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Aglomerações continuam, mesmo com bares e restaurantes fechados

Deputado estadual Dr. Yglésio divulga vídeo em que mostra pessoas amontoadas em ônibus, supermercados, mercados, paradas e em vários outros ambientes; entidades do setor de comida fora do lar divulgam Carta Aberta às autoridades

 

O fechamento de bares e restaurantes na região da Grande São Luís – desde o dia 15 –  teve impacto apenas econômico,  para empresários e trabalhadores do setor.

As aglomerações continuam na ilha, mesmo sem shows, festas ou barzinhos.

O deputado estadual Dr. Yglésio (Pros) divulgou em suas redes sociais vídeo em que reúne imagens de ônibus, paradas de ônibus,. supermercados, feiras e lojas que mostram absoluta aglomeração em vários setores.

– Evite aglomerações, mas como? O caminho da CovID-19 pode terminar na minha família. E na sua também – alerta o parlamentar.

Esta semana, também, entidades ligadas ao setor de comida fora do lar emitiu Carta Aberta ás autoridades, em que criticam as aglomerações da época de campanha e denunciam falta de fiscalização em festas clandestinas.

– Afora querem um bode expiatório. É mais fácil fechar o setor que mais emprega no país do que fiscalizar adequadamente o cumprimento dos decretos – afirma o documento, assinado pelo Sindicato dos bares e Restaurantes e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.

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A postura cidadã da OAB-MA contra o corporativismo do Judiciário

Seccional da Ordem dos Advogados acionou o Conselho Nacional de Justiça contra a decisão do Tribunal de Justiça de suspender suas atividades presenciais em todas as suas instâncias, medida naturalmente apoiada pela Associação de Magistrados

 

Figura mitológica que representava na Grécia antiga os semideuses, seres que estavam acima dos mortais, mas que acabam no inferno pela tentativa de se igualar aos deuses

A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Maranhão (OAB-MA) decidiu questionar o Conselho Nacional de Justiça sobre a legalidade da decisão do Tribunal de Justiça de suspender suas atividades presenciais.

A decisão do TJ – uma espécie de férias coletivas, naturalmente apoiada pela corporativista Associação de Magistrados – é vista pela OAB como prejudicial não apenas aos advogados, mas a toda sociedade maranhense.

O comando do TJ decidiu suspender as atividades presenciais até o dia 15 de abril, uma espécie de férias coletivas

– A OAB Maranhão entende o momento delicado que toda a sociedade está enfrentando em função dessa grave pandemia do Coronavírus, mas reitera seu posicionamento de que se faz necessário assegurar a efetividade do Poder Judiciário no momento, tendo em vista que esta efetividade se reflete diretamente no trabalho dos advogados e advogadas e também em toda a sociedade – afirmou o comunicado da OAB.

Não é de hoje que os membros do Judiciário vêm se mostrando superiores aos demais cidadãos diante da pandemia de coronavírus.

No final de 2020, repercutiu negativamente – e gerou demissão – a tentativa de diretores do STF e do STJ de furar a fila da vacina, alegando necessidade essencial de imunizar os membros da Corte.

Recentemente, a Advocacia Geral da União derrubou no TRF decisão de um juiz que autorizou a Associação de Magistrados Estaduais a comprar vacinas diretamente de fabricantes para os juízes e seus familiares, prioridade que nenhuma outra categoria profissional tem no país.

As “férias coletivas” do TJ-MA é mais um capítulo nesta tentativa de superioridade da classe, que deveria ser farol e exemplo para a sociedade.

Felizmente há outros atores sociais de olho neste corporativismo…

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Osmar Filho lidera ações contra a CoVID-19 em São Luís

Além de articular a votação do projeto que autoriza a prefeitura a comprar vacina diretamente dos fabricantes – antecipando-se à decisão do Congresso Nacional – presidente da Câmara lidera destinação de emenda coletiva para compra do imunizante na capital maranhense

 

Osmar Filho cresce durante a pandemia de Coronavírus e põe a Câmara Municipal na linha de frente do combate à CoVID-19

O vereador Osmar Filho (PDT) tem crescido politica e administrativamente em São Luís nas ações de combate à pandemia de coronavírus.

