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“Fizemos tudo dentro das normas”, diz Lula Fylho…

Secretário municipal de Saúde de São Luís nega que tenha feito compras com todas as empresas quer estão sendo acusadas de superfaturamento pela Polícia Federal e diz que vai pedir vistas do processo para entender que documentos pretende a PF e a Controladoria-Geral da União

 

Lula Fylho teve a sede da sua pasta ocupada nesta terça-feria pela Polícia Federal, por suspeita de superfaturamento de mais de R$ 2 milhões

O secretário municipal de Saúde de São Luís, Lula Fylho, declarou ao blog “O Informante”, na manhã desta terça-feira, que ainda não tem conhecimento do inteiro teor do processo que apura fraude e superfaturamento na compra de máscaras em São Luís.

– Fizemos tudo dentro das normas – disse Lula Fylho.

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Semus na manhã desta terça-feira, por suspeita de superfaturamento de mais de R$ 2,3 milhões na compra de máscaras descart´[aveis para uso contra a coVID-19.

De acordo com relatório da Controladoria-Geral da União, as máscaras que deveriam custar cerca de R$ 3,00 foram compradas pela Secretaria Municipal de Saúde por quase R$ 10.

Lula Fylho confirma a compra, mas diz que fez as compras, “mas não todas que estão sendo reveladas”.

De acordo com “O Informante”, o secretário pretende convocar coletiva para tratar do assunto…

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Vídeo da reunião é devastador para Bolsonaro, dizem testemunhas

Presidente deixou claro durante a reunião ministerial do dia 22 de abril que iria mexer na estrutura da Polícia Federal – sobretudo na do Rio de Janeiro, por que investigações poderiam prejudicar seus familiares e aliados

 

O vídeo da reunião do dia 22 de abril mostra claramente o que Bolsonaro pretende com as trocas na Polícia Federal e na superintendência do Rio

Todos os espectadores que se dispuseram a falar do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, exibido hoje, na sede da Polícia Federal, em Brasília, foram unânimes em afirmar: “ele é devastador para Bolsonaro”.

O vídeo foi exibido na íntegra para representantes da Advocacia-Geral da União, advogados do ex-ministro Sérgio Moro, testemunhas arroladas no inquérito e para o próprio Moro.

Segundo as testemunhas, durante toda a reunião Bolsonaro mostrava-se irritado; e manifestou desejo de trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o diretor-geral da mesma PF, e até o próprio Moro, se este não concordasse com a decisão.

Referindo-se à PF do Rio, Bolsonaro usou frases do tipo “prejudicar a minha família e meus amigo”, e que precisava “saber das coisas”.  

Outras fontes ouvidas pela imprensa ouviram o termo “segurança” usado por Bolsonaro para se referir à superintendência do Rio. 

Vários palavrões foram usados pelo presidente – como “foder”, “bosta”, “estrume” para se referir a desafetos, entre eles ministros do Supremo Tribunal Federal e os governadores do Rio, Wilson Witzel; e de São Paulo, João Dória. 

O ministro Celso de Melo determinou que a PF faça a transcrição integral do vídeo.

Só depois disso ele decidirá se torna ou não o conteúdo público…  

Com informação de O Globo, Folha de S. Paulo, UOL e G1

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Bolsonaro não quer entregar vídeo de reunião que provaria acusação de Moro

Apesar de o próprio presidente ter admitido liberars as conversas, Advocacia Geral da União recorreu ao ministro do STF, Celso de Melo, alegando que a reunião tem “conversas potencialmente sensíveis e reservadas”

 

A reunião ministerial de Bolsonaro pode comprovar as acusações de Sérgio Moro sobre interferência na Polícia Federal

A Advocacia-Geral da União decidiu entrar nesta quinta-feira, 7, com um pedido de reconsideração ao ministro do Supremo Tribunal Federal , Celso de Melo, para evitar entregar os vídeos da reunião do dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro e seu então ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Em seu depoimento à Polícia Federal, Moro afirmou que foi assediado por Bolsonaro pela troca da diretoria-geral da Polícia Federal, inclusive nesta reunião.

Na reunião, estavam vários outros ministros, também já chamados para depor.

Celso de Melo havia dado 72 horas para que o governo entregasse, sem corte, todo vídeo e áudio da reunião.

Bravateiro, o próprio Bolsonaro havia declarado que mandaria entregar os vídeos.

