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Base de Brandão em peso na recepção a Bolsonaro…

Presença de deputados federais e estaduais, vereadores e prefeitos – alguns da linha de frente do governador-tampão – na comitiva do presidente que passou dois dias no Maranhão mostra que a polarização pretendida pelo ex-governador Flávio Dino só existe mesmo na cabeça do comunista

 

Aliados da linha de frente do governador Carlos Brandão, os prefeitos Fernanda e HIlton Gonçalo desafiaram a patrulha comunista e posaram com o presidente Jair Bolsonaro

Análise da notícia

Todos juntos e misturados.

Foi assim a disputa de aliados do governador-tampão Carlos Brandão (PSC) por uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou dois dias no Maranhão e visitou os municípios de Imperatriz, Bacabeira e Vitória do Mearim.

Deputados federais e estaduais ligados a Brandão, prefeitos da linha de frente do apoio ao governador – como os de Santa Rita, Hilton Gonçalo, e de Bacabeira, Fernanda Gonçalo – participaram ativamente das reuniões e eventos protagonizados pelo presidente, como revelou o blog Tribuna98.

E fizeram questão de posar para fotos e selfies, assim como bolsonaristas e independentes.

A efusiva recepção da classe política de todos os matizes à passagem de Bolsonaro pelo Maranhão mostrou que a pretendida polarização na disputa pelo Governo do Estado entre lulistas e bolsonaristas só existe mesmo na cabeça do comunista Flávio Dino (PSB).

O ex-governador já obrigou figuras históricas do anti-lulismo, como o chefe da Casa Civil Sebastião Madeira, e o próprio Brandão, um ex-tucano histórico, a se converter em lulistas, na tentativa de protagonizar, ele próprio, a liderança do campo progressista no Maranhão, que já perdeu para o senador Weverton Rocha (PDT).

Ao mesmo tempo, Flávio Dino tenta demonizar todos os aliados de Bolsonaro, constrangendo gente da base de Brandão a esconder sua preferência política.

Mas o fato é que a eleição no Maranhão em 2022 – assim como a do próprio Dino em 2014, quando o comunista se juntou a Dilma Roussef (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) – terá a pluralidade das grandes disputas, em que ideologias e posições sectárias perdem espaços para o diálogo e a junção ampla de forças.

Por isso essa festa toda organizada para Bolsonaro no Maranhão.

Para desespero de Flávio Dino…

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Bolsonaro ignora candidatos a governador em sua passagem por Imperatriz e Vitória do Mearim…

Presidente que está no estado desde a quarta-feira, 13, nem se preocupou em conhecer os dois nomes de sua base – Dr. Lahésio Bonfim, que ainda tentou aparecer ao seu lado, e Edivaldo Júnior, que nem saiu de casa para recebê-lo – declarou apoio à reeleição de Roberto Rocha ao Senado, prestigiou Maura Jorge e deu mostras de que não precisará de palanque no Maranhão

 

O senador Roberto Rocha, os deputados Josivaldo JP, Pastor Gil e Mical Damasceno, além da prefeita Maura Jorge, foram os mais destacados na visita de Bolsonaro ao Maranhão

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu mostras de que não pretende buscar um palanque de candidato a governador para fazer sua campanha no Maranhão; desde ontem percorrendo o estado, ele simplesmente ignorou os dois candidatos de sua base partidária, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD).

Bolsonaro visitou a cidade de Imperatriz e de Vitória do Mearim, acompanhado do senador Roberto Rocha (PTB) e de deputados federais e estaduais; quem teve mais destaque ao lado do presidente foram os deputados federais Pastor Gil (PL) e Josivaldo JP (PTB).

Em coletiva de imprensa, o presidente deixou claro que, no maranhão, só tem candidato a senador, que é o próprio Roberto Rocha.

fora da bancada, a figura mais destacada foi a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB).

Na coletiva de imprensa, Bolsonaro descartou ter candidato a governador e declarou apoio a Roberto Rocha para o Senado

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o pré-candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim, ainda tentou, sem sucesso, aparecer ao lado do presidente, tanto em Imperatriz quanto em Vitória do Mearim e Bacabeira, cidade em que Bolsonaro fez uma visita-surpresa.

