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Direita e bolsonaristas ainda divididos em São Luís…

Mesmo com duas candidaturas neste campo político – as dos deputados estaduais Dr. Yglésio e Wellington do Curso – eleitores do ex-presidente e o eleitorado mais conservador ainda se alinham também ao prefeito Eduardo Bride e até ao deputado federal Duarte Jr., que tem o PL em sua coligação

 

Vazio ideológica e doutrinariamente, Braide ainda tem conservadores e bolsonaristas em sua base, eleitorado que Duarte não quer dispensar e que Yglésio busca aproximação

Com cerca de 25% do eleitorado de São Luís fidelizado – segundo pesquisas do ano passado, quando ainda não era necessário o registro na Justiça Eleitoral – o espectro político formado pela chamada direita conservadora e pelo bolsonarismo – que reúne os mais radicais  – não conseguiu ainda se identificar com nenhum dos candidatos a prefeito na capital maranhense. 

Enquanto a chamada esquerda e o campo lulista têm como candidatos o ex-vereador Fábio Câmara (PDT) e do deputado federal Duarte Jr. (PSB) – que também flerta com bolsonaristas – a direita conservadora e extremista se divide entre o prefeito Eduardo Braide (PSB) e os deputados estaduais Dr. Yglésio (PRTB) e Wellington do Curso (Novo).

Yglésio já assumiu-se bolsonaristas e tenta atrair para o seu palanque a família do ex-presidente, na tentativa de tornar-se a opção deste eleitorado e desbancar Duarte Jr. da vaga no segundo turno; Duarte, por sua vez, apesar de se apresentar como candidato lulista, tem em sua coligação o PL, partido do próprio Bolsonaro, a quem se declarou aliado nas eleições de 2020.

O eleitor da direita também está na base do prefeito Eduardo Braide (PSD), único candidato que não se identifica com nenhum campo político, nenhum partido, nenhum grupo político, nenhuma ideologia, nenhum conceito doutrinário ou programático.

Apesar de filiado ao Novo, o deputado Wellington do Curso ainda não concebeu em sua campanha a ideia de esquerda e direita; e pretende passar ao largo deste debate na campanha.

Mas o fato é que, queiram ou não candidatos e eleitores, a polarização política nacional entre o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Bolsonaro (PL) ainda terá forte influência nestas eleições municipais.

Até por que o resultado deste pleito tem relação direta com as eleições de 2026…

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Bolsonaro desiste de vir a São Luís dias 19 e 20, anunciam direitistas…

Ex-presidente, que era aguardado na companhia da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro em evento com mulheres no sábado, 20, desistiu de viajar à capital maranhense; como justificativa, os conservadores maranhenses falam de sua agenda no Rio de Janeiro, mas não cravam nova data para a visita do líder político

 

Os militantes da direita conservadora em São Luís Flávia Berthier e Felipe Arnon publicaram em suas redes sociais nesta quarta-feira, 10, vídeo em que comunicam a desistência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar de evento na capital maranhense marcado para o dia 20.

Em seu comunicado, Berthier não explica os motivos que levaram à desistência do ex-presidente; Arnon diz que o ato em favor da Democracia, marcado para 21 de abril no Rio de Janeiro, inviabilizou a vinda do ex-presidente a São Luís.

 

Bolsonaro não participará de evento em São Luís, mas agenda com a ex-primeira-dama Michele está mantida

– O presidente Jair Bolsonaro precisou adiar a agenda dele em São Luís para uma outra data que logo será divulgada e eu acredito que não vai demorar muito –divulgou Flávia Berthier.

 

– Vocês estão sabendo que no dia 21 de abril acontecerá o segundo grande ato em defesa da democracia, tal qual aconteceu em São Paulo? Só que desta vez será no Rio de Janeiro, em Copacabana; por conta disso, o presidente Bolsonaro não vai poder cumprir a agenda nos dias 19 e 20 de abril aqui em São Luís; porém o presidente garantiu que vai remarcar uma nova data – completou Felipe Arnon.

