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A venezuelização do Maranhão…

Com modelo comunista de gestão, governador Flávio Dino parece seguir o exemplo do país de Hugo Chavez que, por sua vez, seguiu o modelo cubano de Fidel Castro; e deu no que deu…

 

O comunista Flávio Dino mostrou seu estado puro em 2016

Desde o início da era do coronel Hugo Chavez- que, aliás, veio ao Maranhão durante o governo pedetista de Jackson Lago – a Venezuela passou a seguir um modelo de “cubanização” de sua Economia, com toda a estrutura pública e política moldada nos parâmetros da ilha comandada pelo recém-falecido Fidel Castro.

Mas a Venezuela cubanizada – em que até sabonete vira alvo de contrabando – também passou a ser modelo para lunáticos da América Latina e de todo o mundo. E parece influenciar também a economia do Maranhão, sob a égide do comunista Flávio Dino.

O recém-aumento de impostos em vários setores cruciais da economia – energia elétrica, combustíveis, construção civil… – pode levar à “venezuelização”do estado no período em que estiver sob o comando de Dino.

Um exemplo do risco de colapso está exatamente no setor da construção.

Flávio Dino, primeiro, aumentou em 50% a alíquota do ICMS da energia elétrica – passando de 12% para 18% – a partir de março. Significa que quem pagava R$ 10,00 de imposto na conta de luz passará a pagar R$ 15,00 daqui a 90 dias.

Não satisfeito, agora encaminha projeto aumentando em 80% a alíquota do mesmo ICMS para os insumos da construção civil- passando de 10% para 18%.

O resultado é o risco de colapso no setor de obras, já que, para segurar o aumento de impostos de energia, combustível e insumos, as empreiteiras tendem a cortar custos. E corte de custos significa desemprego.

E desemprego aliado à forte recessão significa, simplesmente, o caminho seguido pela Venezuela.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

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A falência das UPAs no governo comunista de Flávio Dino…

Ameaça de greve de funcionários das unidades de saúde, por falta de pagamento, é só mais um aspecto da “venezuelização” do Maranhão desde que o governador tomou posse

 

No governo comunista de Dino, imagens servem apenas para propaganda

A ameaça de greve dos 8 mil funcionários das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em todo o Maranhão, no Natal e no Ano novo, é s[ó mais um aspecto do desmonte que o governador Flávio Dino (PCdoB) promove no estado em todos os seus aspectos.

As UPAs foram exemplo de excelência no atendimento de Saúde no estado até o fim de 2014, antes do comunista tomar posse.

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E as UPAs seguem ladeira abaixo…

As UPAs já não são mais as mesmas…

De lá para cá, este setor do estado – como todos os demais – vem sofrendo um processo de “venezuelização”, que considere, basicamente, no aparelhamento da máquina pública por camaradas comunistas, e altas taxações da população para bancar este inchaço.

A falência do estado pode ser vista também nos setores de Educação, de Infraestrutura e, sobretudo, na Economia.

E agora, sem Saúde, tende a virar, de fato, uma Venezuela nordestina…

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Flávio Dino penalizará os pobres com aumento de ICMS, diz especialista…

Professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos, ex-secretário de Assuntos estratégicos do Maranhão,  teme que o governador Flávio Dino possa estar dando um “tiro no pé” com aumento de imposto, que tende a resultar, ao contrário do que se espera, em queda na arrecadação

 

Lemos ensina: Mais ICMS pode gerar menos arecadação

Ex-secretário de Assuntos Estratégicos e de Agricultura no governo José Reinaldo Tavares (PSB), o professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos afirma que o reajuste do ICMS determinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) vai penalizar mais os pobres maranhenses.

– É sempre complicado elevar impostos em épocas de crise. O ICMS é o mais regressivo de todos os impostos. Como a alíquota é a mesma para todos, ele acabará penalizando proporcionalmente mais quem tem renda mais baixa. Sobretudo quando as alíquotas incidem sobre itens essenciais – afirmou o professor, em entrevista exclusiva ao blog do Robert Lobato. (Leia a íntegra aqui)

Para José Lemos, há riscos de a arrecadação esperada por Flávio Dino nem se consolidar, haja vista a forte recessão brasileira.

