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Eliziane quer presença da Polícia Federal em acampamento indígena…

Comunidade Gamela, em Viana, foi alvo de novos ataques; em abril, a área foi invadida por posseiros armados, ferindo pelo menos 13 indígenas

 

Eliziane quer proteção para comunidade indígena em Viana

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) cobrou da Polícia Federal uma nova ação no acampamento dos índios Gamela, no município de Viana). A comunidade foi alvo de novos ataques nas últimas duas semanas. Homens em uma caminhonete efetuaram disparos em direção ao acampamento.

– Pedimos o retorno da PF e que seja realizada investigação no sentido de responsabilizar os autores de novos atentados ocorridos no povoado do povo Gamela. O clima de tensão voltou à área, após a saída da Polícia Federal da localidade – justificou a deputada, no ofício enviado ao superintendente da corporação no Maranhão, Alexandre Silva Saraiva.

Em abril deste ano, o povo Gamela foi vítima de um ataque perpetrado por um grupo ligado a fazendeiros.  Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 13 indígenas ficaram feridos, à época, sendo que um teve as mãos golpeadas com facão.

Eliziane Gama também anunciou que enviou pedido para que a Funai encaminhe ao governo maranhense proposta de convênio para a viabilidade do estudo técnico territorial do povo Gamela.

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Flávio Dino pagou R$ 1,6 milhão por contrato já rescindido…

Denúncia foi feita na Assembleia Legislativa pela deputada Andrea Murad, que cobra auditoria em contratos de empresa cujo dono já confessou participação em esquema de desvio de recursos

 

Andrea Murad denunciou a Epeng na tribuna da Assembleia

 

O governo Flávio Dino (PCdoB) pagou, pelo menos, R$ 1,6 milhões por um contrato já rescindido no governo anterior, por diversas irregularidades.

A denúncia foi feita pela deputada Andrea Murad (PMDB), na tribuna da Assembleia Legislativa.

De acordo com Andrea, a Empresa Projetos Engenharia LTDA (Epeng) teve o contrato rescindido em 14 de abril de 2014, por não cumprir cláusulas contratuais como atraso no início da obra, subcontratação de empresa para execução, não cumprimento de prazos, entre outros.

Mas, em maio de 2015, a gestão Flávio Dino decidiu pagar R$ 1.601.370,30 desse contrato.

– Mesmo o governo anterior tendo rescindido esse contrato, estranhamente o governo Flávio Dino decide fazer um pagamento de mais de um milhão e meio de reais. No governo Flávio Dino, essa empresa que teve seu contrato rescindido pela ex-governadora por não cumprimento de cláusulas contratuais, recebeu poucos meses depois que Flavio Dino assumiu, está aqui o comprovante – revelou a parlamentar.

Flávio Dino visita obra que a Epeng ganhou do seu governo

A Epeng pertence ao empresário Francisco Antelius Sérvulo Vaz, investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro no Tocantins, onde teria desviado R$ 9 Milhões.

O próprio empresário confessou à PF ter pago propina para fiscais fraudarem medições e assim garantir liberação de recursos.

Mesmo assim, a Epeng ganhou contratos de quase R$ 100 milhões no governo Flávio Dino.

– Isso é escandaloso e mais do que suspeito. Pedirei informações ao secretário Noleto sobre esse montante pago a uma empresa que deveria estar inadimplente. Quero saber por que, ao invés da empresa ser penalizada, ainda ganhou de presente a participação em licitações milionárias nas quais saiu vencedora – destacou Andrea Murad.

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‘Não tinha como detectar irregularidade’, diz secretário, sobre IDAC…

Titular da saúde no Maranhão, advogado Carlos Eduardo Lula contou ao Fantástico que a fraude criada pelo instituto para desviar recursos “era sofisticada”; Mas Secretaria de Transparência havia apontado superfaturamento ainda em 2015

 

JÁ SABIAM. Lula e Rodrigo Lago: IDAC foi alvo de investigação

O secretário de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Carlos Eduardo Lula, admitiu à reportagem do Fantástico uma dificuldade para detectar fraudes cometidas pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC).

O instituto, segundo a Polícia Federal, desviou cerca de R$ 20 milhões apenas no governo comunista.

– A gente não tinha como detectar nenhuma irregularidade, mesmo com nosso sistema de prestação de contas porque a fraude era sofisticada – declarou Carlos Lula.

