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Zé Inácio vê conduta criminosa de Sérgio Moro no julgamento de Lula…

Deputado estadual do PT diz que o ex-juiz da Lava Jato estabeleceu uma relação de conluio com o procurador Deltan Dallagnol para perseguir e condenar o ex-presidente como forma de influenciar as eleições de 2018

 

ZÉ INÁCIO PEDE A ANULAÇÃO SUMÁRIA DO JULGAMENTO DE LULA POR SÉRGIO MORO, e diz que o juiz agiu em conluio com o Ministério Público

O deputado estadual Zé Inácio (PT) fez duro discurso esta semana para analisar a revelação de um esquema envolvendo o juiz Sérgio Moro e o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol.

 – As conversas tornadas públicas pelo Site The Intercept demonstram a condução antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato. O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus alvos políticos, especialmente, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva – afirmou o parlamentar.

Na avaliação do petista, Sérgio Moro assumiu o papel de chefe das investigações contra Lula, orientando até a montagem da denúncia, ferindo a Constituição e do Código de Ética da Magistratura.

– Moro e os procuradores liderados por Dallton Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa. Atuaram abertamente para influir nos resultados das eleições presidenciais de 2018. Em uma primeira etapa para condenar o ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois para impedir que sua voz fosse ouvida pelos eleitores antes do pleito – destacou o parlamentar, a partir da Nota divulgada pelo Comitê Lula Livre.

– O sistema de justiça vem sendo manipulado para servir de arma aos setores mais conservadores de nosso país. O restabelecimento da ordem democrática exige a imediata demissão do ministro da Justiça com a responsabilização criminal e a abertura de processo administrativos contra todos que participaram da conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados das suas funções – completou.

Zé Inácio também defendeu a anulação sumária dos julgamentos de Lula e imediata liberdade do ex-presidente nas instâncias superiores da Justiça.

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Lula tem duas chances de liberdade em junho…

Súmula que discute a constitucionalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância será analisada nesta terça-feira, pelo STF; no dia 25, turma do mesmo tribunal julga habeas corpus do ex-presidente

 

STF SE REÚNE PARA POR ORDEM À BALBÚRDIA criada pelo ex-juiz Sérgio Moro e seus parças da Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal tem este mês duas oportunidades para organizar os atos judiciais no Brasil, fazer valer a constituição e por o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em liberdade.

Nesta terça-feira, 11, o ministro Ricardo Lewandowski vai liberar seu voto no Habeas Corpus coletivo que questiona a constitucionalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância.

Caso Lewandowski confirme a ilegalidade da prisão antes de se esgotarem todos os recursos, Lula e os demais presos nestas condições, serão soltos.

Já o ministro Gilmar Mendes pediu pauta para o dia 25 de junho, quando apresentará seu voto no recurso da defesa de Lula contra a decisão do ministro Félix Fischer, do superior Tribunal de Justiça.

Neste caso, Lula questiona a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro para julgá-lo no caso do tríplex, em que foi condenado.

Os dois julgamentos sofrerão direta influência do escândalo que revelou conversas de Moro com o procurador Deltan Dallagnol, combinando esquemas para forçar a condenação do ex-presidente.

O STF tem agora a chance de corrigir esses esquemas.

É aguardar e conferir…

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Ao confessar falta de provas contra Lula, Dallagnol revela manipulação de Moro contra ex-presidente

Procurador da Lava Jato foi orientado pelo juiz a reforçar a acusação sobre o apartamento do Guarujá; mas a condenação do petista se deu com outro argumento, que sequer estava na denúncia

 

MANIPULADORES. DALLAGNOL RECEBEU ORIENTAÇÕES DE MORO PARA FAZER A DENÚNCIA CONTRA LULA, mas o juiz condenou o presidente por fatos que nem foram denunciados

Um dos trechos mais importantes das escutas reveladas pelo site The Intercept Brasil é aquele em que o coordenador da Lava Jato no Ministério Público, Deltan Dallagnol, confessa não ter provas contra Lula no caso do Triplex do Guarujá.