Tanto Flávia Berthier quanto Felipe Arnon ressaltaram que a agenda da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro em São Luís está mantida; ela chega no dia 19 e participa de eventos com as mulheres no dia 20.

 

 

Por conta da vinda da mulher de Bolsonaro, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito de São Luís Dr. Yglésio Moyses (PRTB) pretende tentar aprovar na Assembleia Legislativa a concessão do Título de Cidadã maranhense a ela; Yglésio vai tentar articular a votação, de afogadilho, durante toda a semana, para tentar fazer a solenidade entre sexta-feira, 19 e sábado, 20.

Mas esta é uma outra história…

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Duarte Jr. e Fábio Câmara vão dividir o eleitorado lulista em São Luís…

Pré-candidatos do PSB e do PDT são os únicos representantes da base do presidente da República na disputa pela prefeitura da capital maranhense, que tem mais representantes da direita conservadora e bolsonaristas, embora apenas Yglésio Moyses assuma abertamente seu campo ideológico

 

Duarte vai buscar a exclusividade de Lula em seu palanque, mas terá que dividi-lo com o candidato pedetista Fábio Câmara

Ensaio

Os pré-candidatos a prefeito de São Luís Duarte Jr. e Fábio Câmara são os dois únicos entre os postulantes às eleições de outubro que representam partidos da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Deputado federal, Duarte Jr. é do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alkimin e deve ter como vice um indicado pela Federação Brasil Esperança, que tem o PT e mais o PCdoB e o PV, apesar de flertar em busca de apoio do PL bolsonarista; Fábio Câmara, por sua vez, é do PDT, que tem dois ministérios e o vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, senador Weverton Rocha.

Duarte e Fábio Câmara vão dividir a atenção dos cerca de 35% de eleitores que votam sob qualquer circunstância em um candidato indicado por Lula, segundo pesquisas de 2023, quando ainda não havia necessidade de registro na Justiça Eleitoral.

Na disputa em São Luís, a maioria dos candidatos é da direita, das correntes conservadora ou bolsonarista, esta última também chamada de extremista.

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não se manifesta quanto à ideologia; mas, apesar de filiado a um partido da base de Lula, nunca se manifestou em relação ao presidente e tem postura conservadora da direita católica desde os tempos em que foi deputado estadual.

Flertam com a base bolsonarista os deputados estaduais Wellington do Curso (agora no Novo) e Dr. Yglésio Moyses (em busca de partido)

Sob a coordenação do ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim, Wellington também não assume abertamente seu bolsonarismo – e tem dificuldade em explicar conceitos como direita e conservadorismo – mas nada tem a ver com a esquerda.

Yglésio está mais próximos dos Bolsonaro

Esta semana ele se reuniu tanto com o ex-presidente da República quanto com a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e com o senador Flávio Bolsonaro, além, de diversos ícones da direta conservadora; de todos os candidatos da direita, Yglésio é o único que assume abertamente sua condição de bolsonarista.

Ele quer alcançar os cerca de 25% de votos com influência direta deste campo político na capital maranhense…

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A histórica e transparente relação de Eliziane com as igrejas…

Pauta de desconstrução da imagem da senadora maranhense nas denominações evangélicas é gerada por grupos adversários, ligados ao bolsonarismo, que ainda se ressentem da derrota de 2022 e da perda de espaço com a chegada ao poder de um governo mais à esquerda, ao qual, organicamente, a parlamentar sempre foi mais identificada

 

 

Desde 2006 Eliziane aproximou os governos das igrejas e as igrejas do Palácio dos Leões, começando com Jackson Lago e se consolidando com Flávio Dino

Ensaio

Nascida e criada no evangelho – dentro das mais rígidas regras do pentecostalismo pregado pela Assembleia de Deus nos rincões do Maranhão nos idos de 1970 – a senadora Eliziane Gama (PSD) sempre teve, mesmo assim, postura progressista, o que não a impediu de construir uma carreira de destaque como jornalista e como política evangélica, de deputada estadual, passando por deputada federal e chegando a senadora.