AUTOINCRIMINADO. Nota da SES confirma “ágio” ainda em 2015

Mas pelo menos um fato do próprio governo Flávio Dino desmonta o argumento de Carlos Lula.

Uma auditoria da Secretaria de Transparência do governo comunista apontou, em 18 de fevereiro de 2015, ágio de até 30% nos contratos da Saúde, entre eles os do IDAC. (Releia aqui)

Essa auditoria foi citada em nota da própria Secretaria de Saúde. (Veja ao lado)

Mesmo assim, a pasta continuou a firmar contrato com o instituto.

Primeiro com o então secretário Marcos Pacheco; depois, com o próprio Carlos Lula, atingindo o patamar de R$ 242 milhões em dois anos.

E bastava seguir o parecer da Transparência…

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Mesmo com superfaturamento, governo Flávio Dino manteve contratos com o IDAC…

Em auditoria da Secretaria de Transparência foi constatado sobrepreço da ordem de até 30% nos valores cobrados pelo instituto, que continuou atuando no governo comunista até ser desbaratado pela Polícia Federal

 

PROTEGIDO. Mesmo depois de saber de superfaturamento, Flávio Dino deu ao IDAC o hospital de Chapadinha

O próprio governo Flávio Dino (PCdoB) constatou superfaturamento nos contratos do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC), ainda em fevereiro de 2015.

Auditoria preliminar da Secretaria de Transparência constatou ágios de até 30% nos valores cobrados, tanto pelo IDAC quanto pelos demais institutos que atuavam na Saúde – Bem Viver e ICN.

O resultado da auditoria foi publicado em nota do governo em 18 de fevereiro de 2015, pouco mais de 45 dias depois do início da gestão.

Mesmo assim, o IDAC continuou a abocanhar contratos sem licitação no governo comunista.

Foram mais de R$ 220 milhões entre 2015 e 2017, em diversos contratos e aditivos, assinados tanto pelo ex-secretário Marcos Pacheco quanto pelo atual, Carlos Eduardo Lula.

Até que o instituto teve o esquema de desvio desbaratado pela Polícia Federal, na última sexta-feira, 2…

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Assessor de Nicolao Dino é preso pela Polícia Federal, diz site…

Ângelo Goulart Vieira trabalha no Tribunal Superior Eleitoral, onde o irmão do governador Flávio Dino atua como vice-procurador-geral eleitoral

 

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Um dos mandados de prisão cumpridos nesta quinta-feira, 18, pela Polícia Federal, no bojo dos novos escândalos que abalaram a República nesta quarta-feira, 17, tem como alvo o procurador Ângelo Goulart Vieira.

A informação é do site O Antagonista.

Goulart Vieira é assessor do procurador-geral eleitoral Nicolao Dino.

Nicolao, que é candidato a procurador-geral da República, é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também já delatado na Lava Jato.

Goulart atuou na força-tarefa do Ministério Público Federal que atuou nas operações contra o próprio Frigorífico JBS e foi denunciado na delação de Joesley Batista.

No prédio do Tribunal Superior Eleitoral,  a PF faz busca e apreensão de computadores usados por Goulart.

O escândalo ameaça a República…

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Operação Turing: empresários negam sofrer extorsão de blogueiros…

Depoimentos de Antonio Barbosa, da Dimensão Engenharia, e Pedro Ricardo Aquino, da Classi Segurança, desdizem a acusação da Polícia Federal, que resultou, inclusive, na prisão e condução de alguns titulares de blogs

 

Grampo do grampo
Delegados sustentaram operação em grampos telefônicos, desmentidos pelas supostas vítimas

Os empresários Antonio Barbosa de Alencar, da Dimensão Engenharia, e Pedro Ricardo Aquino, da Classi Segurança, negaram, em depoimento na Polícia Federal, qualquer tipo de extorsão sofrida pelos blogueiros indiciados na Operação Turing, promovida em março pela própria PF.

Ricardo Aquino depôs no dia 29 de março, segundo registro às folhas 1055/SR/PF/MA, que compõem o inquérito 021/2016; Barbosa, por sua vez, prestou depoimento em 31 de março.

A afirmação da PF, de que os blogueiros extorquiam empresários e políticos, é a base fundamental da investigação da Operação Turing.

Não sei, não conheço…
Antonio Barbosa da Dimensão Engenharia garantiu nunca ter sido procurado por blogueiros

Barbosa declarou ipsis literis que não acompanha blogs e que não conhece ou mantém relação de amizade com nenhum dos blogueiros citados.

