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Palácio dos Leões quer usar Dr. Lahésio como laranja às avessas de Carlos Brandão…

Coordenadores da campanha do agora governador-tampão tentam dar condições ao prefeito de São Pedro dos Crentes para viabilizá-lo como eventual adversário no segundo turno – espécie de sparring – evitando um arriscado confronto direto com o senador Weverton Rocha

 

Flávio Dino sabe da fragilidade política de Lahésio Bonfim; por isso, quer que Carlos Brandão o enfrente, como uma espécie de sparring, no segundo turno

O grupo do governador Flávio Dino (PSB) sonha desde o início da campanha com um confronto aberto entre seu candidato, Carlos Brandão (PSB), e um aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno no Maranhão.

Motivo: Flávio Dino sabe que é muito mais difícil vencer o senador Weverton Rocha (PDT) num confronto direto; por isso, a ordem no Palácio dos Leões é construir a ideia de que o Dr. Lahésio Bonfim (Agir36) é o potencial adversário de Brandão.

Já existe até a possibilidade de insuflar indiretamente a candidatura do prefeito de São Pedro dos Crentes, transformando o candidato bolsonarista em uma espécie de sparring.

No mundo do Boxe, sparring é o atleta usado para apanhar do boxeador principal.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Weverton ocupa o mesmo campo político-ideológico de Flávio Dino, e dividirá com Brandão o apoio do ex-presidente Lula e do PT, além de ter mais condições do que um bolsonarista de agregar a oposição maranhense em um segundo turno.

Sabendo de tudo isso –  que vem sendo mostrado claramente nas pesquisas qualitativas – Flávio Dino e o Palácio dos Leões fazem de tudo para tirar o senador pedetista do segundo turno.

Nem que, para isso, construa eles próprios, um laranja às avessas, um adversário a ser vencido por Brandão.

E por causa da fragilidade política, Dr. Lahésio passou a ser este sparring

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Aliados de Weverton resistem à pressão dos Leões; Dino usa toda sua força na reta final do mandato

Governo quer esvaziar a campanha do senador do PDT antes mesmo da passagem de bastão para o vice-governador Carlos Brandão; e loteia toda a administração com oferta de pastas, cargos e recursos partidários

 

Símbolos da resistência na campanha de Weverton Rocha, Eliziane Gama e Othelino Neto, voltaram a ser alvos do governo Flávio Dino

O senador  Weverton Rocha (PDT) vem sofrendo nas últimas semanas um verdadeiro bombardeio em suas bases partidárias.

O governador Flávio Dino (PSB) decidiu esvaziar ele próprio a campanha do senador pedetista, antes mesmo de entregar a gestão à sua “escolha pessoal”, o vice-governador tucanosocialista Carlos Brandão (ainda no PSDB).

A pressão do Palácio dos Leões nos aliados de Weverton tem se intensificado nos últimos dias.

Voltaram à carga, por exemplo, no presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (ainda no PCdoB) e na senadora Eliziane Gama (Cidadania), dois dos principais símbolos de resistência da aliança rochista.

A ordem de Dino é oferecer o que for possível para ter ao lado de Bradão os principais aliados do senador.

Um dos partidos mais cobiçados é o “União Brasil”, capitaneado no Maranhão pelo deputado federal Juscelino Filho; principal articulador da campanha do vice, Flávio Dino chegou a oferecer a filiação do próprio Brandão para tentar arrancar a legenda da aliança pedetista.

Compadre de Weverton e presidente do poderosos “União Brasil”, Juscelino Filho sofre intenso assédio do Palácio dos Leões

Segundo apurou o blog Marco  Aurélio D’Eça, o governador quer desmoralizar a candidatura de Weverton a ponto de fazê-lo desistir da disputa, abdicando em favor de Carlos Brandão e preservando suas bases para futuras eleições.

No grupo do senador o silêncio impera.

O próprio candidato recolheu armas e manteve apenas agenda virtual, nas redes sociais; seus aliados – inclusive os que já são dados como certos na coligação de Brandão – caso dos deputados federais André Fufuca (PP) e Pedro Lucas Fernandes (PTB) – também optaram pelo silêncio político.

