0

Em Brasília, Roseana reúne-se com executiva do MDB para discutir nova direção…

Membro do atual comando nacional do partido, ex-governadora participa da entrega do Relatório de Gestão e inicia debates sobre a substituição do atual presidente, Romero Jucá

 

ROSEANA ENCABEÇA MESA DOS TRABALHOS NA EXECUTIVA NACIONAL DO MDB, em Brasília, onde se discute também o rumos do partido

A ex-governadora Roseana Sarney está em Brasília nesta quarta-feira, 18, onde participa da reunião da Executiva Nacional do MDB.

Membro da Executiva, Roseana participa da entrega de relatório da atual mesa diretora do partido, encabeçada pelo ex-senador Romero Jucá (RR).

Também é discutido no encontro a substituição do próprio Jucá.

A ex-governadora do Maranhão defende a oxigenação do partido, em busca, inclusive, de um realinhamento como força política de centro.

O partido não forma fileira na base do governo Jair Bolsonaro (PSL), mas também não se alinha ás forças de esquerda, sobretudo após a derrota nas eleições de 2018.

A formação do novo diretório nacional, a escolhas dos dirigentes nacionais e suas novas lideranças tem objetivo também de preparar o MDB para as eleições de 20209 e, sobretudo, de 2022.

2

Frustrado com Guedes e Moro, Bolsonaro prepara reforma ministerial…

Superministros fracassaram nos projetos que apresentaram ao presidente e devem perder espaço ou mesmo deixar o governo; mudanças podem beneficiar também o senador maranhense Roberto Rocha, se ele trocar de partido

 

BOLSONARO NO HOSPITAL APÓS CIRURGIA NO ESTÔMAGO; antes da internação concluiu o esboço de uma reforma no ministério

Antes de seguir para a nova cirurgia no estômago, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) reuniu o núcleo duro do governo para concluir o esboço de uma mudança geral no seu ministério.

Nem mesmo os superministros Paulo Guedes e Sérgio Moro – que de “super” já não têm nada – estão garantidos no posto; e se ficarem, serão esvaziados ainda mais.

Passados oito meses da posse, Guedes não conseguiu mostrar ao presidente, à sociedade e ao mercado “sinais evidentes de recuperação da economia”, para usar uma expressão dele mesmo.

Moro, por sua vez, mostra-se cada vez mais tentado a concorrer à sucessão do próprio Bolsonaro, que vê sua presença na pasta da Justiça como uma espécie de catapulta para 2022 – e tende a esvaziá-la.

Se ficar no governo, Moro terá que aceitar a troca de comando em áreas ligadas a ele, como a Polícia Federal; se não aceitar, Bolsonaro já tem até um general escolhido para substituí-lo.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, é considerado um erro pelo próprio presidente.

Também devem deixar o governo os ministros Augusto Heleno, do Gabinete Institucional, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, ambos já devidamente esvaziados.

A reforma ministerial de Bolsonaro deve beneficiar pelo menos um maranhense, o senador Roberto Rocha (PSDB), caso ele aceite trocar de partido.

Mas esta é uma outra história…

2

Bolsonaro já perdeu 1/4 de seu eleitorado, diz pesquisa DataFolha..

Levantamento do início do mês mostra que o presidente vem perdendo apoio sistematicamente, sobretudo pelo estilo agressivo com que conduz o debate político nacional

 

O ESTILO BÉLICO, A IGNORÂNCIA E O DESPREPARO DE BOLSONARO AFASTAM SEUS ELEITORES menos orgânicos ou manipuláveis

Um dos principais dados da última pesquisa do Instituto DataFolha, publicada no início deste mês, passou despercebida pela maioria da população, mas é fundamental para se entender o momento político brasileiro.

De acordo com o levantamento, mais de 1/4 dos eleitores que votaram no presidente Jair Bolsonaro (PSL) declaram que não repetiriam o voto se a eleição fosse hoje.

O índice mostra que, além de perder a eleição se o pleito fosse hoje, Bolsonaro vem perdendo parte da massa que o elegeu, sobretudo pelo estilo grosseiro e agressivo com o qual conduz o governo.