Nestes 18 anos de vida parlamentar ela sempre teve o apoio das lideranças e da base da Assembleia de Deus e de outras denominações evangélicas, sobretudo pela sua fidelidade e lealdade aos princípios cristãos e por suas ações políticas de fortalecimento e empoderamento deste segmento social ao longo de vários mandatos.

Como deputada estadual, a atual senadora comandou a CPI da Pedofilia na Assembleia Legislativa, quando o assunto ainda era tabu, sobretudo nas igrejas; é de sua autoria, também, a lei que instituiu os retiros evangélicos – e católicos – na agenda cultural do Maranhão, o que permitiu luz sobre estes movimentos que, no mínimo, protegem jovens no carnaval.

Igreja de nascimento de Eliziane, a Assembleia de Deus sabe que sua carreira política tem identificação pessoal com a do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – e anterior a ele, ela também sempre foi ligada historicamente a Jackson Lago, outro ícone da esquerda maranhense.

Eliziane aproximou as igrejas tanto de Jackson quanto de Flávio Dino e tornou a relação mais leve; lideranças evangélicas, tanto da AD quanto de outras denominações passaram a ter acesso ao poder a partir de seus movimentos.

Não é exagero afirmar que, graças a Eliziane Gama, vários outros homens e mulheres das igrejas com vocação política puderam sonhar com um mandato parlamentar ou no executivo ao longo desses 18 anos.

Foi a partir da ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a promiscuidade política passou a impregnar as igrejas; manipulando a fé e mesclando a doutrina religiosa com a pauta da direita radical, Bolsonaro atraiu figuras nocivas da agenda evangélica, tipos como Silas Malafaia, Marcos Feliciano, Valdomiro Santiago e outros mercadores da fé.

Mas é claro que, no Maranhão – e dentro das igrejas – houve quem se beneficiasse dessa agenda bolsonarista; e começou aí a hostilização à senadora, que se posicionou contra os deturpados ideais do então presidente e a manipulação da fé evangélica com interesse político.

Dentro da Igreja Assembleia de Deus – e no segmento evangélico – Eliziane Gama se mantém historicamente onde sempre esteve, com a ciência de todas as lideranças assembleianas e evangélicas do Maranhão.

E é assim que ela mantém seu espaço dentro do movimento cristão maranhense.

Que completará 20 anos exatamente em 2026.

Na renovação do seu mandato no Senado…

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Em apenas120 dias de mandato, Allan Garcês destinou recursos para diversos setores…

Deputado federal que assumiu o mandato em setembro de 2023 atuou fortemente dentro da agenda conservadora no Congresso Nacional e atuou diretamente nas pautas relacionadas à proteção da família

 

Os primeiros 120 dias de mandato do deputado federal Allan Garcês foi marcado por ações em diversas áreas

O deputado federal Allan Garcês (PP) atuou em apenas 120 dias como parlamentar na Câmara, em substituição ao ministro dos Esportes André Fufuca; nesse período, destinou recursos para os setores da Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Turismo e Cultura.

– Em 2023 foram apenas 120 dias de trabalho na Câmara Federal dedicado a você e sua família. Em breve iniciaremos os trabalhos Legislativos de 2024 – frisou o deputado.

Além das principais bandeiras na Saúde e Educação, o parlamentar, que é médico, atua em defesa da liberdade de expressão; e se pauta na agenda conservadora, contra o aborto, a liberação das drogas e a ideologia de gênero.

O deputado maranhense retoma o mandato nesta quinta-feira, 1º…

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Dr. Yglesio busca ocupar espaços na direita maranhense…

Deputado estadual reeleito deve se transferir do PSB para o PP, partido pelo qual pretende disputar a Prefeitura de São Luís em 2024 como representante do campo conservador na capital maranhense, que ele entende ainda forte, mesmo após derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas de outubro

 

Yglésio vai se articular no campo da direita maranhense para as eleições de 2024 em São Luís

O deputado estadual Dr. Yglésio já tem um projeto definido para por em prática com vista às eleições de 2024: ele vai buscar ocupar espaços na chamada direita maranhense, sobretudo entre os bolsonarista.

