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Edivaldo Júnior é o grande vencedor da janela partidária…

Ex-prefeito de São Luís recebeu a adesão de deputados federais e estaduais após a intensa disputa por partidos, sobretudo na base dos governos Flávio Dino e Jair Bolsonaro, o que aumentou seu cacife político

 

Com apoio de Mical Damasceno, Edivaldo abre importante porta na Igreja Assembleia de Deus, a maior do Maranhão

Terceiro colocado na disputa pelo Governo do Estado (PSD), mesmo ainda distante dos líderes Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB), o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) fortaleceu-se politicamente após a intensa disputa no fim da janela partidária.

Edivaldo recebeu a adesão do deputado federal Josivaldo JP e dos estaduais Pastor Cavalcante e Mical Damasceno, que deixaram o PTB após entrada do senador Roberto Rocha.

A filiação dos parlamentares – todos ligados ao movimento evangélico – fortalece a candidatura de Edivaldo, que vinha isolada apenas com os deputados Edilázio Júnior e César Pires (ambos do PSD).

Com vínculo mais fortes no segmento evangélico mais pentecostal, o ex-prefeito – que é protestante batista – pode, inclusive, alcançar o eleitorado bolsonarista, embora não tenha assumido esta condição até agora.

A base bolsonarista representa nestas eleições – segundo a pesquisa Escutec divulgada neste sábado, 2 – algo em torno de 36%, somados os seus votos aos de Roberto Rocha, Lahésio Bonfim (Agir36) e Josimar Maranhãozinho (PL).

É, sem dúvida, um capital eleitoral importante a ser trabalhado nos próximos meses…

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Flávio Dino se afasta de evangélicos..

Comunista que loteou o sistema de Segurança com dezenas de pastores ou indicados de pastores em cargos de capelão nas forças de segurança hoje tem quase nenhuma relação com as igrejas, mais alinhadas ao bolsonarismo

 

Flávio Dino loteou as forças de Segurança com dezenas de postos de capelães, a maioria indicada pela Igreja Assembleia de Deus

A chamada farra dos capelães – hoje já anulada pelo Supremo Tribunal Federal – embalou as campanhas do governador Flávio Dino (PSB) em 2014 e, principalmente, em 2018.

Num claro uso eleitoreiro da estrutura do estado, Dino nomeou dezenas de pastores ou indicados de pastores para postos de capelão na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e até no sistema penitenciário.

Em troca, recebeu adesão em massa de igrejas evangélicas, sobretudo a Assembleia de Deus.

Mas hoje, Flávio Dino tem pouco ou ne nenhum espaço nas igrejas evangélicas.

A chegada de Jair Bolsonaro (PL) à presidência levou as igrejas em todo o país a um patamar de poder e influência nunca vistos no país; e fez com que lideranças crentes passassem a ver com maus olhos os esquerdistas, sobretudo os comunistas, como Flávio Dino.

Às vésperas de deixar o cargo para concorrer ao Senado, Dino não faz qualquer movimento em direção às igrejas, sobretudo a mesma Assembleia de Deus agraciada com capelanias a toque de caixa.

Cortejado por pastores, houve um tempo em que o governador andava até com Bíblia na mão em cultos da Assembleia de Deus

No Maranhão, a AD tem forte vínculo com o bolsonarismo, e tende a apoiar a candidatura do prefeito Dr. Lahésio Bonfim (PTB).

E Flávio Dino vai ter que usar de outra forma a estrutura do governo para viabilizar sua candidatura ao Senado.

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Após críticas por letargia, Edivaldo retoma campanha no interior…

Ex-prefeito volta a reunir aliados e possíveis apoiadores em vários municípios, apenas um dia depois de o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco – presidenciável do PSD – ignorar sua candidatura ao governo em visita ao Maranhão

 

De volta ao interior, Edivaldo Júnior reuniu-se com evangélicos em Codó

Após fortes críticas – inclusive do blog Marco Aurélio D’Eça – à paralisação de sua campanha eleitoral pelo Governo do Estado, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), retomou neste fim de semana sua agenda de visitas ao interior do estado.

