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Justiça suspende pesquisas ligadas ao Palácio dos Leões…

Com irregularidades em seus levantamentos, institutos MBO e DataIlha foram proibidos de divulgar seus resultados neste final de semana e podem ser multados em R$ 25 mil diários

 

Os institutos MBO e DataIlha foram proibidos pela Justiça Eleitoral de divulgar suas pesquisas, previstas para este fim de semana.

Há suspeitas  nos números, uma vez que os dois levantamentos apresentaram uma série de irregularidades.

Pelo menos um dos institutos, o DataIlha, tem ligações com o Palácio dos Leões, já que tem relação direta com o secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).

O MBO foi contratado por uma tal Mapito Agroindustrial, ligada a aliados de Brandão na região de Balsas.

Ambos os institutos podem ter multas diárias de R$ 25 mil, caso haja divulgação dos números.

A ação da Justiças Eleitoral é a primeira mostra de que enfrentará páreo duro quem tentar manipular resultados de pesquisas.

Uma outra pesquisa, esta da Econométrica, também está prevista para o início da semana…

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Uma pesquisa que ninguém levou em consideração…

Levantamento do Emet surgiu do nada e foi para lugar algum, ignorado solenemente pela maioria dos candidatos a prefeito de São Luís, que continuam pautando suas ações em números de outros institutos

 

 

Uma pesquisa que surgiu do nada, diz coisa com coisa e aponta para lugar algum foi divulgada em parte da imprensa nesta sexta-feria, 14, mas sem maiores repercussões.

Parte do desprezo da classe política se dá pelo próprio instituto, o Emet, que apareceu de uma hora para outra na campanha.

A outra parte se deu pelos números totalmente divergentes em relação a todas as outras pesquisas já divulgadas, mesmo as que apresentaram dados fortemente díspares.

O tal levantamento foi tão irrelevante quanto ao que mentiu ao eleitor que Rubens Júnior era candidato de Lula.

E nem se está levando em conta quem contratou e quem pagou pela pesquisa…

 

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Fracassa manipulação de pesquisa em favor de Rubens Júnior…

Mesmo com a anuência da Justiça Eleitoral – que finge não estar vendo nada – e com retirada de candidaturas, Instituto DataIlha não conseguiu convencer o povo a despejar intenções de votos no candidato do PCdoB, que mantém últimas posições na disputa  em São Luís

 

Rubens Pereira tem a estrutura dada por Flávio Dino e a anuência da Justiça Eleitoral; mesmo assim, não consegue crescer nas pesquisas de intenção de votos

O grupo do governador Flávio Dino tem feito de tudo para alavancar a candidatura do seu afilhado, Rubens Pereira Júnior (ambos do PCdoB).

Conta para isso, inclusive, com a anuência da Justiça Eleitoral e do Ministério Público, que fizeram vista grossa à manipulação do Instituto DataILha em sua última pesquisa de intenção de votos.

Mesmo assim, não adiantou: Rubens Júnior continua na rabeira da disputa pela Prefeitura de São Luís, atrás de Eduardo Braide (Podemos), Duarte Júnior (Republicanos), Wellington do Curso (PSDB), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSWB) e Adriano Sarney (PV).

Para tentar alavancar o candidato de Flávio Dino, o DataIlha inventou duas medidas.

Primeiro tentou manipular o eleitor, apresentando-o como candidato de Lula em São Luís, o que não é verdade; em seguida, tirou da pesquisa candidatos do PSOL, do PL e do PSTU.

A pesquisa DataILha fracassou e revelou apenas que Rubens Júnior é um peso morto dentro da base do governo e tende a levar o governador a uma derrota histórica na capital maranhense.

Veja abaixo os números do levantamento, registrado no TRE ob o número de protocolo sob o número 0027/2020:

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DataIlha manipula pesquisa para favorecer Rubens Jr.

Instituto induz eleitor a decidir-se pelo candidato do PCdoB ao informar, erradamente, que ele teria o apoio do ex-presidente Lula, o que não é verdade; contratados pela empresa Vieira Press, números estão previstos para ser divulgados na próxima quarta-feira, 22, mas devem ter a divulgação contestada

 

Para tentar deslocar-se do “traço” nas pesquisas, Rubens Júnior força a barra do eleitor ao induzi-lo de que tem o apoio de Lula, o que não é verdade

O Instituto DataIlha registrou na Justiça Eleitoral (protocolo nº MA-00027/2020) pesquisa de intenção votos com claras suspeitas de manipulação para favorecer o candidato do governo Flávio Dino, deputado federal Rubens Pereira Júnior (ambos do PCdoB)

O levantamento tenta induzir o eleitor a achar que Pereira Júnior tem o apoio do ex-presidente Lula, o que nunca foi declarado publicamente.