– Reafirma nunca foi procurado por blogueiros e que não tomou conhecimento de nenhuma publicação ou investigação – diz trecho do depoimento de Barbosa.

Alheio total
Ricardo nega ter qualquer contato com qualquer blogueiro

O dono da Classi disse, por sua vez, que conhece os blogueiros – e outros do Maranhão – apenas através das postagens na internet. E nega que algum deles tenha feito qualquer tipo de pedido de aporte financeiro.

– Nunca teve contato com Luis Pablo, seja pessoalmente, seja por telefone. Que nunca houve pedido de dinheiro em qualquer oportunidade. Que nunca deu ou lhe foi pedido qualquer tipo de vantagem – disse o empresário.

Toda a argumentação da Polícia Federal para pedir a prisão e a denúncia contra os blogueiros se baseia em conversas telefônicas entre os próprios blogueiros. O inquérito, inclusive, surgiu de um outro, aberto para investigar esquema de corrupção envolvendo um outro policial federal, na Secretaria de Administração Penitenciária do governo Flávio Dino. (PCdoB).

A PF já ouviu – ou deve ouvir – também políticos , incluídos por ela própria na lista de supostas vítimas de extorsão.

São nomes como o ex-prefeito de Cururupu, Júnior Franco, e de Bacabeira, Reinaldo Calvet.

Mas esta é uma outra história…

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Governo pode ter sido avisado de operação da PF que prendeu ex-auxiliar de Flávio Dino…

Documento do Ministério Público Federal aponta que “órgãos, setores ou pessoas ligadas” ao governo Flávio Dino podem ter tido acesso a partes dos autos da Operação Turing antes da sua deflagração

 

Flávio Dino cumprimenta Danilo dos Santos durante solenidade na Secretaria de Administração Penitenciária

A pedido do Ministério Público Federal, a Polícia Federal vai investigar possível vazamento para o governo Flávio Dino (PCdoB), de  informações da Operação Turing – que apurou crimes de extorsão e vazamento de informações da própria PF.

A informação é do jornal O EstadoMaranhão.

De acordo com reportagem, assinada pelo jornalista Gilberto Léda, os procuradores federais no Maranhão desconfiam que o governo comunista foi avisado da prisão do ex-adjunto da Seap, Danilo dos Santos Silva, antes da deflagração da operação, o que resultou em sua exoneração.

A Procuradoria da República no Maranhão já abriu, inclusive, “Notícia de Fato Criminal” para investigar a possibilidade de que gente ligada a Flávio Dino o avisou do envolvimento do seu auxiliar no caso.

– Do teor das notícias, infere-se que é possível que tenha havido vazamento de informações da operação em questão para órgãos, setores ou pessoas ligadas ao Governo do Estado do Maranhão, que com base nas informações privilegiadas possivelmente poderiam ter atuado no sentido de promover a exoneração do investigado Danilo dos Santos Silva antes da deflagração da operação em questão, de modo a evitar que sua prisão viesse a ocasionar possível desgaste a imagem do Governo – relata o MPF, segundo o jornal.

O pedido de prisão dos envolvidos na Operação Turing chegou à 2ª Vara Federal do Maranhão antes do dia 9 de março. No dia 10, o Diário Oficial do Estado trouxe a exoneração de Danilo; três dias depois, o juiz Magno Linhares decretou a prisão dos envolvidos.

É muita coincidência em um pequeno lapso de tempo…

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Pior do que parecia!!! juiz mantém prisão de ex-auxiliar de Flávio Dino…

Preso durante a Operação Turing, sob acusação de chefiar quadrilha de vazamentos de informações da Polícia Federal, Danilo dos Santos Silva tentou liberdade provisória, negada pela Justiça Federal

 

Danilo: governo se livrou antes

Parece ser pior do que aparentava inicialmente a situação do policial federal Danilo dos Santos Silva, preso durante a Operação Turing, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de vazamento de informações sigiliosas da instituição.

Danilo – que era adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária até três dias antes da decretação de sua prisão – foi levado pela PF juntamente com outras três pessoas – todos blogueiros – na última terça-feira, 21.

Mas os blogueiros foram todos liberados pelo juiz da 2ª Vara Federal, Magno Linhares, imediatamente após depoimentos, por que os delegados que investigam o caso entenderam terem sido esclarecidas as questões que os envolvia.