Em Imperatriz, Lahésio ficou  em meio ao povão que foi ao evento da Igreja Assembleia de Deus e tentou faturar quando da citação dos eu nome, como mostra vídeo publicado em suas redes sociais.

O outro candidato bolsonarista, Edivaldo Júnior (PSD), optou por ficar em seu cantinho, discreto, embora tenha participado, no dia anterior, e sozinho, do mesmo evento em Vitória do Mearim.

O presidente não precisou de nenhum candidato a governador para fazer o seu link direto com a população nos municípios maranhenses por onde passou

Nas três cidades por onde passou, o presidente caminhou ao lado de populares, posou para selfies e mostrou força eleitoral, sobretudo no eleitorado menos escolarizado e politizado.

Em sua passagem pelo Maranhão, Bolsonaro mostrou que tem link direto com o eleitor conservador e de direita.

Sobretudo os evangélicos e militares…

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Weverton avança na relação com evangélicos…

Segmento abandonado pelo ex-governador Flávio Dino – após usá-lo nas eleições de 2014 e 2018 – se movimenta neste processo eleitoral em articulação com candidatos não-alinhados ao comunismo maranhense; senador conta com o deputado federal Josimar Maranhãozinho e com a prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge

 

Ao lado de Josimar, Weverton participou das comemorações pelo Dia do Evangélico, no município de Maranhãozinho

 

O senador Weverton Rocha (PDT) tem dado importante avanço na relação com o segmento evangélico.

Para isso, conta com a articulação de duas importantes lideranças de sua coligação; o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB).

Os evangélicos estiveram juntos com o ex-governador Flávio Dino (PSB) nas eleições de 2014 e de 2018, mas sentem-se usados pelo comunista e hoje buscam nomes não-alinhados ao projeto de poder encabeçado pelo Palácio dos Leões.

Acompanhado de Josimar, Weverton esta semana na cidade de Maranhãozinho, em importante evento de lideranças evangélicas nas comemorações pelo Dia do Evangélico.

Maura Jorge é uma das principais interlocutoras de Weverton Rocha entre os evangélicos; estará hoje em Imperatriz e amanhã em Vitória do Mearim

A prefeita Maura Jorge, por outro lado, participa nesta quarta-feira, 13, em Imperatriz, da reunião do Serviço de Evangelização Tocantins-Araguaia (Seta), ligado à Assembleia de Deus; nesta quinta, a prefeita de Lago da Pedra estará em Vitória do Mearim, em evento com mulheres da Assembleia de Deus.

Com seus aliados, Weverton avança bem no segmento evangélico, apesar da ligação pessoal com o segmento dos também pré-candidatos Edivaldo Júnior (PSD) e Dr. Lahésio Bonfim (PSC).

Os evangélicos representam 10% do eleitorado maranhense…

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“Que o nosso Deus aparte o Maranhão do engano”, diz Weverton, em carta aos evangélicos…

Documento assinado pelo senador – que traça sua trajetória de filho de evangélicos e conta sua carreira política aos líderes religiosos – foi levado à Convenção Estadual das Assembleias de Deus pela prefeita Maura Jorge e lida em culto pelo pastor Fábio Leite

 

Maura Jorge em oração com os pastores da Ceadema, após encaminhamento de carta do senador Weverton Rocha

O senador Weverton Rocha (PDT) encaminhou semana passada aos líderes da Convenção Estadual das igrejas Assembleia de Deus, carta em qeu fala de sua trajetória política e pessoal e pede orações em sua caminhada como candidato a governador.

– Que o nosso Deus aparte o Maranhão do engano e que a sua vontade seja revelada – afirmou o documento.

A carta de Weverton foi levada à CEADEMA pela prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), e lida durante o culto de encerramento pelo pastor Fábio Leite.

No documento, Weverton lembra a história de sua mãe, Marileide Rocha, evangélica da Assembleia de Deus, congregada na igreja do pastor Joacir, na região do São Cristovão, em São Luís. 

O senador pede orações aos líderes em favor de sua candidatura ao governo.