Presidente da Câmara Municipal, o parlamentar tem envidado esforços para proteger os servidores da Casa, com medidas de restrição e regras de funcionamento, além de campanhas de conscientização para o público interno e externo.

O vereador pedetista liderou a sessão que aprovou, por unanimidade a aprovação do projeto que autorizou a Prefeitura de São Luís a comprar vacinas diretamente dos fabricantes, antecipando-se à decisão do Congresso Nacional.

A decisão da Câmara dá ao prefeito Eduardo Braide (Podemos) a condição de ser o primeiro do país a comprar vacinas diretamente, já que o Senado aprovou o projeto autorizando governos e prefeituras a negociar diretamente nas fábricas de vacinas.

Mas além de dar à prefeitura a condição de imunizar a população, Osmar Filho também liderou a aprovação de uma emenda coletiva com recursos destinados exatamente à compra de vacinas, envolvendo todos os vereadores.

“Sugeri aos vereadores na sessão de hoje, que possamos destinar emendas com o intuito de combate à CoVID-19; e assim a Câmara Municipal contribuir de forma direta com o avanço da imunização em nossa cidade”, destacou.

Os vereadores vão se reunir segunda-feira, 15, com o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, para discutir a melhor forma de cuidar desta pauta.

As ações de Osmar Filho se refletem diretamente na esperança da população em estar imunizada contra  CoVID-19…

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Lula faz o contraponto perfeito a Bolsonaro

Na primeira entrevista após ter suas condenações anuladas no Supremo Tribunal Federal, ex-presidente apresenta-se como o oposto do atual em todos os principais temas que a sociedade enfrenta; e marca posição clara no antibolsonarismo

 

Lula só tirou a máscara após certificar-se do distanciamento com os jornalistas presentes á coletiva de imprensa: contraponto a Bolsonaro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou hoje sua posição clara de antibolsonarista e apresentou contraponto perfeito ao atual presidente da República, em sua primeira entrevista após o ministro Edson Fachin ter anulado as condenações impostas a ele pelo ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.

Desde o início da coletiva de imprensa – ao chegar de máscara e só tirá-la justificando o distanciamento dos jornalistas – Lula fez questão de mostrar-se o oposto do que representa Bolsonaro.

Defendeu abertamente a vacina contra a COVID-19, “venha ela de onde vier”, cobrou o auxílio emergencial de R$ 600, 00 e apelou à compreensão do cidadão no combate ao coronavírus, tudo o que Bolsonaro não faz,

Fazendo subliminarmente uma comparação dos seu tempos de governo com o atual, o ex-presidente defendeu as liberdades individuais, ao defender os direitos LGBTQ+, o direito a todas as religiões e o desarmamento do Brasil.

E defendeu uma economia que beneficie diretamente o cidadão, com redução da pobreza e geração de emprego e renda, o que é contrário à política de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes.

Apesar de ressaltar o sofrimento pela condenação injusta, a prisão indevida – e, sobretudo, pela morte da mulher, do irmão e do neto, que vê como fruto da perseguição que sofreu – o ex-presidente não usou o discurso de magoado.

Ressaltou que Sérgio Moro é o principal agente da mentira jurídica, mas mostrou-se com visão de futuro, buscando o diálogo, sobretudo com os partidos políticos e a imprensa.

Neste aspecto, mais um contraponto a Bolsonaro: apesar de criticar os erros jornalísticos na cobertura do seu julgamento, Lula defendeu a liberdade de imprensa, mostrando-se aberto e menos beligerante que o atual presidente.

A entrevista serviu como uma espécie de pré-lançamento de campanha de Lula, mostrando a Bolsonaro que, a partir de agora, ele tem um adversário de peso na disputa presidencial de 2022.

Curiosamente, nesta mesma quarta-feira, 10, uma pesquisa da CNN – primeira após decisão que devolveu os direitos políticos do petista – Lula aparece como principal adversário de Bolsonaro, com 21% das intenções de votos, contra 31 do atual presidente.

Uma clara polarização iniciada agora…

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Juscelino defende união para acelerar imunização contra Covid-19

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) defendeu hoje (4) a união e o diálogo como únicos caminhos para que os brasileiros sejam vacinados mais rapidamente contra a Covid-19. A opinião foi emitida após a reunião de terça-feira entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e governadores, em Brasília.