Entre os aliados do pedetista o foco é resistir ao máximo ao bombardeio promovido por Flávio Dino e pelo Palácio dos Leões, até a posse de Brandão.

A partir de então, entendem, é uma outra etapa da campanha….

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Forte articulação nacional de Weverton impõe dificuldades a adversários…

Pela primeira vez na história política do Maranhão um candidato do Palácio dos Leões tem menos contatos com as lideranças de Brasília que o seu principal concorrente, o que  torna praticamente irreversível a presença do senador pedetista em um eventual segundo turno

 

Weverton entre Rodrigo Pacheco, Othelino Neto e aliados: anúncio de obras e serviços dá vantagem competitiva em relação ao candidato do Palácio dos Leões

Nunca antes na história política do Maranhão um candidato do Palácio dos Leões – e sentado no cargo de governador – enfrentou um adversário tão articulado nacionalmente como nestas eleições, na disputa polarizada entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Weverton é hoje em Brasília o político maranhense com maior trânsito entre todas as correntes partidárias; tem o apoio das principais lideranças do Congresso Nacional e se relaciona com todos os presidentes de partido.

Esta vantagem política dá a ele um amplo leque de articulação, que garante o apoio partidário necessário à sua candidatura ao governo; e se reflete diretamente na preferência do eleitorado, o que faz do senador o líder em todas as pesquisas de intenção de votos.

Candidato do Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – mesmo sentado na cadeira de governador – não tem qualquer tipo de articulação nacional e depende exclusivamente do padrinho Flávio Dino (PSB) para se movimentar partidariamente.

Mas o próprio Dino é restrito ao campo das esquerdas; e nem entre os esquerdista tem tanta mobilidade quanto Weverton.

A forte articulação nacional de Weverton Rocha impõe restrições também aos adversários de outros campos políticos; a recente visita do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional e pré-candidato a presidente da República, mostrou esta força.

Pacheco não apenas afirmou apoio do PSD ao senador do PDT como descartou a candidatura do senador Roberto Rocha (PSDB) ao governo.

Além de Rodrigo Pacheco, Weverton tem relações próximas com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), com ministros do governo Bolsonaro e com a maior parte das lideranças de partido na Câmara.

Estes trunfos são inéditos para um candidato sem apoio do Palácio dos Leões no Maranhão.

E pode produzir resultados também inéditos nas eleições de outubro…

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Mesmo com pandemia, Flávio Dino gastou R$ 7 milhões com eventos, revela jornalista…

Governador usou cerca de R$ 600 mil por mês em festas, encontros e convescotes financiados com o dinheiro público em 2021, em período de restrições sociais por causa do coronavírus; o mesmo governador alega não ter dinheiro para garantir o reajuste de 33,24% aos professores

 

Os convescotes fechados de Flávio Dino no Palácio dos Leões e os eventos patrocinados pelo governo custaram aso maranhenses R$ 7 milhões em 2021

O governador Flávio Dino (PSB) gastou cerca de R$ 7 milhões em 2021 em eventos e outras promoções, mesmo em um ano com restrições sociais por causa da pandemia de coronavírus.

A revelação é do jornalista Ricardo Marques.

– Para se ter ideia do perdularismo comunista, no ano passado o governo Flávio Dino gastou R$ 7 milhões com realização e promoção de eventos. Foram R$ 600 mil por mês. Detalhe: 2021 foi um ano pandêmico; não teve carnaval, não teve São João, não teve reveillon; não teve festa ou evento público que gerasse aglomeração – revelou Marques, em vídeo publicado em suas redes sociais. (Assista aqui)

Os gastos com jatinhos particulares de Flávio Dino e seus auxiliares, já custaram ao povo nada menos que R$ 3 milhões apenas nos primeiros 50 dias de 2022

O jornalista fez a revelação durante um comentário a uma reportagem do G7, que revela gastos também graves: “apenas nos primeiros 50 dias de 2022, Flávio Dino já gastou R$ 3 milhões com jatinhos particulares.” 