Abaixo, o documento encaminhado por Weverton:

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De como Flávio Dino usou e abandonou o eleitorado evangélico

Usado pelo ex-governador comunista em duas eleições seguidas – em troca de espaço no governo para pastores e familiares – eleitorado crente se aproximou do governo Jair Bolsonaro desde 2018; hoje é antipático ao projeto de poder do Palácio dos Leões – o que prejudica, principalmente, o candidato dinista Carlos Brandão – e tem dois candidatos do segmento na disputa pelo governo e um para o Senado

 

Era assim, de bíblia na mão e ciceroneado por pastores, que o comunista Flávio Dino chegava às igrejas evangélicas em busca de votos até as eleições de 2018

Ensaio

De bíblia na mão e contrito como um verdadeiro “irmão em Cristo”, o ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) era figura carimbada nas igrejas evangélicas entre os anos de 2010 e 2018, quando buscava o poder político no Maranhão.

Eleito duas vezes governador, loteou o governo com cargos ilegais para pastores e familiares de pastores, em troca de apoio nas igrejas, que veio tanto nas eleições de 2014 quanto na de 2018.

Mas eis que surge o presidente Jair Bolsonaro (PL) no caminho do comunismo maranhense.

A partir de 2018, quando pastores já começavam a questionar a relação com o comunista Dino, Bolsonaro passou a capitanear o eleitorado evangélico no Brasil, o que se refletiu também no Maranhão; além disso, vieram as ações questionando os cargos de capelães com os quais Flávio Dino presenteava pastores.

O rompimento era iminente.

Hoje, Flávio Dino e os evangélicos agem como se nunca tivessem se conhecido, cada um para o seu lado, como revelado já em 2022 pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino se afasta de evangélicos”.

No Maranhão, este segmento do eleitorado divide-se, principalmente, entre as candidaturas dos ex-prefeitos Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD), ambos evangélicos militantes; Lahésio ainda leva a vantagem de ter o Pastor Bel como candidato a senador. 

Uma parcela menor é disputada pelo senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas, e pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB), mas ambos enfrentam resistências pela ligação com a esquerda e – principalmente no caso de Brandão – com o comunismo de Flávio Dino.

Se terá influência para levar um dos candidatos do segmento ao segundo turno, só o tempo dirá.

Mas que o peso dos evangélicos ainda é grande no Maranhão, não há como negar…

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Brandão abriga em secretaria pastora bolsomínion intolerante religiosa…

Ao emitir Nota de Solidariedade em favor de um pastor-agressor amigo, titular da Secretaria de Relações Institucionais, pastora Sílvia Carla Ferreira, agride a Casa Fanti-Ashanti, vítima de ataques de grupos evangélicos igualmente intolerantes

 

A nota da pastora, com chancela da pasta e do governo Brandão

Ligado historicamente aos valores da extrema-direita reacionária, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) acabou por abrigar em seu govenro uma secretária bolsomínion abertamente intolerante religiosa e sectária.

Trata-se de Sílvia Carla Ferreira, titular da Secretaria de Relações Institucionais.

Em sua primeira chamada pública a um posicionamento, a secretária, que é pastora evangélica, acabou por reforçar a intolerância religiosa cometida por evangélicos contra a Casa Fanti-Ashanti, tradicional espaço de candomblé no Maranhão.

No dia 24 de abril, membros da Igreja Ministério Gideões Casa de Oração, liderados pelo pastor Charles Douglas Santos, foram para a frente da Casa Fanti-Ashanti promover um culto  com provocações e agressões aos membros da religião africana.

E o que fez a secretária-pastora Sílvia Carla Ferreira? emitiu nota em nome de sua secretaria no governo Brandão para defender, não o terreiro atacado, mas o pastor agressor.

A pastora-secretária e o marido com o pastor José Coutinho: intolerância religiosa com carimbo oficial do governo Brandão

A nota repercutiu negativamente em todo o Maranhão, o que levou Sílvia Carla a apagá-la.

A pastora-secretária herdou do marido o posto no governo, o também pastor Enos Ferreira.

Depois da nota intolerante, ela se calou sobre o assunto… 

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Edivaldo e Dr. Lahésio ainda disputam mesma faixa do eleitorado….