Nesta quarta-feira, no entanto, a AGU pediu a reconsideração, alegando que na reunião “foram tratados temas potencialmente sensíveis e reservados, inclusive de relações exteriores”.

A não entrega dos vídeos pode caracterizar obstrução de justiça…

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Bolsonaro mostra mágoa e acusa Moro; PGR pede investigação…

Presidente nega tentativa de interferência na Polícia Federal, mas revela que foi acuado pelo ex-ministro da Justiça por indicação ao Supremo em troca da substituição do chefe da instituição; Ministério Público quer levar os dois às barras dos tribunais

 

Terminou em troca de acusações públicas o casamento pós-golpe de Jair Bolsonaro com o ex-juiz Sérgio Moro

Desfiando um rosário de queixumes, lamentações e mágoas, o presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 24, que tenha tentado interferir nas investigações da Polícia Federal, como sugeriu pela manhã o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que pediu demissão.

Mas, ainda assim, o presidente admitiu que a autonomia dada ao ministro no início do governo foi a mesma dada a todos os demais auxiliares.

– Mas autonomia não significa soberania. Se eu não puder trocar um auxiliar diante do ministro eu deixarei de ser presidente – afirmou.

Negando que tenha usado o cargo para tentar submeter a Polícia Federal, Bolsonaro fez uma acusação direta ao seu ex-ministro, acusando-o de tentar trocar a substituição na PF pela indicação ao Supremo Tribunal Federal.

– Ele disse pra  mim: você pode até trocar o diretor da PF, mas só em novembro, quando me indicar para o STF – acusou o presidente.

Pela manhã, Moro fez questão de afirmar que uma eventual indicação ao Supremo nunca fez parte da negociação para virar ministro de Bolsonaro.

Procuradoria pede investigação

Durante o pronunciamento de Bolsonaro, o procurador-geral da República Augusto Aras, pediu que o STF determine abertura de inquérito para apurar as acusações de Moro.

A PGR levanta suspeitas de crime de advocacia administrativa e falsidade ideológica por parte de Bolsonaro, segundo as acusações de Moro; mas põe o próprio Moro na berlinda ao levantar hipóteses de que suas denúncias sejam caluniosas.

O caso aumentou a crise institucional no governo e deve por Bolsonaro e Moro novamente frente à frente.

Desta vez, nas barras dos tribunais…

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Sérgio Moro cai fazendo acusações graves contra Bolsonaro

Ministro da Justiça enregou o cargo após exoneração do diretor da Polícia Federal – que, segundo ele, atende a conveniências de políticos – e revela ações do presidente que mostram tentativa de uso político do cargo

 

Bolsonaro e Moro romperam porque o presidente quer controlar a Polícia Federal, a quem o ministro pregava autonomia

Como era esperado desde o seu início, acabou o casamento de conveniência entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, agora ex-ministro da Justiça.

Moro pediu demissão nesta sexta-feira, 24, após exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. 

Em pronunciamento nesta manhã, Moro revelou graves ações de Bolsonaro para tentar controlar órgãos de investigação da presidência, desde o Coaf – transferido de sua pasta ainda no ano passado – até a própria Polícia Federal.

O Coaf foi responsável por revelar movimentações atípicas do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, que resultaram nas investigações sobre rachadinhas na Assembleia Legislativa do Riod e Janeiro.

Já a Polícia Federal tinha acabado de abrir investigação contra fake news e contra financiamento de manifestações que atentaram ao Estado Democrático, e das quais o próprio Bolsonaro participou. 

As acusações de interferência reveladas por Moro devem ser investigadas pela Câmara Federal – inclusive a acusação de que o novo diretor da PF pode ser um delegado vinculado desde a sua origem ao próprio Congresso Nacional.

Antes de trocar o diretor da corporação, Bolsonaro se aproximou de figuras como Valdemar da Costa Neto e Roberto Jefferson, conhecidos por estar em todos os esquemas de corrupção desde a redemocratização.

Embora tenha perdido seu ministro da Justiça, o presidente pode ganhar na Câmara o apoio do famigerado Centrão, habitat de Jefferson e Valdemar, que reúne a massa fisiológica da Câmara.