– Enquanto a pobreza cresce no estado e o povo passa fome e todo tipo de necessidade, o governador, e o vice, ficam zanzando para lá e para cá cruzando os céus do Maranhão; a maioria das vezes para inaugurar praças e entregar cestas básicas – revelou Marques.

Segundo levantamento do G7 estes R$ 3 milhões já dariam para garantir o piso salarial 33,24 para 3.300 prrofessores com carga horária de 20 horas.

– O governo comunista é perdulário e gasta fortunas com supérfluos – disse Ricardo Marques..

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Justiça suspende pesquisas ligadas ao Palácio dos Leões…

Com irregularidades em seus levantamentos, institutos MBO e DataIlha foram proibidos de divulgar seus resultados neste final de semana e podem ser multados em R$ 25 mil diários

 

Os institutos MBO e DataIlha foram proibidos pela Justiça Eleitoral de divulgar suas pesquisas, previstas para este fim de semana.

Há suspeitas  nos números, uma vez que os dois levantamentos apresentaram uma série de irregularidades.

Pelo menos um dos institutos, o DataIlha, tem ligações com o Palácio dos Leões, já que tem relação direta com o secretário de Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).

O MBO foi contratado por uma tal Mapito Agroindustrial, ligada a aliados de Brandão na região de Balsas.

Ambos os institutos podem ter multas diárias de R$ 25 mil, caso haja divulgação dos números.

A ação da Justiças Eleitoral é a primeira mostra de que enfrentará páreo duro quem tentar manipular resultados de pesquisas.

Uma outra pesquisa, esta da Econométrica, também está prevista para o início da semana…

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Weverton mantém base e atrai parte do apoio partidario de Brandão…

Além de manter integralmente o apoio de PDT, DEM, PP, PRB, PSL e Rede Sustentabilidade, senador divide com o vice-governador parte do apoio do Cidadania, do PT, do PCdoB e até do próprio PSB; e deve avançar em alianças com PSDB, PTB, Podemos e MDB

 

Weverton chega à atual fase da campanha a base integral e fortalecido por apoios de partidos que têm influência do Palácio dos Leões

O senador Weverton Rocha (PDT) conseguiu manter inabalada sua candidatura ao Governo do Estado, mesmo diante da pressão do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) por candidatura única na base do governo Flávio Dino (PSB).

E garantiu apoio integral de sua base, composta por PDT, DEM, PP, PRB, PSL e Rede Sustentabilidade.

Mas, além disso, Weverton conseguiu dividir com Brandão o apoio de parte do PT, do Cidadania, do PCdoB e do próprio PSB, para onde o vice tucano está se transferindo.

Além do próprio ex-presidente Lula, são aliados de Weverton no PT o presidente do diretório municipal de São Luís, Honorato Fernandes, dirigentes municipais em diversos municípios, líderes sindicais ligados à CUT e militantes petistas em todo o estado.

No PCdoB Weverton tem o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, e de toda a sua militância no interior;

No Cidadania, ele é apoiado pela senadora Eliziane Gama, principal nome do partido no Maranhão.

E no PSB, conta com o apoio do ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa, e todo o seu grupo, espalhado por diversas regiões do estado.

Com a base mantida, Weverton já articula aliança com o PSDB, que deve ficar com a senadora Eliziane Gama após saída de Brandão; e vai conversar também com PTB, Podemos, MDB e PSD.

Mas esta é uma outra história…

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De como Flávio Dino escurraça os próprios aliados de sua base…

Grosseria com a prefeita de Chapadinha reforça o hábito que o governador tem de destratar quem não lhe é obediente e aqueles que não se submetem ao seu pensamento, que ele entende como único

 

Em reação desproporcional, Dino tenta impor seu pensamento à prefeita Belezinha, no próprio município de Chapadinha

Foi uma grosseria, sobre todos os aspectos que se analise, a atitude do governador  Flávio Dino (PSB), em Chapadinha, quando tentou enquadrar a prefeita Dulcilene Pontes, a Belezinha (PL). 