– As alíquotas maiores incidem sobre combustíveis, fumo, energia e comunicações. Como estamos em recessão forte, uma alíquota maior contribuirá mais ainda para retração da atividade econômica como nos ensinava Keynes. Portanto, alíquotas maiores incidindo sobre renda menor pode ter “efeito tiro no pé”. Em vez de aumentar pode até ter como resultado a queda na arrecadação – analisa o ex-secretário.

Zé Reinaldo está cada vez mais distante de Dino

Para Lemos, o ideal – ao contrário do aumento de impostos – seria o comunista reduzir número de secretarias e cortar cargos comissionados.

– Talvez se reduzisse o numero de secretarias, enxugasse mais a máquina administrativa, pudesse amealhar uma quantidade de recursos maior do que elevando a alíquota de imposto fortemente regressivo como o é o ICMS. E teria uma simpatia maior dos pagadores de impostos e da sociedade em geral porque estaria sinalizando com austeridade.

Na rica entrevista a Bob Lobato, José Lemos reforça a vocação agrícola do Maranhão, lamenta que o governador não dialogue sobre os problemas do estado e dá um conselho ao comunista:

– Talvez o Flávio Dino pudesse ouvir mais o que Zé Reinaldo tem para ensinar. Aprender não desqualifica quem quer que seja.

Simples assim…

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Flávio Dino na contramão do país…

Enquanto o Governo Federal anuncia medidas para estimular a economia e a geração de emprego e renda, comunista maranhense faz o contrário, arrocha salário do trabalhador e aumenta impostos, criando dificuldades para geração de emprego e renda

 

Comunista, Flávio Dino quer bancar a conta dos camaradas com aumento de impostos

No mesmo dia em que o Governo Federal, num ato de desespero, tenta estimular a geração de emprego e renda, facilitando o crédito e aliviando a carga de impostos dos empresários, o governador Flávio Dino (PCdoB), faz o contrário, criando incertezas no Maranhão, com aumento de impostos e arrocho salarial de trabalhadores.

Comunista, Flávio Dino está na contramão de tudo o que se diz sobre medidas para enfrentar a crise.

A reação dos especialistas às medidas do governo Michel Temer (PMDB) foram de otimismo, ainda que tenham achado tímidas as ações para estímulo do crédito e da geração de renda.

A reação às medidas do comunista maranhense foram as piores possíveis.

Nenhum especialista entendeu como Flávio Dino quer enfrentar a crise econômica aumentando impostos, pressionando aumento de preços de serviços básicos, como energia e combustível, ao mesmo tempo em que nega aumento salarial aos servidores públicos.

Com as medidas do Governo Federal, a população poderá ter redução nos juros do cartão de crédito e facilidade no acesso ao emprego, já que o empregador terá redução da multa de FGTS, que onera as empresas.

Com as medidas do governador Flávio Dino, ao contrário, o maranhense vai pagar mais caro por energia elétrica, por telefonia, por combustível e por serviços hoje básicos, como internet e TV por assinatura.

O mais grave na decisão do governador é que a arrecadação esperada com o ataque ao bolso da população – algo em torno de R$ 250 milhões só com o ICMS – servirá apenas para bancar a própria máquina do governo, que ele vem inchando descontroladamente desde que assumiu o governo.

Em outras palavras, Flávio Dino está metendo a mão no bolso da população, para que o maranhense pague a conta do inchaço que ele promoveu no governo para abrigar seus camaradas de partido.

Coisas típicas do comunismo, que, aos poucos, o Maranhão vai conhecendo…

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Descontrolado, Flávio Dino esbraveja contra críticas ao aumento de impostos…

Há tempos não se via o comunista tão fora de si diante da reação popular à suas antipáticas medidas contra o consumo e aumento de custos de serviços

 

A reação descontrolada de Dino: sem argumento

O governador Flávio Dino (PCdoB) acusou o golpe da reação popular às suas medidas ora votadas na Assembleia Legislativa – algumas já aprovadas – que aumentam consideravelmente as alíquotas de impostos.

No Twitter, o comunista partiu para cima dos críticos e esbravejou, quase gritando, embora não tenha apresentado nenhuma justificativa plausível para projetos que vão resultar em aumento de combustíveis, de energia elétrica, serviços de telefonia e de TV, e de vários produtos de consumo popular.