O que se vê nas conversas entre Dallagnol e o então juiz Sérgio Moro é uma trama para encontrar formas de dar embasamento à acusação contra o ex-presidente; para que Moro pudesse arrumar um jeito de condená-lo.

Em um trecho, o procurador reconhece: A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto.”

Mais à frente, em outra conversa, ele vai mais fundo, e confessa em outro grupo de WhatsApp coisas ainda piores:

“Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to (sic) com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”

Traduzindo: Dallagnol reconhece que as provas contra Lula são inconsistentes, mas revela que não mostrou isso na apresentação para tentar conquistar a opinião pública contra o ex-presidente, como revela em outro trecho:

“A opinião pública é decisiva e é um caso construído com prova indireta e palavra de colaboradores contra um ícone que passou incólume (sic) pelo mensalão”

O resultado é que, para poder fazer ligação de Lula com os desvios da Petrobras, Deltan Dallagnol confessa que usou de uma armação: acusar o ex-presidente pelos contratos com a OAS.

O problema é que o próprio Sérgio Moro reconheceu em sua sentença não haver ligação entre Lula e os contratos da OAS. 

Leia agora o trecho da denúncia feita pelo procurador para tentar ligar Lula ao apartamento:

“Com efeito, em datas ainda não estabelecidas, mas compreendidas entre 11/10/2006 e 23/01/2012, LULA, de modo consciente e voluntário, em razão de sua função e como responsável pela nomeação e manutenção de RENATO DE SOUZA DUQUE [RENATO DUQUE] e PAULO ROBERTO COSTA nas Diretorias de Serviços e Abastecimento da PETROBRAS, solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas, as quais foram de outro lado e de modo convergente oferecidas e prometidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, executivos do Grupo OAS, para que estes obtivessem benefícios para o CONSÓRCIO CONPAR, contratado pela PETROBRAS para a execução das obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da Carteira de Coque” da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR e para o CONSÓRCIO RNEST/CONEST, contratado pela PETROBRAS para a implantação das UHDT´s e UGH´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST, e para a implantação das UDA´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST. As vantagens foram prometidas e oferecidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, a LULA, RENATO DUQUE, PAULO ROBERTO COSTA e PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO [PEDRO BARUSCO], para determiná-los a, infringindo deveres legais, praticar e omitir atos de ofício no interesse dos referidos contratos.”

Agora leia o que Sérgio Moro diz em sua sentença condenatória:

“Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente”.

A tradução de tudo o que se lê é óbvia: Dallagnol denunciou Lula por uma coisa e Sérgio Moro o condenou por outra coisa, que sequer tinha sido denunciada. (Entenda aqui)

E o resultado de tudo é o que se vê agora revelado nas reportagens do site Intercept Brasil.

Para resolvê-las, o que fazer? Tirar Lula da cadeia e levar os dois manipuladores para seu lugar.

É simples assim…

Com informações do blog de Reinaldo Azevedo

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Julgamento de Lula precisa ser anulado…

Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro – em conluio com o procurador Deltan Dallagnol – está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018

 

DELTAN E MORO EM FESTA CONTRA LULA: acusador e julgador com o mesmo objetivo: tirar o ex-presidente das eleições de 2018

Editorial

Não se deve discutir neste momento de convulsão institucional no Brasil se Lula é ou não inocente nos casos julgados pelo juiz Sérgio Moro.

O que deve estar em discussão para tomada de providências é: Sérgio Moro armou para botar o ex-presidente na cadeia.

As conversas divulgadas pelo site The Intercepth é um escândalo de proporções internacionais; e revelam que o tal juiz – agraciado depois com cargo de ministro da Justiça com promessa de ida para o Supremo Tribunal Federal – é um manipulador tão asqueroso quanto todos aqueles que ele dizia combater.

O problema de Moro é a sua influência direta na condução das investigações que ele mesmo iria julgar mais tarde.

A constituição é clara quando impede um juiz de ser, ao mesmo tempo, investigador e julgador de um caso; e Moro foi, no caso de Lula, exatamente isso; um perseguidor e julgador.