“É essencial que União, estados e municípios trabalhem juntos para salvarmos vidas. Positiva também será a destinação de pelo menos R$ 14,5 bilhões do Orçamento deste ano para saúde, acertada na reunião, com a criação de um fundo emergencial de combate à pandemia. Na Câmara e no Senado, daremos prioridade a matérias nesse sentido”, afirma.

Juscelino Filho também celebrou a informação de que o governo federal vai comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, dada nesta quarta-feira (3) pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “A decisão é fundamental. Que os contratos com esses dois laboratórios sejam assinados o quanto antes”, diz o deputado do Democratas.

Compra descentralizada

Na terça-feira, o plenário da Câmara aprovou o PL 534/21, que autoriza estados, municípios e setor privado a comprarem vacinas contra Covid-19. No caso das doses adquiridas por empresas, todas terão de ser doadas ao Sistema Único de Saúde enquanto estiver em curso a imunização dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

Os deputados também aprovaram a MP 1004/20, que abre crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para a participação do Brasil no consórcio internacional de vacinas Covax Facility. A expectativa é de que o país receba, até o fim do primeiro semestre, mais 10,6 milhões de doses de vacinas por meio do consórcio.

“A aprovação das duas matérias reforça o compromisso do Congresso Nacional com a luta contra o coronavírus. Desde março do ano passado, quando iniciamos as votações pelo sistema remoto, votamos medidas de extrema importância no combate à pandemia e aos seus efeitos econômicos e sociais. E assim vamos seguir atuando”, garante Juscelino Filho.

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Sem vacina e com aumento de casos, CoVID-19 é risco no MA

Prefeitura anunciou suspensão do programa de imunização enquanto o estado se mantém entre os que têm apresentado número crescente de mortes nas últimas semanas; há relatos de novas cepas do coronavírus no estado

 

O Maranhão está na faixa de risco vermelho para infecção da CoVID-19.

O estado tem se apresentado entre os que tem aumento progressivo no número de casos e de mortes; e está com sua rede de leitos praticamente em colapso.

Além disso, já há relatos de novas cepas do coronavírus espalhadas pelo interior.

Como se não bastasse, a Prefeitura de São Luís anunciou ontem a suspensão do programa de imunização por falta de vacinas.

E só na semana que vem é que o Governo Federal deve encaminhar ao estado cerca de 300 mil doses.

É agora torcer para que, até lá, a situação não saia do controle…

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217 municípios receberão vacina nesta terça-feira, 20…

Doses do imunizante serão usadas em profissionais da saúde, idosos asilados e indígenas, em todas as regiões do estado, onde os carregamentos devem desembarcar até o meio dia

 

Até o meio-dia desta terça-feira, 20, todos os 217 municípios maranhenses receberão doses da vacina contra a coVID-19.

A garantia é do governo Flávio Dino e do Ministério da saúde, que estão articulando o transporte destas cargas.

Serão vacinados os profissionais de saúde que estão na linha de rente contra a coVID-19, idosos em asilos e indígenas aldeados.

A segunda dose dessa vacina será aplicada em três semanas…

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Secretários alertam para importância da 2ª dose da vacina

Titulares das pastas da Saúde do estado e de São Luís lembram que as pessoas vacinadas nesta semana contra a CoVID-19 precisam retornar em 21 dias para receber nova dose, caso contrário a vacina estará desperdiçada

 

Joel Nunes e Carlos Lula estão na linha de frente da organização da vacina contra a covid-19

Os secretários de Saúde do estado, Carlos Lula, e do município de São Luís, Joel Nunes, alertaram nesta terça-feira, 20, para a importância da segunda dose da vacina contra a covID-19, cuja primeira dose foi iniciada esta semana.

– Daqui três semanas terá a segunda dose. Se não tomar, pode desperdiçar a vacina – alertou Carlos Lula, em entrevista à TV Mirante.

Joel Nunes, que comanda a Saúde em São Luís, alertou sobre o público alvo nesta primeira fase: profissionais de saúde que atuam na linha d frente contra a coVID-19, idosos em asilos e a população indígena que vive em aldeia.