Acompanhado dos coordenadores de sua campanha, Edivaldo esteve em Timon e em Codó, onde se reuniu com bases eleitorais do PSD e movimentos sociais e religiosos.

O Ex-prefeito conseguiu furar o bloqueio político em Codó – onde praticamente todos os grupos apoiam o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), mas o eleitorado dá a liderança nas pesquisas ao senador  Weverton Rocha (PDT).

Edivaldo reuniu-se com grupo de evangélicos.

A retomada da movimentação de Edivaldo Júnior ocorre também um dia depois de o presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco – pré-candidato a presidente pelo PSD – ignorar sua candidatura ao governo durante visita a Imperatriz.

Edivaldo disputa a segunda colocação – e uma eventual vaga em segundo turno – com o vice-governador Carlos Brandão e com o senador Roberto Rocha (PSDB). 

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Zé Inácio destaca avanço de Lula no eleitorado evangélico

Segmento social mais bolsonarista do Brasil tem começado a perceber o fracasso do atual governo e optado pelo candidato do PT nas pesquisas de intenção de votos, numa mudança significativa em relação às eleições de 2018

 

Zé Inácio entende que há espaço para crescimento consistente de Lula no eleitorado evangélico

O deputado Zé Inácio (PT) analisou em discurso na Assembleia Legislativa o crescente desempenho do ex-presidente Lula no eleitorado evangélico.

Antes rechaçado por este segmento social, Lula já tem hoje 32% das intenções de votos, quebrando a hegemonia do presidente Jair Bolsonaro (PL) que aparece com 40%.

– Os evangélicos estão enxergando que o presidente Lula, de fato, é a esperança do povo brasileiro para dias melhores, para acabar com essa carestia dos preços altos, garantir comida no prato, moradia digna, retomar a geração de emprego e renda, uma educação de qualidade e saúde para o povo – ressaltou Inácio.

Os evangélicos são, ao lado dos militares, o segmento social mais bolsonarista do país; lideranças evangélicas mais progressistas, porém, já começam a perceber o fracasso do governo Bolsonaro.

Diante desta nova percepção evangélica, Zé Inácio entende que há espaço para crescimento do PT no segmento.

– É essa luta que nós vamos travar de forma muito firme em 2022 – finalizou Zé Inácio.

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Edivaldo reúne-se com evangélicos, mas mantém silêncio nas redes

Ciceroneado pela deputada estadual Mical Damasceno – agora controladora do PTB maranhense – ex-prefeito de  São Luís tem sido apresentado a pastores e líderes do segmento, mas ainda mantém as conversas restritas aos bastidores

 

Mical tem levado Edivaldo para reuniões como esta, com o pastor Coutinho, da Assembleia de Deus; mas os encontros se mantêm nos bastidores

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) tem cumprido uma intensa agenda de conversas com pastores evangélicos maranhenses, sobretudo os da Assembleia de Deus.

Essas conversas, segundo informou a própria ao blog Marco  Aurélio D’Eça, estão sendo articuladas pela deputada estadual Mical Damasceno, que quer Edivaldo como candidato a governador.

O ex-prefeito, no entanto, parece evitar a divulgação desses encontros, pelo menos neste primeiro momento de arrumação de candidaturas ao governo.

Nas redes socais, Holandinha optou por postagens mais pessoais e memórias de sua passagem pela prefeitura. 

No controle do PTB maranhense – e com aval da direção nacional – Mical Damasceno quer ocupar o vácuo de lideranças do bolsonarismo no Maranhão, sobretudo por ter ao seu lado a maior base eleitoral orgânica dentre todos os aliados do presidente no estado.

Resta aber quando o ex-prefeito, ainda sem partido, se manifestará sobre seu projeto eleitoral para 2022…

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Edivaldo teme desgaste por vínculo do PTB a Bolsonaro…

Apesar de fortemente ligado ao movimento evangélico, ex-prefeito não quer ter relação direta ao presidente Jair Bolsonaro, o que pode levá-lo a partido de postura mais independente politicamente

 

Mical Damasceno tem aproximado Edivaldo Júnior dos líderes evangélicos, mas a maioria deles é vinculada ao presidente Jair Bolsonaro, amplamente rejeitado no Maranhão

O ex-prefeito de  São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) tem demonstrado a aliados insegurança na sua relação com o PTB, hoje comandado no estado pela deputada estadual Mical Damasceno.