Yglésio pretende trocar o PSB pelo PP, legenda que pretende controlar em São Luís para articular um campo direitista.

Mesmo derrotado nas eleições de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém um patamar de 25% dos votos em São Luís, entende Dr. Yglésio; e é este contingente que ele espera aglutinar em torno do seu nome nas eleições municipais.

Pelo campo da direita, ele espera atrair partidos como o PL, do próprio Bolsonaro, e lideranças da direita conservadora.

E com este grupo entrar competitivo na sucessão do prefeito Eduardo Braide (Sem partido). 

 

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Bolsonaro vai sentar praça no Maranhão para tentar reverter diferença pró-Lula

Presidente, primeira-dama e principais aliados políticos estão sendo esperados nesta semana, em dois dias de eventos que pretendem diminuir a diferença de mais de 1,6 milhões de votos imposta pelo candidato do PT entre o eleitorado maranhense

 

Os conservadores do Maranhão esperam o presidente em um evento no sábado, 15, que deve percorrer as principais avenidas de São Luís

O presidente Jair Bolsonaro e sua mulher, Michele, estão sendo esperados no Maranhão, nesta semana, em eventos que visam diminuir a diferença pró-Lula no estado.

A agenda com Michele Bolsonaro está confirmada para quinta-feira, 14, ao lado da senadora eleita Damares Alves e da deputada estadual Mical Damasceno (PSD); Bolsonaro, por sua vez, está sendo aguardado em uma motocarreata, no sábado, 15.

Além de Bolsonaro, sua esposa Michele e senadora eleita Damares Alves também estão sendo esperadas em São Luís

Lula obteve 2.603.454 votos no maranhão, ou 68% do eleitorado; Bolsonaro teve pouco mais de 900 mil votos, algo em torno de 26%.

A diferença pró-Lula é de mais de 1,6 milhão de votos.

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Flávio Dino muda o tom sobre eleição de Lula e sinaliza ambiente difícil no Senado

Senador eleito do Maranhão já evita falar em ser ministro, mostra-se preocupado com os riscos de não eleição do petista e aponta para mandato difícil na Câmara Alta, qualquer que seja o presidente eleito em 30 de outubro

 

Flávio Dino já não vê com tanta certeza no horizonte a vitória de Lula, que ele esperava para o primeiro turno

Em suas primeiras falas após ser eleito senador pelo Maranhão, o ex-governador Flávio Dino (PSB) mudou o tom em relação ao seu papel em Brasília a partir de 2023.

Ele não fala abertamente sobre os temas, mas indica que os cenários que vislumbra não são exatamente aqueles que sonhou caso o ex-presidente Lula (PT) tivesse vencido em primeiro turno.

– Orçamento secreto. Junto de fatores ideológicos e inédita enxurrada de dinheiro federal ajuda a entender resultados de ontem [domingo], sobretudo para o Congresso Nacional. Ainda assim, venceremos a eleição presidencial. Não há razão para temor, busca de “erros” e de culpados – pregou Dino, nesta segunda-feira, 2.

Uma das dúvidas é a possibilidade de ele ser ministro caso Lula vença a eleição.

Foi exatamente com este argumento que Dino conseguiu convencer o presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB), a apoiá-lo, indicando a mulher para sua suplência.

Mas Dino já demonstra uma incerteza maior nessa possibilidade, não apenas pelo risco maior de eleição do ex-presidente petista, mas também pelo próprio ambiente que encontrará no Senado a partir de 2023.

Único senador eleito pelo PSB, o comunista terá como adversários em plenário nomes fortes do conservadorismo e do Bolsonarismo – com o vice-presidente Hamilton Mourão (PRB), os ex-ministros Marcos Pontes (PL), Damares Alves (PRB), Teresa Cristina (PP) e Rogério Marinho (PL) – e inimigos pessoais, como Flávio Bolsonaro (PL), Magno Malta (PL) e o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil).