Sinal de que a PF poderá blindar os filhos de Bolsonaro, objetivo principal da troca…

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Jair Bolsonaro frita Sérgio Moro, que deve deixar o governo…

Presidente tem desautorizado publicamente o ministro da Justiça, ameaçando, inclusive, trocar peças da estrutura do ministério, mostrando que o auxiliar já é “carta fora do baralho”

 

DIAS CONTADOS: É CADA VEZ MAIS CLARO O CONFLITO DE OPINIÕES DE BOLSONARO E SÉRGIO MORO, fritado publicamente

São cada vez mais evidentes os conflitos pessoais entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o seu ministro da Justiça, ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro.

Os dois já não circulam mais juntos publicamente – como era praxe até bem pouco tempo atrás – e já não se entendem quanto a procedimentos dos órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, entre eles a Polícia Federal.

A fritura de Moro começou quando Bolsonaro tentou mudar o superintendente da PF no Rio, mas foi rechaçado pelo diretor geral da corporação, indicado diretamente por Moro.

Ao declarar que, no lugar do superintendente, poderia trocar o próprio diretor geral, Bolsonaro expôs a crise entre ele e seu ministro.

Em outras palavras, o presidente tirou do ministro a carta branca que deu no início do governo

E o clima só tende a piorar à medida que a crise no governo cria dificuldades para o presidente.

Sérgio Moro, portanto, prepara-se para ir embora…

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Investigado pela Polícia Federal doa R$ 10 mil à campanha de Flávio Dino..

José Eugênio Mendonça figurou como investigado na Operação Draga, da PF, que apurou irregularidades na gestão de um contrato de mais de R$ 60 milhões para dragagem no Porto de Itaqui

 

Eugênio Mendonça é alvo da PF e doou R$ 10 mil a Dino

De O EstadoMaranhão

Alvo de uma operação da Polícia Federal na Empresa Maranhense Portuária (Emap), o engenheiro José Eugênio Mendonça de Araújo Cavalcante, diretor de engenharia do órgão, é um dos doadores da campanha do governador Flávio Dino (PCdoB).

Segundo dados do DivulgaCand, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acompanhamento de contas eleitorais e candidaturas, Cavalcante fez uma transferência eletrônica de R$ 10 mil para a conta de campanha comunista no dia 30 de agosto.

O diretor da Emap foi um dos investigados pela Polícia Federal no bojo da Operação Draga, deflagrada em julho de 2017. Ele chegou a ser afastado cautelarmente do cargo, ficou impedido de acessar o órgão e os federais cumpriram mandados de busca e apreensão em sua residência.

Segundo a PF, a investigação que envolveu um dos doadores de campanha de Flávio Dino teve início com as declarações de um ex-funcionário da empresa que administra o Porto de Itaqui em São Luís. Esse ex-funcionário afirmou que, apesar de ocupar a função de gerente de projetos, cargo no qual deveria acompanhar a execução da obra, o andamento da obra foi deliberadamente omitido dele, com o possível objetivo de ocultar fraudes.

A responsabilidade pela execução dos contratos coube ao coordenador de projetos, enquanto que o gestor do contrato foi José Eugênio Mendonça.

Segundo declarações do ex-funcionário e indícios colhidos durante a investigação, a Empresa FOTOGEO, contratada para a fiscalização, não estava realizando a batimetria, mas apenas copiando dados fornecidos pela própria empresa responsável pela execução da obra, JAN DE NUL, e esses fatos eram de conhecimento do coordenador de projetos e diretor de engenharia. A lancha, por exemplo, supostamente utilizada pela Empresa FOTOGEO para realizar a batimetria, estava alocada para a Empresa JAN DE NUL.

Há também indícios de fraudes na obra de dragagem em si, como a ausência de fiscalização (batimetria) pela Empresa FOTOGEO, a aparente manipulação na sindicância instaurada para apurar os fatos referentes à fiscalização e o sobrepreço dos custos de mobilização/desmobilização e da obra de dragagem em si.

O custo de mobilização/desmobilização da obra foi de R$ 32 milhões, enquanto que o custo da obra em si foi de R$ 28 milhões, ou seja, o custo da mobilização/desmobilização foi superior ao da própria obra.

Mais

À época da Operação Draga, José Eugênio Mendonça manifestou-se sobre a ação policial. Na sua página pessoal no Facebook, o engenheiro se disse vítima de “denúncias infundadas de um ex-funcionário da empresa, que de forma inconsequente faz afirmações que não condizem com a realidade dos fatos”.