A informação foi dada em primeira mão na manhã desta sexta-feira, 17, pelo blog Atual7

A manipulação da vontade do eleitor por pate da pesquisa se mostra exatamente na pergunta que afirma ser Rubens o candidato de Lula em São Luís.

– O ex-Presidente Lula está apoiando Rubens Júnior para a Prefeitura de São Luís. Rubens Júnior tem o apoio de Lula e é do mesmo partido do governador Flávio Dino. Sabendo dessa informação, [votaria] em [?] – é a pergunta do questionário.

Ao estabelecer a opção do voto logo após informar – mentirosamente, repita-se – que o candidato tem o apoio de Lula, o DataIlha induz o entrevistado a decidir por Rubens (e só por ele) apenas pelo fato de ser apoiado pelo ex-presidente.

Patinando na casa de 1% de votos em todas as pesquisas desde que se lançou à disputa, Rubens Júnior vem tentando se apresentar como candidato de Lula em São Luís.

Mas nunca arrancou nenhum tipo de declaração do ex-presidente.

Nem mesmo o apoio do PT – que seu padrinho Flávio Dino vem tentando obter junto à Executiva nacional do partido – dá garantias de apoio de Lula.

A pesquisa DataILha informou à Justiça Eleitoral que ouviu 1.014 eleitores, entre os dias 13 e 15 de julho, com margem de erro estimada em 3 pontos percentuais.

Diante das suspeitas, no entanto, deve ser questionada na própria Justiça Eleitoral, por candidatos, partidos ou pelo próprio Ministério Público…

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Empresa que não entregou respiradores quer negociar devolução do dinheiro

Biogeoenergy – que recebeu antecipado pelos equipamentos – diz que não negociou com o Consórcio Nordeste de governadores, mas com a empresa Hempcare; revela que só agora, durante a pandemia, começou a fabricar este tipo de produto e diz que pode entregar respiradores se houver interesse dos estados

Acossada pela Justiça, Biogeonergy já admite devolver os R$ 48 milhões dos respiradores, mas quer negociar a forma de devolução

Paga antecipadamente pela compra de cerca de 300 respiradores pelos governadores do Nordeste – sem que tenha entregue os equipamentos – a empresa Biogeoenergy anunciou disposição de devolver o dinheiro recebido, mas de forma negociada.

Para isso, ela protocolou petição ao Superior Tribunal de Justiça, no qual também pediu acesso aos autos do processo criminal que apura o caso.

– A intenção da empresa é devolver aos estados integrantes do Consórcio do Nordeste o recurso recebido o mais brevemente possível, ou entregar os aparelhos, caso haja interesse – disse a BioGeoenergy, em nota encaminhada ao blog Marco Aurélio D’Eça.

Mas o dono da empresa, identificado por Paulo de Tarso Carlos, diz na nota que a empresa “não possui contrato firmado com o Consórcio do Nordeste”.

Em 11 de junho, em entrevista ao G1-Bahia, Paulo de Tarso já havia afirmado ter recebido apenas R$ 24 milhões da Hempcare, mas mostrou-se reticente em devolver os recursos.

– Evidente que o dinheiro foi utilizado para compra de peças para respiradores, para tudo. O dinheiro pertence à empresa, que utiliza no que bem entender. Utilizamos no que bem entendemos. Compramos muitas peças, bastante equipamento. Todo o dinheiro foi gasto com ventilador e caixa da empresa – disse ele, à época. (Leia a íntegra aqui)

A história da compra frustrada

Os governadores pagaram adiantados a uma empresa, que comprou os respiradores de outra, que não era do ramo e começou a fabricá-los só agora, por causa da pandemia

O Consórcio Nordeste pagou R$ 48 milhões pela compra de 300 respiradores que seriam distribuídos aos estados do Nordeste, mas não recebeu os equipamentos. (Entenda aqui, aqui e aqui)

 Apenas no caso do Maranhão, o prejuízo foi de R$ 9 milhões. 

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em junho a linha do tempo da negociação frustrada no post “De como o Consórcio de governadores causou rombo financeiro ao Nordeste…”.