– Há quem pense que a saída da crise é fechar hospitais, cortar direitos, parar obras públicas. Isso só aprofunda a recessão e o desemprego – esta foi a tentativa de explicação mais amena do comunista.

Daí para frente, só passou a agredir adversários e tentar justificar a paralisia do seu governo com a velha cantilena da herança histórica recebida no Maranhão.

O fato é que, a partir de 2017, o maranhense arcará com despesas de impostos – a mais – que poderão atingir a cifra de R$ 250 milhões.

O resultado clássico desta carga tributária – seguida de arrocho salarial e ausência de políticas de incentivo – é exatamente o que o próprio governador teme: recessão e o fechamento de empresas e de postos de trabalho. (Entenda aqui e aqui)

Mas o governador acha que a questão do emprego se resolve inchando a máquina pública com o aparelhamento do estado, abrindo posto de trabalho para os camaradas comunistas.

E assim o Maranhão caminha para ser uma nova Venezuela.

É aguardar e conferir…

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“Roseana está voltando”, diz Chiquinho Escórcio…

Ex-senador do PMDB faz provocação direta ao governador Flávio Dino, que já demonstrou sua preocupação em enfrentar a ex-governadora nas eleições e 2018

 

Chiquinho apresenta Roseana; e alerta Flávio Dino

Chiquinho apresenta Roseana; e alerta Flávio Dino

Numa semana em que Roseana Sarney (PMDB) passou a ser a principal personagem da mídia política – seja pelas tentativas de perseguição do governador Flávio Dino (PCdoB), seja pela demonstração do prestígio político e eleitoral da ex-governadora – o ex-senador Chiquinho Escórcio corou o domingo com uma provocação:

– Flávio Dino, Roseana está voltando… – disse o agora assessor especial da presidência da República, em seu perfil no Facebook.

Roseana voltou a ser vista como a principal adversária de Flávio Dino e o PMDB começou a articular seu nome para 2018.

E o próprio Flávio Dino já acusou o golpe.

As ações movidas nas entradas do governo contra a ex-governadora demonstram claramente a preocupação do comunista.

A reação do secretário Márcio Jerry à reunião dos prefeitos do PMDB também demonstrou a insegurança do governo.

Roseana é o principal nome do PMDB para 2018, mas ainda não disse se será candidata.

E pode nem dizer que será, para alívio de Flávio Dino.

Mas, como provoca Chiquinho Escórcio, é bom que o comunista se prepara…

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Caso Sefaz: mais uma entidade critica postura do Ministério Público…

Em nota divulgada nesta segunda-feira, Sindicato dos Advogados diz que promotores buscam notoriedade com coletivas midiáticas quando os casos envolvem figuras públicas de notoriedade

 

SAMA emitiu nota pública com críticas à ação do Ministério Público

SAMA emitiu nota pública com críticas à ação do Ministério Público

O Sindicato dos Advogados do Maranhão emitiu nota pública, nesta segunda-feira, em que critica a ação do Ministério Público no caso Sefaz, que envolve denúncias contra a ex-governadora Roseana Sarney, auxiliares da secretaria de fazenda e procuradores de estado.

– Ao invés da instituição agir no estrito ambiente de trabalho, busca notoriedade com coletivas midiáticas em hotéis e auditórios, algumas até desastrosas, cujo critério não é o mais recomendado para a garantia do principio da imparcialidade no processo – afirmou o SAMA.

É a oitava entidade a emitir nota obre o assunto, que ganhou forte repercussão no Maranhão.

Também já emitiram opinião a Associação dos Magistrados, a Associação do Ministério Publico, associações nacionais e estaduais de procuradores, a Associação de Blogs do Maranhão, a Procuradoria de Justiça e  a própria Sefaz.

Leia abaixo a íntegra da nota do SAMA:

O SINDICATO DOS ADVOGADOS DO ESTADO DO MARANHÃO – SAMA, CNPJ nº 24.208.471/0001-58, com sede na Av. dos Holandeses, Ed. Century Multiempresarial, salas 803/804, Calhau, São Luís – MA, telefone : (98) 30828652, Entidade Sindical de 1º Grau, representativa dos Advogados do Maranhão, por seu presidente in fine assinado, a propósito de veiculações na mídia, que dizem respeito a possível envolvimento do Advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, inscrito na OAB MA sob número, 6573, em “organização criminosa’’, onde lhe é atribuído o ônus de ser “um dos principais operadores” na liberação e comercialização de precatórios com o Governo do Estado do Maranhão, vem a público emitir a seguinte NOTA:

Muito embora o causídico não pertença aos quadros de filiados do SAMA, mas, considerando que a entidade sindical tem o dever estatutário de defender os princípios constitucionais, em particular a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal para todo cidadão, não poderia furtar-se em manifestar-se no presente episódio, ou omitir-se;

Com efeito, as acusações a ele imputadas estão embasadas apenas na denúncia do Ministério Público Estadual, sem que tenha havido a instrução criminal, fase em que haverá de exercer a sua defesa plena para a formalização do juízo de valor sobre a conduta tida como violada;

Por oportuno esclarecer, que no Brasil já se tornou uma rotina a espetaculização de fatos, a priori, definidos como crime, por parte do Ministério Público, quando se trata de autoridades públicas relevantes. E, ao invés da instituição agir no estrito ambiente de trabalho, busca notoriedade com coletivas midiáticas em hotéis e auditórios, algumas até desastrosas, cujo critério não é o mais recomendado para a garantia do principio da imparcialidade no processo, da dignidade humana e até da proteção do direito à imagem de quem está sendo denunciado. Mesmo porque a denuncia é uma peça isolada que pode dar início a uma ação penal e ela sequer havia sido recebido pela justiça;

Tanto é verdade, que no caso em comento, da declaração pública do promotor responsável pela acusação, já surgiram várias celeumas que, de certa forma, quebra a seriedade, a imparcialidade da investigação e a própria imprensa se insurgiu contra esses equívocos primários.

A presente nota tem como escopo resguardar o direito de ampla defesa do advogado para que não seja linchado publicamente ao invés de ter um julgamento justo na forma da lei.

Por derradeiro, o SAMA, órgão representativo da classe de advogados se coloca à disposição do Dr. Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, para garantir-lhe todos os seus direitos perante a justiça até julgamento final do processo criminal, onde devem ser respeitados direitos e garantias individuais.

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Crescimento de Roseana é motivo do desespero de Flávio Dino…

Governador comunista monitora a preferência popular em pesquisas mensais e sabe que a peemedebista está ocupando espaço importantes no interior; sem ter como enfrentá-la, ele tenta tirá-la do páreo, usando a sua máquina de segurança pública e manipulando o Judiciário

 

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) é o motivo de todos os pesadelos do governador Flávio Dino (PCdoB).

Calada, isolada e praticamente sem nenhuma movimentação política, ainda assim Roseana avança fortemente na preferência do eleitorado do interior maranhense; e Flávio Dino (PCdoB) sabe disso.

Prestes a se livrar definitivamente das acusações da Operação lava Jato – a Polícia Federal já recomendou, inclusive, o arquivamento da ações contra ela – a ex-governadora se prepara para começar a movimentar o Maranhão, a partir de 2017.

E é exatamente isto que Flávio Dino não quer.

Sabendo que Roseana nada tem a ver com a lava Jato, o comunista tenta inventar uma ação que possa criar embaraços para a adversária.

Seu aparelho de segurança pública funciona no moldes comunistas, perseguindo qualquer um que se atreva entrar em seu caminho; e com Roseana Sarney não é diferente. (Releia aqui)

Com forte penetração no Judiciário, Dino manipula também setores da magistratura e do Ministério Público para alcançar o seu intento.

É somente assim que ele imagina manter-se no poder a partir de 2018.

Quando a “mudança” pregada por ele já não terá mais efeito emocional sobre o eleitor…

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Associação de procuradores chama de “ridícula” ação de promotor no caso Sefaz…

Para ANAPE e ASPEM, peça assinada por Paulo Barbosa ramos é uma tentativa de criminalizar opiniões; entidades desqualificam denúncia ao apontar falta de acusação aos supostos beneficiários do esquema na receita estadual

 

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino, maior interessado na ação do MP; situação se complicando

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino; situação se complicando

O promotor Paulo Barbosa Ramos entrou no olho do furacão de uma polêmica que ganha repercussão nacional.

Sua peça de acusação contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e auxiliares do governo foi classificada de “ridícula” pela Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (ANAPE) e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão (ASPEM).