Candidatos do chamado campo conservador – não confundir com as velhas elites políticas tradicionais montadas no palanque de Carlos Brandão  – ex-prefeitos tendem a crescer entre os eleitores de direita, os bolsonaristas e, sobretudo, os evangélicos

 

Dr. Lahésio Bonfim trabalha em faixa própria entre os eleitores mais conservadores no interior maranhense

Os dois principais candidatos do chamado campo alternativo – aquele que não está na briga direta entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) – os ex-prefeitos de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), e de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSC), vão disputar diretamente o campo conservador nas eleições de outubro.

Campo conservador nos modos e costumes é a faixa do eleitorado mais à direita, que segue a doutrina “Tradição, Família e Propriedade”; esse campo nada tem a ver com o campo em que está Carlos Brandão, formado essencialmente pelas velhas elites políticas tradicionais, nas práticas e métodos.

Evangélicos, tanto Edivaldo quanto Lahésio esperam o apoio deste segmento, que se desgarrou do ex-governador Flávio Dino (PSBV) a partir dos escândalos envolvendo pastores e os postos de capelão nas forças policiais do estado.

Mas também sonham herdar votos do chamado bolsonarismo.

Edivaldo Jr. também atua em faixa própria no interior, longe da polarização entre o senador Weverton Rocha e o governador-tampão Carlos Brandão

Com a provável saída de Josimar Maranhãozinho (PL) da disputa – e a confirmação da candidatura à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB) – Edivaldo e Lahésio assumirão definitivamente o eleitorado da direita, com o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes de forma mais aberta que o ex-colega de São Luís.

Serão portanto, sete candidatos a governador.

Três deles – Weverton Rocha, Enilton Rodrigues (PSOL) e Hertz Dias (PSTU) – no campo assumidamente de esquerda. Outros dois, Edivaldo e Lahésio, buscando o campo da direita; e Simplício Araújo (Solidariedade) correndo diretamente na faixa mais empresarial.

Sem identidade ideológica alguma, Brandão ficará numa espécie de limbo, sem alcançar o eleitorado da esquerda pretendido por seu padrinho Flávio Dino, e sem poder navegar – por causa de Flávio Dino – em sua faixa boslonarista e dos coronéis do interior.

Mas esta é uma outra história…

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Bolsonaro desmoraliza evangélicos e militares ao mesmo tempo…

Principais bases eleitorais do atual presidente foram expostas ao ridículo em casos de corrupção que envolvem desde pastores da Assembleia de Deus cobrando propina em ouro puro em troca de verbas da educação até a compra de próteses penianas e viagra para as forças armadas

 

Bolsonaro em oração com os pastores envolvidos em corrupção no seu governo; lideranças evangélicas com acesso irrestrito aos ministérios e muita sede de ouro

Análise da notícia

As recentes denúncias de corrupção envolvendo – ao mesmo tempo – pastores da igreja Assembleia de Deus e chefes das Forças Armadas, é a culminância de um erro histórico que resultou, em 2018, na eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os militares e os evangélicos formam a principal base eleitoral de Bolsonaro; e são eles os dois principais segmentos sociais de defesa do atual presidente nas redes sociais, igrejas, quartéis e outros setores da sociedade.

A corrupção revelada agora talvez explique a absoluta devoção dos dois segmentos. 

Líderes da igreja Assembleia de Deus desmoralizaram os evangélicos ao serem flagrados em busca de propina no Ministério da Educação em troca da liberação de verbas a prefeitos.

Já os superiores de Exército, Marinha e Aeronáutica desmoralizam os militares ao serem flagrados com compras superfaturadas de produtos exóticos, como próteses penianas e até viagra para serem usados nas três forças. 

Vista em retrospectiva, não há qualquer dúvida de que os militares e os evangélicos foram os principais responsáveis pela ascensão e chegada ao poder de Bolsonaro, um ex-deputado medíocre, que habitava o baixíssimo clero da Câmara Federal.

Desde sua vitória, figuras como os pastores Silas Malafaia e Valdomiro Santiago passaram a ter forte influência na República, a ponto de indicarem até membros do Supremo Tribunal Federal; agora, a ação de outros pastores, como Gilmar Santos e Arilton Moura mostram que os líderes evangélicos não queriam apenas poder, mas também dinheiro.

E ouro, muito ouro.