Na nota encaminhada ao blog, a Biogeonergy – que atua no ramo de energia hidráulica e eólica – revela que só começou a vender respiradores a partir da pandemia de coronavírus.

– Após a pandemia que assolou o mundo em 2020, a Biogeoenergy iniciou os testes para produção e comercialização de ventiladores pulmonares para pacientes em tratamento intensivo do vírus Covid-19 – diz o documento. 

O problema é que a empresa não honrou os compromissos de entrega, chegou a negar-se a devolver o dinheiro e agora quer devolver parte dos R$ 48 milhões de forma negociada.

Resta saber se os governadores vão aceitar mais esta…

Leia abaixo a íntegra da nota da Biogeonergy:

Biogeoenergy negocia devolução do dinheiro de ventiladores pulmonares 

A Biogeoenergy protocolou petição no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para negociar a devolução dos valores pagos pela Hempcare na compra de 380 ventiladores pulmonares para o combate ao vírus Covid-19. A intenção da empresa é devolver aos estados integrantes do Consórcio do Nordeste o recurso recebido o mais brevemente possível, ou entregar os aparelhos, caso haja interesse.

De acordo com o empresário Paulo de Tarso, a Biogeoenergy está disposta a buscar uma solução consensual para os problemas gerados através do contrato executado com a Hempcare. A instituição também solicitou acesso aos autos do processo criminal e dos seus conexos.

Paulo de Tarso enfatizou no requerimento que, ao contrário da Hempcare, a Biogeoenergy não possui contrato firmado com o Consórcio do Nordeste.

Sobre a empresa – Biogeoenergy é uma empresa sustentável, atenta as necessidades tecnológicas do País e com a qualidade de vida da sociedade. A instituição oferta tecnologia e equipamentos de excelência para a geração de energia hidráulica e eólica, além de tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU).

Há um ano a Biogeoenergy compõe o grupo Geoterra com o objetivo de implantar projetos de grande utilidade para a população, nas atividades industriais e empresariais de bens de capital, bem como o desenvolvimento de produtos eficientes e de baixo custo.

Após a pandemia que assolou o mundo em 2020, a Biogeoenergy iniciou os testes para produção e comercialização de ventiladores pulmonares para pacientes em tratamento intensivo do vírus Covid-19. 

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De como o consórcio de governadores casou rombo financeiro ao Nordeste

Criado em São Luís em março de 2019, grupo que reúne os nove estados da região fez a primeira compra compartilhada em novembro, anunciando economia de R$ 48 milhões; mas fracassou durante a pandemia de coronavírus, a ponto de o TCEs apontarem “prejuízos financeiros aos estados”

 

Os governadores no encontro que oficializou o Consórcio Nordeste: compras fracassadas de respiradores e suspeitas de fraude e superfaturamento

14 de março de 2019: recebidos em São Luís pelo comunista Flávio Dino (PCdoB), os demais oito governadores da região criam o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Era uma tentativa dos gestores de se proteger de eventuais represálias do presidente Jair Bolsonaro à única região que o derrotara nas eleições de 2018. (Entenda aqui)

Efetivado oficialmente em julho, em reunião em Salvador, o consórcio elegeu como primeiro presidente o governador da Bahia, Ruy Costa (PT) e confirmou sua primeira compra em novembro, anunciando economia de R$ 48 milhões, segundo o portal do Governo do Maranhão. 

Mas o consórcio parece ter perdido o rumo exatamente quando precisava mostrar a Bolsonaro a eficiência da gestão compartilhada, em plena pandemia de coronavírus.

Em 25 de março de 2020 – exatamente um ano após sua criação – o colegiado realizou reunião de emergência, via conferência, para rebater posicionamento desdenhoso de Bolsonaro em relação à coVID-19.

A partir daí, decidiram fazer compras conjuntas de insumos, medicamentos e equipamentos para combate à pandemia.

E deu no que deu.

O consórcio fez duas compras frustradas de respiradores que resultaram em prejuízos de quase R$ 50 milhões aos cofres da região, o que abriu suspeitas de corrupção e má gestão.

Além de investigados em todos os estados, o caso foi levado ao Superior Tribunal de Justiça, por envolver governadores.

Operação como esta do governo maranhense estimulou o Consórcio Nordeste a comprar respiradores em conjunto; mas a compra fracassou e agora virou suspeita

O caso já está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, onde a perda é calculada em R$ 4,9 milhões.

Na sexta-feira, 12 de junho, a  Corte de Contas pernambucana fez um “alerta de responsabilização” ao governador, orientando-o a não mais participar de compras conjuntas do consórcio.

– As práticas do Consórcio já se revelaram inábeis, com expressivos prejuízos financeiros ao estado de Pernambuco – afirmou o conselheiro Carlos Porto. 

Segundo o TCE Pernambucano, o prejuízo para aquele estado foi de R$ 13 milhões.

O Maranhão também teve prejuízos milionários.

Segundo denúncias já encaminhadas à Polícia Federal, ao Ministério Público Estadual e Federal, à OAB, à CGU e ao TCE maranhense, o rombo com o fracasso na compra dos respiradores aos cofres maranhenses é de R$ 9,2 milhões.

Anfitrião do encontro que criou o colegiado, Flávio Dino é um dos chefes dos nove governadores investigados no STJ.

E essa é a história do Consórcio Nordeste…

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Ufma investiga suspeitos de fraude em cotas…

Processos podem durar todo o tempo de curso do aluno suspeito, garantindo, inclusive, possibilidade de formatura; Universidade já investigava sete casos envolvendo questões raciais e de gênero no acesso aos seus cursos

 

Mesmo suspeitos de se declararem pretos sem ser, esses alunos do curso de Medicina da Ufma podem se formar e exercer a profissão onde podem ter chegado por fraude

Quase três semanas após estourar denúncias de fraudes em cotas raciais e de gênero no acesso aos seus cursos, a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) falou do tema, por intermédio de sua assessoria de comunicação.

Segundo o release, a Ufma já investigava sete casos desde o início do ano; e ampliou a investigação após a campanha de denúncia do perfil “Fraudadores de cotas Maranhão”.

Esta denúncia foi tratada pelo blog Marco Aurélio D’Eça no post “Medicina da Ufma é campeã de suspeitas de fraude nas cotas…” 

De acordo com o release encaminhado pela Ascom/Ufma, as suspeitas de fraude no acesso aos cursos – incluindo as do site “Fraudadores de cotas Maranhão” – referem-se a anos anteriores, quando o sistema era de autodeclaração.

No fim do ano passado, a UFMA aprovou a resolução 1.899-CONSEPE/2019, que instituiu a Comissão de Validação da Declaração Étnico-Racial de Estudantes Pretos e Pardos da UFMA

– Essa comissão tem por atribuição entrevistar os candidatos nas vagas das cotas raciais para aferir as características fenotípicas dos candidatos e verificar e validar a autodeclaração étnico-racial deles – explicou o presidente da comissão, Acildo Leite.

A partir desta comissão de validação, os processos de entrada por cotas podem até ser anulados.

– Uma autodeclaração falsa torna nulo o ato administrativo de matrícula na vaga destinada à cota de pretos e pardos, podendo configurar crime de falsidade ideológica – pontou o procurador da Universidade, Daniel Farah.

Mas no caso dos alunos que já estão efetivamente no curso, a Ufma não estabeleceu prazo para conclusão dos processos de investigação dos casos suspeitos, que, segundo o release, será individualizada.

Em outras palavras, os alunos podem concluir o curso sem que seja concluído o processo.

E muitos poderão exercer a profissão mesmo sob suspeita…

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O estranho envolvimento do Maranhão em compra de respiradores…

Governo maranhense participou, em nome do consórcio dos estados do Nordeste, de compras dos equipamentos, tidos como retidos pelos Estados Unidos, operação negada pelo governo americano e investigada pela Polícia Federal

 

Os respiradores não foram entregues pelas empresas ao consórcio Nordeste, que, a princípio, tentou acusar os Estados unidos

A investigação do pagamento antecipado pelo consórcio nordeste por respiradores nunca recebidos – agora a cargo do Superior Tribunal de Justiça – investiga também duas outras operações envolvendo os Estados Unidos.

 O Consórcio Nordeste é o grupo que reúne os governadores nordestinos e que fez compras conjuntas de respiradores; o consórcio que está sendo investigado na operação Ragnarock, desencadeada no início de junho.

Mas as suspeitas remontam aos primeiros dias de abril, quando os governadores nordestinos começaram a comprar respiradores na China.

No dia 3 de abril, o Consórcio Nordeste “perdeu” a primeira carga de respiradores (600 no total), avaliada em R$ 42 milhões, e acusaram os Estados Unidos pelo confisco. (Entenda aqui)

No dia 4 de abril a embaixada dos Estados Unidos no Brasil negou que tenha feito qualquer tipo de apreensão de carga de respiradores, alegando serem falsas qualquer tipo de relatório neste sentido. (Relembre aqui)

Foi a partir daí que a Polícia Federal começou a desconfiar da história, começando a investigação pelo estado da Bahia.