O juiz da Lava Jato manipulou informações, ignorou provas e – mais grave – orientou o inseguro Dallagnol sobre como fazer para dar consistência às suas denúncias.

Nas conversas vazadas, Dallagnol confessa claramente a falta de provas para acusar Lula, momento em que recebe orientação de Moro para fortalecer o processo.

Isso, por si só, independentemente do mérito sobre a culpabilidade de Lula, compromete todo o julgamento.

Há os que dirão: “mas a condenação foi confirmada em segunda instância”.

Para este caso, já ficou evidente a manipulação dos julgadores do TRF-4, admitida por eles próprios.

Este blog trata o caso Lula desde o início como um golpe do Judiciário.

Um golpe para tirá-lo da eleição de 2018 e impedi-lo de voltar a ser presidente da República.

Isso fica evidente nos diálogos adjacentes revelados por The Intercept, que mostram a  preocupação de procuradores coma  influência de Lula nas eleições.

Já se dizia que Sérgio Moro ganhou como prêmio pela perseguição a Lula uma vaga garantida no Supremo Tribunal Federal.

Hoje, deveria era ocupar o lugar do ex-presidente em Curitiba…

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Com Lula, Dino abre novo momento na corrida presidencial…

Independentemente do que será discutido entre o ex-presidente e o governador, nesta quinta-feira, 6, o comunista sai na frente como projeto da esquerda brasileira sob a orientação de Lula

 

A ARTICULAÇÃO DE FLÁVIO DINO ENVOLVENDO LULA deixou irritado o pedetista Ciro Gomes

Confirmada para esta quinta-feira, 6, em Curitiba, o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Flávio Dino (PCdoB) marcará uma espécie de largada na corrida presidencial entre as esquerdas.

Embora não se tenha divulgado nada sobre o teor do encontro, a simples divulgação gerou crise entre Dino e Ciro Gomes (PDT), que também pretende o controle do espólio de esquerdista.

O governador maranhense tenta se viabilizar como líder de esquerda e da oposição ao governo Bolsonaro (PSL); mas o quer sob as bênçãos de Lula e com o apoio do PT.

Ciro Gomes, por sua vez, entende que o PT já passou, que Lula não tem mais influência política no país, que vai continuar preso e condenado.

E quer suplantar o PT como eixo catalisador da esquerda.

Só o tempo e a aproximação da eleição presidencial vai dizer qual dos dois está certo.

Só lembrando que, com o parecer favorável do Ministério Público, Lula poderá ser solto ainda este ano.

E será preciso medir seu grau de influência em liberdade…

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Vídeo do dia: Lula fala ao El País e à Folha…

Ex-presidente foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal a conceder entrevista, em que fala de sua prisão política, avalia o momento do Brasil e reafirma inocência nas acusações que sofreu

 

O ex-presidente Luiz Inácio concedeu entrevista aos jornais El País e Folha de S. Paulo, numa decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.

Acordada há oito meses, a entrevista chegou a ser proibida pelo ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, mas o STF decidiu autorizar, após o episódio de censura dos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

Os delegados responsáveis pela sala onde Lula está preso ainda tentaram tumultuar a entrevista, liberando outros jornalistas, mas Lewandowski determinou que fossem mantidos os entrevistadores originais.

A entrevista de Lula é um dos assuntos mais comentados desta sexta-feira em todas as redes sociais…

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STJ diminui pena e Lula pode ter regime semiaberto ainda este ano…

Condenado no caso do triplex do Guarujá, ex-presidente teve o tempo de permanência na cadeia reduzido para 8 anos e 10 meses, o que garante a ele sair da prisão por volta do mês de outubro

 

LULA PODE DEIXAR A CADEIA ANTES DO FIM DE 2019, para cumprir regime semiaberto

O Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, reduzir a pena imposta ao ex-presidente Lula, de 12 anos e três meses para 8 anos e 10 meses, na condenação do caso do triplex do Guarujá.