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Aluisio Mendes denuncia Maranhãozinho ao TRE e à PF…

Josimar e a mulher, Detinha, enfrentam problemas com a lei nesta campanha eleitoral

O deputado Josimar de Maranhãozinho foi denunciado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e para a Polícia Federal por suspeita de fraude na documentação que apresentou em seu pedido de registro de candidatura.

A denúncia foi feita pelo deputado federal e candidato à reeleição Aluisio Mendes.

Já tramita na Polícia Federal um inquérito que apura se Maranhãozinho cometeu crime de falsificação no pedido de registro de candidatura que apresentou à Justiça Eleitoral em 2014. Para concorrer naquele pleito, ele apresentou comprovante de escolaridade do ensino fundamental suspeito, não apresentou comprovante de ensino médio e juntou uma suposta matrícula em curso superior na Universidade Anhanguera.

Agora, no registro de candidato das eleições de 2018, Maranhãozinho mudou seu nível de escolaridade e o respectivo comprovante, como consta na denúncia.

“O comprovante de escolaridade apresentado agora é diferente do que foi usado nas eleições de 2014, o que mostra a continuidade delitiva e a livre consciência para burlar a lei eleitoral”, afirma Aluisio Mendes.

A denúncia pede que Josimar de Maranhãozinho seja submetido ao teste de alfabetização perante o juiz do TRE, para saber se ele detém as condições mínimas exigidas para ser candidato e, independente do julgamento do seu registro de candidatura, já foi protocolado contra ele um segundo pedido de inquérito na Polícia Federal, para analisar os documentos apresentados desta vez à Justiça Eleitoral.

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Juscelino Filho solicita posto da Polícia Rodoviária Federal para atender a região de Barra do Corda e Grajaú..

Nesta quarta-feira (20), o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) se reuniu com o Ministro Extraordinário da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, para solicitar que o novo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) seja construído entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú, na BR-226.

O parlamentar atende aos pleitos dos prefeitos Eric Costa, de Barra do Corda e Mercial Arruda, de Grajaú, assim como de toda a população destes municípios, que clamam por mais segurança.

“Recebo e transmito ao ministro, os pleitos para que o posto seja construído na saída de Barra do Corda para a cidade de Grajaú. Esta região tem registrado um dos mais altos índices de violência no estado do Maranhão. A área é cercada por aldeias indígenas, tem compilado roubo de cargas, assaltos, cobrança indevida de pedágios, indícios de tráfico de drogas, entre outras questões que afetam drasticamente a segurança dos cidadãos. O ministro designou sua assessoria para acompanhar nosso pedido e priorizar”, destacou Juscelino.

E nesta quinta-feira (21), o deputado protocolou ofício para formalizar a solicitação junto ao ministério.

“Reforçamos e oficializamos a questão pois temos ciência da real necessidade desse posto da PRF para a região”, finalizou.

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Disseminador de Fake News revela como recebe do governo Flávio Dino…

Além de vinculado ao PCdoB, Fabrício de Oliveira, um dos responsáveis pela divulgação de notícias falsas contra adversários do comunista, diz que tira notas fiscais para agencias em nome do governo; crime já foi denunciado à Polícia Federal

 

Com camisa do PCdoB, Fabrício faz selfie com Márcio Jerry e um aliado

Um dos agentes do governo Flávio Dino (PCdoB) mereceu destaque na Representação que o Partido Verde protocolou na Procuradoria Regional Eleitoral e na Polícia Federal por disseminação de fake news contra adversários do comunista.

Trata-se de Fabrício de Oliveira, que se identifica como funcionário do governo comunista em uma página no Facebook.

Ele é um dos denunciados por disseminar notícias falsas contra a ex-governadora Roseana Sarney.

Em conversas de grupos de WhatsApp, Fabrício conta como faz para receber dinheiro do governo Flávio Dino.

– Tiro nota da agência em nome do governo, assim como faço com a câmara (sic)… Minha nota é para o Estado, assim como tiro nota de prestação de serviços para a câmara municipal (sic) – diz Oliveira.

A declaração, com print e tudo como prova, faz parte da representação do PV.

Fabrício de Oliveira – assim como o secretário de Comunicação Edinaldo Neves, e mais Samuel Barroso e Uberlandes Alves – pode até ter uma desagradável surpresa quando for chamado a depor à Polícia Federal.

Mas esta é uma outra história…