– Por enquanto, é só esse pessoal que será vacinado – afirmou.

Carlos Lula informou que, atendendo as regras de prioridades, todos os municípios maranhenses receberão doses da vacina até o meio-dia de hoje.

Mas tanto Lula quanto Nunes alertam: “essa campanha vai durar meses, com longos períodos sem vacinação por falta de insumos”.

Para os dois secretários, a briga aberta pelo Governo Brasileiro contra países produtores da vacina prejudica a chegada do medicamento ao país.

Mas esta é uma outra história…

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Vacina contra a CoVID-19 ainda sem data para o Maranhão

Nem o Governo do Estado e muito menos as prefeituras divulgaram oficialmente programação para compra do medicamento que pode livrar o estado da pandemia de coronavírus e ajudar a salvar vidas; única ação sobre o tema é da senadora Eliziane Gama

 

Esta idosa inglesa de 90 anos foi a primeira pessoa no mundo a receber a vacina contra o coronavírus, num dia histórico para a humanidade

No dia histórico para a saúde mundial – em que o Reino Unido inicia a vacinação contra a CoVID-19 – ainda faltam informações oficiais sobre a vacinação da população maranhense.

A única manifestação sobre o assunto foi da senadora Eliziane Gama (Cidadania), que pretende encontrar formas de trazer a Coronavac, vacina desenvolvida pelo governo chinês, em parceria com o Instituto Butantã.

– Com a saúde não se brinca. Nesta visita oficial ao Instituto Butatan e ao governo de São Paulo vamos discutir a chegada da CoronaVac a todos os estados, especialmente ao Maranhão. Nós queremos contribuir com a organização da logística para uma campanha de vacinação em massa após liberação da ANVISA – destacou Eliziane Gama.

Eliziane Gama é a única autoridade maranhense a falar oficialmente sobre a vacina; falta manifestação do governador e de prefeitos

Mas nem o governador Flávio Dino (PCdoB), muito menos os prefeitos apresentaram cronograma de recebimento e vacinação da população.

A única informação sobre Dino é uma ação dele no STF para comprar a vacina, ainda sem data para julgamento.

No Reino Unido, a vacinação começou nesta terça-feira, 8, marcando um dia histórico para a saúde mundial.

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Carlos Lula desautoriza Flávio Dino sobre vacina russa…

No mesmo dia em que o governador do Maranhão anuncia adesão ao protocolo do uso do medicamento contra a coVID-19, secretário de Saúde critica a pressa no que chamou de Vale Tudo e diz que as autoridades “alimentam uma falsa” esperança que pode resultar em tragédia

 

O governador Flávio Dino anunciou neste fim de semana a adesão do Maranhão aos protocolos de uso da vacina desenvolvida pela Rússia contra o coronavírus. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a nova “arma” será testada em massa a partir de outubro.

Mas, a julgar por artigo de sua autoria publicado em jornais, o secretário de Saúde Carlos Lula não dá o apoio à decisão do governador.

Fazendo um paralelo histórico das pandemias, Lula criticou a pressa com que autoridades – não apenas russas, mas de todo o mundo – forçam a barra pela vacina contra o coronavírus e lembra o exemplo dos Estados Unidos, nos anos 70, quando a gripe suína assolou o povo americano e uma vacina anunciada às pressas levou muitos à morte ao invés de proteção.

– A vacina é uma possibilidade quase palpável, mas há um percurso que não deve ser interrompido por interesses que sobreponham a segurança e a eficácia cientificamente comprovadas – alertou o secretário, lembrando, inclusive, que a pressa da vacina levou à derrota de Gerald Ford nas eleições dos EUA.

E alertou:

– A história é uma eterna repetição. Já no final do século 19 Karl Marx fazia o alerta, que permanece atual: Hegel havia dito que fatos de suma importância tendiam a se repetir duas vezes. Marx completou: “a primeira como tragédia, a segunda como farsa”

A postura crítica de Carlos Lula em contraponto ao anuncio entusiasmado de Flávio Dino faz lembrar o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, logo no início da Pandemia de coronavírus, em contraponto ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro.

A postura de Mandetta custou-lhe o cargo de ministro…

Leia abaixo o artigo do secretário: