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Um promotor de Justiça tendo que se explicar à Justiça

Chefe do Ministério Público maranhense, que deveria zelar pelos interesses do estado, será acionado judicialmente por nepotismo, falsidade ideológica e improbidade

 

Luiz Gonzaga e Flávio Dino: nepotismo no Ministério Público, que deveria atuar contra o nepotismo

O promotor Luiz Gonzaga Martins Coelho é o procurador-geral de Justiça do Maranhão desde 2015, nomeado duas vezes pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Como chefe do Ministério Público, Gonzaga tem a obrigação de zelar e proteger  os interesses do estado como ente federativo.

Mas o PGJ maranhense está sendo denunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Judiciário ela prática de nepotismo – crime que pode se somar ao de falsidade ideológica e improbidade administrativa, segundo revelou o blog Atual 7. (Veja aqui)

Luiz Gonzaga Coelho nomeou  Amaujarijanny Gonçalves Coelho, mulher do próprio sobrinho, para uma chefia no Ministério Público, o que caracteriza nepotismo.

Mas, ainda segundo revelou Atual 7, o procurador usou uma tática criminosa para burlar a fiscalização:  a mulher do sobrinho assumiu a função com o nome de solteira: Amaujarijanny Gonçalves de França Sousa.

A denúncia do crime de Luiz Gonzaga foi feita semana passada pelo jornal O EstadoMaranhão, que vem tentando desde então – sem sucesso – ouvir o procurador-geral de Justiça.

Agora, o chefe do Ministério Público maranhense terá que se explicar à Jusitça…

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Cidadão tem que pagar até a comida de membros do Ministério Público…

Apenas a soma dos penduricalhos no contracheque de promotores e procuradores supera, em muito, o salário da maioria dos trabalhadores brasileiros; e olha que o vencimento líquido pode chegar a R$ 19,5 mil

 

PALÁCIOS E PALACIANOS. Sede do Ministério Público maranhense: lá, até o que eles comem têm que ser pago pelo cidadão, apesar do salário de quase R$ 20 mil

Editorial

Responda rápido, caro leitor: um trabalhador do Brasil, que ganhe R$ 19.565,88 teria ou não condições plenas de ter casa digna, alimentar-se bem e pagar um plano de saúde respeitável para sua família?!?

Afinal, em valores de hoje, são quase 20 salários mínimos padrão que, na realidade brasileira, é considerado salário de elite.

Mas com este valor, promotores e procuradores do Maranhão fazem sabe-se lá o quê; afinal, é você caro leitor, quem paga casa, comida, roupa lavada e plano de saúde desta casta, segundo revelou o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário (Sindjus-MA).

Nenhum membro do Ministério Público maranhense precisa mexer em um centavo do seu salário; eles têm nada menos que R$ 9.124,84, todo mês, apenas para pagar alimentação, moradia e plano de saúde.

São R$ 4.377,73 para pagar por moradia;

Outros R$ 3.047,11 para se alimentar no mês;

E nada menos que R$ 1.700,00 para cuidar da saúde.

Agora, responda rápido, caro leitor: qual trabalhador com salário de R$ 9.124,84 – que representa apenas os penduricalhos do Ministério Público – não teria condições de pagar sua própria moradia, seu plano de saúde e sua alimentação?

A tabela do Sindjus – que, afinal, só revelou os penduricalhos porque quer os benefícios também para os servidores do MP e não apenas para sua elite – mostra o escândalo que é a manutenção de certas castas de servidores públicos brasileiros.

Ao final das contas, com o salário líquido e os penduricalhos, promotores e procuradores maranhenses levam da viúva nada menos que R$ 28.690.62.

Enquanto isso, a maioria dos trabalhadores vive com salário mínimo, sem moradia digna, submetido à saúde pública e tendo que gastar do seu com alimentação.

É o Brasil das discrepâncias e imoralidades do alto funcionalismo público…

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Diplomados, Flávio Dino e Duarte Jr. enfrentarão ação contra seus mandatos

Governador, seu companheiro de chapa e o deputado estadual eleito são alvos de Ação de Investigação Judicial Eleitoral que começou a tramitar no TRE maranhense

 

Flávio Dino e Duarte Júnior agora estão no mesmo barco do risco da perda de mandato

No dia em que receberam seus diplomas de eleitos, o governador Flávio Dino (PCdoB), seu vice, Carlos Brandão (PRB), e o deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) tiveram conhecimento de que podem perder seus mandatos.

Duarte foi denunciado pela Procuradoria-Regional Eleitoral por abuso de poder político, ao usar a estrutura do Procon-MA em sua campanha eleitoral. (Entenda aqui)

Flávio Dino e Brandão enfrentarão uma AIJE acionada pelo MDB, que os acusa também de abuso de poder, ao promover distribuição de obras em troca de apoio nas eleições de outubro. (Saiba mais aqui)

Em outra ação, Dino já foi condenado, teve o mandato cassado – em primeira instância – e declarado inelegível.

Agora, enfrentará, além do recurso da primeira ação, uma nova ação, também pedindo a cassação do seu mandato.

Todos os processos deverão ser julgados tanto no TRE quanto no TSE, e devem durar quase todo o tempo de mandato dos acusados.

Mas eles devem chegar a 2022 tendo que prestar explicações à Justiça…

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Ministério Público pede a cassação de Duarte Júnior por abuso de poder…

Ação de Investigação Judicial Eleitoral aponta o deputado estadual eleito usou deliberadamente a estrutura do Procon-MA em sua campanha; atual diretora do órgão também foi denunciada

 

Duarte Júnior e sua partner, Karen barros, podem perder os direitos políticos

A Procuradoria Regional Eleitoral propôs ao Tribunal Regional Eleitoral Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) em desfavor de Hildelis da Silva Duarte Júnior, deputado estadual eleito pelo PCdoB.

De acordo com o Ministério Público, Duarte Júnior usou a estrutura do Procon-MA para fazer promoção pessoal entre 2017 e 2018.

Foram 99 imagens e vídeos nas páginas oficiais do Procon e do Governo do Estado no período entre outubro de 2017 e abril de 2018; outras 138 publicações faziam referência direta ao próprio Duarte Júnior.

O deputado eleito comandou o Procon-MA durante praticamente todo o mandato do governador Flávio Dino (PCdoB); deixou o órgão para concorrer à Assembleia, mas manteve a aliada Karen Barros no comando.

A PRE já havia, inclusive, recomendado à diretora do órgão que se abstivesse de fazer promoção de Duarte Júnior.

Na ação, assinada pelo procurador-eleitoral Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco, o Ministério Público entende que o abuso de poder político está caracterizado; e pede a cassação do registro e do diploma de Duarte Júnior, além da inelegibilidade dele e de Karen Barros, por oito anos.

A AIJE será operacionalizada pelo Tribunal Regional Eleitoral…

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Hildo Rocha intensifica mobilização para destravar a duplicação da BR-135…

Segundo trecho da obra – entre Bacabeira e Miranda do Norte – está paralisada por desentendimento entre o DNIT e o Ministério Público, que determinou a suspensão dos serviços

 

Preocupado com a paralisação da duplicação do segundo trecho da BR-135, no perímetro entre Bacabeira e Miranda do Norte, os deputados federais  Hildo Rocha e Zé Reinaldo participaram de reunião com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), José da Silva Tiago, objetivando buscar entendimentos entre os órgãos envolvidos na divergência que impede a continuação do empreendimento.

Desentendimento está prejudicando Maranhão

Hildo Rocha explicou que o motivo da paralisação da obra decorre de questões referentes às  indenizações de áreas remanescentes de quilombos que serão impactadas pelas intervenções.

“Se nada for feito, se não buscarmos um diálogo, um entendimento com o Ministério Público Federal, órgão que determinou a paralisação, essas questão poderão se arrastar durante décadas impedindo que o Maranhão cresça, impedindo que a população passe a desfrutar de uma rodovia com melhores condições de trafegabilidade”, argumentou o deputado.

Persistência

Esta é a segunda vez que o parlamentar se mobiliza em busca de solução para o impasse. Em outubro deste ano, Hildo Rocha tratou do assunto, durante reunião com a diretoria do DNIT. Agora, o parlamentar ampliou a coleta de dados técnicos que servirão para embasar os debates que deverão acontecer em reunião com todos os membros da bancada federal maranhense.

“Nós, atuais deputados federais e senadores, lutamos incansavelmente para assegurar os recursos orçamentários e financeiros necessários para fazer a duplicação do primeiro trecho da BR 135, que já está praticamente concluído e também para a etapa final da obra, que vai até a cidade de Miranda do Norte. O que parecia impossível foi conseguido. Agora, não podemos permitir que por falta de entendimentos entre os órgãos públicos a obra permaneça paralisada, sob o risco de perdermos os recursos e consequentemente a duplicação da BR 135 até Miranda do Norte”, afirmou Hildo Rocha.

Outras demandas

Além da questão da paralisação da duplicação da BR-135, pauta principal do encontro, o deputado Hildo Rocha discutiu sobre demandas do município de Estreito, drenagem no trecho urbano da BR-230,  questões referentes à passagem urbana da cidade de Buriticupu, na rodovia 222, que precisa de intervenção do Dnit.

O deputado José Reinaldo falou também sobre a situação da BR-230 no trecho de Balsas, que está bastante danificada, necessitando urgentemente de serviços de restaurações.

“Por aquela rodovia federal passa boa parte dos grãos produzidos no Maranhão. Caso essa rodovia não seja restaurada trará grandes prejuízos para o nosso Estado”, assegurou o parlamentar maranhense.

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CPI da Cyrela participa de audiência com a promotora Lítia Cavalcanti

Lítia Cavalcanti entre os membros da CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cyrela, na manhã desta quinta-feira, 6, participou de audiência com a Promotora do Consumidor Lítia Cavalcanti. A CPI está investigando a Cyrela pelas irregularidades cometidas na construção dos empreendimentos Jardins Toscana e Provense, Vitória e Pleno Residencial.

O presidente da comissão Deputado Estadual Zé Inácio (PT), e os demais membros Wellington do Curso (PSDB), César Pires (PV), Bira do Pindaré (PSB) e Francisca Primo (PCdoB), ouviram a Promotora Lítia Cavalcanti, que tem contribuído para o andamento das investigações.

A promotora informou que no início do caso, o Ministério Público chegou a tentar resolver o problema judicialmente, e em seguida com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no entanto, todas as vias de negociação foram descumpridas pela empresa.

“Esses empreendimentos foram construídos com várias irregularidades que colocaram em risco iminente a vida de muitas famílias, e a CPI além da investigação que estar realizando, vai prevenir para que novos casos em empreendimentos imobiliários não aconteçam novamente no Maranhão”, disse Lítia Cavalcanti.

Durante a audiência os parlamentares foram informados sobre o andamento dos inquéritos, e continuarão a ouvir as demais autoridades e envolvidos no caso, que irão contribuir junto a fase investigativa para a continuidade das investigações da CPI.

Da assessoria

 

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Sete perguntas ao procurador-geral de Justiça…

Questionamentos foram feitos pelo candidato a deputado federal Ricardo Murad, diante da omissão do Ministério Público sobre o saque de R$ 150 milhões promovidos pelo governo Flávio Dino nos cofres dos aposentados maranhenses

 

QUAL A PROVIDÊNCIA. Luis Gonzaga e o comprovante do saque de R$ 150 milhões

Ao senhor,
Procurador Geral de Justiça Dr. Luís Gonzaga Martins

1 – O senhor teve conhecimento que o governador Flávio Dino mandou sacar R$ 150 milhões de reais do Funben – Fundo de Benefício dos Servidores Estaduais, para a conta geral do Estado gerida pela Seplan?

2 – O senhor tem conhecimento que esse recurso pertence ao servidor e que só pode ser utilizado para despesas com a saúde dos funcionários?

 3 – O senhor tem conhecimento que a despesa mensal do Funben com a saúde dos funcionários chega a R$ 15 milhões de reais mensais?

4 – O senhor tomou conhecimento pela imprensa desse saque injustificável? Tomou alguma providência de ofício?
 
5 – O senhor tem conhecimento que a Seplan bloqueou o acesso pra ninguém saber desse saque?

6 – O senhor tem conhecimento que a secretária sumiu de lá desde o saque e está tudo sob sigilo?

7 – Estou publicando o comprovante do saque para seu conhecimento. Aguardo ansioso suas providências se já não as tomou, e neste caso, gostaria de saber quais foram.

Ricardo Murad

Candidato a deputado federal pelo PRB

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A lei do menor esforço na Procuradoria Eleitoral…

Criticada duramente exatamente por não querer exercer seu trabalho, instituição responsável pela fiscalização das eleições, quando age – como no absurdo de intimidar igrejas evangélicas a não exercer atividades políticas – o faz para evitar que exerça sua própria função

 

SUNTUOSIDADE E POUCA AÇÃO PRÁTICA. Sede do MPF no Maranhão: faltam resultados no que deveriam, de fato, agir

Editorial

Cabe à Procuradoria Regional Eleitoral a fiscalização e o controle das ações dos candidatos durante as campanhas eleitorais. A PRE, portanto, é responsável por impedir abusos por parte de quem quer exercer mandato eletivo.

Mas os procuradores eleitorais sempre foram criticados pela clara incapacidade de trabalho, pela leniência com a qual observam o processo sem tomar as atitudes que deveriam.

E quando tenta agir – como no caso da participação das igrejas evangélicas nas eleições – a Procuradoria Eleitoral o faz exatamente para não ter que exercer sua função precípua, para o qual recebe dinheiro público.

A ação contra as igrejas é, portanto, coisa de quem não tem o que fazer. Ou não quer fazer.

Ao invés de punir abusos – como o caso do governador Flávio Dino (PCdoB), que usou helicóptero público para participar de um culto em Lago da Pedra – a procuradoria eleitoral prefere a lei do menor esforço, recomendando às igrejas e líderes religiosos que simplesmente se abstenham de promover ações políticas.

O que a PRE quer é deixar de exercer o seu papel. De trabalhar, portanto.

Mais pedagógica do que uma intimidação encaminhada às igrejas, partidos e lideranças políticas e religiosas, seria uma ação dura contra os abusos já cometidos nesta mesma campanha, a exemplo do que ocorreu em Lago da Pedra.

Espera-se, isso sim, uma denúncia da PRE contra o uso daquela igreja pelos candidatos a governador.

Intimidação é a lei do menor esforço, é a postura de não querer exercer sua própria função.

LEI DO MENOR ESFORÇO. Membros do Ministério Público Federal que exercem também a função eleitoral: ao invés de denunciar,simplesmente impedir a atividade política

O Ministério Público, eleitoral ou não, tenta, desde sempre, exercer a mordaça contra jornalistas, influenciadores digitais, blogueiros e outras categorias profissionais que formam opinião.

Agora, querem privar o cidadão, em um segmento específico, de exercer seu direito democrático de participação política.

Não apenas as igrejas evangélicas, mas os católicos, os umbandistas, os budistas, os ateus e os sem religião podem e devem exercer, livremente, seu direito de opção e opinião em relação aos candidatos.

E se há leis que regulamentam este envolvimento, esta participação política, cabe exatamente ao Ministério Público Eleitoral identificar e punir eventuais abusos. Ao fazer censura prévias às igrejas, a PRE abdica do seu próprio dever.

Se os religiosos não podem mais debater o momento político, por que a OAB, as uniões de moradores, as associações comerciais e os sindicatos poderão?!?

Por que a “Recomendação” da PRE também não foi encaminhada a esses segmentos?!?

A liberdade de expressão e de pensamento – seja ela em que período da vida for – é cláusula pétrea da Constituição Federal.

E cabe ao Ministério Público acompanhar e denunciar os eventuais infrações.

Trabalhar, de fato, portanto.

É simples assim…

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Batista Matos vê tentativa de censura em ação da PRE contra as igrejas…

Pré-candidato a deputado federal diz que recomendação do Ministério Público para que as igrejas se abstenham de abrigar eventos políticos agride a liberdade de expressão, além de impor tratamento desigual a coisas iguais, como associações, sindicatos e organizações sociais, que continuam livres para ações para as ações políticas

 

LIBERDADE DE CULTO. Roseana, que pode ter até vice evangélico, e Flávio Dino em cultos religiosos: proibição é afronta ao direito de ir e vir

O pré-candidato a deputado federal Batista Matos (PTC), considerou que a decisão tomada ontem pela da Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão, recomendando que igrejas não façam propaganda eleitoral, é, na verdade, uma censura contra este segmento.

“É uma clara censura à liberdade de expressão no ambiente privado que é o espaço interno de uma igreja, como também aos líderes cristãos em qualquer atividade política por terem que se abster ou participar do que possa ser considerado propaganda política. A justiça eleitoral deveria incentivar que mais entidades recebessem e ouvissem as propostas dos candidatos. Igrejas são associações, organização  de pessoas, com propósito espiritual é verdade, mas formadas por cidadãos que pagam impostos, votam e por isso precisam ouvir as propostas dos candidatos”, ponderou o pré-candidato, que é jornalista e evangélico.

Para Batista Matos, se essa decisão tiver de ser seguida, a Ordem dos advogados, conselhos de médicos, engenheiros e outras categorias; sindicatos, associação de moradores e outras entidades classistas também não poderão fazer reuniões e muito menos debates com candidatos a cargos eletivos.

Batista cita que em outras nações, com nível de consciência política maior, as entidades religiosas tem uma atuação política até maior e permitida pela justiça eleitoral.

“Nos EUA e outros países, as igrejas evangélicas e católicas ouvem as propostas dos candidatos e em alguns países, disponibilizam seus espaços físicos até para serem sessões eleitorais. Por que? Porque lá a política é vivida de forma intensa pelos que vivem sua fé e porque a justiça eleitoral compreende que cada fiel é um cidadão com direitos plenos, inclusive políticos”, explica.

LIBERDADE PLENA. Barack Obama em igreja americana durante a campanha. Lá, os órgãos de controle realmente trabalham

Mandado de Segurança

Na avaliação do pré-candidato, a orientação do procurador eleitoral maranhense é, na verdade, uma ação contra as igrejas.

“Essa decisão não foi contra qualquer político, ela é  na verdade contra os fiéis, contra a liberdade dos líderes e membros nas igrejas. Eles são os grandes prejudicados, pois deixarão de ter mais uma oportunidade de conhecerem as propostas de seus candidatos”, explica o jornalista, que estuda entrar com Mandado de Segurança para garantir seu direito de ir e vir – e sua presença nas igrejas – durante a campanha.

“Se não nos impusermos, uma hora seremos proibidos de falar de Deus. Na verdade, já houve uma tentativa, via Senado, com a PEC 122, de proibir que padres e pastores chamassem pecado de pecado dentro da própria igreja”, conclui.

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Flávio Dino já nos laços da Justiça Eleitoral…

Ministério Público Eleitoral começa a agir diante dos inúmeros desmandos do governador, dando esperanças à população de que ninguém – nem o comunista – está acima da lei

 

ELE NÃO É ABSOLUTO. Após abusos e reabusos eleitorais, Dino começa a se enrolar na Justiça

 

Depois de várias denúncias de malfeitos eleitorais protagonizados pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – reuniões no palácio, uso da máquina, troca de cargos por votos, manipulação de pesquisas, uso da Polícia Militar contra adversários… – a Procuradoria Regional Eleitoral começou a agir.

Em menos de três dias, o procurador Pedro Castelo Brando fez duas denúncias de crimes eleitorais contra o Flávio Dino, começando a envolver, finalmente, o comunista em suas teias de abusos.

E ainda há as várias representações já ajuizadas pelo PRP, que tem o ex-deputado Ricardo Murad como pré-candidato ao Governo do Estado.

A postura pública de Flávio Dino passa a ideia de absolutismo, de que ele está acima do bem e do mal, acima das instituições.

Felizmente, as instâncias do Judiciário começam a mostrar que ele não é absoluto.

E a população agradece…