O mais curioso é que, ainda segundo o DataFolha, nada menos que 10% dos eleitores que desistiram de Bolsonaro estariam dispostos a votar no candidato do PT, Fernando Haddad.

Leitura óbvia dos números: é pouco provável que Bolsonaro consiga manter sua base de eleitores à medida que o governo for avançando no descrédito.

É aguardar e conferir…

3

Jair Bolsonaro, sua incapacidade e o fracasso da “Grande Imprensa”…

Ao mesmo tempo em que gasta milhões com publicidade internacional – onde tem imagem tosca – presidente elege como inimiga setores da mídia que o ajudaram a se eleger, tentando forçar uma divisão ideológica no Brasil e manter a base de apoio

 

BOLSONARO: MEDÍOCRE, DESPREPARADO, IGNORANTE, PRECONCEITUOSO, SEM A MÍNIMA VISÃO DE MUNDO; e nenhum gasto milionário em propaganda fará o mundo mudar essa percepção

A “grande imprensa” noticiou na semana que passou uma forte campanha publicitária do governo Bolsonaro, no exterior, para tentar reverter a imagem tosca que o presidente tem no mundo civilizado.

– O esforço começa na semana que vem e será uma campanha permanente, sem data pra acabar. Nossos leads serão meio ambiente e agronegócio. Mapeamos notícias negativas sobre o Brasil no mundo todo, inclusive em redes sociais, continuaremos a monitorar este noticiário que não corresponde à realidade e vamos combatê-lo diretamente – declarou o secretário de publicidade da Presidência da República, Glen Valente. (Leia aqui)

Ao mesmo tempo em que faz esforço milionário para melhorar a imagem no exterior, Bolsonaro elege a “Grande Imprensa” como inimiga o seu governo.

– Nossa inimiga: a Grande Imprensa. Ela não no deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos – afirmou Bolsonaro, em seu perfil no Twitter, num claro esforço de manter o moral da tropa que ainda acredita nele.

Bolsonaro é tosco, ignorante, autoritário, com visão estreita de mundo moderno e com valores medievais em todos os aspectos.

Mas, se deve agradecer pela sua eleição, é exatamente a mesma Grande Imprensa que hoje lhe torce o nariz.

O PRESIDENTE EM SEU PERFIL NO TWITTER: declaração de guerra à mesma Grande Imprensa que o ajudou a se eleger e hoje percebe a sua incapacidade para a presidência

Foi a Grande Imprensa – ao demonizar a esquerda e potencializar o discurso de ódio – a responsável pela ascensão do medíocre deputado de gestos histriônicos ao papel de potencial comandante do país.

Felizmente,  essa Grande Imprensa abriu os olhos para o elementar: Bolsonaro é só um boçal despreparado para o cargo que ocupa.

E o estrebucho do agora presidente só reforça a convicção de que ele nunca deveria ter estado onde está.

E nem mesmo uma campanha internacional fará o mundo mudar esta convicção.

Só é lamentável o gasto milionário de dinheiro público com este objetivo…

0

Gastão Vieira busca alternativa para garantir bolsas do CNPQ e da Capes…

Deputado federal reuniu-se com bolsistas e garantiu a realização de audiência pública na Câmara Federal para escutar os alunos, cujos benefícios foram cortados pelo governo Jair Bolsonaro

 

O deputado federal gastão Vieira (Pros) recebeu esta semana um grupo de bolsistas do CNPq e da Capes, que tiveram suspensos os pagamentos de suas bolsas de pesquisa.

Vieira garantiu aos pesquisadores a busca de alternativas para resolver o problema, criado depois que o governo Jair Bolsonaro (PSL) decidiu suspender recursos e inviabilizar o pagamento das bolsas.

– É impensável  imaginar um cenário de país que deixe de investir em pesquisa, ciência e tecnologia, acreditando que está fazendo uma opção acertada – lamentou gastão.

Entre as medidas tomadas pelo deputado maranhense está a realização de audi^ncia pública na Câmara Federal para que os alunos e pesquisadores exponha a realidade das entidades de fomento à pesquisa.

– Investir em pesquisa é a forma mais eficaz de garantir um futuro melhor para as próximas gerações – concluiu o parlamentar.

8

Insensatez e estupidez assolam o país….

O avanço de forças políticas retrógradas – com apoio de setores ultraconservadores, militares e religiosos – estão levando o Brasil a uma era de obscurantismo em que as massas manipuláveis servem de estopim para a boçalidade

 

O BEIJO HOMOAFETIVO QUE IRRITOU MARCELO CRIVELLA E SEUS APOIADORES ULTRACONSERVADORES; união civil homoafetiva é realidade e lei no Brasil moderno

Editorial

Não há dúvidas de que o Brasil avançou sistematicamente em termos sociais, comportamentais e de costumes nas últimas duas décadas, melhorando não apenas a qualidade de vida de todas as camadas da população, mas trazendo também uma perspectiva de modernidade e civilização ao país.

Mas, infelizmente, a história não se faz de forma retilínea, mas com “soluços” e espasmos de progressão e retrocessos.

E a partir de 2019, o país entrou em uma nova era de retrocesso e obscurantismo, pondo em risco todas as conquistas dos últimos 20 anos em que se saiu das cavernas para a civilização moderna, com respeito às diferenças e diversidade intelectual, cultural, de gênero, de raça, de condição e identidade.

A ação do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella – um bispo da famigerada Igreja Universal do Reino de Deus – é o símbolo dessa era retrógrada, que vem ocupando cada vez mais a agenda de debates públicos no Brasil.

BOLSONARO ASCENDEU AO COMANDO DO PAÍS COM APOIO DE FORÇAS ULTRACONSERVADORAS, COMO SÍLVIO SANTOS, E RELIGIOSOS FUNDAMENTALISTAS, como o dono da Universal, Edir Macedo

O pior é que, hoje, após ascensão da extrema direita ao poder no país – com apoio de militares ultraconservadores, religiosos fundamentalistas e burgueses tradicionalistas – essas ações como a de Crivella encontram cada vez mais eco na população.

Discutir a apreensão de uma revista em quadrinhos em que um casal homoafetivo se beija é voltar à idade das cavernas.

O curioso que se vê nas redes sociais e grupos de troca de mensagens é que os defensores da “moral e dos bons costumes” que esperneiam contra um beijo gay são os mesmos que demonstram absoluta indiferença com a profusão de imagens de sexo explícito em que a mulher é posta como mero objeto.

Em outras palavras: para esses incautos manipuláveis a cena erótica só “afronta a família tradicional” quando protagonizada por dois homens – ou duas mulheres; Se a cena tem caráter heterossexual, ah, isso pode.

A desculpa é sempre a mesma: “é a tentativa de manipular as crianças”.

E os que pregam contra são o mesmos que estimulam filhos menores a “pegar todas mulheres” possíveis.

A união civil homoafetiva não é apenas um direito do cidadão, mas também um aspecto da lei brasileira, que deve ser respeitada em toda a sua essência.

Felizmente, como tudo na história, essa era obscura também passará no Brasil…

Leia também:

Maconha, gays, aborto e as liberdades individuais…

O que muda – e o que permanece – após o beijo gay…

Conversa com um pastor sobre direitos dos gays…

O direito dos gays e o dia dia no Brasil…

 

0

Weverton Rocha explica voto em separado na Reforma da Previdência…

Senador maranhense diz que texto do governo Jair Bolsonaro, aprovado no Senado Federal, vai criar no Brasil uma legião de “inaposentáveis”, pessoas que não conseguirão alcançar os benefícios no tempo de vida

 

WEVERTON ROCHA MANIFESTOU SUA CONTRARIEDADE AO TEXTO DA PREVIDÊNCIA do governo Jair Bolsonaro

O senador Weverton Rocha (PDT) apresentou, nesta quarta-feira (4), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), voto em separado à reforma da Previdência. O parlamentar defendeu a rejeição integral do texto encaminhado pelo governo Bolsonaro (PSL), que, na sua opinião, não contempla o trabalhador.