Apesar de vinculado ao movimento evangélico – principal base eleitoral da deputada – Edivaldo teme ser ligado diretamente ao presidente Jair Bolsonaro e dificultar sua relação com seus ex-parceiros da esquerda no Maranhão.

Esta semana, conforme revelou o blog Marco Aurélio D’Eça, o governador Flávio Dino revelou em entrevista a um site nacional que não apoiará nenhum bolsonarista em 2022.

Desde então, Edivaldo passou a reduzir os contatos com o PTB, engatando conversas com outras legendas, de perfil mais independentes. 

Um caminho mais provável seria o PSD, que, desde o início do ano, ofereceu legenda a ele para as eleições de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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A quem interessa abertura dos templos religiosos?!?

Em tempos de acesso à internet em qualquer classe social – e com a pandemia de coronavirus em altos níveis de contaminação – insistir em cultos e missas presenciais só se justifica como caça-níquel

 

Sujeitos como estes quatro ficam cada vez mais ricos com as igrejas abertas, ainda que seu povo morra de CoVID-19

O segmento evangélico brasileiro dá altos índices de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na massa alienada que vê o seu líder religioso como uma espécie de semideus.

As igrejas vazias também contribuem no combate ao coronavirus; e Deus há de compreender essa necessidade

Este apoio foi construído ainda antes das eleições de 2018, por intermédio de sujeitos do tipo de Silas Malafaia e Edir Macedo, cujas fortunas crescem a olhos vistos diante da manipulação que promovem da fé de incautos.

E são estes sujeitos os que têm brigado pela volta dos cultos presenciais nas igrejas evangélicas, o que foi negado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal.

E têm o apoio incondicional do presidente Jair Bolsonaro, numa espécie de troca de favores pelo apoio nas eleições de 2018.

Mas é claro que a reabertura dos templos religiosos nada tem a ver com salvação ou fé dos fieis.

Essa reabertura só interessa a gente como Edir Macedo, Silas Malafaia e outros barões da fé.

As igrejas enfrentam drástica queda na arrecadação de ofertas e doações, que só ocorrem com a presenca do fiel nos templos.

E sem as ofertas, estes ‘”líderes ” não têm como manter o padrão de vida visto pelos fieis como dádivas de Deus.

Fez bem o STF em garantir a governadores e prefeitos a autoridade para proibir cultos presenciais no Brasil.

Cabe aos poderes constituídos proteger os cidadãos, mesmo os que não sabem nem o que fazem, como a massa alienada de evangélicos brasileiros.

Se depender só de Bolsonaro, eles vão se aglomerar com vontade; e ate felizes.

E muito mais gente acabara morrendo por causa disto…

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Pressão de evangélicos gera polêmica na pandemia de CoVID-19…

Empoderados pelo governo Jair Bolsonaro, líderes religiosos tentam forçar poderes Legislativo e Judiciário a liberar a realização de cultos, em desrespeito às medidas sanitárias, e mesmo diante das ameaças do coronavírus

 

Empoderados por Bolsonaro, tipos como Silas Malafaia forçam a barra pela reabertura dos cultos,m mesmo diante do pior momento da pandemia no país

A mais nova polêmica envolvendo a pandemia de coronavírus envolve agora lideranças regiliosas, sobretudo os evangélicos.

Líderes das mais diversas igrejas evangélicas brasileiras tentam forçar uma barra para que os poderes Legislativo e Judiciário liberem a realização de cultos, afrontando as medidas sanitárias; e no pior momento da pandemia.

Estes líderes foram empoderados pelo governo Jair Bolsonaro e formam a base bolsomínia, sobretudo a mais radical, que minimiza os efeitos da CoVID-19, desdenha da vacina e prega contra as restrições sociais.