Se Lula vencer, Dino terá missão difícil para contrapor esta turma; Se lula perder, pode ser engolido pelos bolsonaristas.

Talvez por isso o tom comedido adotado desde domingo pelo ex-governador…

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Edivaldo e Dr. Lahésio ainda disputam mesma faixa do eleitorado….

Candidatos do chamado campo conservador – não confundir com as velhas elites políticas tradicionais montadas no palanque de Carlos Brandão  – ex-prefeitos tendem a crescer entre os eleitores de direita, os bolsonaristas e, sobretudo, os evangélicos

 

Dr. Lahésio Bonfim trabalha em faixa própria entre os eleitores mais conservadores no interior maranhense

Os dois principais candidatos do chamado campo alternativo – aquele que não está na briga direta entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) – os ex-prefeitos de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), e de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSC), vão disputar diretamente o campo conservador nas eleições de outubro.

Campo conservador nos modos e costumes é a faixa do eleitorado mais à direita, que segue a doutrina “Tradição, Família e Propriedade”; esse campo nada tem a ver com o campo em que está Carlos Brandão, formado essencialmente pelas velhas elites políticas tradicionais, nas práticas e métodos.

Evangélicos, tanto Edivaldo quanto Lahésio esperam o apoio deste segmento, que se desgarrou do ex-governador Flávio Dino (PSBV) a partir dos escândalos envolvendo pastores e os postos de capelão nas forças policiais do estado.

Mas também sonham herdar votos do chamado bolsonarismo.

Edivaldo Jr. também atua em faixa própria no interior, longe da polarização entre o senador Weverton Rocha e o governador-tampão Carlos Brandão

Com a provável saída de Josimar Maranhãozinho (PL) da disputa – e a confirmação da candidatura à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB) – Edivaldo e Lahésio assumirão definitivamente o eleitorado da direita, com o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes de forma mais aberta que o ex-colega de São Luís.

Serão portanto, sete candidatos a governador.

Três deles – Weverton Rocha, Enilton Rodrigues (PSOL) e Hertz Dias (PSTU) – no campo assumidamente de esquerda. Outros dois, Edivaldo e Lahésio, buscando o campo da direita; e Simplício Araújo (Solidariedade) correndo diretamente na faixa mais empresarial.

Sem identidade ideológica alguma, Brandão ficará numa espécie de limbo, sem alcançar o eleitorado da esquerda pretendido por seu padrinho Flávio Dino, e sem poder navegar – por causa de Flávio Dino – em sua faixa boslonarista e dos coronéis do interior.

Mas esta é uma outra história…

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Dr. Lahésio Bonfim quer reunir “Maranhão Conservador” em São Luís

Prefeito de São Pedro dos Crentes, que é pré-candidato a governador, tem encontro marcado para a capital maranhense, na próxima quarta-feira, 30, com representantes da direita e bolsonaristas

 

Mais ativo pré-candidato a governador no campo da direita bolsonarista e conservadora, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSL) pretende reunir apoiadores em São Luís.

Nas redes sociais e em aplicativos de troca de mensagens ele está chamando o “Maranhão Conservador” para uma reunião na capital maranhense, na próxima quarta-feira, 30.

Lahésio disputa espaço entre os conservadores maranhenses – e na base do governo Jair Bolsonaro – com o senador Roberto Rocha (sem partido), com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (sem partido), e com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

É, no entanto, o mais ativo entre todos eles.

Dentro da direita maranhense já há quem defenda uma aliança entre todos os bolsonaristas, em uma chapa que tenha Edivaldo, Lahésio e Roberto Rocha, com a estrutura de Maranhãozinho.

Esta chapa assusta o Palácio dos Leões, segundo já apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, por ser uma garantia de disputa em segundo turno no Maranhão.

De uma forma ou de outra, os conservadores, a direita tradicional e os bolsonaristas estarão no cenário de 2022…