Desde que apresentou sua denúncia – marcada por declarações polêmicas, que comprometem a isenção da investigação – Barbosa tem tentado se explicar, por meio de notas de entidades classistas ou em resposta no Facebook e no Twitter.

Até agora não convenceu.

– Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico – feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso – com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94 – diz a nota.

O documento sai em defesa dos procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana. E questiona, inclusive, o fato de que a ação do MP denuncia os autores da suposta fraude, mas protege os supostos beneficiários.

– Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença – diz o trecho.

Abaixo a íntegra a nota conjunta das associações:

NOTA PÚBLICA EM DEFESA DOS PROCURADORES DO ESTADO DO MARANHÃO

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal – ANAPE e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão – ASPEM vêm a público, a bem da verdade, manifestar-se sobre a inclusão dos Procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana nas Ações propostas pelo Ministério Público acerca do pagamento de precatório por meio de acordo judicial, em especial o da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedido por SANTANDER S/A, fazendo-a nos seguintes termos.

1) A leitura atenta da ação civil e da ação penal propostas pelo Ministério Público impõe a clara conclusão de que os Procuradores do Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana foram incluídos nas ações referidas EXCLUSIVAMENTE porque emitiram pareceres acerca da possibilidade jurídica da feitura do pagamento do precatório da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedida pelo SANTANDER S/A.

2) Só a descrição acima já imporia a pecha de absurdo às ações, porquanto os Procuradores se posicionaram na qualidade de consultores do Estado do Maranhão, função que lhes são próprias, decorrente diretamente da Constituição Federal(art. 132).

3) Tal situação põe a iniciativa do Ministério Público de criminalização da opinião jurídica em confronto direito com toda a doutrina e jurisprudência pátrias, de que é exemplo recentíssima decisão do Superior Tribunal de Justiça no RHC n. 46102-RJ, Relatado pelo Ministro Rogério Schietti Cruz.

3)Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico — feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso — com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94.

4) Neste contexto, é bom registrar que é ampla a possibilidade jurídica do Estado do Maranhão fazer conciliações e transações, só condicionada a existência de autorização da governadoria, de numerário para a cobertura e do necessário interesse público, que normalmente é encontrado na vantajosidade econômica da realização do acordo para o Estado.

5) Também causou espécie a tentativa do MP de consolidar o posicionamento jurídico da Procuradoria Geral do Estado – PGE por manifestação de uma especializada, em clara inversão lógica da realidade e de desconhecimento completo da ordem jurídica organizadora da PGE, ferindo de morte, ainda, a prerrogativa da INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL(art. 106, III, da Constituição Estadual c/c art. 39, III, da LC 20/94), segundo a qual o Procurador, no exercício de suas funções, especialmente como parecerista, só deve obediência a sua consciência.

6) Causou perplexidade, ainda, a completa dessintonia entre os fatos e o pedido, o que, por exemplo, na ação cível, gerou o infundado pedido de condenação por enriquecimento ilícito dos pareceristas sem ao menos uma linha que indicasse como teria se dado esse enriquecimento. Com efeito, trata-se de regra comezinha em direito processual, que da narração dos fatos deve decorrer logicamente a conclusão, o que não se viu na prefacial do parquet.

7) Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença.

8) Merece crítica, ainda, a menção do Ministério Público de que o precatório seria “fantasma” e que teria havido “prejuízo” ao Estado em seu pagamento. Ora, mais uma vez, o subscritor mostra seu desconhecimento completo dos fatos. O precatório em questão é oriundo de Ação que correu por quase 30(TRINTA) ANOS, em todas as instâncias judiciais possíveis do País, e que estava na fila de pagamento, tendo sido retirado por Ação do MP, que posteriormente dela desistiu, aquiescendo, portanto, com o acordo.

9) Na realidade, não houve prejuízo algum no acordo em si – o precatório é real (não fantasma) e decorreu de ação longa e exaustiva(30 anos), e mais, estava na fila de pagamento. É bom frisar que são ABSOLUTAMENTE FALSAS as alegações postas quanto a esses fatos.