No sábado, uma tal Associação de Juristas Evangélicos conseguiu do ministro Kássio Nunes Marques – indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal – liberar a realização de cultos.

Nesta segunda-feira, 5, porém, em outra ação, o ministro Gilmar Mendes negou liminar favorável a realização desses cultos.

A forçação de barra de evangélicos deve levar a questão ao plenário do STF, obrigado a decidir entre o direito de culto e o direito da coletividade à saúde.

E qualquer que for a decisão gerará mais polêmica…

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Eliziane articula retomada de cultos…

Mesmo com seu partido contrário, senadora maranhense saiu em defesa das igrejas evangélicas em reunião no Ministério do governo Bolsonaro; e liderou grupo de pastores em audiência com o ministro do STF Kássio Nunes Marques

 

Eliziane coordenou líderes religiosos em audiência com o ministro Kassio Nunes Marques

A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) teve papel importante na articulação da liberação dos cultos evangélicos e missas católicas no país.

Mesmo com seu partido, o Cidadania, contrário à liberação deste tipo de evento religioso, Eliziane articulou no governo federal a liberação dos eventos.

Na semana passada, ela liderou grupo de pastores evangélicos na audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal Kássio Nunes Marques, que resultou na decisão que liberou a realização dos eventos religiosos.

Ao lado do deputado federal Pastor Cezinha, líder da bancada evangélica, Eliziane articulou também a presença do pastor Enos Ferreira, que tratou especificamente das capelanias  no Maranhão.

Nunes Marques determinou no fim de semana que os cultos e as missas estão liberadas.

Na decisão, o ministro proibiu estados e municípios de editarem normas restringindo a realização do eventos religiosos.

– Foi uma decisão importante para a realização de um serviço tão importante neste momento difícil do país – disse a senadora.

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Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só…

Eleito basicamente por um tripé que cresceu na esteira do golpe de 2016 – formado por banqueiros, por militares e por evangélicos – presidente tem agora ao lado apenas a ineficiência já comprovada dos quartéis e o radicalismo tosco dos líderes religiosos, o que demonstra o início do fim de sua era governamental

 

Sem o apoio do chamado mercado, Bolsonaro se cerca agora apenas de evangélicos alienados e de milicos inaptos para o exercício do poder

Editorial

A carta dos “banqueiros e economistas” divulgada neste fim de semana – com ampla repercussão na mídia – é uma espécie de libelo pelo fim do governo Jair Bolsonaro.

Os homens do chamado mercado entendem que Bolsonaro é incorrigível; e representa um risco para a saúde e para a economia brasileiras em plena pandemia de coronavírus.

Sem o apoio deste segmento, a tendência é que ele definhe ao longo de 2021.

Bolsonaro se elegeu fortalecido por um tripé que ganhou corpo a partir do golpe de 2016, que tirou a presidente Dilma Rousseff (PT) do poder.

Formado por esse chamado mercado, por militares e por evangélicos, este tripé deu a ele o caldo necessário para agir, tresloucadamente, no comando do país.

Mas veio a pandemia, que expôs a incapacidade do “mito”.

Sem o “mercado”, Bolsonaro tende a se apoiar apenas nos colegas de quartel – que já demonstraram incompetência total para o exercício do poder, basta ver o que fazem no Ministério da Saúde – e na sandice alienada de líderes religiosos, muito mais preocupados com a reservas de mercado que o governo garante às suas igrejas do que propriamente com o futuro do país.

Mas nem os evangélicos, muito menos os militares – por absoluta incapacidade de raciocínio político – são capazes de garantir a base necessária para Bolsonaro seguir em frente.

E como o próprio Bolsonaro se monstra incapaz de mudar, sua gestão tresloucada – calçada no negacionismo, na falta de cultura e na incapacidade de raciocínio lógico –  tende a diminuí-lo cada vez mais.

Assim, o presidente chegará menor às eleições de 2022.

E o termo menor, para alguém tão diminuto, representa exatamente a insignificância.

De onde ele jamais deveria ter saído…