Conversas de pé-de-ouvido com generais e compra de produtos exóticos, como viagra e próteses penianas para hospitais das Forças Armadas

Desde a vitória de Bolsonaro militares com aberta defesa de teses autoritárias e antidemocráticas – como o ministro da Defesa, General Braga Neto – passaram a habitar com mais desenvoltura a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a ponto de mandar recados abertos ao Congresso Nacional e ao STF; e agora se vê que esses líderes militares também gastam, e gastam muito.

E até com coisas exóticas, para não dizer eróticas.

Curiosamente, foi o próprio Braga Neto, quem, no ano passado, às véspera do aniversário do Golpe de 64, juntou no mesmo discurso militares e evangélicos para defender a ditadura, afirmando que estes dois segmentos deram base ao período militar brasileiro, de triste memória.

– Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, dos segmentos empresariais, de diversos setores da sociedade organizada e da Forças Armadas – disse Braga Neto. (Relembre aqui)

Felizmente, a descoberta das maracutaias evangélico-militares se deu antes das eleições de outubro, com Bolsonaro já em desgraça nos demais setores sociais e com riscos eleitorais evidentes.

Pelo menos, o Brasil tem a chance de corrigir o seu erro histórico…

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Edivaldo Júnior investe forte no segmento evangélico…

Mesmo sem assumir publicamente a condição de bolsonarista, ex-prefeito de São Luís quer arregimentar o eleitorado crente, que seguiu em peso com o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e hoje ainda está sem definição de rumo no Maranhão

 

Edivaldo e Pastor Cavalcante em evento com mulheres evangélicas em Balsas; caladinho, o ex-prefeito vai ocupando espaços

Pré-candidato do PSD ao Governo do Estado, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, vem apostando forte no segmento evangélico, eleitorado que decidiu as eleições em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

Crente batista, de postura conservadora, Edivaldo nunca assumiu publicamente a condição de bolsonarista, mas tem apostado forte em um dos principais eleitorados do presidente, sobretudo após receber apoio dos deputados estaduais Pastor Cavalcante e Mical Damasceno (ambos do PSD).

Aos poucos, Edivaldo vai ocupando espaços no interior, levado por deputados como Edilázio, César Pires, Pastor Cavalcante e Sérgio Macedo

O ex-prefeito ocupa a terceira posição na corrida eleitoral, chegando ao empate técnico com o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) em alguns cenários.

A aposta no segmento evangélico tem sentido, sobretudo, após afastamento das igrejas do projeto de poder do ex-governador Flávio Dino (PSB), que conduz a campanha de Brandão.

Após período de baixa, sem definição de como seguiria a campanha, Edivaldo vem conduzindo a atual fase de sua candidatura ocupando espaços ignorados por outros pré-candidatos.

E, aos poucos, vai mostrando que chega bem mais longe que o Estreito dos Mosquitos…

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Edivaldo Júnior é o grande vencedor da janela partidária…

Ex-prefeito de São Luís recebeu a adesão de deputados federais e estaduais após a intensa disputa por partidos, sobretudo na base dos governos Flávio Dino e Jair Bolsonaro, o que aumentou seu cacife político

 

Com apoio de Mical Damasceno, Edivaldo abre importante porta na Igreja Assembleia de Deus, a maior do Maranhão

Terceiro colocado na disputa pelo Governo do Estado (PSD), mesmo ainda distante dos líderes Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB), o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) fortaleceu-se politicamente após a intensa disputa no fim da janela partidária.

Edivaldo recebeu a adesão do deputado federal Josivaldo JP e dos estaduais Pastor Cavalcante e Mical Damasceno, que deixaram o PTB após entrada do senador Roberto Rocha.

A filiação dos parlamentares – todos ligados ao movimento evangélico – fortalece a candidatura de Edivaldo, que vinha isolada apenas com os deputados Edilázio Júnior e César Pires (ambos do PSD).

Com vínculo mais fortes no segmento evangélico mais pentecostal, o ex-prefeito – que é protestante batista – pode, inclusive, alcançar o eleitorado bolsonarista, embora não tenha assumido esta condição até agora.

A base bolsonarista representa nestas eleições – segundo a pesquisa Escutec divulgada neste sábado, 2 – algo em torno de 36%, somados os seus votos aos de Roberto Rocha, Lahésio Bonfim (Agir36) e Josimar Maranhãozinho (PL).

É, sem dúvida, um capital eleitoral importante a ser trabalhado nos próximos meses…