– São propostas alicerçadas na necessidade de se reduzir o endividamento primário e combater a dívida pública. Defendo uma proposta de reforma contínua e suave para que, gradativamente, as pessoas consigam se planejar e organizar suas finanças futuras e o país volte a ter capacidade de investimento – explicou o senador.

O parlamentar defendeu a necessidade de discussão sobre uma reforma do sistema previdenciário, mas não nos termos apresentados na PEC. Para Weverton, a proposta, ao contrário do que defende o governo, vai prejudicar os mais pobres e criar uma legião de “inaposentáveis”.

– O privilégio para alguns setores nos parece desproporcional. O trabalhador é convidado a pagar conta, o servidor também. E o militar, não, apesar de fazer parte também desse rombo, as grandes empresas e principalmente os bancos não são convidados para pagar essa conta. É no mínimo desproporcional abrir a boca e falar que essa reforma está combatendo privilégios – criticou.

4

Movimento “Direitos Já” alerta sobre riscos de Bolsonaro à democracia

Lideranças de 16 partidos e representantes da Sociedade Civil reuniram-se para discutir o momento político do Brasil; alas do PT boicotaram oficialmente o encontro, mas lideranças da legenda também participaram

 

MARTA SUPLICY, FLÁVIO DINO E CIRO GOMES FORAM ALGUMAS DAS LIDERANÇAS NO PROJETO “DIREITOS JÁ”, que pretende discutir os ataques à democracia brasileira

Representantes de 16 partidos políticos dos diversos matizes ideológicos – além de intelectuais, filósofos e membros da sociedade civil – reuniram-se esta semana para lançar o movimento “Direitos Já”.

Apesar do boicote oficial de alas hegemônicas do PT – que consideram o movimento influenciado pela Direita – lideranças históricas da legenda, como o ex-senador Eduardo Suplicy, participaram do encontro.

O movimento, que pretende discutir e combater as ameaças do governo Jair Bolsonaro (PSL) à democracia brasileira, reúne o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-candidatos a presidente Eduardo Jorge (PV), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), e pretensos candidatos em 2022, como governador Flávio Dino (PCdoB).

Lideranças do PSB, Solidariedade, PL, Podemos, Novo, Cidadania e PSD também aderiram o movimento, que reúne artistas, intelectuais, pesquisadores, filósofos, jornalistas e estudantes.

A reunião dos “Direitos Já” se deu na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), berço dos grandes movimentos brasileiros.

E deve ganhar o Brasil a partir de agora…

1

Roberto Rocha a caminho do Ministério de Bolsonaro…

Político maranhense hoje mais próximo do Palácio do Planalto, senador tem com oi presidente relação pessoal que tem se estreitado ao longo dos últimos meses; e deve ser indicado para o Ministério das Comunicações

 

ROBERTO ROCHA ADQUIRIU STATUS DE RELAÇÃO PESSOAL COM BOLSONARO e agora deve assumir pasta no ministério

O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) deve ser indicado ministro do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Político maranhense mais próximo do presidente, Rocha ganhou status de relação pessoal com Bolsonaro desde o início do mandato, ampliando a relação de confiança.

Segundo apurou o blog, ele deve assumir uma pasta no governo, provavelmente o Ministério das Comunicações.

É aguardar e conferir…

1

O não-embate Flávio Dino X Bolsonaro no encontro de governadores…

Embora crítico, governador maranhense usou tom moderado e de conciliação, diante de um Bolsonaro sem reação diante da repercussão negativa de suas declarações sobre a crise da Amazônia

 

O que poderia ser um momento de crise entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) – num encontro de governadores da Amazônia Legal – acabou se transformando em uma espécie de armistício.

Dino até fez contraponto às declarações de Bolsonaro sobre as Organizações Não-Governamentais (ONG), mas usou tom mais ameno do que costuma usar nas redes sociais.

– É preciso respeitar as ONGs. Há ONGs com excelente trabalho em todo o mundo; não é tocando fogo nas ONGs que irá se resolver o problema da Amazônia. É preciso moderação – disse o governador maranhense.

Bolsonaro manteve-se em silêncio, sem confronto.

E o embate ficou para outra ocasião…