10) A atitude do representante do Parquet de criminalizar a divergência jurídico-teórica corrompe ainda todos os pressupostos de segurança jurídica pelos quais se institucionalizou a Advocacia Pública dos Estados e do DF (CRFB, Art. 132), da inviolabilidade profissional dos advogados (CRFB, Art. 133) e da consensualização dos atos e negócios administrativos (CPC, Arts. 3º, 15, 174 e 184; Lei 13.327/2016, Art. 38, §§ 2º e 3º; Lei 13.140/2015, Arts. 1º e 32 e ss.) como forma de propagar a solução adequada dos conflitos, oportunidade em que a figura do advogado assume importante protagonismo para a realização da Justiça e não pode ser ameaçada por esse tipo de iniciativa descabida e irresponsável.

Por fim, repudia-se todas as ilações – por inconsistentes e irresponsáveis – na medida em que feitas sem qualquer base fática e jurídica, em relação aos Procuradores Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana, que atuaram, como visto, no desempenho regular de suas funções, declarando aqui o firme posicionamento da ASPEM e da ANAPE, que acompanharão de perto todo o desenrolar dessas ações e, ao lado da Procuradoria Nacional de Defesa da Prerrogativas e da Comissão Nacional de Advocacia Pública do Conselho Federal da OAB, com vistas a defesa intransigente das prerrogativas dos Procuradores do Estado do Maranhão.

Em 06 de novembro de 2016

Marcello Terto e Silva
Presidente da ANAPE

Augusto Aristóteles Matões Brandão
Presidente da ASPEM

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Hildo Rocha denuncia morte de preso queimado na delegacia de Cantanhede…

Preso por suspeita de roubar um celular, João Vitor Santos, 18, foi vítima de um curto circuito dentro da cela; caso estava abafado pela Secretaria de Segurança, mas foi revelado pelo deputado em depoimento na Câmara Federal

 

Preso por suspeita de ter roubado um celular, o jovem João Vitor Santos, de 18 anos, teve 98% do corpo queimado em consequência de incêndio provocado por um curto-circuito nas instalações elétricas da cela da delegacia de polícia de Cantanhede.

A vítima morreu um dia após as eleições. O caso estava abafado, mas veio à tona por meio de denúncia feita pelo deputado Hildo Rocha (PMDB), em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal.

De acordo com o parlamentar, nada ficou provado contra a vítima.

“O rapaz era jardineiro. Trabalhava para ajudar no sustento da sua família. A avó e a mãe foram para a delegacia pedir ao delegado que soltasse o jovem que foi preso injustamente, pois era inocente”, destacou Rocha, para completar:

– O único carcereiro presente no momento nada fez para evitar a tragédia, por falta de preparo técnico. O governador Flávio Dino sabe que as condições das delegacias são precárias. Sabe também que o estado utiliza mão de obra despreparada, na segurança pública problema. Entretanto nada faz para resolver o problema – afirmou.

Paulo Victor após queimadura: descaso

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Hildo Rocha criticou novamente a falta de atenção do governo no que se refere à contratação de servidores para o exercício de atividades na área de segurança. Segundo o parlamentar, o carcereiro que trabalha para o estado, na delegacia de Cantanhede, não é servidor público estadual.

O caso é parecido com ocorrido em Vitória do Mearim, no início do ano, quando um vigilante que trabalhava como policial, sem nenhum preparo, matou o mecânico Irialdo Batalha.

Para Hildo Rohca, o caso de Cantanhede é mais uma violação dos direitos humanos nas cadeias do Maranhão, sob o signo do comunismo.

– O procurador-geral de Justiça do Maranhão sabe dos erros que o governador tem cometido. Dr. Luís Gonzaga você é um homem correto. Não fraqueje perante o governador porque senão daqui a pouco você será motivo de vergonha dos seus colegas promotores, promotoras e procuradores de justiça. Eu já fiz as denúncias das violações dos direitos humanos. Olhe o caso Irialdo Batalha. Até agora nada foi feito contra o governador. Por isso, volto à tribuna da Câmara Federal para denunciar ao Brasil e ao mundo os crimes de violação de direitos humanos, no Maranhão, por culpa do governador comunista Flávio Dino – afirmou Rocha.

O deputado destacou ainda que a tragédia de Cantanhede, e outros casos de violações dos diretos humanos ocorridos desde o início do governo Flávio Dino, foram apresentados durante audiência com a secretária nacional de direitos humanos, Flávia Cristina Piovesan que ocorreu na ultima semana.

– A secretaria afirmou que tomará as providencias cabíveis – revelou Hildo Rocha.