Para os ministros, tanto a pena imposta pelo ex-juiz Sérgio Moro – e, principalmente, o aumento do TRF-4 – foram abusivos.

Coma  decisão, o ex-presidente – que cumpre pena desde abril de 2018 – poderá seguir para o regime semiaberto ainda em 2019, por volta do mês e outubro, segundo especialistas.

A defesa de Lula ainda pediu outras questões – inclusive a anulação da pena – que foram negadas pelo STJ.

O ex-presidente ainda aguarda julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a prisão em segunda instância.

Que pode livrá-lo totalmente da cadeia.

Pelo menos até trânsito em julgado da sentença…

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O futuro de Lula…

Superior Tribunal de Justiça julga nesta terça-feira, 23, recurso da defesa, que pode resultar em redução de pena e consequente liberdade ao ex-presidente

 

O Superior Tribunal de Justiça julga nesta terça-feira, 23, recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), que pode significar a sua liberdade.

A defesa pede que seja desconsiderada da condenação do ex-presidente o crime de lavagem de dinheiro, o que pode reduzir sua pena.

Neste caso, Lula entraria no regime semiaberto ainda em 2019.

Se os ministros analisarem outros aspectos da condenação – e entenderem por abusivos os termo da decisão do ex-juiz Sérgio Moro, confirmada no TRF-4 – Lula poderá deixar a cadeia imediatamente.

Este recurso do petista nada tem a ver com o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da tese contra a prisão de condenados em segunda instância.

Neste caso específico do STF, se a prisão em segunda instância for considerada inconstitucional, Lula, além de ser solto, retoma o seus direitos políticos.

Mas esta é uma outra história…

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Sobre nomes e sobrenomes…

Enquanto Zé Inácio acrescenta o Lula em seu nome parlamentar oficial – numa demonstração de orgulho petista – Adriano retira o Sarney, o que gerou comentários nos bastidores da Assembleia

 

Zé Inácio decidiu acrescentar o “Lula” ao seu nome parlamentar, num gesto repetido por petistas em todo o país

Um fato curioso chamou a atenção na sessão solene de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira, 4.

Quem observou mais atentamente o painel eletrônico do plenário, pôde ver que o nome parlamentar do deputado Zé Inácio (PT) agora vem acrescido de um “Lula”.

Ou seja, o petista deve ser chamado agora pelo nome Zé Inácio Lula, como se pode ver no painel atrás dele.

Adriano Sarney agora usa apenas o Adriano como seu nome parlamentar, como mostra o painel da Assembleia

Por outro lado, o deputado Adriano decidiu suprimir o Sarney do sobrenome e agora assina apenas com o primeiro nome.

Neto do ex-presidente José Sarney, filho do ex-ministro e ex-deputado federal Sarney Filho, e sobrinho da ex-governadora Roseana Sarney, Adriano decidiu suprimir o sobrenome logo após as eleições de outubro, mas não há uma explicação oficial para isso.

A mudança ou mesmo a alteração dos nomes de personalidades ocorre, na maioria das vezes, por orientação de numerologistas e marqueteiros – mas há casos também relacionados à política.

Deve ser esse o caso dos dois deputados maranhenses…

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Enfim, Lula Livre!!!

Ministro Marco Aurélio Mello determinou nesta quarta-feira, 19, o cumprimento do artigo 283 da Constituição Federal e mandou soltar todos os presos por condenação em 2ª instância, incluindo o ex-presidente

 

Lula, enfim, foi libertado, após ser impedido de concorrer à presidência

Pouco mais de dois meses depois das eleições de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve, finalmente, a liberdade decretada nesta quarta-feira, 19.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou o cumprimento do artigo 283 da Constituição Federal, que proíbe a prisão de condenados antes do trânsito em julgado dos processos.

O curioso é que um ministro do STF só tenha tido este entendimento – mesmo previsto na Carta Magna do país – após as eleições, das quais Lula fora impedido de concorrer.

Os prejuízos morais, emocionais, materiais e profissionais do ex-presidente são irreparáveis…