No dia 16 de abril, o governo maranhense distribuiu release em todo o país comemorando o fato de ter realizado uma “operação de guerra” para supostamente “driblar os Estados Unidos na compra de respiradores”.

E aí a Polícia Federal entrou de vez na questão.

Em 3 de junho, a PF desencadeou a Operação Ragnarok, prendeu empresários e colheu documentos em vários estados. E chegou às empresas Hempcare e Biogeoenergy.

No dia 6 e junho, chegou a informação de que o Maranhão  também tinha envolvimento com a compra dos respiradores não entregues, com R$ 4,9 milhões de prejuízo. (Leia aqui)

E agora, como envolve governadores, o caso está sob a responsabilidade do STJ…

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Medicina da Ufma é campeã de suspeitas de fraude nas cotas

Levantamento do Blog Marco Aurélio D’Eça na lista de acusados já publicada pelo perfil “Fraudadores de Cotas -Maranhão” encontrou 19 “autodeclarados pretos ou pardos” no curso; em Odontologia há dois casos de “autodeclarados indígenas”

 

Imagens publicadas pelo perfil @fraudadoresecotasMA de quatro jovens considerados “pretos ou pardos” pelos critérios de seleção de cotas da Ufma

O perfil “Fraudadores de Cotas – Maranhão”, na rede social Twitter, já publicou cerca de 35 perfis de alunos de cursos da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) suspeitos de terem fraudado as cotas raciais.

E o campeão de suspeitos é o curso de Medicina, que aparece com 19 acusados de fraude.

Outros sete denunciados são do curso de Direito.

O perfil dispõe de tutoriais para denúncias e encaminha os casos à Ouvidoria da Ufma; A página publica o perfil do aluno,com fotos e alguns dados, além de revelar a forma como entrou na universidade.

O blog Marco Aurélio D’Eça preservou o rosto e o nome dos estudantes até que a Ufma conclua a investigação.

Entre os estudantes de Medicina denunciados, a maioria entrou como “autodeclarado preto ou pardo” ou “candidatos pretos ou pardos”.

Pelas fotos, pode-se constatar que a maioria é branca, bem nascida; e boa parte é de fora do Maranhão.

Estes estudantes de Odontologia estão cursando a UFMA por que se declararam indígenas antes de prestar o vestibular, segundo denunciou o perfil @fraudadoresdecotasMA

Chamou atenção do blog Marco Aurélio D’Eça a condição de dois estudantes de Odontologia que entraram no curso como “candidatos autodeclarados indígenas”. (Veja fotos)

A página @fraudadoresdecotasMaranhão ganhou rápida repercussão na internet e já tem mais de 10 mil seguidores.

Alguns dos denunciados apagaram seus perfis nas redes sociais logo que surgiram as denúncias.

A Ufma diz que está investigando os casos…

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Enem/Sisu: Gastão Vieira defende auditoria da Polícia Federal

Nesta segunda-feira (27), o deputado federal Gastão Vieira, em entrevista na Rádio Mirante AM e nas redes sociais, defendeu uma auditoria da Polícia Federal após os problemas constatados no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), com a falha na correção de cerca de 30 mil provas e o adiamento na divulgação do resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

“Vão ter que rever tudo, porque ninguém tem mais qualquer confiança no que o Ministério da Educação está fazendo. Acho que temos que colocar a Polícia Federal na investigação sobre o Enem e o Sisu. Eu defendo que somente uma auditoria da Polícia Federal possa esclarecer o que aconteceu no Enem e no Sisu”, disse em entrevista ao Ponto Final, na Rádio Mirante AM.

Nas redes sociais, Gastão voltou a afirmar que o Ministério Público Federal deveria acionar a Polícia Federal. O parlamentar lembrou ainda que o Enem mexe com o sonho de muitas famílias.

A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargadora Therezinha Cazerta, rejeitou na noite de domingo (26) pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para derrubar a decisão que suspende a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) assim que as inscrições forem encerradas – às 23h59 deste domingo.
Com a decisão do TRF-3, segue em vigor a liminar (decisão provisória) concedida pela Justiça Federal de São Paulo – que impede que os resultados sejam divulgados na terça-feira (28), data estimada pelo governo. A AGU anunciou que recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.