Apenas o ex-auxiliar do governo Flávio Dino permaneceu preso.

Nesta quinta-feira, 23, ele tentou Liberdade Provisória, negada pelo juiz, que designou Audiência de Custódia, nesta sexta-feira, 24, para analisar sua situação.

Situação que parece bem mais grave do que aparentava inicialmente…

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Cheiro de farsa com aspectos de nuances estatais…

Prisão de blogueiros, com revogação em menos de 24 horas – somada à conveniente exoneração de um membro do governo Flávio Dino envolvido no suposto esquema – deixa a operação Turing, da Polícia Federal, no anedotário das ações policiais no Maranhão comunista

 

Os delegados: dever é entender as “coincidências”, a menos que não vejam importância

O recado foi dado claramente.

Ao que tudo indica, usou-se a Polícia Federal e a Justiça Federal para dizer aos profissionais de imprensa – e a qualquer um que ouse apontar o dedo para o Palácio dos Leões – dos riscos de ser crítico em um Maranhão comunista.

Nem se vai entrar aqui no méritos das relações pessoais entre Flávio Dino e os operadores federais da Justiça e do Direito.

A questão principal da Justiça na tal “Operação Turing” é a decretação – e revogação meteórica – da prisão dos blogueiros Luis Cardoso e seus filhos, Neto Ferreira e Luis Pablo.

Ora, se não havia necessidade de eles passarem cinco dias na prisão porque não apenas levá-los coercitivamente para depor, como ocorreu com os demais?

Neste aspecto, necessita-se um parêntese para uma questão ainda mais grave: no relatório da tal “operação”, Cardoso é apontado como suposto cabeça, mas ao lado de outro blogueiro, Marcelo Minard.

Porquê só Cardoso teve a prisão decretada?

O governador do PCdoB: obscurantismo e autoritarismo nas cercanias do Palácio

Outro aspecto que põe a “Turing” na condição suspeita é a coincidência das datas entre o pedidos da Polícia Federal ao juiz federal Magno Linhares e a exoneração do adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária, Danilo dos Santos Silva.

Os pedidos chegaram à sede da 2ª Vara Federal na semana passada, bem antes do dia 8 de março. Danilo teve a demissão publicada em 9 de março. O juiz assinou as prisões no dia 13 de março.

Detalhe: nenhum dos pedidos relativos às coisas vinculadas ao Palácio dos Leões – busca na Seap, apreensão em emissora de TV, prisão de blogueiro – foi decretada pelo eminente meritíssimo.

A Polícia Federal tem o dever – até pela preservação das suas ações – de investigar se houve relação entre a chegada dos documentos ao juiz e a saída do auxiliar de Flávio Dino.

Até porque, neste caso específico, o silêncio do governo comunista é eloquente.

Mas como se disse no início do texto, o recado foi dado.

E de hoje em diante, qualquer um pode ser arrancado de suas bancadas ou redações apenas pelo fato de ser crítico do governo comunista.

É assim que se vive no Maranhão vermelho…

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Vazamento pode ter atingido operação da PF contra vazamento…

Governo Flávio Dino está obrigado a dar os motivos da exoneração do ex-adjunto da Sejap, Danilo Santos, sob pena de botar em xeque investigação que levou blogueiros e funcionários públicos para a cadeia

 

Delegados falam da Operação Turing: vazamento?

A investigação Turing, da Polícia Federal, que levou à prisão blogueiros e servidores da própria Polícia Federal, nesta terça-feira, 21, foi deflagrada para coibir vazamentos de investigações da PF.

Mas a demissão de Danilo Santos Silva do cargo de secretário-adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária do governo Flávio Dino (PCdoB) levanta suspeitas de que possa ter havido vazamento na própria operação contra vazamento.

Danilo é apontado como o cabeça da organização criminosa desbaratada nesta quarta-feira,  foi exonerado da Sejap no dia 9 de março, segundo revelou o blog de Daniel Matos.

O mesmo blog de Daniel Matos destaca que a demissão do auxiliar de Flávio Dino se deu no mesmo período em que a PF montava a operação, com os encaminhamentos dos pedidos de prisão, de condução coercitiva e de busca e apreensão. (Leia aqui)

A decisão do juiz Magno Linhares, da 2ª Vara Federal atingiu 19 pessoas em São Luís.

Mas o cabeça da organização já estava devidamente exonerado do governo comunista…