiose buscada por ele desde quando iniciou sua vida política, em 2006, e anunciada em diversos posts do blog Marco Aurélio D’Eça

 

Apaixonado pela trajetória de José Sarney, Flávio Dino sempre sonhou em repetir os seus passos na política e na cultura; mas pode virar uma cópia bizarra

A declaração do governador Flávio Dino (PSB) sobre a relação com o chamado Grupo Sarney não chega a ser bombástica, nem pelo conteúdo em si, muito menos pelo momento histórico em que é dita; a simbiose de Flávio Dino com o sarneysismo já ocorre, de fato, desde a sua reeleição, em 2018.

– A polarização foi se diluindo ao logo do tempo. Hoje, ela inexiste – admitiu Dino, em entrevista ao site 247.

De fato, a disputa política do governador com o grupo do ex-presidente José Sarney se deu apenas no campo da retórica, quando o ex-juiz iniciou sua trajetória política, nas eleições de 2006; mas o sonho de Flávio Dino sempre foi repetir – ou superar – a trajetória de José Sarney.

Observador da cena política maranhense, o blog Marco Aurélio D’Eça sempre alertou para esta busca do governador, em diversos posts ao longo dos últimos 16 anos.

– A cada ano que passa, governador comunista vai transformando seu governo em uma espécie de continuidade da história política maranhense, com métodos e gente que ele mesmo prometeu derrotar em 2014 – disse este blog, ainda em fevereiro de 2017, no post “A simbiose de Flávio Dino com o grupo Sarney…”

Mas esta tentativa de Dino de virar o novo Sarney já vinha sendo revelada desde sempre no blog Marco Aurélio D’Eça.

Ainda em 2014, logo após sua eleição para o governo, o post “Flávio Dino cada vez mais Sarney…” mostrava que o então comunista já se misturava ao ex-presidente no próprio projeto de montagem do governo.

– Mas é preciso ter cuidado para não virar apenas uma mera cópía do que dizia combater – alertou o blog, à época.

O forte abraço de Adriano Sarney em Carlos Brandão é o símbolo da simbiose sarnodinista – ou dinosarneysista – no Maranhão

Para confirmar que a disputa criada por Dino contra os Sarney era apenas retórica, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou, ainda nas eleições de 2014, como o governador se relacionava com a família do ex-presidente desde a sua infância, no post “Flávio Dino e sua relação histórica com a família Sarney…”.

De lá para cá, o governador veio apenas se aproximando cada vez mais dos passos do ex-presidente, simbiose confirmada em 2021, quando buscou Sarney para se eleger membro da Academia Maranhense de Letras, num gesto bizarro, analisado no post “Flávio Dino dá mais um passo no sonho de ser Sarney…”

O Sarnodinismo ou o dinosarneysismo se consolida a partir da proximidade da chegada do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao poder, quando até membros da família do ex-presidente, como o deputado estadual Adriano Sarney (PV), sobem no mesmo palanque.

E o ciclo se completará em 31 de março, quando o ex-sarneysista Carlos Brandão assumirá o governo como representante do dinismo.

Será um governo sarnodinista ou dinosarnesysta?!?