O motivo: Belezinha criticou nas redes sociais a falta de apoio do governo às suas ações no município.

Em pleno palanque, Dino chamou a prefeita de mentirosa e tentou dar lição de moral em um ambiente no qual, qualquer reação da mulher, seria rechaçada pela claque majoritariamente dinista.

Não deixa de ser uma covardia, portanto.

Mas esta é a postura de Flávio Dino ao longo dos quase oito anos em que está à frente do poder no Maranhão.

O governador detesta quem o contrarie; odeia os que questionam seu pensamento.

Já destratou prefeitos, tentou enquadrar jornalistas, ofendeu juízes, agrediu membros do Judiciário e debochou de populares.

Em Lago da Pedra, Flávio Dino também usou de autoritarismo afetado para silenciar a prefeita Maura Jorge

Fez isso logo nos primeiros anos de mandato, por exemplo, com a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), que reagiu ao cabresto palaciano.

O ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), aliado leal, foi expurgado de sua base sem-cerimônia, apenas por que Dino queria se apossar do PSB maranhense.

A postura absolutista do governador maranhense já foi mostrada pelo blog Marco Aurélio D’Eça em diversas ocasiões, o que também mereceu reações.

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A reação desproporcional do governador no palanque em Chapadinha com a prefeita Belezinha

Mas a sanha punitivista e repressora do ex-juiz federal só tem aumentado, à medida em que vai findando o seu mandato sem que ele tenha conseguido enquadrar os aliados dentro de uma caixa eleitoral criada por ele próprio.

Flávio Dino tem estado emocionalmente abalado a ponto de comer “dois bolos de chocolate por dia”, como contam seus aliados mais próximos.

Enquanto perde o controle da alimentação, vai perdendo o controle também de sua própria sucessão, o que o torna reativo a qualquer ação que o contrarie.

E quem sofrem são os próprios aliados…

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Partidos vão se reunir segunda-feira para tratar de sucessão com Flávio Dino

Dirigentes das legendas que formam a base política do governador foram novamente convocados para encontro, que acontecerá dois dias depois da divulgação da pesquisa Escutec sobre a corrida eleitoral de 2022

 

Flávio Dino sente que o controle de sua sucessão foge-lhe à mão e quer retomar as rédeas dos partidos de sua base

Os partidos da base do governo Flávio Dino foram chamados novamente para uma reunião sobe as eleições de 2022, na segunda-feira, 5.

É a terceira vez que o governador tenta reunir os dirigentes partidários que compõem sua base; as duas primeiras foram frustradas, diante de posições já definidas por esses dirigentes.

Dos 17 partidos, sete compõem a base do senador  Weverton Rocha: PDT, DEM, PSB, PSL, Cidadania, PP e PRB;

Outros três fecham com Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas;

O PSDB tem o vice-governador Carlos Brandão como candidato

O Solidariedade já lançou a candidatura do secretário Simplício Araújo.

PTB deve seguir com uma candidatura alinhada ao projeto do presidente Jair Bolsonaro.

Sobram o PCdoB, o PT, o PROS e o PTC, que ainda não tomaram qualquer posição.

Flávio Dino quer reunir as legenda para retomar o controle da própria sucessão, que vem fugindo às suas rédeas.

E tentará isso dois dias depois da pesquisa Escutec sobre a corrida eleitoral de 2022.

terá, portanto, cenários mais claros para tomada de decisões…

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Após entrevistas desastradas, Zé Reinaldo submerge no debate de 2022

Chamado por Flávio Dino – a pedido do vice-governador Carlos Brandão – para tentar unir a base governista, o ex-governador provocou ainda mais cisão entre os  partidos, com seu discurso coronelista e desagregador – do tipo “quero, posso e mando” – já ultrapassado na política maranhense

 

Ele veio, falou, não agradou e já está voltando; José Reinaldo submergiu após pregar a Dino o “eu quero, eu posso, eu mando”

Esquecido em um canto da história maranhense desde 2018, quando foi rejeitado por Flávio Dino (PCdoB) em seu projeto de ser senador, o ex-governador José Reinaldo Tavares foi “ressuscitado” em abril, a pedido do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), seu eterno chefe de gabinete.

O objetivo era usar o ex-governador para tentar unificar os partidos da base do governo Flávio Dino em torno do nome do próprio Brandão.

Foi um desastre.

Político de uma era em que o autoritarismo dominava o cenário – na base do “eu quero, eu posso, eu mando” – Zé Reinaldo tentou resgatar capítulos já esquecidos da política, ao pregar a imposição pura e simples da candidatura de Brandão; na marra.

O discurso de usar a força do Palácio dos Leões como ameaça aos próprios aliados afastou ainda mais os jovens líderes partidários do projeto de Brandão; e inviabilizou a reunião que Flávio Dino teria com os presidentes de partido no final de maio.

Desde então, o ex-governador parece ter sido aconselhado a calar a boca e readequar seus pensamentos à nova realidade política maranhense.

Mas ele está fora de tempo e de espaço no contexto.

Do alto de seus 82 anos, José Reinaldo é de uma outra época política, em que governadores e prefeitos eram escolhidos em gabinetes e “lideranças” criadas artificialmente eram empurradas ao povo, que se limitava a votar, acossado pela necessidade usada pelo Palácio dos Leões.

Curiosamente, o próprio Zé Reinaldo contribuiu com o fim dessa época, ao patrocinar a ascensão de Flávio Dino;  e o primeiro discurso do governador comunista foi a garantia de que “os leões do Palácio nunca mais iriam rugir contra o seu povo”.

Passados 15 anos da chegada de Dino ao poder, Zé Reinaldo parece ter esquecido que os tempos mudaram, tentando fazer o que fazia no trono do palácio junto com seu chefe de gabinete.

A reação das lideranças do grupo – todas jovens, algumas com idade para ser bisnetos de Tavares – levou Dino a já admitir a possibilidade de palanques múltiplos em sua base de apoio.

Amordaçado pela própria verborragia, José Reinaldo deve se limitar agora a traçar estratégias para seu eterno chefe de gabinete.

Com o risco de que o estrago já esteja feito…

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Brandão tenta cooptar prefeitos na eleição da Famem…

Apesar das advertências do Palácio dos Leões, vice-governador usa o próprio gabinete para tentar gerar um clima de competição na eleição da Famem; mas ainda não conseguiu construir uma candidatura competitiva

 

Carlos Brandão não tem dado ouvidos à pregação de unidade do governador Flávio Dino e tem usado o Palácio dos Leões para operar nas eleições da Famem

O vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) resolveu agir mesmo por conta própria e está utilizando a estrutura do governo para gerar um clima de competição na Federação dos Municípios do Maranhão (Famem).

Brandão tem ligado pessoalmente – ou recebido prefeitos em seu gabinete – pregando contra a candidatura do atual presidente, Erlânio Xavier (PDT), mesmo diante da pregação de unidade do governador Flávio Dino (PCdoB).

E para isso conta, também, com o apoio do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou com os gestores municipais – alguns eleitos e outros reeleitos – que o vice-governador ligou para prefeitos do PCdoB, do PTB e do PP com o argumento de que “o governador vai tirar cargos do PDT”.

O problema é que ele sequer conseguiu apresentar um candidato para a disputa na Famem.

Tentou o prefeito reeleito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), mas não obteve resposta; foi em busca de outros nomes e não conseguiu ninguém para o projeto; precisou se aliar a Josimar de Maranhãozinho (PL), que pode lançar um nome da sua cepa de prefeitos.

A movimentação de Brandão tem criado um clima de tensão na base do governo, por gerar expectativa quanto à definição de Flávio Dino em relação ao que ocorreu em 2020 e ao projeto para 2022.

Os aliados mais próximos do governador têm buscado a reunificação da base, mas enfrentam a resistência da sangria desatada do vice-governador.

Que, ansioso, está cada dia mais afoito por 2022…